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SAÚDE DA MULHER

PROFESSORA: BIANCA INNOCENCIO


MESTRE EM ENSINOS NA SAÚDE PELA UFF
ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO FUNCIONAL
PÓS GRADUADA EM FITOTERAPIA
PÓS GRADUADA EM NUTRIÇÃO APLICADA A GASTRONOMIA
ESPECIALISTA EM PRÁTICA ORTOMOLECULAR
ATENDIMENTO EM CONSULTÓRIO ICARAÍ E IPANEMA
PALESTRANTE E DOCENTE EM PÓS GRADUAÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

¡ Anatomofisiologia do sistema reprodutivo


¡ Fisiologia do Ciclo Menstrual
¡ (In)fertilidade
¡ Síndrome do Ovário Policístico
¡ Endometriose
¡ Candidíase Vulvovaginal
¡ Libido na mulher jovem e na mulher madura
¡ Climatério e menopausa
MENARCA
FASES

VIDA FÉRTIL

CLIMATÉRIO
MENOPAUSA

MENARCA CLIMATÉRIO
12 ,5 anos 48,7 anos

INFÂNCIA VIDA FÉRTIL/ MENACME (PERI) MENOPAUSA/ (PÓS) MENOPAUSA 79,4 anos
UTÉRO MATERNO
18 /20 semanas gestacionais- 6 a 8
milhões
2/3 folículos - atresia
Nascimento 2 a 3 milhões

(oócitos primários)

PUBERDADE

Até esta fase -Atresia de muitos


Secreção hormônios
GONADOTRÓFICOS (HIPÓFISE
ANTERIOR)- 300 a 400 mil folículos
vida reprodutiva
MENACME
Crescimento folículos (6 a 12)
liberação de um óvulo por mês e
atresia de alguns
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA
REPRODUTIVO: GENITÁLIA EXTERNA

VULVA

• Monte do púbis
• Grandes lábios
• Pequenos lábios
• Clitóris

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
GENITÁLIA INTERNA

•Dois ovários
•Duas tubas uterinas
•Um útero- Cervix uterino
•Vagina- canal vaginal (glândulas vestibulares-
lubrificação, microbioma )

ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO


Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
MUCO CERVICAL

ASPECTO ELÁSTICO SINALIZA


PERÍODO FÉRTIL!
ASPECTO DE CLARA DE OVO

Viagem mais fácil para o Produzido pelo cérvix uterino –


espermatozoide
Barreira para bactérias
Ação: estrogênio e progesterona
HORMÔNIO
ANTIMULLERIANO (HAM)

• Produção - células da granulosa pelos pequenos folículos -estágio 1 - Regulador da


foliculogênese.
• Concentração sérica - número de folículos pré-antrais e antrais fase inicial.
Estável durante períodos de mudança hormonal, ciclos menstruais, declina com a idade da
mulher. Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
Adaptado de : Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
Glicoproteínas secretadas de maneira episódicas
Gonadotrofinas cada 30 a 90 min pela hipófise na circulação
viajando até as gônadas

Desenvolvimento do folículo - início ciclo reprodutivo


Hormônio Folículo Estimulante FSH (maturação das células da granulosa)
Folículos responsáveis pela Síntese de estrógenos e
aromatização de esteroides (espessamento do
endométrio)

LH age nas células teca e células intersticiais –


Hormônio diferenciação e secreção dos hormônios esteroidais.
Luteinizante LH Atua nas células granulosas dos folículos e no corpo
lúteo (Ovulação e luteinização) secreção progesterona
CICLO MENSTRUAL MARCADOR
BIOLÓGICO
SAÚDE DA
MULHER

FASE FASE LÚTEA


FOLICULAR FASE (secretória , pré
OVULATÓRIA gestacional ou
(proliferativa ou
estrogênica) luteínica)

RAMOS et al
Nutrição funcional na saúde da mulher, SP 2018
MARCADOR
CICLO MENSTRUAL BIOLÓGICO
SAÚDE DA
MULHER

DEGENERAÇÃO DO CORPO LÚTEO ESTROGÊNIO E PROGESTERONA;


Redução do estímulo hormonal no endométrio, descamação- constrição e ruptura de vasos sanguíneos,
liberação de água e sangue pela vagina (contração do miométrio)
Ciclo menstrual : 28 dias (variando entre 25 a 35 dias );
MENSTRUAÇÃO
Volume : espessura do endométrio , medicações e coagulopatias
75% sangue arterial
Próximo a Menarca como antes da menopausa – ciclo variável . Células endometriais descamadas
Prostaglandinas
Fibrinolisina (responsável pela lise
dos coágulos)
*Coágulos: sangue muito volumoso

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
ESTERÓIDES Biossíntese
adrenais e gônadas.

CYP 450- processamento da


molécula de colesterol
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA
Caracteres femininos
ESTRÓGENOS

q 17- betaestradiol (E₂) Principal e mais ativo


Acúmulo de gordura na região do glúteo.
Considerado estrogênio do “bem”
Potente antioxidante, lubrificação vaginal, efeitos no SNC, saúde
Da pele, absorção de minerais.

q Estrona (E₁)-produzido pelos adipócitos


(ação da Aromatase) considerado estrogênio do “mal” bloqueia GRUPO DE HORMÔNIOS
os efeitos do estradiol, relação com câncer mama e útero. ESTEROIDES COM 18
CARBONOS
Baixo em mulheres jovens.

q Estriol (E₃)considerado o mais “fraco” , bloqueia os efeitos deletérios da estrona.


Produzido pela placenta na gravidez.
ESTRÓGENOS (E2)

ORGÃO AÇÃO
MAMA Crescimento de dúctos
ÚTERO Crescimento
OVÁRIOS Estimulação e crescimento de folículos
OSSOS Formação de osteóide
Fechamento da epífise óssea
PELE e TECIDOS Secreção sebácea fina
Estimulação endotelial e neoformação vascular do endométrio
Produção de colágeno
VAGINA Síntese de glicogênio e proliferação celular vaginal
LIPOPROTEÍNAS Aumento do HDL e redução do LDL
CORAÇÃO Efeitos vasculares, na fisiologia cardíaca e coagulação
NEURONAL Proteção da degeneração de neurônios (Alzheimer)
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
PROGESTERONA

Secreção endometrial
ÚTERO Estimulação do muco cervical
Redução da motilidade uterina

PELE E TECIDOS Aumento do conteúdo de glicogênio em tecidos

MAMA Estimulação Lobo alveolar da glândula mamária


Supressão da formação do leite

TERMOGENESE Aumento da temperatura corporal

Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018


TENSÃO OU SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL

Em 1953, Greene e Dalton propuseram a alteração do termo Tensão Pré-Menstrual para síndrome pré
menstrual alegando que tensão era apenas um sintoma e nem sempre estava presente nas mulheres.
Prevalência: Mulheres a partir dos 30 anos
q 75 a 80% das mulheres em idade reprodutiva e de 2 a 10% sintomas graves / alterando atividades
cotidianas.
q Variante : TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ MENSTRUAL – Sintomas mais graves e severos , que
influenciam na atividade profissional e social , oscilação do estado de humor- fator predominante .

v Neste caso deverá haver acompanhamento psiquiátrico .


SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL

Conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, apresentam caráter cíclico e recorrente.


o Fase lútea do ciclo
o Surgimento dos sintomas de 7 a 10 dias antes da menstruação
o Agravando-se 2 a 3 dias antes
o Tendendo a melhorar com o início do fluxo menstrual

Febrasgo- março 2018/ critérios diagnósticos site: www.febrasgo.com.br acesso em 27/08/2021


SINTOMAS SPM

PSICOLÓGICOS SOMÁTICOS
Irritabilidade Fadiga
Nervosismo Mastalgia (45 a 70%)
Tensão /ansiedade Dores generalizadas
Mudanças de humor Dismenorreia
Sensibilidade às emoções (choro fácil) Mudança no hábito intestinal

Depressão Retenção hídrica


Mudança de apetite Cefaleia (8%) quem sofre com enxaqueca
pode ter: náuseas , mal estar

Insônia Acne
Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011
CLASSIFICAÇÃO (OMS)

u TIPO A (ANSIETY): sintoma principal é a ansiedade – agressividade , irritabilidade e tensão nervosa;


u TIPO C (CRAVING): a cefaleia é o principal sintoma. Fadiga e aumento de apetite (compulsão por
doce);
u TIPO H (HIPERHYDRATATION): tendência a retenção hídrica. Alterações físicas , como: edema,
distensão abdominal, mastalgia e ganho de peso acima de 1,4 kg);
u TIPO D (DEPRESSION): a depressão é o principal sintoma, associada à insônia , choro fácil,
desanimo e esquecimento.

v Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de SPM

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


ETIOLOGIA DA SPM

¡ Interação entre neurotransmissores do sistema nervoso central (SNC) e os hormônios produzidos


normalmente durante o ciclo menstrual.
¡ Alterações dos níveis hormonais : estrogênio, progesterona, prolactina
¡ Alterações psicossociais podendo potencializar os sintomas : estresse emocional e relacionamento social
¡ Déficit Nutricional: piridoxina , magnésio, cálcio, Prostangladinas E1- potencializando sintomas

Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011


MECANISMOS ENVOLVIDOS NA ETIOLOGIA SPM

Cefaleia pré-menstrual
Ø Distúrbio da transmissão serotonérgica decorrente da diminuição dos níveis de estrogênio.
Ø Queda do estrogênio ligação com a queda da serotonina (relação entre o estrogênio e a
ação e degradação da serotonina).
Ø Liberação da substância P, um neurotransmissor que causa vasodilatação das artérias
cerebrais, culminando com enxaqueca.

