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EMBRIOLOGIA

EMBRIOLOGIA
• A maioria das espécies animais apresenta
particularidades específicas durante o
desenvolvimento embrionário. Porém todas
apresentam uma sequência básica que são
bastante semelhantes - segmentações ou
clivagens, gastrulação, neurulação e
organogênese.
EMBRIOLOGIA
• Comparando embriões de diversas espécies,
observa-se uma grande semelhança nos
primeiros estágios do desenvolvimento
embrionário.
Modelos de reprodução animal
Peixes reofílicos (peixes que
migram para reprodução)
Reprodução Sexuada (gâmica)
ESPERMATOZÓIDE
• Cabeça – núcleo haplóide
Acrossomo – enzimas
hidrolíticas (hialuronidase)

• Flagelo – movimento
Peça intermediária –
mitocôndrias (energia)
Reprodução Sexuada
OVÓCITO SECUNDÁRIO:
oCorona radiata: células foliculares que fornecem
proteínas ao ovócito II
oZona pelúcida: membrana de
glicoproteínas que confere
proteção ao ovócito II
oGrânulos corticais: vesículas
secretoras localizadas junto à
membrana plasmática
oNúcleo - haplóide
Penetração do espermatozoide no ovócito, com
posterior fusão de núcleos (cariogamia).
Quatro são os eventos principais que ocorrem durante a
fecundação, independente do grupo animal:
a)Contato e reconhecimento entre espermatozoide e
ovócito da mesma espécie;
b)Regulação da entrada do espermatozoide para o
interior do ovócito. Um só espermatozoide “recebe”
permissão para entrar no ovócito (monospermia),
havendo a inibição da entrada de qualquer outro e assim
evitando a polispermia;
c)Fusão do material genético do espermatozoide e do
óvulo (anfimixia);
d)Ativação do metabolismo do ovo para começar o
desenvolvimento
FECUNDAÇÃO
INTERNA
• o encontro dos gametas ocorre dentro do corpo

EXTERNA
• o encontro dos gametas acontece fora do corpo
da futura mãe

Nos peixes (assim como nos anfíbios) a


fertilização é principalmente externa. Isso quer
dizer que os machos e fêmeas precisam desovar
juntos, quase ao mesmo tempo para que a
fertilização ocorra com sucesso.
Fecundação interna
Quando ocorre dentro do organismo.
Menor custo energético na produção de gametas.
Fecundação externa
Quando ocorre fora do organismo.
Alto custo energético na produção de gametas.
Reprodução Sexuada (gâmica)
Fases da Fecundação
1. Espermatozoide ultrapassa a corona radiata
2. Cabeça do espermatozoide adere à zona pelúcida,
desencadeando a reação acrossômica
3. Reação acrossômica faz com que as enzimas degradem
a zona pelúcida
4. Ovócito II completa a meiose II formando o óvulo e um
corpúsculo polar
5. Membrana plasmática do óvulo se funde à membrana
plasmática do espermatozoide
Reprodução Sexuada (gâmica)
Fases da Fecundação
6. Núcleo do espermatozoide penetra no óvulo
7. Ocorre a reação cortical, a qual altera a polaridade
da membrana plasmática, impedindo com que
outros espermatozoides penetrem (evita a
poliespermia)
8. União dos núcleos (pró-núcleos) masculinos e
femininos: anfimixia
9. Formação do zigoto (célula - ovo) e início do
desenvolvimento embrionário
Reprodução Sexuada (gâmica)
Fases da FECUNDAÇÃO INTERNA
Reprodução Sexuada (gâmica)
Fases da FECUNDAÇÃO INTERNA

