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INTRODUÇÃO

O conceito tradicional que define a embriologia é o estudo de embriões. A embriologia


estuda o desenvolvimento de uma célula que é um ovo fertilizado, até se tornar um
organismo pronto para eclosão como no caso dos moluscos.
Durante o desenvolvimento embrionário, a diversidade celular é determinada através da
diferenciação, enquanto o processo da morfogênese é o que organiza diferentes células
em tecidos e órgãos, e o crescimento é o aumento em tamanho e número celular. A
segunda maior função no desenvolvimento é a reprodução, isto é, a geração de novos
indivíduos.
O ovo inicialmente sofre diversas clivagens (formando células denominadas de
blastómeros), até alcançar um estádio de blástula onde, até então, somente ocorrem
mitoses sem aumento de volume celular. No estádio seguinte de gástrula, ocorre início
da movimentação celular. Na gastrulação o embrião contém três camadas celulares: a
ectoderme, mesoderme e endoderme. Na etapa seguinte de Organogénese, as células
interagem e formam os órgãos. Há um grupo de células que são precursoras das
gametas, as células germinativas, responsáveis pela função reprodutora. Por outro lado,
todas as outras células são denominadas de somáticas.
As células germinativas migram para as gônadas e se diferenciam em gametas. O
processo de desenvolvimento das gametas se chama gametogênese e se completa,
quando o organismo se torna fisicamente maduro (Scott, 1994).
A embriologia atualmente faz parte de um ramo da Biologia do Desenvolvimento.
O estudo da embriologia normal de um organismo como a Biomphalaria glabrata
(Mollusca, Gastropoda, Planorbidae), se torna importante em razão de se poder
comparar o embrião normal com o malformado, já que é um organismo extremamente
utilizado em experimentos com diferentes substâncias químicas ou de origem vegetal,
para o seu controle na natureza.
Objectivos
Objectivos gerais
 Compreensão dos princípios básicos do desenvolvimento embrionário a
identificação de fatores ambientais e genéticos que influenciam o
desenvolvimento e a busca por aplicações práticas como a regeneração de
tecidos e o tratamento de doenças congênitas.
Objectivos específicos
 Investigação dos processos de gastrulação, neurulação, etc;
 Formação de sistemas de órgãos desenvolvimento de características
morfológicas distintas análise do papel dos genes no desenvolvimento; e
 Estudo das interações celulares que ocorrem durante a embriogênese.
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Visão sobre o desenvolvimento embrionário


A Embriologia é a área da Biologia que estuda as fases iniciais do desenvolvimento dos
seres vivos. Para ter uma análise mais completa, ela investiga desde os processos da
Fecundação até a formação da base dos órgãos de um organismo.
A palavra “embryo” significa a “origem” ou “princípio do ser”. Este termo é utilizado
para se referir à primeira etapa da vida intra-uterina, que vai desde o momento pós
fecundação (formação do Zigoto) até a 8° semana de gestação, por volta do terceiro
mês. Por isso, ela é responsável somente pelo estudo dos Embriões.
Da 9° semana em diante, é possível observar as mudanças exteriores e a especialização
dos membros (pernas, braços, etc.). Assim, deixamos de usar o termo Embrião e
utilizamos o termo Feto.
Quando o Feto possui a maioria das funções já ativas, ocorre o parto e utilizamos o
termo recém-nascido. Ainda sim, só na puberdade que o corpo alcança a maturidade da
fisiologia, com a produção de gametas.
Figura 1: Desenvolvimento Embrionário

Fonte: Embriologia/pag. 277/Natani


Historial Embriologia
As pesquisas sobre Embriologia foram iniciadas na Grécia Antiga com o famoso
Aristóteles. Ele analisou embriões de galinha e percebeu que o animal adquiriu forma
gradualmente. Então, desenvolveu a Teoria da Epigénese: um organismo vivo não surge
já formado “do nada”, mas passa por etapas progressivas de desenvolvimento.
Contudo, o “Pai da Embriologia” é Caspar Fredriech, que no século XVIII já dispunha
de tecnologias para uma análise mais detalhada e a elaboração de uma teoria mais
científica e menos filosófica. Mas foi somente no século XIX que a microscopia
permitiu a realização de muitas pesquisas avançadas, agregando todo o conhecimento
que veremos hoje e aprimorando o que já tinha sido elaborado.
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Áreas que a Embriologia


Já vimos que ela estuda a etapa inicial do desenvolvimento de um ser. Mas precisamos
entender que existem vários seres que se desenvolvem de formas diferentes. Por isso,
existem “subáreas” dentro da Embriologia:
1. Embriologia Humana: busca o conhecimento sobre o desenvolvimento de
embriões humanos.
2. Embriologia Vegetal: estuda os estágios de formação e desenvolvimento das
plantas.
3. Embriologia Animal: foca nos estágios de vida inicial dos seres que pertencem
ao Reino Animal, exceto o Ser Humano.
4. Embriologia Comparada: compara o desenvolvimento embrionário de diversas
espécies animais, é importante para os estudos da teoria Evolutiva.