Manual Febrasgo 2018


Neurotransmissor – envolvido
SPM E SEROTONINA positivamente na percepção sensorial
Indução do sono (melatonina)
Regulação do apetite, níveis de
humor e ansiedade

u Oscila com o período menstrual;


u 90% encontrada nas células enterocromafins do TGI (90%)- após sua liberação pelos neurônios a serotonina pode ser
recaptada (inativada) e degradada pela enzima monoaminoxidase (MAO), onde seu metabólito é excretado na urina;
u Estrogênio aumenta a sensibilidade dos receptores de serotonina inibindo a enzima MAO (menos serotonina degradada)- a
queda do estrogênio na fase Lútea < quantidade e atividade da serotonina levando a sintomas de tensão, mudanças de
humor, compulsão alimentar (doces), fadiga e alterações no Sono.
u Baixos níveis de melatonina em mulheres com SPM – distúrbios do sono (insônia, irritabilidade, sonolência diurna);
u Estrogênio também age potencializando o sistema dopaminérgico- aumentando a ação da dopamina (concentração,
motivação)

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


MASTALGIA NA TPM

u Alterações hormonais , sistema renina- angiotensina ,


neurotransmissores cerebrais e carências de nutrientes – liberação de
prolactina facilitada
u Stress: redução na liberação da dopamina – neurotransmissor com
efeito inibitório sobre a prolactina.
u Fase lútea aumento da proliferação epitelial .
Estrogênio ação vasodilatadora e a progesterona aumenta a
permeabilidade vascular, facilita a passagem do líquido intersticial
facilitando a MASTALGIA

Manual Febrasgo 2018


MASTALGIA NA TPM

u Relação com o perfil lipídico.


u Mulheres com mastalgia maiores níveis de ácidos graxos saturados e redução dos poli-insaturados
(que influenciam positivamente a fluidez de membrana).

u Receptores hormonais presentes nas membranas ricas em ác graxos saturados maior afinidade por seus
respectivos hormônios (ex: prolactina) do que aqueles nas membranas ricas em ac graxos poli-insaturados.
Aumentando a afinidade do receptor e resposta hormonal – mesmo com os níveis circulantes normais .

Manual Febrasgo 2018


SPM , PROGESTERONA E NEUROTRANSMISSORES
u A progesterona também age no SNC – modulação de receptores de neurotransmissores.
u Durante a fase lútea- pico máximo relacionados a sintomas como: retenção hídrica, (aumento do volume
plasmático – renina angiotensina e aldosterona)
u Aumento da atividade da MAO- diminuição dos níveis de serotonina
u Elevação da temperatura corporal 0,3⁰ a 0,5 ⁰ C
u Estimula a glândula sebácea (acne)
u Metabólitos da degradação da progesterona: alopregnanolona- exerce efeitos importantes no SNC alta
afinidade pelos receptores do ácido gama aminobutírico (GABA) no cérebro – aumentando a atividade
desse neurotransmissor

GABA- efeito inibitório do


Alopregnalona em mulheres
SNC , efeito ansiolítico
com SPM
(tranquilizante), sedativos,
Menor sensibilidade aos
cognitivos e
receptores de GABA
comportamentais
(alterações de humor)
BUSCA POR
CARBOIDRATOS
CHOCOLATES E
DOCES

A busca por CHO


favorece a absorção e
Conclusão: mudanças no comportamento alimentar ação do Triptofano
durante a TPM, o nutricionista deve manejar as
AUMENTO DA PROGESTERONA, RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA:
condutas nutricionais de forma a reduzir os sintomas
EDEMA, DISTENSÃO ABDOMINAL, DOR E SENSIBILIDADE NAS
negativos deste período.
MAMAS, AUMENTO DE PESO.
TRATAMENTO MÉDICO

q Inibidores seletivos de recaptação de serotonina , ansiolíticos,


bromocriptina (usado em casos severos de mastalgia- agonista da
dopamina reduz níveis séricos de prolactina).

q Diuréticos como espironolactona (poupador de potássio)


reduzem edema , distensão abdominal e desconforto mamário
entretanto uso prolongado letargia, fadiga, cefaleia e irregularidades
menstruais .

q Anticoncepcionais orais combinados – alívio dos sintomas pela


supressão da ovulação, estabilizando as variações hormonais .
OBJETIVO NUTRICIONAL NA SPM

2- Melhorar qualidade de
1- Minimizar os sintomas- vida
avaliação individual

3- Favorecer satisfação
(peso, humor, sono)
REDUZIR
GARANTIR
CHO SIMPLES,
NUTRIENTES CAFEÍNA, CONDUTA NA
PROCESSADOS
SPM

REGULAR AVALIAR
LIPÍDIOS SUPLEMENTAÇÃO

CONDUTA NUTRICIONAL NA SPM

SONO ESTIMULAR
ADEQUADO
EXERCÍCIO
MEDITAÇÃO
NUTRIENTES E TPM
Vitaminas complexo B, vitamina D,
cálcio e magnésio

Magnésio e dopamina – o magnésio é essencial para a síntese


dopaminérgica no cérebro.

O desequilíbrio da dopamina pode afetar o humor e levar a uma


ansiedade avassaladora .

2018
Mecanismos de ação Orientação
CARBOIDRATOS- liberação de insulina e esta por sua vez estimula Integrais , refeições pequenas e frequentes, incluir fibras (aveia,
a captação dos aminoácidos de cadeia ramificada pelos músculos- biomassa de banana verde )
diminuindo a competição pelo carreador e levando a maior
absorção de triptofano pelo cérebro por menor concorrência.
Comida de verdade e carboidratos complexos: frutas, verduras,
incluir cacau nas receitas.

L – THEANINA- presente na planta Camellia Sinensis- aumenta Estudos da Universidade de Shizuoka e o The Family Planning
ondas alfa cerebrais (sinal de relaxamento induzido) . Institute of Japan têm demonstrado que mulheres utilizando 200mg
de L-teanina / dia têm apresentado uma incidência menor de
Modulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. sintomas da TPM (sintomas físicos, mentais e sociais)

Ação antioxidante produção da Glutationa peroxidase


Mecanismos de ação Orientação
TRIPTOFANO- aminoácido essencial precursor da serotonina . Garantir aporte ideal de tiptofano (100mg) e dos aminoácidos:
Como a serotonina não atravessa a barreia hematoencefálica é leucina, isoleucina, valina, fenilalanina, tirosina e carboidratos para
dependente de seu precursor. facilitar a absorção.
Necessita de piridoxina e magnésio (cofatores )
O triptofano compete pelo mesmo carreador : leucina, isoleucina, NUTRIENTES COFATORES:
valina, fenilalanina, tirosina. Para atravessar a barreira Piridoxina Vit B6 ....40 a 100mg
hematoencefálica Magnésio quelado... 100 a 300mg

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


Mecanismos de ação Literatura e orientação
PIRIDOXINA– cofator enzimático (conversão de triptofano em Souza et al – 50mg de vit B6 + 200 de magnésio redução da
serotonina e na síntese de dopamina) ansiedade, variação de humor e irritabilidade

Melhora nos sintomas emocionais , depressão e irritabilidade Kashanian e tal- 80mg/dia B6 redução de sintomas relacionados
com humor
Participa da síntese de dopamina, baixa ingestão diminui a
síntese de dopamina , aumento da prolactina e quadro de Sharma et al – 100mg de piridoxina melhora de sintomas de
mastalgia ansiedade na SPM

MAGNÉSIO- cofator na produção de neurotransmissores, Quaranta et al melhora nos sintomas de depressão 250mg de
como serotonina e de hormônios como a melatonina . magnésio (3 meses)

Consumo relacionado em sintomas de humor, ansiedade, Facchinetti et al melhora quadro de enxaqueca menstrual
depressão, insônia. 360mg de magnésio (2 meses)

Antagonista natural dos receptores de glutamatoN-metil- Walker et al redução dos sintomas relacionados à retenção
Aspartato (NMDA) que é um aminoácido excitatório hídrica 200mg ( 2 meses)
relacionado com a dor . Altos níveis de glutamato > níveis de
depressão Aumentar alimentos fonte de magnésio e quando necessário
suplementar 100 a 300mg / dia

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


Redução na
sensação de dor
Magnésio (100g)
Relaxante natur
Verde escuro-89mg
Semente de girassol-
Anti-inflamatór
325mg
Quinoa - 197mg
Feijão branco – 190mg

DRI- 260mg/dia

cálcio X magnésio 2:1


EVITAR!

