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1 - GAMETOGÊNESE
Com a meiose são formados os gametas. Entretanto, existem algumas diferenças
entre a meiose masculina e feminina, em virtude de adaptações evolutivas entre os
dois sexos. De uma forma geral, podemos separar três fases na gametogênese.
Fase de Multiplicação
Sucessivas divisões mitóticas das ovogônias ou espermatogônias.
Fase de Crescimento
É uma intérfase específica para preparar as células a fim de viverem a
meiose. Com esta fase de crescimento as células passam a ser ovócitos I e
espermatócitos I.
Fase de Maturação
É a meiose propriamente dita, onde a partir de células diplóides serão
formadas células haplóides.
ESPERMATOGÊNESE
Há formação de espermatogônias na vida intra-uterina e em quase toda a vida reprodutiva do homem,
nos túbulos seminíferos dos testículos.
Quando chega a puberdade, ocorre a intérfase e a meiose continuadamente, sendo formados milhares
de espermatozóides diariamente, à medida que o homem vai ejaculando, em média, 300 milhões de
espermatozóides a cada ejaculação.
Na intérfase a espermatogônia (2n) diferencia-se em espermatócito I (2n), que passa pela meiose I,
formando espermatócitos II (n), os quais, após a meiose II formam as espermátides (n). Depois das
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espermátides serem formadas, estas passarão por uma longa diferenciação denominada
espermiogênese.
A espermatogênese só ocorre quando a temperatura nos testículos é de cerca de 33°C. Por esse motivo
os testículos ficam no sacro escrotal, fora da cavidade abdominal para propiciar esta temperatura.
Porém, coelhos e roedores têm testículos no abdome e só descem para o escroto quando eles atingem
a idade de reprodução.
OVOGÊNESE ou OVULOGÊNESE
Na vida intra-uterina
uterina todas as ovogônias (2n) vivem a intérfase, formando ovócitos I (2n), que iniciam a
meiose I, sendo estacionada na Prófase I, I, antes do nascimento. Na puberdade, por estímulo de
hormônios secretados pelo ovário da adolescente, a ovulogênese (meiose I) continua, sendo formado o
ovócito II (n),, que inicia a meiose II, paralisando-a na metáfase II.. O ovócito II é ovulado e, se for
penetrado por um espermatozóide, termina a meiose II, II formando a ovótide (n) (= óvulo). Neste caso,
cada ovócito I formará apenas um gameta e três corpúsculos ou glóbulos polares, que são degenerados.
degener
Não há, também, fase de diferenciação como vimos na espermatogênese.
Em alguns mamíferos o processo de ovulação nem sempre é controlado por eventos hormonais,
conforme verificamos em mulheres.
Na maioria das fêmeas de mamíferos ocorre o estro, ou seja uma ovulação periódica em determinado
período do ano, em que os hormônios que desencadeiam a ovulação e o comportamento de corte e
cópula são liberados em resposta a fatores ambientais como a luminosidade, temperatura, entre
outros.
Nas coelhas a ovulação é determinada por estímulos físicos decorrentes da cópula, por isso, na maior
parte dos acasalamentos há fecundação.
2 – EMBRIOLOGIA ANIMAL
2.1. TIPOS DE OVOS
De acordo com o tipo de desenvolvimento que terão, os ovos dos animais
serão diferentes em relação à quantidade de vitelo que têm para garantirem os
primeiros momentos de desenvolvimento do novo ser vivo, bem como em relação ao
tipo de segmentação que terão (está relacionada à quantidade de vitelo).
2.2.2. MEROBLÁSTICA / PARCIAL - nos os ovos com bastante vitelo, como no caso dos
telolécitos e centrolécitos, apenas o protoplasma se divide, de maneira que a
segmentação do ovo é apenas parcial. Há dois tipos:
- MEROBLÁSTICA DISCOIDAL
DISCO - é típico dos ovos telolécitos e atinge apenas o disco
germinativo. Pode ser observada na evolução do ovo das aves e répteis.
répteis
- MEROBLÁSTICA SUPERFICIAL - ocorre em ovos centrolécitos dos artrópodes
Ectoderma
Epiderme e anexos (unhas, pêlos)
Mucosas da boca, nariz e ânus
Sistema nervoso
Córnea (olhos) e adeno-hipófise
Mesoderma
Celoma
Serosas (peritônio, pleura e pericárdio)
Derme
Mesênquima , que dará origem aos tecidos conjuntivos (ósseo, cartilaginoso,
sangue), tecido muscular, e aos órgãos dos sistemas circulatório e urogenital.
Endoderma
Revestimento interno do tubo digestivo.
Revestimento do sistema respiratório e da bexiga
Glândulas: fígado, pâncreas, tireóide e paratireóides
GASTRULAÇÃO E INÍCIO DA ORGANOGÊNESE
Hipômero Somatopleura
Esplancnopleura
2.5 - ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Saco vitelínico (vesícula vitelínica) – é uma bolsa que contém o vitelo, tendo
função nutritiva; é derivado da esplancnopleura (endoderma + mesoderma do
hipômero) do embrião e conecta-se com o intestino por meio de um ducto ou
pedúnculo vitelínico. O vitelo contido no saco vitelínico é digerido pelas células
derivadas do endoderma e transferido para os vasos sangüíneos que se formam a
partir do mesoderma. Tais vasos levam o vitelo já digerido para o embrião. Na
maioria dos mamíferos os óvulos perderam o vitelo no curso da evolução; nesses
animais a vesícula vitelínica é preenchida por líquido, já que a nutrição será dada
ao embrião via placenta em formação; nos mamíferos parte do saco vitelínico irá
compor o cordão umbilical.
ANEXO
EMBRIONÁRIO Peixes Anfíbios Répteis Aves Mamíferos
Saco vitelínico Presente Ausente, Presente Presente Presente, mas reduz-
nutrientes se e passa a fazer
ficam nos parte do cordão
macrômeros umbilical
Âmnio Ausente Ausente Presente Presente Presente