Esquema de liberação enzimática a partir do acrossomo. (DUMN, 2006)


revestimento externo do ovócito

Etapas da FECUNDAÇÃO EXTERNA até o espermatozoide


atingir a membrana plasmática do ovócito.
Etapas envolvidas na FECUNDAÇÃO EXTERNA a
partir da entrada do espermatozoide no ovócito
Ovíparos
Animais que liberam os ovos do seus corpos, e o
desenvolvimento do embrião ocorre no ambiente.
Ex: insetos, aracnídeos, répteis, aves, mamíferos
monotremados, tubarão, etc...
Vivíparos
Animais cujo embrião é retido no útero até seu
desenvolvimento completo (dependente do
organismo materno para sua nutrição).
Ex: mamíferos (exceção monotremados).
Ovovivíparos
Animais que retém os ovos dentro do corpo até a
eclosão, porém não há relação trófica entre os
filhotes e a mãe.
Ex: tubarões, sucuri.
Ovulíparos
Animais que botam óvulos não fertilizados (sem
casca), a fertilização e o desenvolvimento do embrião
ocorre no ambiente.
Ex: peixes e anfíbios (sapos e rãs).
TIPOS DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO
Etapas do desenvolvimento embrionário

• Segmentação (clivagens) – aumento do número de


células.

• Gastrulação – período de formação dos folhetos


germinativos.

• Organogênese – processo de diferenciação dos


tecidos e dos órgãos.
 Neurulação
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

• Direto: é quando não há fase de larva, ou


seja, o feto passa de zigoto diretamente fase
adulta. Ex. aves e mamíferos

• Indireto: é quando há fase de larva, ou seja,


antes de passar pela fase adulta, o zigoto
passa pelo estado de larva (alevinos).
Evolução do ovo
Zigoto

Mórula

Blástula

Gástrula

órgãos Nêurula tecidos


SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM
• O zigoto sofre divisões mitóticas sucessivas
clivagens ou segmentação

• A citocinese ocorre perpendicular ao eixo longitudinal


do fuso mitótico.

• O padrão de clivagem é afetado pela quantidade e


distribuição do vitelo Maior quantidade de vitelo,
menor velocidade de divisão
O VITELO
• Plasma nutritivo com função de nutrir o
embrião em desenvolvimento
• A quantidade de vitelo é variável nos
diferentes ovócitos/ovos e varia também a
sua localização em relação ao citoplasma.
Esses caracteres permite classificar os
ovócitos/ovos em diversos tipos
TIPO DE OVO
Tipos básicos de segmentação

HOLOBLÁSTICA (total) MEROBLÁSTICA (parcial)


Ocorre em todo o ovo. Ocorre na porção onde está
• Alécitos o núcleo e a chamada
• Isolécitos (oligolécitos) cicatrícula.
• Heterolécitos • Telolécitos
• Centrolécitos
SEGMENTAÇÃO
 Segmentação total (ou holoblástica): a citocinese
divide totalmente o embrião.
- Igual: as primeiras clivagens dividem o zigoto em
blastômeros de igual tamanho. Ocorre em ovos alécitos.
- Subigual: São formadas células de tamanhos
diferentes, mas a diferença não é muito acentuada.
Ocorre em ovos oligolécitos.
- Desigual: as divisões mitóticas das células-filhas
oriundas do polo animal são mais rápidas do que
aquelas do polo vegetal e é encontrado um maior
número de células, bem como um menor tamanho
destas. Ocorre em ovos mesolécitos.
Segmentação HOLOBLÁSTICA
Pode formar células de tamanhos iguais ou diferentes,
entre si. Esta condição é definida na 3ª clivagem.
Há três tipos de segmentação holoblástica:
IGUAL SUBIGUAL DESIGUAL
• Ocorre em ovos
• Ocorre em ovos
• Ocorre em ovos alécitos e oligolécitos
heterolécitos
oligolécitos • São formadas células de
• São formadas células com
• Todas as células formadas tamanho diferente, mas a
diferenças acentuadas no
são de mesmo tamanho diferença não é muito
tamanho
acentuada
Segmentação HOLOBLÁSTICA

Holoblástica Igual
• Alécitos
• Oligolécitos
(isolécitos)

