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Biologia – 12ºano T1 – Reprodução Humana e Fertilidade

U1 – Reprodução Humana

1. Compreender como melhorar a qualidade de vida dos seres humanos ao nível dos processos reprodutivos
1.1 Identificar e localizar os órgãos constituintes do sistema reprodutor masculino e feminino
1.2 Compreender e descrever o processo de gametogénese
1.3 Compreender e descrever o processo de fecundação
1.4 Compreender, descrever e interpretar os processos de regulação hormonal
1.5 Identificar e explicar o funcionamento de diferentes métodos contraceptivos
1.5 Identificar vantagens e riscos da reprodução assistida, caracterização cada um dos métodos
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Fecundação

União de dois
gâmetas, um
masculino e outro
feminino, da qual
resulta uma célula,
o ovo ou zigoto.

Espermatozoides
Oócito

Ovário

Trompa de Falópio
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Dia 5

Dia 4
Dia 2 Dia 3
Dia 1 Embrião

Dia 0

Ovo ou zigoto

Espermatozoides
Oócito

Ovário Útero
Trompa de Falópio
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Fecundação
Encontro e união das células sexuais masculina e feminina, haplóides, com fusão dos
seus núcleos e formação de um zigoto diplóide.
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Fecundação
1. Deposição na vagina de 50 a 130 milhões de espermatozóides,
no decurso de uma ejaculação.

2. Contacto dos espermatozóides com o muco cervical, produzido


por glândulas do colo uterino em quantidade e consistência
variáveis ao longo do ciclo ovárico.

3. Deslocação do oócito II em direção ao útero,por contrações da


trompa de Falópio e movimentos ciliares do seu epitélio.
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Fecundação
Progressão dos espermatozóides através do colo do útero. Menos de 100 alcançam as
trompas de Falópio, local de fecundação.

Encontro do oócito II e dos espermatozóides, atraídos por uma substância libertada pelas
células foliculares.

Introdução de espermatozóides entre as células foliculares e reconhecimento pela ligação a


receptores específicos da zona pelúcida.
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Fecundação
Libertação do conteúdo do acrossoma – reacção acrossómica – com digestão local e
travessia da zona pelúcida e absorção da cabeça do espermatozóide pelo oócito II.

Conclusão da meiose formando-se o óvulo e o 2º glóbulo polar.

Formação da membrana de fecundação impedindo a entrada de mais


espermatozóides.

Fusão dos núcleos dos dois gâmetas (cariogamia).

Formação do ovo ou zigoto.


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Desenvolvimento embrionário e gestação


Após a formação do ovo, inicia-se o desenvolvimento embrionário
ou embriogénese, o qual termina com o nascimento.

Apesar dos fenómenos do desenvolvimento embrionário decorrerem


de modo contínuo, podem ser assinalados dois períodos:
• Período embrionário – dura cerca de 8 semanas, ao fim das quais
todos os órgãos estão já totalmente esboçados.
• Período fetal – duran as restantes semanas e corresponde ao
desenvolvimento dos órgãos e ao crescimento do feto
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Formação do trofoblasto
No período embrionário, o ovo, por numerosas divisões mitóticas (início do crescimento), forma
um embrião que se implanta no endométrio.

Quando chega ao útero, 4 dias após a fecundação, o embrião chama-se mórula, flutua livremente
e á alimentado por secreções uterinas. Desenvolve-se,
passando a blastocisto.

O blastocisto apresenta duas partes ou conjuntos de Mitoses

células: Fecundação Cariogamia

• Botão embrionário – massa de células que origina


o corpo fetal.
• Trofoblasto – delimita uma cavidade interna
achatada para onde faz saliência o botão
Blastocisto Mórula
embrionário. Participa na formação da placenta.
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Nidação
Implantação do embrião (blastocisto) no endométrio uterino 6 a 7
dias após a fecundação. As células do trofoblasto produzem enzimas
que digerem localmente o endométrio.

O botão embrionário continua a crescer por divisões celulares (início


da morfogénese).

Começa a formar-se um anexo embrionário – o córion – que possui


vilosidades. Estas mergulham em lacunas do endométrio,
preenchidas por sangue materno devido à rutura dos capilares.

