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A vida começa quando as células germinativas dos pais se encontram. Cada um dos pais
contribui com 23 cromossomas. Neste momento e definido o potencial do individuo, esta
única célula possui toda a herança genética do pai e da mãe, mais a sua realização vai
depender de factores ambientais e hereditários.
Fecundação
Os espermatozóides por sua vez vem de uma longa viagem impulsionado pelas caudas, e
recebem com ajuda dos movimentos uterinos para chegar as trompas e fecundar o óvulo. Das
centenas de milhões de espermatozóide de uma ejaculação normal, apenas alguns milhares
penetram nas trompas e alguns poucos alcançam as mediações do óvulo. Antes de introduzir
se, o espermatozóide reconhece o óvulo como pertencente a sua mesma espécie. Esse
dinamismo e necessário para que possa ocorrer a penetração.
Quando o ovo esta implantado na mucosa uterina, a vascularização dessa área aumenta,
formando se volumosas cavidades sanguíneas, especialmente nas zonas próximas da
implantação.
Período embrionário
Cerca de 14 dias depois da fecundação tem inicio o processo de formação da placenta. A capa
externa do blastocisto transforma se em cório, membrana protectora que, com os tecidos
uterinos formara a placenta. Esta possibilita o intercâmbio entre a mãe e o filho e cumpre
múltiplas funções:
o cordão umbilical, que se forma nesse período, faz a comunicação entre o embrião e a
placenta, em meio a qual se implanta.
Forma se o saco amniótico, cheio de liquido que envolve e protege o embrião, a amortecendo
golpes e pressões.
O embrião constrói, junto a sua mãe, um meio apropriado para crescer e goza de uma certa
autonomia, com grande intercâmbio reciproco. A contribuição nutritiva da mãe chega a
placenta e o intercâmbio ocorre sem que o sangue materno se misture com o do novo ser.
Por volta de 8 ou 9 semanas, com a formação básica dos órgãos, excepto os sexuais, e com
aparecimento das primeiras células ósseas, o embrião passa a ser feto.
Período fetal
Inicia se por volta da oitava semana de gestação. Durante esse período o novo ser prepara e
atinge o amadurecimento necessário para funcionar com a capacidade e autonomia exigidas
pela vida depois do nascimento.
Aos 4 meses, formam se no polo cefálico do tubo neural 3 engrossamentos que mais tarde
vão dar lugar ao cérebro anterior, médio e posterior. Dessa forma, o cérebro fica formado.
Por volta do sétimo mês de vida pré natal, o feto e capaz de sobreviver por si mesmo, ou seja
e viável embora um prematuro dessa idade exige atenção especial. Seus sistemas vitais
funcionam de forma rudimentar ou estão preparados a funcionar sem a dependência biológica
do corpo materno.
No oitavo mês, o penúltimo mês de gravidez o parto esta cada vez mais perto os ossos estão
endurecendo, menos os ossos do crânio , que so se fecharam a pós o nascimento. O sistema
nervoso esta cada vez mais desenvolvido e já dentro do ventre começa a sua funcionalidade.
O bebe reage a dor, ao toque, ao som, a luz e tem paladar.
O liquido amniótico adquire um sabor mais marcante do alimento ingerido pela mae, o que
faz com que a criança sinta diversos sabores.
No nono mês a criança movimenta se menos nessa fase, por conta do espaço que ficou
menor. O liquido amniótico começa a diminuir
Teratógeno são quaisquer substancias que possam fazer o bebe desenvolver se de maneira
anormal. Entre os factores teratogénicos estão, as drogas e medicações, as doenças maternas e
a nutrição. Os maiores riscos para o desenvolvimento pre natal ocorre entre a terceira e a
oitava semana de gestação, uma vez que este período e considerado como o momento em que
o embrião esta mais susceptível a possíveis danos causados por factores teratogénicos.
1.Idade da mãe
2.Paridade
3.Nutrição
4.Incompatibilidade de rh
5.posicao fetal
7.Stress materno
8.ocupação da mãe
Idade da mãe
Apresenta uma estreita relação com o desenvolvimento humano no diz respeito ao processo
de parto e bem estar geral da criança. De acordo com GABBARD (2000) mulheres acima dos
35 anos apresentam um risco maior de darem a luz crianças com síndrome de down ou
crianças com problemas para desenvolver suas habilidades motoras finas.
Já para mulheres abaixo dos 18 anos, o sistema reprodutor pode não estar suficientemente
maduro e o cuidado pre natal, geralmente e pobre. Isto implica em partos longos e prematuros
e os bebes, na maioria das vezes, nascem abaixo do peso normal.
Segundo GABBARD a melhor época para ter bebe e entre 22 e 29 anos.
Paridade
E o numero de crianças previamente nascidas da mae, pode afectar o curso inicial do
desenvolvimento da criança devido a recuperação do sistema endócrino ate seu nivel pre
concepção, o que, normalmente, pode levar, quatro anos entre cada gravidez. Existem
evidencias que mostram que criancas nascidas antes dessa recuperacao estão mais
susceptíveis a mal formações.
Nutrição
A nutrição da mae desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do bebe, pois ela
e única fonte alimentar da criança. Uma vez que esta nutrição não seja adequada pode trazer
consequências severas para o bebe de forma que este possa vir a nascer prematuro, com
crescimento retardado, funcionamento mental pobre e ate mesmo nado morte.
Incompatibilidade rh
A incompatibilidade rh tambem e um factor que deve ser considerado no desenvolvimento
humano. Embora o sangue da mae não se mistura com o do feto, existe a possibilidade de
surgir problemas de incompatibilidade de rh quando os pais apresentam os mesmos grupo rh.
Outra forma de ocorrer incompabilidade e quando a mae e o bebe apresentam factor rh
diferentes (incompativeis) e no processo de nascimento o sangue de ambos se mistura. Neste
caso, o corpo da mae pode reagir ao factor rh estranho do bebe criando anticorpos e estes, em
uma gravidez, se o bebe apresentar novamente o factor rh pode atravessar a placenta
causando danos ao feto GABBARD, (2000).
Posição fetal
A posição fetal e um factor interno que pode causar danos ao feto. A ossificação e
estimulada pela pressão na estrutura esquelética, mais precisamente nas pontas dos ossos.
Com forme a posição em que o feto se encontra, esta pressão pode ser insuficiente e causar o
desenvolvimento imaturo.
Conclusão
GRIFFA, Maria Cristina & MORENO, José Eduardo. Chaves para a Psicologia do
Desenvolvimento: Vida Pré-Natal. Etapas da Infância.4ed.Sao Paulo;Paulinas,2008, 347p.