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Desenvolvimento embrionário animal e

tipos de óvulos
Prof. Mes. Maria Histelle Sousa do Nascimento
Visão geral: Gametogênese

Origem dos gametas


Gônodas

Ovários Testículos



Ovogênese Espermatogênese

Ovócitos Espermatozóides
Visão geral: Gametogênese

Ovogênese: origem e formação do ovócito.


Figura 1. Esquema geral da ovogênese.
Visão geral: Gametogênese

Espermatogênese: origem e formação do espermatozoide.


Figura 2. Esquema geral dos espermatozóides.
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta masculino


• Diversidade na morfologia entre os animais;
• Semelhanças: núcleo, acrossomo e flagelo.

Figura 3. Esquema de espermatozoide humano.


Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta masculino


• Diversidade na morfologia entre os animais;

Figura 4. Aspecto geral de espermatozóides de alguns animais.


Touro

Sapo
Crustaceos

Homem

Camundongo
Ascaris
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta masculino


• Poríferos e Cnidários  não possuem acrossoma;

• Há animais, ex.: ouriços-do-mar, que projetam o acrossoma quando se


aproximam do gameta feminino formando processo acrossômico.

OBS: A fusão entre a ponta do processo acrossômico e um microvilo do gameta


feminino estabelece uma ponte citoplasmática, através do qual o espermatozoide
entra.

• Presença de flagelo não é universal;


Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta masculino


• Mamíferos: flagelo formado pelo axonema, com nove pares periféricos e um
par central de microtúbulos. Ao redor do axonema, na peça intermediária, há
nove fibras densas externas e a bainha mitocondrial, e na peça principal, há sete
fibras densas externas e a bainha fibrosa. Na parte terminal do flagelo, há
somente o axonema ou microtúbulos isolados.

• Anfíbios:, axonema, uma ou duas fibras axiais interligadas por uma membrana
ondulante.
insetos, não há as fibras densas externas, mas nove túbulos acessórios
(microtúbulos com 13 a 16 protofilamentos) associados com o axonema e, ao invés
da bainha mitocondrial, há somente uma ou duas longas mitocôndrias paralelas
ao axonema.
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta Feminino


Regra geral: célula imóvel.
• Núcleo, citoplasma, vitelo e membrana plasmática.
Vitelo: carboidratos, lipídios e proteínas, podendo incluir lipoproteína e
fosfoproteína, pode ser produzido dentro do oócito (autossíntese) ou fora
(heterossíntese).
• Os constituintes do ovo podem ser distribuídos desigualmente ao longo do maior
eixo do ovo criando dois polos:
Polo animal núcleo, organelas, grânulos de pigmento e grânulos de vitelo
pequenos e pouco numerosos. Deste polo são liberados os corpúsculos polares;
Polo vegetal com grânulos de vitelo maiores e mais concentrados.
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta Feminino


Classificação dos ovócitos:
Figura 5. Tipos de ovócitos
de acordo com a quantidade e
localização do vitelo.
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta Feminino


Células Acessórias: Células nurse ou trofócitos:
• são derivadas da linhagem germinativa; - permanecem associadas ao oócito após as
divisões mitóticas, através de pontes citoplasmáticas;
• Ex. esponjas, nos cnidários, nos ctenóforos, nos anelídeos e nos insetos.
Figura 6. Células nurse.
Visão geral: Gametogênese

Variabilidade do gameta Feminino


Envelopes do Ovócito: O gameta feminino é circundado por camadas acelulares,
que são denominadas envoltórios ou envelopes do ovo.
Conferem proteção, nutrição e barreira.
Classificação
• Envelope primário: produzido pelo próprio oócito. Ex.: envelope vitelino e
camada gelatinosa em ovos de equinodermos, córion em ovos de peixe, membrana
vitelina em ovos de aves e zona pelúcida em mamíferos;
• Envelope secundário: secretado pelas células foliculares. Ex.: envelope vitelino e
córion em ovos de insetos;
• Envelope terciário: adicionado ao gameta durante a sua passagem pelo trato
reprodutor feminino sendo adicionado ao gameta após a sua ovulação. Ex.:
albúmen, membranas da casca e casca nos ovos de répteis e aves.
Desenvolvimento embrionário animal
Após a fecundação, o ovo formado sofre muitas divisões mitóticas, processo
chamado de Clivagem ou segmentação.
• Células: blastômeros.
Figura 7. Clivagem: sucessivas divisões do zigoto.
Desenvolvimento embrionário animal