Embutidos
Carboidratos simples
Cafeína
Álcool
Enlatados
Sal
OUTROS...

Oenothera biennis L Acido gamalinolênico (GLA) 10% de sua composição- a conversão do ácido linoleico em GLA é determinante
(óleo de prímula) para a síntese de PGE1 (potencial menos inflamatório) e é mediada por enzimas delta-6- dessaturase e
elongase- fatores como excesso de ac graxos saturados competem pelas mesmas enzimas
(formação do ac araquidônico) e seus metabólitos pró-inflamatórios.

Mulheres com SPM > perfil de ácidos graxos saturados (> presença de mastalgia)
Melhora da dor com o uso de óleo de prímula + vit E
Softgel contendo de 500 a 1500mg de óleo de prímula / dia
OUTROS...

Borago officinalis (óleo de Ac gamalinolênico (GLA) 20% auxiliar no tratamento de mastalgia – importante papel na síntese de
borragem) prostaglandinas de caráter anti-inflamatório (> concentração de GLA)
Softgel contendo de 500 a 1000mg de óleo de borragem / dia

Vitex agnus – casctus L Óleos essências (monoterpenos e sesquiterpenos) flavonoides (acasticina) e glicosídeos iridoides (aucubina e
agnosideo) agonistas dos receptores de dopamina, modulando a secreção de prolactina .
Melhora física e emocional na SPM

Halaska etal e Schellenberg et al administração 20 a 40mg


(extrato seco padronizado 0,5% de agnosídeo) dia por 3 ciclos < mastalgia , melhora da irritabilidade,
alterações de humor, raiva .
FERNANDA

F. L - 23 anos
SPM- sintomas : edema, alterações de humor ,
irritabilidade, cefaléia, MUITA vontade de doce
Hábito intestinal: irregular
Paladar infantil: poucas verduras , legumes e frutas
Objetivo: perder peso, reduzir alterações de humor
na TPM e edema
PESO: 72 Kg Altura: 1,67 cm IMC 25,8 (sobrepeso)
38% de gordura (bioimpedância)
HÁBITO ALIMENTAR FERNANDA
2 FRUTAS e
TROCAS PROPOSTAS 2 VEGETAIS
ao dia

PÃO
MATE por raízese
Por Suchá ACHOCOLATADO pão de
Camomila tradicional pelo frigideira
com
funcional
limão

Pão de
EMBUTIDOS baroa
Por LANCHE
Ovos , atum e Por
frango Jantar
desfiado
RECEITA

PÃO DE BAROA
500g de batata baroa descascada ,
cozida e amassada como para fazer purê
500g de polvilho azedo
150 ml de óleo
150 ml de água
Pode adicionar chia ou orégano
Sal a gosto
EDUCAÇÃO
NUTRICIONAL
SUPLEMENTOS E EXERCÍCIO

q Magnésio, cálcio, b6 , L-triptofano


q Óleo de prímula e borragem (Boraprim *Vitafor/
Gamalift *Essential Nutrition / Vita Flór * Vital âtima)
q Probiótico (20 Bi/ Symfort/ Manipulação)
q Exercícios 3 a 4 x na semana
Não ocorrência da gravidez após
(IN)FERTILIDADE 1 ano de relações sexuais sem
métodos contraceptivos .

OMS- 60 a 80 milhões
pessoas enfrentam
Fatores FEMININOS (40%) E
DIFICULDADES
MASCULINOS (40%)
PARA ENGRAVIDAR

Redução em 50% da fertilidade após 30


anos , quando comparados com
20 anos de idade.
(IN)FERTILIDADE FEMININA – CAUSAS

QUEM É A
PESSOA?

Probl ovulação Obstrução tubária Endometriose Outras Idiopáticas


FATORES QUE INTERFEREM NA FERTILIDADE

Silvestris E , Et Al .Nutrition and Female Fertility: An Interdependent Correlation. Front Endocrinol (Lausanne). 2019 Jun 7;10:346. doi:
10.3389/fendo.2019.00346.
AC FÓLICO – 1 a 3 meses antes
da concepção e no primeiro
mês/ trimestre da gestação
POLIMORFISMO (MTHFR) EM SUA FORMA ATIVA –
METILFOLATO 400mcg

Enzima C677T Metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR)


Labilidade na enzima responsável pela conversão Ac fólico na forma ativa (tetrahidrofolato)
ação 50% reduzida

• Hipometilação (< CH3 no ciclo metionina/ homocisteína/ folato/ vit B12 )


• Erros bases do DNA (Ilhas CpG)
• Erros fechamento do tubo neural (SNC) e coluna vertebral : espinha bífida , encefalocele, lábio
lepurino
• Hiperhomocisteínemia; trombofilia (abortos de repetição e partos prematuros)
TRANSTORNOS ALIMENTARES- DIETAS RESTRITIVAS E
FERTILIDADE

Vitaminas do Complexo B (ácido fólico, B6, B12)


Coenzima Q10, Zinco, Ferro

FERNANDES, C.A; POMPEI, L, M. Endocrinologia Feminina . Manole 2016


DOENÇA CELÍACA (DC) • Infertilidade inexplicada – DC 4 a
E FERTILIDADE 8% dos casos
Menarca Tardia
Doença Diagnóstico
Celíaca
Abortos recorrentes
Quadro clínico sugestivo
Ou infertilidade
DC

Menopausa Precoce
Dosar anticorpos
(antiendomisio e ou
Iniciar dieta sem antitransglutaminase)
glúten
Queda de
anticorpos e
melhora clínica
Anticorpos elevados
Atrofia de vilosidade,
hiperplasia de criptas e
aumento de linfócitos
intraepiteliais Biópsia de intestino delgado
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO /FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA DA SOP
Desequilíbrio na função ovariana
Sem depleção precoce da população de folículos
Menores níveis de FSH dificultando o crescimento do folículo até estágios maduros
Estacionam em estágios intermediários
Ovário com a morfologia policística (nem sempre*)

HIPERANDROGENISMO
Hiperatividade
das céls teca
FSH
LH
LH FSH Andrógenos
sem a conversão
em estradiol

Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICISTICO (SOP)

• Atinge de 6 a 10% das mulheres em idade fértil


• Predisposição genética
• Causa mais comum de infertilidade por anovulação
• Resistência insulínica e a hiperinsulinemia
• Hiperandrogenismo e anovulação crônica
• Cursa com diabetes mellitus, síndrome metabólica e doença
cardiovascular

Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações
e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
INSULINA (RI)

u Ação sinérgica ao LH nas células da teca, estimulando a produção de androgênios.


u Envolvida na redução da produção da proteína carreadora de androgênios
(Steroid Hormone Binding Globulin – SHBG) aumentando a concentração de testosterona livre
(fração ativa do hormônio).

Estudos mostram que o uso de sensibilizadores periféricos à ação da insulina, como a


metformina, reduz níveis de testosterona circulante em mulheres com SOP, na presença
ou não de obesidade.

Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e
Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
MANIFESTAÇÕES

q Hirsutismo

Crescimento excessivo de pelos terminais em


áreas andrógeno-dependentes

Atividade aumentada da 5alfa-redutase nos


folículos pilosos
(estimulada pelo androgenismo e
hiperinsulinemia)

(escala ferriman-gallwey)

Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos.
Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008
MANIFESTAÇÕES

q Acne

¡ Aumento da glândula sebácea e da produção do sebo, descamação anormal das células


do epitélio folicular
MANIFESTAÇÕES

Perda de cabelo na região frontal/ central- níveis elevados da 5-alfaredutase


q Alopécia androgênica

q Disfunção menstrual Intervalos superiores a 31 dias , menstruações mais duradouras e de maior intensidade

q Infertilidade Baixa resposta à hiperestimulação ovariana

Santana LF, et al. Tratamento da infertilidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos.
Ver. Bras. Ginicol. Obst. 2008
MANIFESTAÇÕES
q Hiperandrogenismo Correlação entre os níveis de insulina e de andrógenos

Hiperinsulinismo – contribui para o aumento dos depósitos de adipócitos


q Obesidade
, redução da lipólise
< colecistoquinina (saciedade) – devido ao aumento da testosterona

q Resistência a insulina Doença com caráter metabólico/ a insulina aumenta a produção de andrógenos nos ovários

q Acantose Nigrans Manifestação cutânea devido ao quadro de hiperinsulinemia

O consenso de Rotterdan sugere realizar rastreamento para síndrome metabólica


q Síndrome metabólica em mulheres c SOP
Alimentação
rica em cho
Gordura Visceral
Ambiente
obesogênico
Secreção de citocinas pró-
Sedentarismo inflamatórias
Genética IL-6 , TNF- α
E EROs- presentes no tec
adiposo
Inflamação
R.I

Hiper Redução
Risco para androgenismo da atividade
DM , SM e DCV Tirosina quinase
Receptor da insulina
SOP
OUTROS DADOS...

u Baixo peso ao nascer e pubarca precoce > risco (sintomas usualmente na


época da menarca);
u Início SOP após a puberdade resultado de modificadores ambientais, tais
como ganho de peso e vida sedentária.

Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. 103p. (Série Orientações e
Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
TRATAMENTO
CLÁSSICO- SOP

u Redução de peso, redução aproximadamente 5% do peso corpóreo pode restaurar a ovulação ;


u Medicamentos : anticoncepcionais orais, os anti-andrógenos, os anti-estrógenos e os agentes
sensibilizadores da insulina (tiazolidinedionas e biguanidas: Metformina) reduzir o nível de
hiperinsulinemia e seu impacto negativo sobre a função ovariana e a prevenção a longo prazo de
suas consequências cardiovasculares;
u Anticoncepcionais orais, podem piorar a R.I , induzir intolerância à glicose aumentando o risco de
desenvolvimento de DM2, elevar os níveis de TGL e aumentar o risco cardiovascular também
devido às suas ações sobre a coagulabilidade e a reatividade vascular
NUTRIÇÃO E SOP

> ácidos graxos poliinsaturados Redução do peso e dos


níveis de androgênios e RI

Vit D, cálcio e ômega 3- < Carboidratos > teor


sensibilidade a insulina
de PTNs e Lipídios SACIEDADE
SOP - TRATAMENTO Melhora no perfil lipídico, reduções dos níveis de
andrógenos circulantes, aumento da fertilidade e
menores taxas de abortos

Consenso das sociedades europeia (ESHRE) e americana (ASRM) :


Mudança no estilo de vida primeira linha de tratamento
Ø Exercício
Ø Mudança alimentar

Mudança no peso corporal alteram positivamente a sensibilidade a insulina


Metformina- Intolerância a glicose- Facilita o transporte de glicose, com aumento da atividade tirosina
quinase nos receptores de insulina. A metformina não tem efeito direto sobre a secreção de insulina pelas
células beta pancreáticas.
ÔMEGA 3 E SOP

Redução de eicosanoides pró-inflamatórios


Melhoram a sensibilidade a insulina em 38% mantendo a inibição
da produção hepática de glicose
Estudos recomendam de 2g a 3g diárias de ômega 3
EPA DHA
O aumento no EPA nos fosfolipídios das
membranas inibem o metabolismo do ác
araquidônico por competição pelas Inibe a síntese de ac graxo w6 diminuindo a liberação de
mesmas vias enzimáticas , promovendo a ac araquidônico da membrana- ação anti-inflamatória
formação de leucotrienos e
prostaglandinas menos inflamatórias
(COX e 5 LOX)
Estudo com 100 mulheres com
sobrepeso e o diagnóstico de
SOP
Dieta + atividade física por 12
semanas

Dieta adotada- Baixo Índice Glicêmico, inspirada na dieta do mediterrâneo, dieta anti-
inflamatória e antioxidante. Incentivando o consumo de legumes, peixes e produtos
lácteos com baixo teor de gordura
25% proteínas , 25% de gordura e 50% de carboidratos
CROMO E RESISTÊNCIA A INSULINA

• Potencializa a ação da insulina- ativa a tirosina quinase localizada


nos receptores insulínicos- tornando-os mais ativos
• Pacientes com RI - inativação dos receptores insulínicos
• Deficiência de CROMO aumenta necessidade de açúcar/
excesso de açúcar aumenta a excreção de cromo
Efeitos hipoglicemiantes do Fenogreco
(Aminoácido 4-hidroxisoleucina) atua por
meio do estímulo da regulação da insulina-
células ß – pancreáticas, bem como por
meio da inibição das atividades de alfa –
amilase e sacarase, duas enzimas intestinais
envolvidas no metabolismo do carboidrato.

50 Mulheres
500mg Extrato Seco por 3
meses
NUTRIENTES /SUPLEMENTOS E SOP

A deficiência de vit D reduz a atividade das células B-pancreáticas


Vitamina D Sugestão: 1000UI a 2000UI

A suplementação combinada de Vit B12 e ac fólico – aumentam o efeito da


Vit B12 e Ácido Fólico metformina
Sugestão: ac folínico 400mcg a 800mcg
Metilcobalamina 100mcg a 500mcg
Feno grego Uso de 250mg (2 x ao dia)
(T. faenum graecum); sementes; Redução de cistos e retorno do ciclo menstrual em 36% a 71% dos casos
ESP 50% fenusídeos Sugestão: 250mg a 500mg , 2 x ao dia

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


Vanádio Sensibilizador da ação da insulina (insulin-like)
Estimula a captação da glicose (redução da insulina de jejum e hemoglobina glicosilada)
Fosforilação da tirosina quinase, aumento das proteínas GLUTs para membrana plasmática
Doses Usual- 250mcg / 500mcg /dia

Zinco Cofator da síntese e metabolismo da insulina


Antioxidante (SOD)
Ativação da tirosina quinase
Dose Usual-10 a 30mg/ dia

Magnésio Melhora o comportamento dos receptores de insulina e o transporte de glicose para


dentro das células.
Cofator da maioria das cinases e de outras enzima que participam da sinalização
intracelular de insulina.
Dose Usual: 200 a 300mg por dia

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


Ácido alfalipoico Antioxidante
Proteção de adipócitos e miócitos – do stress oxidativo
Previne resistência a insulina e disfunção das células beta prancreáticas

N acetil cisteína (NAC) Aumento nas concentrações de glutationa nos enterócitos


Estudos demonstram ação na melhora da resistência a insulina
Biotina Ação no controle glicêmico e na hiperinsulinemia
Aumenta Glicoquinase (enzima responsável pelo primeiro estágio na utilização
da glicose pelo fígado)
Dose usual: 1 a 2 mg/dia
Coenzima Q10 Redução do stress oxidativo
Melhora na resposta a insulina
Dose usual : 100mcg
Inositol (mioinositol) Melhora da sensibilidade a insulina e da testosterona livre : 100mg (2 x ao dia)
Supressão do LH e assim redução na produção de andrógenos

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


O QUE SE TEM NO MERCADO?
Regeneração das células β-
Canela (Cinnamomum pancreáticas.
zeylanicum) Inibição da absorção de glicose
Inativação da tirosina
fosfatase Estímulo da secreção de insulina e
Modificação na fosforilação aumento da tolerância à glicose
da cascata do receptor de
insulina
Gymnema
sylvestre

Alta quantidade de
Chá verde Camellia
flavonoides e polifenois
sinensis
(epigalocatequinas)
Redução do stress oxidativo ,
inflamação
Termogênico
Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018
NUTRIÇÃO E SOP

u Ac graxos poliinsaturados (ômega 3)


u Ac graxos monoinsaturados (MUFA)
u Controle dos carboidratos da dieta (dieta mediterrânea)
u Antioxidantes (Vit E, Vit A, Vit C, Selênio, coenzima Q10)
u Magnésio quelado
u Zinco quelado, biotina
u Cromo
u Vit D
u Ac lipóico, fenogreco, Mioinositol
u Canela, chá verde, cacau , yacon, linhaça, amido resistente (biomassa de banana verde)

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


LUCIANA

L. R
36 anos/ 160 cm / 87 kg
Dificuldade em perder peso, busca engravidar há 2 anos,
Pesquisadora doutorado (bolsa), stress alto, briga com o peso “a vida toda”
Já fez uso de metformina anteriormente e conseguiu perder peso.
Hist Ginecológica: menstruação irregular, Hirsutismo, acantose nigrans
Anticoncepcional por 8 anos seguidos/ Parou o anticoncepcional há 1 ano e teve uma piora na pele ,
ganhou peso, pelos e o fluxo está irregular / constipação crônica
Nega gestação anterior
Pilates 2 x na semana(algumas semanas só vai 1 x)
Não bebe, não fuma . Adora doce “meu vício é bolo” “Eu vivo em nutricionista
Pede comida (quentinha) eu sei o que tenho que
fazer , mas não
Gosta de frutas e verduras (mas não tem o hábito)- não gosta de feijão
mantenho.”
Prefere lanchar a noite
Exames Relevantes
Insulina de jejum 23mU/L (2,6 a 24,9mU/L)
Glicose de jejum 99mg/dl (70 a 99 mg/dl)
Hemoglobina glicosilada 5,9% (4 a 6%)
Ferritina 21 ng/dl (200 a 900ng/dl)
Vitamina D 17 ng/dl (>30ng/dl)

PESO- 87Kg
ALTURA- 1,60
IMC- 33,98 (obesidade)
% DE GORDURA- 45%
Circunferência abdominal -102cm
ALIMENTAÇÃO USUAL

Café da
Manhã

Almoço

Lanche

Jantar
COMBINAÇÕES

¡ Comida de verdade
¡ Mais frutas (2 poções ao dia) e verduras e folhosos (almoço e jantar)
¡ Menos carboidratos simples
¡ Exercícios 4 x na semana
SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE 3-Probiótico
(INDIVIDUALIDADE) e ômega 3

1-
Metilfolato.... 400mcg 2- Feno grego (T. faenum-
Metilcobalamina.... 500mcg graecum); sementes ESP 50%
fenosídeos, 250mg
Mioinositol ....200mg Em capsulas sem corantes 1
dose
Picolinato de cromo ....300mcg 2 x ao dia por 30 dias
Magnésio glicina ...........200mg
Zinco quelado.................10mg
Coenzima Q10 ...........100mg
Vanádio glicina ..............250mcg
4-Vit D3 2000UI
Em gotas pela manhã
ACOMPAMENTO E RETORNO
AUTO-AVALIAÇÃO SEMANAL
- Sono
- Exercício
Gymenma - Alimentação
sylvestre; folhas; ESP 60%
ác. Gimnêmicos; 200mg
2 x ao dia

Avaliar queixas e
Manter sintomas para evoluir
multivitamínico c o tratamento
(rever dose )
ENDOMETRIOSE

5Ds
Dores pélvicas
Dispareunia
• Patologia crônica inflamatória ESTROGÊNIO dependente Dismenorréia
• Presença de tecido funcional semelhante ao endométrio fora da Dificuldade para
cavidade uterina engravidar
• Implantes endometriais ectópicos.

