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BEG 7024 Embriologia Animal – Curso de Graduação em Ciências Biológicas

Desenvolvimento embrionário de artrópodes

 INSETOS

Desenvolvimento de Drosophila:
a) folículo ovariano na formação do ovo,
b) c) d) após a fecundação núcleos se dividem formando blastoderma sincicial; células
polares migram para as gônadas onde formam as células germinativas primordiais.
e) f) g) forma-se a blastoderme celular, ocorre a determinação das células resultante da
interação do genoma zigótico com o gradiente de genes maternos, corpo divide em 14
segmentos que formam as partes da mosca adulta: cabeça (mandíbula, maxila, labro),
tórax (protórax, mesotórax e metatórax), abdômen (8 segmentos abdominais).
Principais características dos estágios embrionários de insetos
Durante a gastrulação o embrião se expande logitudinalmente de forma que a região caudal se aproxima
da região cefálica. Mais tarde o embrião volta a sua posição original (sofre “retração”). A gastrulação
ocorre com invaginação em 3 locais: anterior, posterior e ao longo da linha ventral com formação do
“sulco primitivo”; as células que formam o cordão nervoso invaginam por este sulco ventral. 1-4 =
clivagem; 5-9 = gatrulação; 10-12 = organogênese e metamorfose.
Dois esquemas adicionais com ilustrações dos
movimentos de gastrulação em insetos
Gastrulação em Drosophila. A) sulco ventral; células invaginam; B) fechamento do sulco ventral,
invaginação do intestino anterior, prega cefálica; C) invaginação das células polares; D) alongamento do
embrião (“germ band extension”); E) vista lateral, é visível a segmentação (cabeça, tórax e abdômen); F)
embrião se retrai; G) primeiro estágio larval recém-emergido.
Do blastoderma à segmentação
a) Blastoderma; b) gastrulação, células polares; c) em estágio alongado com
Âmnioserosa; d) em estágio encolhido/retraído; segmentos cefálicos, torácicos e
abdominais; e) representação esquemática do embrião “segmentado”: compartimentos e
parasegmentos; A=compartimentos anteriores e B=compartimentos posteriores; f) vista
ventral da larva diferenciada
Desenvolvimento embrionário de abelhas
As duas primeiras figuras representam os estágios iniciais do desenvolvimento embrionário. Na parte
anterior forma-se ventralmente o embrião. A) vista lateral e B) vista ventral. Nas demais figuras: A) ovo
de abelha e início do desenvolvimento; B) núcleos de clivagens foram formados; C) embrião forma-se
ventralmente; D) diferenciações iniciais do embrião.
 CRUSTÁCEOS

Clivagem do crustáceo Hemimysis lamornae a)


embrião no estágio de 12 células com
blastômeros no vitelo; b) embrião no estágio de
64 células mostrando diferenças nas células dos
pólos animal e vegetal; c) embrião no estágio de
128 com todas as células fora do vitelo; d)
espessamento ventral das células formando o
disco germinativo

A representação abaixo ilustra o mapa de destino das células no embrião.

Gastrulação em Hemimysis: células migram através do blastóporo formado na região do rudimento genital.

a) camadas germinativas e região do blastóporo;

b) células do mesoderma cefálico, teloblastos mesodermais (precursores do mesoderma do tronco) e células do


endoderma se deslocam para o interior;

c) algumas células do endoderma ainda devem entrar pelo blastóporo até o final da gastrulação;

en = endoderma, e1 e2 e3 = endoderma “novo”; E = teloblastos do ectoderma; G = rudimento genital; m =


mesoderma cefálico; m1, m2 = “novo” mesoderma; M = teloblastos.
 ARACNIDEOS
Estágios embrionários de aracnídeo

As duas imagens abaixo são de embrião de Cipiennius salei a) de 130 horas do desenvolvimento (antes da
inversão do embrião). Mesoderma segmentado; b) corte longitudinal de embrião de estágios posteriores
.
Imagens feitas em microscopia eletrônica de varredura. Estágios embrionários do ácaro ectoparasita de
abelhas melíferas. Os primórdios (Anlagen) dos apêndices são formados dorsalmente; com a
diferenciação migram para a região ventral. (Steiner 1995).
À seguir, ilustrações explicativas sobre: “imaginal disc”, eixo embrionário e genes homeóticos:
“An imaginal disc is one of the parts of a holometabolous insect larva that will become a portion of the outside of theadult
insect during the pupal transformation. Contained within the body of the larva, there are pairs of discs that will form, for instance,
the wings or legs or antennae or other structures in the adult. The role of the imaginal disc in insect development was first
elucidated by Jan Swammerdam.
During the pupal stage, many larval structures are broken down, and adult structures, including the discs, undergo rapid
development. Each disc everts and elongates, with the central portion of the disc becoming the distal part of whichever
appendage, wing, leg, antenna, etc., it is forming. During the larval stage, the cells in the growing disc appear undifferentiated,
but their developmental fate in the adult is already determined.”

a) Os “imaginal disc” presentes na larva de Drosophila:


labial, olho, antena, pernas asas, halteres, histoblastos, gônadas, genital;
b) são diferenciados nas seguintes estruturas do adulto: probóscide, antenas, olhos, pernas, asas,
halteres, tergitos e esternitos do abdômen, gônada e genitália.

Determinação do eixo embrionário


durante a oogênese:

a) no folículo jovem há sinalização de


gurken com as células foliculares
posteriores (setas vermelhas);
b) as células foliculares respondem
com mudança na organização dos
microtúbulos;
c) quando o núcleo do ovócito migra
em direção anterior, produz mRNA-
gurken, que permanecem no local;
d) o efeito de gurken e a ligação de
mRNA bicoid e nanos em um dos
pólos do ovócito, ambos os eixos
corporais são estabelecidos
(anterior-posterior e dorsal-ventral)
Os genes homeóticos de Drosophila. O “cluster” HOM-C são expressos nos segmentos da larva e adulto
na mesma sequência em que são ordenados nos cromossomos (veja representação em cores). No
camundongo, os genes homólogos estão localizados em quatro cromossomos diferentes (Hoxa até d); são
designados de genes parálogos. Os Hox-cluster individuais apresentam um número variável de genes. A
“colinearidade” entre a localização do gene no cromossomo e a sua expressão ao longo do eixo corporal
no camundongo corresponde ao da drosófila.
Abaixo, figuras com legendas explicativas (Gilbert 2006; Gilbert e Raunio 1997)
ate and the molt gives rise to adult (imago)
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