Holoblástica Desigual

• Heterolécitos
SEGMENTAÇÃO

Segmentação parcial (ou meroblástica): a


clivagem se restringe a uma pequena região
do citoplasma sem vitelo.
- Discoidal: ocorre em uma área em disco
(cicatrícula) dos ovos telolécitos de aves e
peixes.
-Superficial: ocorre na superfície dos ovos
centrolécitos da maioria dos artrópodos.
Segmentação MEROBLÁSTICA
Há dois tipos básicos de segmentação meroblástica:
DISCOIDAL SUPERFICIAL

• Ocorre em ovos centrolécitos


• Ocorre em ovos telolécito
• Divisões ocorrem no núcleo que
• Divisões ocorrem na região da
posteriormente migram para a
cicatrícula
periferia
Segmentação MEROBLÁSTICA

Meroblástica superficial
• Centrolécitos

Meroblástica discoidal
• Telolécitos
Resumindo...
Tipos de segmentação

• Holoblástica • Meroblástica
• Igual • Superficial
– Ocorre em ovos: – Ocorre em ovos:
 Alécitos.  centrolécitos.
 Oligolécitos. • Discoidal
• Desigual – Ocorre em ovos:
– Ocorre em ovos:  telolécitos.
 heterolécitos.
Qual o tipo de segmentação?
Qual o tipo de segmentação?

Segmentação parcial e superficial de um ovo Centrolécito


SEGMENTAÇÃO
1- Inicia com as mitoses do ovo e cada uma das células
resultantes é chamada de BLASTÔMERO
2 – Ao formar um aglomerado de células a estrutura
recebe a nomenclatura de MÓRULA
Fases da segmentação
Geralmente ocorre em duas fases:
• Mórula – maciço celular; semelhante a uma amora.
•Blástula – forma-se uma cavidade interna, blastocele, cheia de
líquido.

• Ovos oligolécitos e heterolécitos possuem blastocele bem


desenvolvida.
• Ovos telolécitos não possuem blastocele verdadeira, pois é
delimitada por blastômeros e parte do vitelo.
• Cavidade é chamada de subgerminal.
• Blástula, nesse caso, é denominada discoblástula.
SEGMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Montículo
citoplasmático Blastômeros

Vitelo

Blastoderma

Blastocisto
Mórula
Discoblastula

SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA DISCOIDAL


SEGMENTAÇÃO MEROBLÁSTICA DISCOIDAL
BLASTULAÇÃO
DIFERENTES TIPOS DE BLÁSTULAS:

OURIÇOS

ANFIOXOS
CELOBLÁSTULA
blastocele é central
PEIXES
ÓSSEOS

AVES
DISCOBLÁSTULA
PEIXES

Ovo Heterolécito Ovo Telolécito


BLÁSTULA

Blástula é uma esfera oca de células embrionárias que


circundam um liquido de uma cavidade (blastocele). É
formada após o estágio de mórula.
Diferentes formas de blástulas
Fotomicrografia de blástula de estrela-do-mar
feita com microscópio óptico
Fotomicrografia de blástula de embrião de rã
feita com microscópio óptico
BLASTULAÇÃO
DISCOBLASTÚLA: PEQUENO DISCO DE CÉLULAS NO PÓLO
ANIMAL

•OVOS TELOLÉCITOS

BLASTOCELE DISCOBLASTULA

VITELO

EX:. PEIXES ÓSSEOS


BLASTULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

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BLASTULAÇÃO GASTRULAÇÃO

• O embrião se forma do blastoderma superficial.

• Entre o blastoderma e o vitelo – Ǝ uma camada sincicial


protoplasmática denominada periblasto.