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


ENDOMETRIOSE

u Prevalência 10 a 20% das mulheres em idade reprodutiva de 30 a 50% das


mulheres inférteis apresentam endometriose;
Ø Prevalência Nuliparidade (maior exposição estrogênica);
Ø Contraceptivos suprimem os sintomas ;
Ø Pode ser assintomática ou cursar com queixas de dismenorreia, dispareunia,
dor pélvica crônica e/ou infertilidade;
Ø Diagnóstico : intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia;
Ø Tratamentos difundidos: cirurgia, terapia de supressão ovariana ou a associação
de ambas.
ENDOMETRIOSE- ETIOPATOGENIA

¡ Fatores: genéticos, hormonais e imunológicos poderia contribuir para a


formação e o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose;
¡ Menstruação retrógrada- refluxo de tecido endometrial através das
trompas de falópio durante a menstruação, com subsequente implantação e
crescimento no peritônio e ovário;

Embora 70 a 90% das mulheres apresentem menstruação retrógrada, apenas uma minoria
irá desenvolver a doença . Isso sugere que outros fatores – genéticos, hormonais ou
ambientais – poderiam determinar uma maior suscetibilidade para desenvolver a doença;
ENDOMETRIOSE
compromete também o
desenvolvimento dos
ovócitos e pré-embriões.

Massa Dor
pélvica pélvica

Infertilidade

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

¡ Alterações no microambiente folicular ou no oócito,


¡ Falência na implantação
¡ Disfunção ovulatória
¡ Defeitos imunológicos
¡ Hiperativação de macrófagos peritoniais
¡ Alteração das citocinas no fluido folicular e na circulação sanguínea
¡ Síndrome do folículo luteinizado não roto
¡ Alterações no desenvolvimento embrionário precoce
¡ Aumento da apoptose celular em células da granulosa
¡ Alterações endócrinas como fase lútea inadequada e hiperprolactinemia.

FEBRASGO- FEMINA 2021;49(3):134-41


XENOBIÓTICOS E ENDOMETRIOSE
EXPOSIÇÃO
AMBIENTAL

Hidrocarbonetos
Policíclicos Queima de madeira ,
Aromáticos (HPCs) churrasco, (lenha, carvão)
Dioxina tabaco

Solvente industrial, adesivos,


Hidrocarbonetos madeiras tratadas ,
Clorados removedores

Aumento do stress oxidativo (destoxificação)


Simsa, et al. 2010
DISRUPTORES ENDÓCRINOS
FEBRASGO, 2014/2015
ESTRESSE OXIDATIVO E ANTIOXIDANTES

Enzimático
SOD
GPX
Catalase
EXERCÍCIO E ENDOMETRIOSE

2 h de exercício
aeróbico por semana Regulação dos
níveis de
estradiol

IMC maior, menor


risco de
endometriose
Redução de citocinas Ciclos anovulatórios
inflamatórias

FEBRASGO, 2014/2015
Dieta e o estilo de vida
pode influenciar na
inflamação crônica

Alimentação rica em ômega Consumo de carne


6 (prostaglandinas E2 e vermelha e embutidos
E2α)- aumento da dor maior risco de
O consumo de fitoestrógenos , endometriose
aumentam o risco
(relação endometriose e
estrogênio)
Maior consumo de álcool Níveis adequados
maior risco de de Vit D
endometriose Suplementação Vit A, C, E e
Cafeína (controverso) complexo B
MCN Am J Matern Child Nurs. 2017
menor risco de endometriose
FITOTERÁPICOS

Resveratrol Pinus pinaster


Estudo investigou controle da dor pélvica em pacientes c Ação antiinflamatória- inibidor na cascata pró-inflamatória
endometriose. NF-kB em 15,8%.
À terapia com anticoncepcionais orais (ACO)foi
adicionado 30mg de resveratrol /dia. Rico em proantocianidinas (pycnogenol)
82% de alívio na dismenorreia e dor após 2 meses de
tratamento 100mg de extrato seco P. pinaster por via oral 1 x ao dia –
alívio da dor na terapia padrão (ACO)
Sugestão: 30mg via sublingual
Sugestão: 100mg de pycnogenol ao dia
Cofator enzimático de mais
de 200 metaloenzimas

Zinco/cobre
20/1
para que ocorra produção de
ZINCO SOD
Excesso de metais pesados
depleta zinco

Zinco Cofator da SOD- potente antioxidante


Tireoide – conversão da tiroxina (T4) para Triiodotironina(T3)
Dose usual : 10 a Age na supressão da fosforilação e degradação das proteínas inibitórias
30 mg que sequestram NF-KB no citoplasma.
VIT C Situações de Estresse-
doador de elétrons- agente depletam os estoques
redutor – doação de átomos
de hidrogênio capaz de Glândula Adrenal –
neutralizar radicais livres- maior concentração
regenera a forma antioxidante de vitC no corpo –
da Vit E cofator para cortisol,
epinefrina,
norepinefrina

Vit C revestida –
Dose usual 100 a 300 mg/ dia
(fracionar )
UL: 2000mg
Níveis de segurança: 1000mg

Choi, S.M.; Lim, D.S.; Kim, M.K.; Yoon, S.; Kacew, S.; Kim, H.S.; Lee, B.-M. Inhibition of Di(2-Ethylhexyl) Phthalate (DEHP)-
Induced Endocrine Disruption by Co-Treatment of Vitamins C and E and Their Mechanism of Action. J. Toxicol. Env. Health A
2018
Vit E Antioxidante presente nas membranas
Vit C Restaura a vit E a sua forma original
Carotenóides (β- Protege contra Oxigênio Singlete
caroteno)
Vit D Capacidade antioxidante, equilíbrio imunológico
Deficiência relação com indução de doenças inflamatórias
Flavonóides Capacidade de melhorar enzimas antioxidantes, como óxido
nítrico sintase induzível (iNOS)
e ciclooxigenases (COXs)
CURCUMA - CURCUMA LONGA L.

Inibe mediadores de resposta inflamatória: citocinas, quimiocinas, moléculas de


adesão e fatores de crescimento, óxido nítrico induzível, fator de tecido e
alterações epigenéticas, devido à sua capacidade de inibir a via do NFkB, COX-2,
AP-1.

Modulação de citocinas
inflamatórias
e vias de sinalização
ERVAS NOME POPULAR PRINCÍPIO ATIVO MECANISMO DE
AÇÃO
Curcuma longa cúrcuma Curcumina Inibe a cox-2 a síntese de
prostaglandinas
inflamatórias
Capsicun annun Pimenta , páprica e Capsaicina Bloqueio de enzimas que
páprica doce metabolizam Cox e Lox
Camellia sinensis Chá verde Catequinas Inibição da Cox 2, da
óxido nítrico sintetase e
da xantino oxidase
Theobrona cacao Cacau Teobromina Inibição da COX-2
PROPÓLIS

Composto de 50% de resina e bálsamo vegetal (incluindo compostos fenólicos)


30 a 40% de cera e ácidos graxos
5 a 10% de óleos essenciais e aromáticos
5% de pólen
5% de outras substâncias, incluindo aminoácidos, micronutrientes e vitaminas
(tiamina, riboflavina, piridoxina, vitaminas C e E)

Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de janeiro. Doi: 10.3390 /
antiox10010071
PROPÓLIS E INFLAMAÇÃO

¡ Os flavonoides presentes no própolis têm a capacidade de inibir a


atividade NF-kB induzido por LPS;
¡ A atividade anti-inflamatória observada na própolis parece ser
devida à presença de flavonoides, especialmente galangina;
¡ Possui atividade anti-inflamatória por inibir a libertação de ácido
araquidónico da membrana celular, suprimindo as atividades das
enzimas COX-1 e COX-2.