Cerca de 11 a 12 dias após a fecundação o embrião encontra-se


totalmente coberto pela mucosa uterina.
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Desenvolvimento do embrião
• Crescimento – por multiplicação das células (mitose) e aumento
do seu volume
• Morfogénese – movimentos de territórios celulares que se
posicionam em funções das estruturas que vão formar. São
originadas três camadas de células embrionárias.
• Diferenciação celular – especialização estrutural e bioquímica da
ectoderme, endoderme e mesoderme no sentido da formação de
tecidos, órgãos e sistemas de órgão.
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Morfogénese e diferenciação celular


O embrião desenvolve-se formando três camadas celulares embrionárias com
posições determinadas – a endoderme, mais interna, a ectoderme, mais
externa, e uma terceira, a mesoderme, posicionada entre as duas primeiras.

A partir destas três camadas ou folhetos embrionários constituem-se por


diferenciação celular, os diferentes tecidos e órgãos do novo ser, formando-se,
também estruturas transitórias (só existem atá ao nascimento), os anexos
embrionários.

Durante todo o desenvolvimento embrionário ocorrem três processos


fundamentais – crescimento, morfogénese e diferenciação celular.
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Anexos embrionários
Âmnio – membrana que delimita a cavidade amniótica cheia de líquido amniótico. Forma um
saco que protege o embrião da dessecação, de choques mecânicos e das variações térmicas.

Córion - membrana mais exterior que, com o âmnio rodeia o embrião e intervém na formação
da placenta, formando uma extensa superfície de trocas.

Vesícula vitelina e alantóide – muito reduzidos incorporam o cordão umbilical.

Placenta – órgão em forma de disco que resulta da fusão do córion com o endométrio uterino.
Responsável pelas trocas seletivas de nutrientes e produtos de excreção entre o embrião e o
corpo materno.
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Cerca de 10 a 12 dias após o início da nidação, desenvolve-se a placenta.


O embrião fica ligado à placenta pelo cordão umbilical.
Placenta
Útero
Artéria Veia
O2 Produtos materna materna
Nutrientes de Cordão
Anticorpos excreção umbilical

Cordão Capilares
umbilical fetais
Artérias Veia
Colo do umbilical
Líquido umbilicais
útero
amniótico

O líquido amniótico protege o novo ser


da desidratação, dos choques térmicos e dos choques mecânicos.
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Período embrionário Período fetal


O embrião forma os principais órgãos A partir daqui, e até ao nascimento, o
durante as primeiras oito semanas de embrião passa a designar-se por feto.
gestação
Parto
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Bloqueio dos ciclos sexuais


A hormona gonadotropina corónica humana (HCG), libertada pelo embrião, impede a
degeneração do corpo amarelo (efeito semelhante ao da LH) que, assim, continua a produzir
estrogénios e progesterona, garantindo a manutenção do endométrio e da nidação.

Elevados valores de HCG exercem uma retroação negativa sobre o compexo hipotálamo-
hipófise, bloqueando o ciclo ovárico.

Às 8 semanas dá-se o declínio da produção de HCG, degenerando o corpo amarelo.

A produção de estrogénios e progesterona é assegurada pela placenta.


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Parto
No último trimestre de gestação, uma complexa interação de
hormonas induz o parto.

A máxima concentração de estrogénios no sangue materno


desencadeia a formação de receptores de oxitocina no útero.

A oxitocina, produzida pelo feto e libertada pela hipófise materna,


estimula o útero a fortes contrações. Também estimula a produção
de prostaglandinas pela placenta, aumentando mais as contrações,
num mecanismo de feedback positivo.
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Lactação
A produção de leite materno é controlada por diversas substâncias, entre
as quais a hormona prolactina, produzida pela hipófise.

Durante a gestação os níveis elevados de estrogénios e progesterona


exercem um feedback negativo sobre a secreção da prolactina.

Com a expulsão da placenta os níveis de estrogénios e progesterona


diminuem, permitindo a secreção e chegada da prolactina às glândulas
mamárias. Inicia-se a produção do colostro e, a seguir, do leite.

A libertação de leite pelas glândulas mamárias é controlada pela


oxitocina.
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