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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: Ciências Biológicas (Bacharelado)


DISCIPLINA: Embriologia
NOME DO ALUNO: Alessandra de Mizio Pimenta
R.A: 2224391 POLO: Unip – Tatuapé
DATA: 06/04/2023

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Embriologia

Introdução:
A embriologia é a especialidade da biologia que estuda a formação
dos órgãos e sistemas de um animal, a partir de uma célula. Faz parte
da biologia do desenvolvimento. Nesse estudo vamos analisar o início da
formação, dando origem aos estudos das células gaméticas, analisando o
início da formação as fases de surgimento, as estruturas morfológicas celular e
suas dimensões surgimento e percursos no aparelho reprodutor tanto
masculino como o feminino.

Objetivos: Observar os principais aspectos e fases do desenvolvimento


embrionário.

Aula 2: Fases Embrionárias Ouriço-do-mar Lytechinus variegatus

Ouriço do Mar
O ouriço do mar (Lytechinus variegatus) Possui espinhos de cor variada (roxo,
verde, púrpura).  Habita principalmente substratos arenosos e lodosos, mas
também pode ser encontrado sobre rochas. Alimenta-se sobretudo de algas.
Frequentemente recobre-se com todas as sortes de detritos (restos vegetais,
pequenas conchas, seixos etc.). Ocorre desde a Carolina do Norte (EUA) até o
Rio Grande do Sul.

Reprodução:

A reprodução do ouriço-do-mar ocorre por meio de grandes gônadas, que


ocupam parte do corpo do animal. Elas são responsáveis por soltar gametas
reprodutoras no ambiente. 
Portanto, a reprodução é feita de forma indireta e externa. Assim, a fêmea do
ouriço-do-mar solta as larvas, que se alimentam sozinhas até se
desenvolverem para a fase adulta.

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Materiais utilizados:

 Lâmina 1 – Ouriço-do-mar – ovos não fertilizados.


 Lâmina 2 – Ouriço-do-mar – ovos fertilizados.
 Lâmina 3 – Ouriço-do-mar – duas células.
 Lâmina 4 – Ouriço-do-mar – oito células.
 Lâmina 5 – Ouriço-do-mar – dezesseis células.
 Lâmina 6 – Ouriço-do-mar – trinta e duas células
 Lâmina 7 – Ouriço-do-mar – mórula.
 Lâmina 8 – Ouriço-do-mar – blástula.
 Lâmina 9 – Ouriço-do-mar – blástula, iniciando a gastrulação
 Lâmina 10 – Ouriço-do-mar – larva plúteo.

Aula 2 - roteiro 1
Fecundação/Fases embrionárias ouriço-do-mar LÂMINA OURIÇO-DO-MAR

Clivagem

É um processo biológico desencadeado pela fecundação que se manifesta


através de sucessivas mitoses dividindo o ovo, uma única célula, em células
menores ou blastômeros, formando uma estrutura pluricelular. A clivagem varia
com o tipo de ovo e o ovo se caracteriza pela quantidade de vitelo presente. A
clivagem é um processo que ocorre no início do desenvolvimento embrionário,
no qual o zigoto ou célula ovo efetua uma série de divisões mitóticas
consecutivas, dando origem a multicelularidade do embrião. Cada uma das
células resultantes da clivagem do zigoto é denominada de blastômeros. A
reprodução do ouriço-do-mar ocorre por meio de grandes gônadas, que
ocupam parte do corpo do animal. Elas são responsáveis por soltar gametas
reprodutoras no ambiente. Portanto, a reprodução é feita de forma indireta e
externa.

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Figura 1

Figura 2 Figura 3

Figura 4

Figura
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Figura 6 Figura 7

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Figura 8 Figura 9

Figura 10
Figuras A-L:  Desenvolvimento  embrionário do ouriço do mar Lytechinus variegatus.
A. óvulo; B. ovo fecundado; C. Início da primeira  clivagem; D. estágio de 2 células; E -
F. estágio de 4 células; G. estágio de 8 células; H. estágio de mórula; I. blástula; J.
estágio de gástrula; L. larva pluteus

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RESULTADOS

SEGMENTAÇÃO:

A segmentação do ovo do ouriço-do-mar é holoblástica igual (gera blastômeros


de mesmo tamanho), do tipo radial. Porém, após a terceira clivagem, a
segmentação passa a ser desigual. A primeira e segunda clivagem são no
plano meridional e perpendiculares entre si e a terceira é no plano equatorial.
Portanto, são formados oito blastômeros de mesmo tamanho: quatro
superiores no polo animal e quatro inferiores no polo vegetativo. Na quarta
segmentação, o plano de corte é meridional no polo animal, e origina oito
mesômeros (blastômeros de tamanho igual) e latitudinal no polo vegetativo,
que dá origem a quatro macrômeros (primeira camada) e quatro micrômeros
(segunda camada). Forma se então, uma mórula com 16 blastômeros. A partir
daí, os oito mesômeros sofrem uma clivagem latitudinal e originam duas
camadas no polo animal, an1 e an2, respectivamente. Por outro lado, os
macrômeros e micrômeros no polo vegetativo, são clivados meridionalmente e
geram uma camada de oito células, cada. A seguir, as clivagens irão ocorrer na
faixa equatorial para os dois polos e resultarão em 64 blastômeros, ao todo.
Após isto, as células se reorganizam em uma única camada celular ao redor do
blastocele (cavidade da blástula) que irá sofrer sucessivas clivagens
meridionais, originando uma blástula arredondada com interior oco.