Antecedentes das Fases da Embriologia


Antes de estudar as fases em si, precisamos entender como chegamos à origem do
embrião. Os fenômenos que permitem a formação de um embrião são Gametogênese e
Fecundação, vamos entendê-los:
Gametogênese
A Gametogênese é a formação e produção das gametas, processo que só ocorre em
indivíduos sexualmente maduros. Ela marca a mudança de etapa da infância para a vida
adulta.
O Sistema Reprodutor Humano possui diversas partes, internas e externas, com funções
diferentes e interligadas. As gônadas são células germinativas que têm função de
produzir gametas. Mesmo sendo uma célula especializada, faz parte do corpo humano,
então é diplóide (2n) e carrega os mesmos cromossomos de qualquer parte daquele
corpo.
Na mulher, a gônada é o ovário e pode ser chamada ovogônia. No homem, a gônada é o
testículo e pode ser chamada de espermatogônia. Do nascimento à puberdade, essas
células vão sofrendo mitoses para desenvolvimento.
Quando atingem a maturidade, sofrem meiose e produzem as gametas, que são
haplóides (n) e carregam metade dos cromossomos daquele indivíduo. Eles não são
propriamente uma parte anatômica do corpo, mas o produto delas!
A meiose no ovário é interrompida antes de se completar, originando um ovócito
secundário. Isso ocorre uma vez ao mês e corresponde ao período fértil da mulher, em
que esta única gameta produzida está ativa por cerca de uma semana.
Quando ocorre a liberação da gameta em uma área chamada trompa, o útero cresce e se
prepara para gestação. Se não houver fecundação, o corpo percebe e desfaz toda a
estrutura que havia montado. Assim ocorre a menstruação, que é a descamação da
parede do útero e liberação da gameta não utilizado.
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A meiose no testículo é diferente, ela ocorre todos os dias e gera milhares de gametas,
chamados de espermatozóides. Eles ficam armazenados no epidídimo, dentro da bolsa
escrotal, esperando para serem excretados do corpo pela ejaculação.
Fecundação
A função biológica da produção de gametas é a procriação, ou seja, geração de um novo
ser vivo. Contudo, uma gameta sozinha não gera vida. Dessa forma, quando ocorre um
ato sexual, o espermatozóide se locomove para adentrar no útero e alcançar o ovócito.
Quando as gametas estão próximos, o ovócito completa a meiose paralisada. Assim,
eles se fundem e chamamos esse processo de Fecundação. As gametas eram haplóides,
ou seja, os núcleos das células possuíam a metade dos cromossomos do pai ou da mãe.
Na fecundação, os núcleos deles se unem deixando de ser dois e se tornando um: surge
uma nova célula geneticamente completa (diploide) e única (possui um DNA próprio,
não é réplica do pai nem da mãe).
Esse processo é chamado de cariogamia e origina a primeira célula humana: o Zigoto.
Embora o processo genético da fecundação siga sempre esse raciocínio, a forma como o
acto sexual ocorre pode mudar de acordo com a espécie. A Fecundação humana é
interna (ocorre dentro do corpo), mas os anfíbios fazem fecundação externa. Os seres
humanos são dióicos (há machos e fêmeas), mas há anelídeos que são monóicos (todos
os seres tem os 2 sexos).
Figura 2: ilustração dos espermatozóides

Fonte: Embriologia/pag. 277/Natani


Fases da Embriologia Humana
Ao longo do crescimento embrionário alguns genes são ativados e outros desativados.
Dessa maneira surge a diferenciação celular, ou seja, tipos celulares com formatos e
funções distintas. Diferentes células com funções complementares se organizam em
tecidos, e estes formarão os órgãos. À medida que isso vai acontecendo, tudo está se
integrando. Esses processos não ocorrem de forma isolada, mas conjuntas, pois um
organismo é um todo.
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Na espécie humana, as principais fases do processo de desenvolvimento são três:


Clivagem (Segmentação), Gastrulação e Organogénese. Em cada uma dessas fases, o
embrião poderá ser classificado como uma das 4 formas: Mórula, Blástula, Gástrula ou
Nêurula.
Figura 3: Fases da embriologia humana