• O blastoderma e o periblasto estão confinados ao polo


animal durante a clivagem e estágio de blástula

• Durante a gastrulação, o blastoderma se espalha sobre a


grande esfera de vitelo até cobrí-la completamente
BLÁSTULA

Blástula de um peixe ósseo – antes da gastrulação, as células da


camada profunda estão rodeadas pela camada envolvente. A
superfície animal da célula do vitelo é plana e contém os núcleos da
camada sincicial de vitelo. Os microtúbulos estende-se através da
massa do vitelo, assim como também através da região externa da
camada sincicial de vitelo
BLASTULAÇÃO GASTRULAÇÃO

• Gradualmente, o blastoderma transforma-se em uma


estrutura de três camadas: camada envolvente,
blastômeros profundos (células profundas) e periblasto
(camada sincicial de vitelo)

• Após a blástula ter se dividido em algumas centenas de


células, ela se achata e se espalha por sobre a célula de
vitelo em um movimento extenso denominado epibolia.
BLASTULAÇÃO GASTRULAÇÃO
Existem vários tipos de movimentos de migração
celular na gastrulação (embolia, epibolia,
delaminação, imigração, proliferação polar, extensão,
involução, evaginação, etc.).

Eles podem ocorrer isoladamente, mas o mais


comumente observado é a ocorrência simultânea de
pelo menos dois deles.
MOVIMENTOS MORFOGENÉTICOS
EPIBOLIA
GASTRULAÇÃO
Fase do desenvolvimento embrionário marcada pela
diferenciação dos folhetos germinativos, do arquêntero e do
blastóporo.
• Arquêntero (intestino primitivo) – é uma cavidade
que se comunica com o exterior por um orifício
denominado blastóporo.

• Blastóporo – pode dar origem à boca


(protostômios) ou ao ânus (deuterostômios).

PROTOSTÔMIOS DEUTEROSTÔMIOS
• PLATELMINTOS • ANELÍDEOS • EQUINODERMOS
• NEMATELMINTOS • ARTRÓPODES • CORDADOS
• MOLUSCOS
Gastrulação
PEIXES
Tipos de migração celular na Gastrulação
Ocorre basicamente de duas formas: EMBOLIA (invaginação) ou
EMBOLIA SEGUIDA DE EPIBOLIA (recobrimento)
 Embolia (invaginação) – ocorre um aprofundamento das
células da blástula para o interior da blastocele, formando
uma abertura chamada blastóporo. A cavidade interna que
começa a se formar é denominada arquêntero.
Mesendoderma

Obs.: Mesendoderma – camada que reveste diretamente o


arquêntero que dará origem a mesoderme
e a endoderme.
EMBOLIA
EMBOLIA

EPIBOLIA
e
EMBOLIA
GASTRULAÇÃO

• Na epibolia as células
blastodérmicas
recobrem o vitelo.

Processo epibólico da camada das células profundas até


aproximadamente a metade da massa de vitelo
GASTRULAÇÃO
EPIBOLIA
GASTRULAÇÃO
• Esses rearranjos celulares, associados a alterações na
forma celular que ocorrem na célula de vitelo, fazem
com que o blastoderma se torne delgado e se
espalhe ao redor da célula de vitelo em uma direção
do polo vegetal. Esses movimentos de epibolia
continuam até o fim da gastrulação quando o
blastoderma envolveu completamente a célula de
vitelo.

• A involução se inicia quando o blastoderma cobre,


por epibolia, 50% a célula de vitelo.
involução

extensão convergente
GASTRULAÇÃO
Após o blastoderma recobrir a metade da massa central do vitelo

Anel germinativo espessamento das bordas do blastoderma


EPIBLASTO
HIPOBLASTO - INVOLUÇÃO
BLASTULAÇÃO GASTRULAÇÃO
• O blastoderma reorganiza-se em uma estrutura
constituída por duas camadas: epiblasto e hipoblasto
• Após o movimento de involução, as células migram da
região marginal utilizando como substrato a superfície
da célula de vitelo ou as células circundantes. Este
movimento de involução em conjunto forma um “anel
germinal” (ou anel embrionário) bilaminar constituído
por uma camada de células circundantes, o “epiblasto”, e
uma camada interna, o “hipoblasto”
• Com 90% do processo de epibolia realizado surge o
mesoderma entre o ectoderma e endoderma - trilaminar
GASTRULAÇÃO Movimentos celulares durante a gastrulação
no Danio rerio (peixe-zebra)
A - O blastoderma, por um movimento
epibólico, avança 30%sobre a massa de vitelo.
B – Formação do hipoblasto ou por involução
das células na margem do blastoderma que
esta em processo de epibolia, ou por
delaminação e involução das provenientes do
epiblasto.
C - Detalhe da região marginal
GASTRULAÇÃO