Segmentação
Dois tipos básicos:
• Holoblástica: todo ovo;
• Meroblástica: parte do ovo, região sem vitelo – cicatrícula.
Figura 8. Micrografia eletrônica de varredura Figura 9. Micrografia eletrônica de varredura
de uma segmentação holoblástica em ovo de uma segmentação meroblástica em ovo de
humano. peixe.

Fonte: https://www.google.com.br
Desenvolvimento embrionário animal

Segmentação Holoblástica
Formam células de tamanhos iguais ou diferentes - 3ª Clivagem.
• Tamanhos iguais: Holoblástica igual. Ex. ovos alécitos e isolécitos.

Figura 10. Esquema representando a segmentação holoblástica igual em células provenientes de


um ovo isolécito (oligolécitos).

Fonte: https://www.google.com.br
Desenvolvimento embrionário animal

Segmentação Holoblástica
• Tamanhos diferentes:
Holoblástica subigual  pequena diferença entre as células;
Holoblástica desigual  grande diferença entre as células. Ex. ovos
heterolécitos.
Figura 10. Esquema representando a segmentação holoblástica desigual em células provenientes de
um ovo heterolécitos.

Fonte: https://www.google.com.br
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Segmentação Meroblástica
Ocorre em parte do ovo.
Disposição diferente
Meroblástica discoidal  divisões na cicatrícula; ex. ovos telolécitos de aves e
peixes.
Figura 11. Esquema representando a segmentação meroblástica discoidal em células provenientes de um
ovo telolécitos.

Fonte: https://www.google.com.br
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Segmentação Meroblástica
Meroblástica superficial  Células embrionárias distribuída na superfície; ex.
ovos de artrópodes.

Figura 12. Esquema representando a segmentação meroblástica superficial em células provenientes de


um ovo telolécitos.

Fonte: https://www.google.com.br
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Segmentação: regra geral


Figura 13. Esquema representando a segmentação em ovo isolécito evidenciando a origem da mórula, blástula.

Fonte: https://www.educabras.com
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Gastrulação
Divisão celular com aumento de volume após a segmentação;
Varia na dependência do tipo se segmentação.
Ex. Gastrulação em embriões holoblásticos.
• Gastrulação por invaginação ou embolia.
Figura 14. Esquema representando a gastrulação em embrião derivado de ovo isolécito. Evidenciando a
ocorrência da embolia: invaginação dos blastômeros para o interior da blastocele, que desaparece.

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Desenvolvimento embrionário animal

Gastrulação
Blastóporo
Orifício que comunica arquêntero com meio exterior;
Origina boca e ânus:
• Protostômios: boca ou à boca e ao ânus;
• Deuterostômios: ânus.
Figura 15. Esquema representando o destino do blastóporo.

Fonte: https://www.google.com.br
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Gastrulação
Folhetos germinativos
Figura 16. Esquema representando o desenvolvimento dos folhetos germinativos.

Fonte: https://www.google.com.br
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Organogênese
Diferenciação dos folhetos germinativos;
Neurulação: formação do tubo neural.
Ex. embriologia do anfioxo
Figura 17. Afioxo (Branchiostoma lanceolatus). Esquema constituição interna. Figura 18. Afioxo (Branchiostoma lanceolatus).

Fonte: https://www.google.com.br

Fonte: https://www.google.com.br
Desenvolvimento embrionário animal

Organogênese
Neurulação: formação do tubo neural.
Figura 19. Esquema
representando o desenvolvimento
do tubo neural no afioxo.

Fonte: https://www.google.com.br
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Organogênese
Diferenciação dos folhetos germinativos
Figura 20. Esquema representando da diferenciação dos folhetos germinativos.
Desenvolvimento embrionário animal
Desenvolvimento embrionário animal
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