GASTRULAÇÃO:

No início da gastrulação, a blástula formada perde seu formato arredondado


por conta do achatamento do polo vegetativo, que acaba formando a placa
vegetal. Além disso, é possível ver a formação de cílios vibráteis no polo
animal. Em seguida, os micrômeros do polo vegetal migram para o interior do
blastocele e dão origem ao mesênquima primário. As células do polo vegetativo
começam a invaginar para dentro do blastocele e gera m o intestino primitivo
do animal (arquêntero). A cavidade gerada em contato com o exterior passa a
se chamar blastóporo. O mesênquima secundário é formado então, quando as
células do topo do blastóporo encostam na parede do blastocele. É nessa
região de contato entre o arquêntero e a parede do blastocele que irá se formar
a boca do animal, a qual se conecta com o intestino, gerando um tubo digestivo
com o ânus no fim deste tubo. No fim, a gástrula possuirá um ectoblasto (tecido
que reveste a gástrula), um endoblasto (tecido que reveste o arquêntero) e o
mesoblasto (tecido mesenquimal localizado entre o ectoblasto e o endoblasto).

CONCLUSÃO

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Apesar de possuírem sexos separados, os ouriços-do-mar não apresentam
dimorfismo sexual externo. O sexo só pode ser determinado após a liberação
dos gametas. Os óvulos e espermatozoides são liberados na água através dos
gonóporos (localizados na região aboral); a fecundação ocorre, portanto, no
meio externo.

Aula 2 - roteiro 2
Organogênese embrião de galinha LÂMINAS DE EMBRIÃO DE GALINHA

Organogênese: O processo de formação dos órgãos e demais tecidos que


compõem o organismo ocorre dentro do estágio do desenvolvimento
embrionário. Após a formação dos folhetos embrionários e das estruturas
características como notocorda e arquêntero, as células do embrião passam
pelo processo de diferenciação celular.
Na diferenciação celular, sinalizadores são enviados e ativados nas células, de
forma que elas mudem sua morfologia e adquiram funções específicas. Após a
diferenciação, as células podem se agrupar para formar tecidos que, por sua
vez, formam os órgãos do indivíduo.
Portanto, a partir da gastrulação, o embrião entra na fase de organogênese, na
qual seus órgãos são formados. Essa fase permanece até o final do
desenvolvimento embrionário.

LÂMINAS DE EMBRIÃO DE GALINHA

A Organogênese é parte do processo de desenvolvimento embrionário no qual


os três folhetos germinativos (ectoderme, mesoderme e endoderme) se
diferenciam e dão origem aos órgãos internos do organismo. O processo de
formação dos órgãos e demais tecidos que compõem o organismo ocorre
dentro do estágio do desenvolvimento embrionário conhecido como
organogênese. A organogênese é a fase em que ocorre a diferenciação dos
folhetos em órgãos. Ela se inicia, nos cordados, com a neurulação, que
consiste na formação do tubo neural a partir da ectoderme. Notocorda e
celoma também são formados, sendo esse último delimitado pela mesoderme.
O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do
desenvolvimento embrionário. Ao final da oitava semana, o funcionamento da
maioria dos principais sistemas de órgãos é mínimo, com exceção do sistema
cardiovascular. No término desse período, o embrião terá aspecto humano A
última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, onde ocorre a
diferenciação dos tecidos e órgãos. Os principais "momentos" pelos quais
passam os embriões de diferentes grupos são: Segmentação; mórula; blástula;
gástrula; nêurula.

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Figura 11 – Constituição do ovo de galinha
Fonte: https://pt.slideshare.net/domenicapalomaris/tipos-de-ovos-e-clivagem-pptx-24846673

Figura 12- Clivagem e formação do epiblasto


no embrião de galinha
Fonte: WOLPERT et al., 2000.

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Figura 13 – Desenvolvimento do Tubo Neural e Mesoderme no Embrião de
Galinha.
FONTE: WOLPERT et al., 2000

Figura 14 - Desenvolvimento embrionário de uma galinha. A- Estágio 4 do


desenvolvimento embrionário; B- Estágio 14 do desenvolvimento embrionário;
C- Fase de organogênese (Estágio 30); D- Ciclo completo do desenvolvimento
de uma galinha, desde a oviposição até a formação adulta. Estágios descritos
de acordo com HamburgerHamilton (1951)
Fonte: http://www.mun.ca/biology/desmid/brian/biol3530/db_ch02/dbnmodel.html (modificado)

RESULTADOS

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Dentro do ovo, o desenvolvimento do embrião acontece em duas fases: antes e
depois da postura da galinha. A fase antes da postura dura cerca de 26 horas.
Já a fase póspostura demora 504 horas, ou seja, 21 dias. As aves são
ovíparas, com fecundação interna e desenvolvimento direto. Durante a cópula
o macho transfere espermatozoides para a fêmea através da justaposição das
aberturas das cloacas de ambos. A fecundação ocorre geralmente na região
superior do oviduto. As glândulas, da parte posterior do ovo, secretam as
membranas da casca quando esse está pronto para a postura. Dentro dos
ovos, o embrião se desenvolve até tornar-se uma pequena ave.

CONCLUSÃO

A fase da organogênese é uma fase muito importante, pois é nela que os


folhetos embrionários darão origem aos tecidos e órgãos.
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Bibliografia:
pt.wikipedia.org/wiki/Embriologia
www.petz.com.br
noticias.cebimar.usp.br
querobolsa.com.br
repositorio.ufpe.br
Informações colhidas em aula prática de laboratório UNIP Tatuapé

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