Martinello M, Mutinelli F. Antioxidant Activity in Bee Products: A Review. Antioxidantes (Basel) . 2021; 10 (1): 71. Publicado em 2021 de 7 de
janeiro. Doi: 10.3390 / antiox10010071
APIGENINA

Flavonóide , encontrado em :
salsa, tomilho, hortelã, camomila, cavalinha,
cidreira, aswaganda , melissa, mulungu, própolis
NUTRIÇÃO E ENDOMETRIOSE

u Tratar intestino (inflamação), reduzir exposição (alimentação limpa)


u Orientar consumo de peixes (pequenos) e redução do consumo de carne vermelha (ômega 3 de 1 a 2 g/ dia)
u Aumentar o consumo de proteína vegetal
u Aumentar o consumo de vitaminas e nutrientes antioxidantes (Vit A, Vit C, Vit E ) , selênio, coenzima Q10 e
vitaminas do complexo B, própolis ;
u Orientar o consumo de alimentos fonte de magnésio (anti-inflamatório- redução da dor);
u Orientar o consumo de alho, gengibre, cúrcuma
u Avaliar suplementos: resveratrol e pinus pinaster

Ramos, et al. Nutrição funcional na saúde da mulher Atheneu 2018


“Nem consigo falar sobre
gestação...”
ISABELLE
Trabalhava em empresa RH (tinha muito stress), hoje trabalha de casa
Endometriose / Muita cólica 2 primeiros dias - insuportável
Anticoncepcional por 10 anos seguidos- parou para tentar engravidar- cirurgia para endometriose
há 1 ano – fará uso de Lupron (medicação injetável- suspensão da menstruação- até novo ciclo)
2 FIVs sem sucesso (anteriormente)
Ex fumante (fumou por 5 anos)/ teve um pai fumante
OBJETIVO: mais massa magra (baixo peso e uma aparência de desnutrição) e ter sucesso em um
possível FIV
Se sente cansada e desanimada com os tratamento e na vida (Chorou na consulta) sem exames
recentes
Aeróbico 4 x na semana (spinning e esteira)/ já fez quadro de bulimia
Intestino – irregular/ Sono – acorda durante a noite
Sempre comeu pouco / gosta de besteiras / por isso malha / ama carne vermelha (não consome
peixe)/ não tem o hábito de oleaginosas/ café expresso- muitos / pode fazer algumas preparações
simples – empregada 2 x na semana-
CARACTERÍSTICAS DOS HÁBITOS ALIMENTARES
OBJETIVOS E COMBINAÇÕES TRATAMENTO

1- Alimentação menos inflamatória e


mais limpa- preparar para nova FIV 2- Redução da dor e melhora
em energia

3- Incluir nutrientes antiinflamatórios


Não trouxe exames
SUPLEMENTAÇÃO DA PACIENTE solicitar

Não come
peixe!! MANIPULAR
Magnésio....300mg
Coenzima Q10....100mg
L- carnitina.....500mg
2 caps / dia L-triptofano....100mg
Almoço e jantar L- theanine.....100mg
Vit B6.....40mg
Em capsulas sem corantes
Resveratrol....30mg Utilizar 1 dose ao dia – final da tarde
Sublingual 1 x ao dia por 30 dias
3 ANOS DEPOIS ...
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL

q INFECÇÃO FÚNGICA
¡ Causa: várias espécies do gênero Cândida (200 espécies -Albicans mais comum na
candidíase vulvovaginal;
¡ Espécies não albicans: Cândida glabrata, Cândida Tropicalis, Cândida Krusei...)
¡ Colonizam trato gastrointestinal, genital, pele e mucosas;
Desequilíbrio tornam-se fungos oportunistas infecção.
MANIFESTAÇÕES E DIAGNÓSTICO

¡ Prevalência - Mulheres em idade reprodutiva;


¡ Manifestações clínicas- prurido vulvar intenso, corrimento vaginal esbranquiçado
em grumos, dispareunia (dor durante a relação sexual) e disúria (dor ou ardor ao
urinar);
¡ Edemaciamento da vulva ou vagina (hiperemiadas);
¡ Diagnóstico: história clínica e exame microscópico do conteúdo vaginal.
FATORES PREDISPONENTES

Ø Parte da microbiota normal em humanos (colonizantes);


Ø Altos níveis de estrogênio- promotores do processo de adesão do fungo ( estimulam a produção de glicogênio pelo
epitélio vaginal, alimento para o fungo);
Ø Ambiente hiperestrogênico : gestação, utilização de anticoncepcionais, terapia hormonal;
Ø Gestação comum após a 28ª semana;
Ø Na infância e climatério baixa incidência;
Ø HIV;
Ø Diabetes descontrolada – aumento nos níveis de glicose sanguínea , nos tecidos e urina – ambiente favorável à sua
multiplicação;
Ø Controle glicêmico adequado reduz risco em mulheres diabéticas.
FATORES E DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL/
VAGINAL

• Uso de antibiótico, antiácidos, anti-inflamatórios, laxantes, alimentação pobre em fibras e nutrientes;


• A microbiota vaginal normal possui lactobacillus formadores de peróxidos (bacillus de Doderlein-
produzem substâncias como peróxido de hidrogênio e bacteriocinas que constituem uma barreira
defensiva as infecções por cândida vulvovaginal;
• Disbiose intestinal pode promover diminuição no número de bactérias intestinais benéficas –
permitindo o crescimento desordenado de Cândida;
• Situações que levem a queda da imunidade como: doenças, stress, quimioterapia , sepse, trauma, uso
de corticoides, drogas imunossupressoras, podem predispor a infecção;
• Uso de roupas apertadas, sintéticas- promovem pouca aeração nos órgãos genitais.
TRATAMENTO

• O principal substrato: GLICOSE- redução e exclusão de alimentos com alto teor deste
nutriente- em candidíase de repetição ;
• Evitar frutas desidratadas e sucos de frutas ;
• Evitar alimentos que possam estar contaminados por fungos (oleaginosas, granel);
• Evitar alimentos e bebidas fermentadas pela ação deles (vinhos, picles);
• Deve-se avaliar a necessidade de se restringir leite de vaca (candidíase recorrente) . Lactose
substrato para o fungo e elevado potencial alergênico das proteínas como a caseína;
• Tempo para se manter a exclusões será individual.

Chaitow L. Candidíase recorrente. Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ALIMENTOS QUE FAVORECEM O CRESCIMENTO DE
CANDIDA SPP
GRUPOS ALIMENTOS E PRODUTOS
Alimentos com alto teor de carboidratos simples Açúcar, doces, mel, produtos com farinhas refinadas,

Alimentação sujeitos a contaminação fúngica Amendoim e seus produtos, milho, castanha de caju,
pistache
Fermentados Bebidas alcoólicas : cerveja, vinho, champanhe, vinagre,
pães e massas com fermento biológico
Potenciais alergênicos Leite e derivados
Glúten
Outros (ver intolerância)
Outros Conserva, embutidos, enlatados, ricos em corantes e
conservantes, cogumelos (champignon e shitake)

Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente.


Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ALIMENTOS E NUTRIENTES NA MODULAÇÃO
FÚNGICA
NUTRIENTE AÇÃO
Adequado aporte de ferro e Manutenção da imunidade – atividade de linfócitos T. maior atividade das
zinco e antiox células natural Killer (NK)
Zinco Atividade SOD
Selênio Atividade Gluationa Peroxidase
Vitamina E Atividade antioxidante proteção das membranas celulares

Ac fólico Replicação celular – incluindo as das células de defesa


Ácido láurico e caprílico Ácidos graxos de cadeia média capacidade antifúngica- alteram a
Óleo de coco- (7% de ac membrana lipídica contida nos envoltórios do fungo, interferindo na sua
caprílico e 40% de ácido láurico) integridade e causando sua ruptura e inativação.

Adaptado *Chaitow L. Candidíase recorrente.


Tratamento anticândida à base de suplementos e alimentação KN Books 2014
ERVAS PRINCÍPIOS ATIVOS - AÇÃO
(ÓLEOS ESSENCIAIS ) ANTIFUNGICA
Carvacrol e timol- inibição (inibição do
Origanum vulgare crescimento de leveduras e fungos)
Orégano

Thymus vulgaris Timol – inibição da levedura em diferentes


tomilho espécies de Cândidas
Rosmarinus officinalis Ac fenólico (ac rosmarínico, canfeno, pineno,
(alecrim) cinerol, borneol, cânfora e taninos) inibição
de 80% do fungo em concentrações do
óleo que variaram de 1 a 2%

Allium sativum (alho)- rico em alicina (composto sulfurado)


, princípio ativo com propriedade antifúngica.