Fonte: Embriologia/pag. 277/Natani


1. Segmentação ou Clivagem
Como o zigoto é a primeira célula de um indivíduo, assim que é formado já apresenta
atividade e começa a realizar diversas mitoses. Por meio delas é que cresce e segue se
desenvolvendo. A esse primeiro fenômeno damos o nome de Clivagem ou
Segmentação.
Figura 4: Segmentação ou clivagem

Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


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Mórula
As células originadas são chamadas de blastómeros, elas vão se unindo para formar a
primeira estrutura geral do novo ser, chamada de Mórula. Nos humanos, o embrião-
mórula é formado de três a quatro dias após a fecundação.
Ainda nesse período, uma cavidade interna começa a ser formada. Ela é preenchida com
líquidos e se chama blastocele. Quando a cavidade está completamente formada, o
embrião deixa a fase de Mórula e entra na fase de Blástula.
Blástula
A Blástula também pode ser chamada de Blastocisto e é uma fase embrionária comum
no desenvolvimento de que qualquer ser do Reino Animal. Contudo, nos mamíferos que
possuem placenta, ela se diferenciam em dois tipos de células:
 Trofoblastos: célula que irão se desenvolver e gerar a placenta, anexos que
auxiliam na nutrição durante a gestação.
 Embrioblastos: células que dão continuidade ao desenvolvimento corporal.
Figura 5: Desenvolvimento da blástula

Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


Nidação
Depois de ter passado pela fase de Mórula e estando ao final da fase de Gástrula, o
embrião sai do local onde surgiu (nas trompas) e se desloca até atingir o colo do útero.
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Aí ele se fixa para continuar o desenvolvimento e ter espaço para crescer em tamanho.
Essa fixação é chamada de Nidação e ocorre cerca de uma semana após a fecundação,
provocando um pequeno sangramento que sinaliza a gravidez.
Figura 6: desenvolvimento da nidação

Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


2. Gastrulação
Durante esse processo, não só o número de células e funções aumentam, mas também o
tamanho volumétrico. Agora, o embrião deixa a fase de Blástula e é chamado de
Gástrula.
Gástrula
No início da gastrulação, determinadas células de um pólo continuam se multiplicando e
começam a migrar para próximo do pólo oposto. Essa movimentação gera uma
invaginação (fenda dobrável) na estrutura da Gástrula. O espaço formado é chamado de
arquêntero e é cavidade que dará origem ao tubo do sistema digestório.
Dependendo de qual parte será formada primeiro, podemos classificar os seres vivos
em:
 Deuterostómios: a abertura do arquêntero pro meio externo (blastóporo) gera
primeiro o ânus. Isso ocorre nos cordados e nos equinodermos.
 Protostómios: abertura do arquêntero (blastóporo) gera primeiro a boca. Isso
ocorre nos moluscos, anelídeos e artrópodes.
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Figura 7: Desenvolvimento da Gástrula

Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


Folhetos Embrionários
Aqui também são formados os três folhetos embrionários ou germinativos. Eles
sinalizam a diferenciação celular que forma os tecidos do corpo. A combinação de cada
tipo de tecido irá gerar os órgãos.
Os animais que apresentam três folhetos germinativos são chamados de triblásticos, eles
são a maioria. Porém, há os diblásticos, apresentam 2 folhetos e os sem nenhum tipo!
Você confere essas informações no nosso artigo sobre Folhetos Embrionários!
Resumidamente, os folhetos são:
 Ectoderma: fica na parte mais externa e origina a pele, o sistema nervoso,
pelos, unhas, glândulas mamárias, retina, nariz, orelhas, células bucais e a
hipófise.
 Endoderma: localizado mais na porção interna, é o responsável pela formação
dos revestimentos epiteliais internos (vias respiratórias e no trato
gastrointestinal), glândulas da tireóide e paratireóide, timo, fígado, pâncreas,
bexiga, tímpanos e outras estruturas auditivas.
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 Mesoderma: fica entre a ectoderma e o endoderma, origina o músculo liso,


cartilagem, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e linfáticos, baço, rins,
ovários, testículos e a maior parte do sistema cardiovascular.

