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Que estratégias reprodutivas estão

presentes em diferentes grupos de seres


vivos?
A- Estruturas reprodutivas em espirogira

Espirogira

Cloroplastos

Fig.1- Observação ao microscópio ótico de uma preparação temporária de filamentos


de espirogira

Gâmeta dador

Gâmeta recetor

Tubos de conjugação

Zigoto

Fig.2- Observação ao microscópio ótico de uma preparação definitiva de filamentos de


espirogira
Contextualização: A espirogira quando as condições ambientais são favoráveis,
reproduz-se assexuadamente por fragmentação dos seus filamentos aumentando as
células por mitose. Em condições desfavoráveis, normalmente antes do verão, a
espirogira reproduz-se sexuadamente quando dois filamentos se encontram lado a
lado até se fundirem num tubo de conjugação que vai permitir que os citoplasmas das
células atravessem um dos filamentos funcionando como gâmetas dadores. Estes
acabam por fecundar as células do outro filamento, consideradas gâmetas recetores,
dando origem ao zigoto. Podemos dizer que o ciclo de vida que a espirogira se
encontra é um ciclo haplonte pois há alternância entre uma fase haploide e uma fase
diploide, sendo que a haplófase é muito desenvolvida e engloba os filamentos que
constituem esta alga enquanto a diplófase tem uma única célula, o zigoto. Neste ciclo a
meiose é pós-zigótica.

B- Gónadas (testículos e ovários) de mamíferos

Espermatozoides

Tubos seminíferos

Fig.3- Observação microscópica de corte testículo de mamífero

Folículo maduro

Oócito

Fig.4- Observação microscópica de corte ovário de mamífero


Cauda ou flagelo

Cabeça

Espermatozoides

Fig.5- Observação microscópica de espermatozoides de um mamífero

Contextualização: Após a fecundação forma-se o ovo, a primeira célula diploide do


ciclo de vida. Esta célula divide-se por mitose e o indivíduo vai crescendo até se tornar
adulto. Uma vez adulto, produz gâmetas por meiose sendo os gâmetas células
haploides. Podemos afirmar que o ser humano é um ser diplonte e que no ciclo de vida
humano existe alternância de fases nucleares e não de gerações. A haplófase é
unicelular, estando reduzida aos gâmetas e a diplófase para além de ser muito mais
desenvolvida ocupa todas as outras etapas do ciclo, incluindo os indivíduos adultos. A
meiose é pré-gamética pois dá-se nas células que originam os gâmetas.

C- Estruturas reprodutivas de um feto

Soros

Fig.6- Observação macroscópica do feto polipódio


Esporos

Esporângios

Fig.7- Observação microscópica de esporângios com os respetivos esporos

Arquegónios

Fig.8- Observação microscópica de protalos com arquegónios

Anterídios

Fig.9- Observação microscópica de protalos com anterídios


Contextualização: Os soros são grupos de esporângios, estruturas amarelas,
multicelulares que quando jovens contêm células de mãe de esporos. Estas células
sofrem meiose e originam esporos (células haploides), que derivam da meiose ocorrida
no esporófito (2n). Os esporos ao caírem no solo em condições favoráveis, germinam
dando origem ao gametófito (protalo). O protalo produz os anterozoides (gâmetas
masculinos) e as oosferas (gâmetas femininos). A fecundação é dependente da água
que favorece a deslocação dos anterozoides até à oosfera formando um zigoto, por
mitoses sucessivas, constituindo depois um esporófito (planta adulta diploide).
Podemos concluir que o ciclo de vida que o feto se encontra é um ciclo haplodiplonte
pois há alternância entre uma fase nuclear haploide e uma fase nuclear diploide e para
além da alternância das fases nucleares, existe também alternância de gerações: a
geração esporófita e a geração gametófita. Neste ciclo a meiose é pré-espórica.

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