ALMEIDA, LFD, Cavalcanti YW, Viana WP, Lima EO. Screening da atividade antifúngica de óloes essenciais sobre Candida albicans. Rev Bras Ciências Saúde .2011;14:51-6
RETIRAR!
RECUPERAR TGI
A FUNÇÃO DO TRATO GASTRINTESTINAL

1- REMOVER
2- RECOLOCAR
3- REPARO
4- REINOCULAR

IDENTIFICAÇÃO E CORREÇÃO de quadros de disbiose e ou


hipersensibilidades alimentares

Avaliar: enzimas, glutamina, probióticos, fibras , ômega 3 ( reparo da mucosa: zinco, vit
D) Flavonoides (polifenóis ,quercetina)
EXEMPLO DE CARDÁPIO ANTIFÚNGICO
CAFÉ DA MANHÃ
Frapê: bebida vegetal de coco + frutas vermelhas congeladas + 1 c sob de óleo de coco
+ 1 ovo mexido com tomate e orégano (fazer em pouco azeite)
COLAÇÃO: 1 fruta fresca (1 maçã )
ALMOÇO: Salada de rúcula e tomate cereja (molho com gengibre, alho, tomilho e azeite)
Peixe grelhado
“Arroz de couve flor”
Espinafre refogado
LANCHE: 3 rodelas de batata doce cozida c azeite e orégano + 1 c sopa de pasta de grão
de bico
JANTAR: Salada de rúcula
Lasanha de abobrinha (com carne moída, molho de tomate caseiro, mussarela de búfala )
CEIA: ¼ de abacate c/ óleo de coco
LIBIDO
Desejo sexual: tesão, luxúria, excitação, fantasia, desejo, apetite
sexual.

Disfunção sexual, pode Excitação


afetar qualquer parte do
ciclo de resposta sexual

DESEJO
Resolução Orgasmo

REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74


LIBIDO

Auto percepção Queda do


Falta de
negativa na imagem estrogênio
excitação
corporal (climatério)e
testosterona

DISPAREUNIA
ENDOMETRIOSE

Desconexão com
Uso de o parceiro
anticoncepcional
hormonal (SOP)
REVISTA FEBRASGO - FEMINA 2019;47(2): 66-74
LIBIDO E MENOPAUSA
¡ Redução da libido na pós menopausa- redução da testosterona;
¡ Queda do estrogênio: lenta a lubrificação vaginal , atrofia vaginal, dispareunia,
cistites (ação mecânica do coito);
¡ Aumento % gordura – insatisfação com a autoimagem;
¡ Irritabilidade e depressão;
¡ Questões emocionais e sociais dificuldade em aceitar as mudanças e o
envelhecimento;
¡ Falta de prazeres na vida pessoal (ninho vazio)
COMO PODEMOS AJUDAR ?
QUADRO DE ABORDAGEM SEXUAL PROPOSTO PARA MÉDICOS
(EOP)
Fisioterapia

Laser
vaginal
TCC

Testosterona

Melhorar
TH Tratar queixas na
Estrogênio Vaginismo menopausa
SUPLEMENTOS LIBIDO

§ L- arginina- (ação ON) melhora no desejo sexual, secura vaginal, frequência das relações
sexuais (dose usual 1000mg) – atenção com pacientes que tenham herpes (Lisina)
¡ Ginseng Coreano, Ginkgo Biloba
¡ Tribullus Terrestris
¡ Maca Peruana - Lepidium meyenii (500mg a 600mg em cápsulas ) ou 3 a 6 g em pó
P.A: óleos essenciais , metabólitos secundários , arginina
§ Trifolium pratense (trevo vermelho)- rico em fitoestrógenos
§ Cimicifuga racemosa
§ Vitex agnus-castus
SUPLEMENTOS

MACA
lepidium meyenii
walp

• Fonte de fitoestrógenos;
• Fitoesteróis (beta-sitosterol e campesterol);
• Arginina e histidina: Efeito sobre grandes lábios e clitóris;
Favorecendo a lubrificação vaginal.

Taylor M. Endocrinol Metab Clin North Am. Setembro 2015; 44 (3): 619-48.
Tribullus
Terrestris
Protodioscina / saponina com
Ação esteróide (metabólito secundário)
CLIMATÉRIO- “klimater” degrau

Segundo a OMS- o climatério é uma fase biológica da vida da


mulher

Transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo

Menopausa- último ciclo menstrual após 12 meses


(diagnóstico retroativo)

IDADE MÉDIA da menopausa: 48 e 50 anos


Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
SINAIS E SINTOMAS FREQUENTES CLIMATÉRIO / MENOPAUSA

¡ Irregularidades menstruais
¡ Urogenitais: incontinência urinária , secura, ardor e prurido vaginal (até atrofia local)
¡ Vasomotores : fogachos e suores noturnos
¡ Cardiovasculares: aumento do colesterol e pressão arterial
¡ Aumento do peso, mudança óssea
¡ Alterações de humor e sono
¡ Alterações dermatológicas no climatério: envelhecimento cutâneo, aparecimento de rugas,
alterações da pigmentação, dos anexos cutâneos e dos cabelos.
MENOPAUSA /ALTERAÇÕES HORMONAIS

FSH Hormônio Folículo Estimulante (2x o nível médio das


mulheres férteis)- medidos no terceiro dia do ciclo
menstrual

Marcador de uma transição para uma menopausa eminente

Nesta fase inicial LH – Hormônio Luteinizante se mantém normal / pode aumentar com
a queda da secreção de esteroides ovarianos e elevação dos níveis de hormônio
liberador de gonadotrofina (GnRH)

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
MUDANÇAS FÍSICAS
(%GORDURA)

Ø Aumento Obesidade Visceral e perda


de massa magra pernas e braços
Ø Doenças Cardiovasculares
Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia

Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal
Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo
e muscular)
Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década)
fisiológica e redução da atividade física
Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018
EXAMES
Toxinas e drogas

Hereditárias e
genéticas Doenças
infecciosas
e idiopáticas
50%
FOP

DOENÇAS AUTOIMUNES: anemia


hemolítica, aplasia do timo, artrite
Doenças autoimunes 30% reumatoide, ceratoconjuntivite, cirrose
biliar primária,
Diabete melito, doença de addison,
doença de crohn , doença de graves,
hepatite crônica , hipofisite,
hipoparatireodismo, lúpus e.s, púrpura
, síndrome de má absorção, teroidites,
vitiligo
INDIVIDUALIDADE E PREVENÇÃO

ü Queixas e sintomas
ü Mudanças metabólicas , hormonais e psicológicas;
ü Acompanhamento sistemático e integrado- objetivando promoção da saúde e
bem estar;
ü Doenças associadas ao climatério: obesidade, DCV, osteoporose (prevenção)
FOGACHOS

Sintomas vasomotores (fogachos e suores noturnos)


Causa: instabilidade no sistema termorregulador hipotalâmico, envolvendo o sistema
adrenérgico, dopaminérgico e de outros neurotransmissores
Comum na transição menopausal (dura em média 7 anos)
Prevalência-80%
Calor agudo, sudorese e rubor facial na cabeça, pescoço, peito e região superior das costas
Frequência – 20 episódios ao dia
Pode ser acompanhado de vertigem, palpitação e insônia

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
PELE

v Fatores individuais, geneticamente determinados, ambientes externo e interno


¡ Alterações cutâneas, diferentes camadas da pele: epiderme; derme e hipoderme.
¡ Descamação, principalmente nas extremidades, diminuição da secreção sebácea, mudanças nos lipídios, menor
conteúdo de água, maior ressecamento e presença de fissuras
¡ Derme reduz a espessura, perda das fibras elásticas e do colágeno.
¡ Pósmenopausa, o colágeno declina de 2,1% ao ano (anos de menopausa)
SONO

q Fogachos (noturnos) > irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço


q Queda da serotonina (melatonina)- sintomas depressivo e disfóricos

“... Acredita que o sintoma ocorre devido aos fogachos e suores noturnos e pode gerar fadiga, cefaleia, perda de
memória, instabilidade emocional e, em último estágio, pode chegar à depressão. Outros autores entendem insônia
como consequência do hipoestrogenismo que leva ao estado hiperadrenérgico da menopausa”
FADIGA E CANSAÇO

Noite mal dormida (fogachos) e a redução da serotonina (melatonina)


cansaço diurno

Adaptógenos:
Rodiola (Rhodiola rósea); raiz; ESP 5% rosavinas; 100mg a 300mg
Ashwagandha (Ginseng indiano – Whitanina somnifera); raiz; ES (5:1); 300 a 500mg
Alcaçuz chinês (G. uralensis); raiz; ES (5:1); 100 a 450mg
PERDA ÓSSEA

ENVELHECIMENTO
Ingestão declinada de cálcio
Atividade física reduzida
Redução de hormônios gonodais
Concentrações circulantes diminuídas 1,25
(OH) 2D e má absorção intestinal
MUDANÇAS FÍSICAS
(%GORDURA)

Ø Obesidade Visceral e perda de massa magra


Ø Doenças Cardiovasculares
Ø Síndrome Metabólica e Dislipidemia

Hormônios sexuais femininos > acúmulo na região glúteo femoral do que na região abdominal
Aumento progressivo da massa gordurosa e redução massa magra ( água, tecidos ósseo e muscular)
Redução TMB 15 a 20% Massa magra (após a menopausa de 5 a 10% por década)
fisiológica e redução da atividade física

Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018


RISCO CARDIOVASCULAR

ESTROGÊNIO

Acúmulo de gordura na região abdominal características adipogênicas, pró-aterogênicas e


pró-trombóticas,
Conduzindo a resistência Insulina (RI), níveis elevados de ácidos graxos livres,
Risco aumentado de problemas cardiovasculares, determinados tipos de câncer e Síndrome
metabólica

Ramos, A.P et Al . Nutrição Funcional na saúde da mulher . Atheneu 2018


EXAMES

Bioquímicos: glicemia, colesterol total e frações (HDL, LDL, VLDL), triglicerídeos, hemograma, cálcio,
albumina, fósforo, transaminases, creatinina e eletrólitos, vit D, B12, ferritina
Exames hormonais: FSH, LH, estradiol, paratormônio,TSH, tri-iodotironina (T3)
Tetraiodotironina(T4), testosterona, androstenediona, sulfato de desidroepiandrosterona.
Outros: mamografia, ultrassonografia pélvica e transvaginal, densitometria óssea
Monitorar a tireoide, glicemia e hemoglobina glicosilada- pois é comum surgirem alterações em
tireoide e diabetes mellitus nessa fase.
Avaliação do colesterol total, frações e TGL devem ser constantes- avaliação do risco DCV .
TERAPIA HORMONAL

u Terapia hormonal TH avaliação de riscos individuais


u Estrogenioterapia - Reduzir sintomas , busca estabelecer níveis normais de estrogênio
circulantes

Benefícios Riscos

Redução dos riscos DCV Aumento tromboembolismo


Redução de osteoporose Aumento câncer de mama

TH deve se respeitar as indicações e contraindicações


Prescrição pelo menor tempo e menores doses para alívio dos
sintomas e melhora na qualidade de vida.

Fernandes et al
Endocrinologia feminina. Barueri SP Manole 2016
FITOESTRÓGENOS CUMESTANOS, LIGNANOS E ISOFLAVONAS

ISOFLAVONAS-
Ação estrogênio-like (genisteína e daidzeína)
leguminosas: soja, grão de bico, lentilhas e feijão.

Compostos não esteroides


Similar ao estrogênio natural – anel fenólico com radical hidroxila no
carbono 3 (capacidade de ligação seletiva) afinidade por receptores
estrogênicos
COLÁGENO

Função terapêutica na osteoporose e osteoartrite – aumento na Densidade mineral Óssea,


efeito protetor de cartilagens , alívios da dor

8 a 12g diários alívio da dor e melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose nos
tecidos .
Magnésio Vit D
SAÚDE ÓSSEA
Vit K
Vit C
Cobre

Cálcio mg/dia Funções vasculares, neuromusculares , Compostos antinutricionais (ácidos


RDA 1000 a 1200 ósseas e glandulares; oxálicos, fítico e taninos)
UL 2000 Não é produzido endogenamente; Inibidor potente- ácido oxálico
Transporte ativo duodeno e jejuno (espinafre e ruibarbo)
proximal (ph ácido gástrico); Alta ingestão de sódio aumenta
Baixos níveis de estrogênio – excreção de cálcio
aumento da perda óssea Cafeína- reduz absorção de cálcio
GARANTIR
APORTE DE
FERRO E ZINCO
Fitoterápicos : Indicação e dose usual
climatério e
menopausa
Glycine max L (soja) Dose : 40 a 60mg de isoflavonas/dia benefícios similar aos povos asiáticos (100mg/dia)
Acoorsi etal – mulheres pós menopausa- melhora no colágeno e fibras elásticas da pele e redução de fogachos 50 a
100mg/dia de isoflavona

Morus nigra (amora) Folhas da amoeira preta, utilizada na medicina popular da Ásia.
Princípio ativo: pectinas e rutina
Ação antioxidante, hipoglicemiante , atininflamatória
Melhora nos fogachos (mecanismos de ação ainda não esclarecido) Segundo índice terapêutico Fitoterápico (ITF)
10 a 20 ML de tintura (dividir em 2 a 3 tomadas diárias )

Lepidium meyenii Raiz rica em esteroides, compostos fenólicos, alcaloides flavonoides, glicosídeos, saponinas , taninos e antoxioninas .
(maca- peruana) Indicação como energético e restaurador físico e psicológico- melhora a memória , concentração e sistema
imunológico.
Na medicina peruana- é utilizada na redução dos sintomas da menopausa, melhora da libido e disfunção sexual no
climatério.
Estudos demonstram utilização segura na pré e pós menopausa.

Vitex agnus Castus Estudado nos sintomas SPM e menopausa


(agnnocasto) Princípio ativo: Glicosídeos, flavonoides e óleos essenciais
Inibe a ação do FSH e estimula a ação do LH ( aumento indireto da progesterona) Segundo ITF: 20 a 40mL de
tintura / dia até 3g de planta seca ( 1 c chá da planta para 1 xícara de água ) até 3 x ao dia
(não usar em distúrbios de coagulação)
SUPLEMENTOS

Modula o metabolismo do estrogênio-


MÉDICO
importante na TH

Cimicífuga racemosa
RECOMENDAÇÕES

u Promover alimentação e estilo de vida saudáveis (priorizar alimentos fonte de nutrientes e fitoquímicos,
perfil anti-inflamatório saúde cardiovascular)
u Acompanhar o % de gordura, alimentação hipocalórica (febrasgo)
u Desencorajar tabagismo e moderar o consumo de cafeína e álcool
u Estimular atividade física e manutenção da massa magra e exercícios aeróbicos
u Consumir alimentos fonte de fitoestrógenos (olhar individual)
u Desencorajar refrigerantes, café, açúcares
u Monitorar o consumo de cálcio, magnésio, vit D ,
precursores tireóide e vitaminas antioxidantes
u Utilizar fitoterápicos com cautela e sempre com olhar individualizado (queixas)
u Acompanhar perfil lipídico suplementar ômega 3
u Monitorar stress, atividades e condutas que auxiliam
a neutralizar a ansiedade (ver conduta SPM) 5htp , Theanina

Adaptado : Nutrição Funcional da Saúde da Mulher . Ramos, A.P.


“não me reconheço
BRUNA e tenho medo de
envelhecer feia”

u B. P
Idade 49 anos / advogada /Há 7 meses sem menstruar/ alterações de humor – irritabilidade/
menopausa? /pensando TRH/ apresentando candidíase (queixa que já havia sido tratada)
u Peso: 65 Altura: 167
u Queixas atuais: fadiga, alterações de humor, insônia, fogachos
u 2 filhos, sem questões ginecológicas importantes
u História de saúde: Alergia respiratória , rinite , sinusite frequente
u Pele, cabelo fraco e seco, perda de massa magra , ganho de gordura abdominal
u Fogachos , insônia
u Alimentação: gosta de tudo, não é gulosa. Tem tido mais vontade de carboidratos , gostando de doce
(antes não ligava)
u Atividade física 2 a 3 x na semana (pilates)
EXAMES
DESTACAR
Aumentar o consumo
de linhaça, tofu
Incluir brássicas diariamente: suco (orgânico) – avaliar
verde, refeições – 3 indol carbinol tireoide

Suco verde
Raízes
Manter a proteína adequada da dieta
Uso de gorduras
boas: azeite,
abacate, sementes,
oleaginosas
Camomila, melissa, passiflora – 1/3 de cada misturar e utilizar 1 colh
de sopa para fazer a infusão. (tarde/ noite) misturar c limão
espremido e beber gelado
INFUSÕES
Mulungu
Melissa
Maçã
Camomila
Limão e gengibre
Frutas vermelhas
SUPLEMENTAÇÃO

1- Rodiola rosea; raiz; ESP 5% em uso sem


rosavinas; 200mg regularidade
Em capsulas sem corantes
Utilizar 1 dose ao dia pela manhã por
30 dias

5
4- PRO SLEEP ....200MG
1 caps antes de dormir

em uso

2- Tintura de Amora 3- Própolis Verde (pon lee)


Morus Nigra...60ml ...20 gotas pela manhã
20 gotas 3 x ao dia + glutamina ...5g
(acrescentar)
Alternar:
RETORNO... Collagen Skyn
Collagen Joint

Antioxidante:
Selênio quelado....100mcg
Vit C.......200mg
Exynutriment.....50mg
Zinco quelado .....20mg
Cobre quelado.......2mg
Coenzima Q10.....100mg
Em capsulas sem corantes
1 dose ao dia

Ômega 3....1 caps no almoço


e 1 caps jantar por 30 dias 1 dose no
pós treino
OBRIGADA!
biainnocencio@hotmail.com
Insta: @nutribiancainnocencio

“Com as perdas, só há um jeito: perdê-las.


Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma
boa fruta de estação.”
Lya Luft

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