Celoma
Aqui também ocorre a formação da celoma. Ele é uma cavidade interna que serve de
depósito dos órgãos do indivíduo, após o desenvolvimento completo. Contudo, nem
todos os seres o possuem, portanto, temos as classificações conforme o Celoma:
 Celomados: possuem a celoma completo: cavidade completamente delimitada
pela mesoderme, como os cordados, moluscos, anelídeos, equinodermos e
artrópodes.
 Acelomados: organismos que não possuem celoma, como os platelmintes.
 Pseudocelomados: possuem uma cavidade, mas ela não é totalmente delimitada
pela mesoderme, como os nematelmintes.
Nêurula e Notocorda
Por fim, nos processos da Gastrulação de animais Cordados, é o momento em que a
notocorda é formada.
Resumindo, ela é um cordão localizado bem no centro do embrião. Acima dela está o
tubo dorsal, que se desenvolverá até formar o Sistema Nervoso. Abaixo, está localizado
o arquêntero (intestino primitivo), o mesmo que citamos no início deste tópico.
Nos vertebrados, é também a partir da notocorda que se forma a coluna vertebral, apesar
de ela passar por uma série de transformações que você confere no nosso artigo sobre
Cordados.
Como esta formação só ocorre nos Cordados e o embrião adquire uma nova
característica, dizemos que alcançou a última fase embriológica: a Nêurula.
Figura 8: Ilustração da Nêurula e Notocorda
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Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


3. Organogénese
Chegamos ao final das etapas embriológicas. Na organogénese, os tecidos da fase
anterior se organizam para começar a formador os órgãos.
Os primeiros que começam a se formar são os do sistema nervoso originados da
ectoderma, por volta da terceira semana de gestação. Depois, os órgãos digestórios
também ficam bem presentes. Por fim, os outros vão sendo formados e desenvolvidos
em diferentes ritmos de largada, mas todos são integrados e continuam se
desenvolvendo ao mesmo tempo.
Figura 9: Desenvolvimento da Organogénese
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Fonte: Embriologia/ pag. 277/Natani


Importância da Embriologia
A pesquisa relacionada à embriologia trouxe grande contribuição para a sociedade:
Acompanhamento e monitoração da saúde das gestantes, dos embriões, fetos, bebês, e
até o entendimento de alguns comportamentos dos recém nascidos. A partir dela foi
possível identificar causas de certas anomalias genéticas, investir na prevenção e no
tratamento delas, além de aprender a lidar com esses casos.
Também permitiu o aprimoramento das classificações da Taxonomia e da teoria da
Evolução. Ajudou casais com dificuldade de engravidar. Contudo, essas técnicas
esbarram em questões éticas e morais muito delicadas por estar lidando com a vida
inicial de um ser e muitas vezes causar o descarte de embriões. Por isso, existem várias
técnicas diferentes, que em alguns países são consideradas lícitas ou ilícitas. Fertilização
in vitro, inseminação artificial e na protecnologia são diferentes vertentes de auxílio à
fertilização.
O zigoto, primeira célula de um indivíduo, contém em si todas as informações do ser
completamente desenvolvido e vai se transformando em todos os tipos de célula. Por
essa propriedade, chamamos as células iniciais de células-tronco. Existem três subtipos
delas, de acordo com maior ou menor capacidade de transformação.
Essa descoberta auxiliou no tratamento de muitas doenças genéticas, mas também toca
em um ponto delicado de ética e moral, pois muitos embriões estavam sendo gerados e
usados apenas como fonte de matéria-prima. Logo depois morrem e são descartados,
porque são retiradas a sua constituição essencial para o desenvolvimento.
Recentes estudos apontam que algumas dessas células permanecem na placenta logo
após o parto, podendo ser congeladas para manter a atividade. Outras ainda, são
encontradas no corpo do adulto, mas na medula que é um local altamente sensível.
Assim, essas seriam alternativas para não ferir a ética e continuar com as terapias.
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Conclusão
Em conclusão a embriologia é uma disciplina fundamental para entender a formação e
desenvolvimento dos seres vivos especialmente dos vertebrados. Ela nos permite
compreender como uma única célula fertilizada se transforma em um organismo
complexo e funcional.
Durante o desenvolvimento embrionário ocorrem diversas etapas e processos incluindo
a fertilização segmentação gastrulação organogênese e morfogênese. Cada uma dessas
etapas desempenha um papel importante na formação dos tecidos órgãos e sistemas do
corpo. Além disso a embriologia também nos permite compreender as bases genéticas e
moleculares do desenvolvimento.
A compreensão da embriologia é fundamental em várias áreas da ciência e medicina
como a biologia do desenvolvimento a genética a medicina fetal e a reprodução
assistida. Ela nos ajuda a entender as origens das doenças congênitas e a desenvolver
estratégias terapêuticas para tratar essas condições.
No geral o estudo da embriologia é essencial para uma compreensão abrangente da
biologia e oferece uma introspecção valiosa para a pesquisa e a prática médica
contribuindo para avanços no diagnóstico tratamento e prevenção de doenças.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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