POLO ANIMAL

VENTRAL
DORSAL
POLO VEGETAL EPIBOLIA INVOLUÇÃO EXTENSÃO CONVERGENTE

EPIBLASTO

MESODERMA
Escudo embrionário
Escudo embrionário

Comprovação:
origina a região
dorsal do
Doador
embrião
GASTRULAÇÃO

Movimentos celulares durante a gastrulação no Danio rerio


D – Com 90% do processo de epibolia realizado, o mesoderma
pode ser visto rodeando o vitelo entre o endoderma e o
ectoderma. E – final da gastrulação
GASTRULAÇÃO
GASTRULAÇÃO
Folhetos germinativos ou embrionários – lâminas
celulares que na organogênese darão origem aos
tecidos e órgãos.
 Na maioria das espécies, os blastômeros se
diferenciam em 3 conjuntos de células
(ectoderme, mesoderme e endoderme).
ECTODERME

MESODERME

ENDODERME
GASTRULAÇÃO
Folhetos germinativos ou embrionários
DIBLÁSTICOS TRIBLÁSTICOS
Apenas 2 folhetos: Possuem os 3 folhetos:
• Ectoderme • Ectoderme
• Endoderme • Mesoderme
• Endoderme
Platelmintos
Nematelmintos
Moluscos
Cnidários Anelídeos
Artrópodes
Equinodermas
Cordados
DESENVOLVIMENTO NA RÃ (0V0 MESOLÉCITO)
ORGANOGÊNESE
 Caracteriza-se pela diferenciação de órgãos a partir
dos folhetos germinativos.
 Pode-se analisar a organogênese dos cordados em
dois momentos: • Neurulação
• Destino dos folhetos germinativos

Os principais modelos animais utilizados para


exemplificar o processo de organogênese são o
anfioxo (cefalocordado) e a rã (anfíbio).
ORGANOGÊNESE
A fase inicial da organogênese é denominada neurulação.
Neurulação – formação do tubo neural (a partir da
ectoderme) e da notocorda (a partir da mesoderme)
 Tubo neural (cordão nervoso) – formará o sistema
nervoso.
 Notocorda – bastonete flexível (localizado no dorso
do embrião), o qual pode persistir ou não na fase
adulta dos animais. Nos vertebrados a notocorda é
substituída pela coluna vertebral.
Após a neurulação os folhetos embrionários continuam
a diferenciar-se, originando os tecidos diferenciados do
embrião.
NEURULAÇÃO
NEURULAÇÃO
• Inicialmente, o ectoderma se espessa, induzido pelo
processo notocordal, e forma a placa neural (PN)
• A ectoderme neural espessada sofre uma depressão
ao longo do eixo mediano, formando-se, assim o sulco
neural.
• As bordas desta placa passam a fazer saliência, as
pregas neurais.
• Essas pregas, de ambos os lados do sulco neural,
fusionam-se na linha médio-dorsal, para formar o
tubo neural que dará origem ao sistema nervoso.
• A ectoderme de revestimento acabará por recobrir
esse tubo.
NERULAÇÃO
NERULAÇÃO
NERULAÇÃO
ORGANOGÊNESE

goteira
NEURULAÇÃO

Nos peixes a
Ectoderma placa neural não
se dobra em
tubo como nos
Notocorda Mesoderma demais
vertebrados
MESODERME
Epímero dermátomo derme
miótomo musculatura estriada
esclerótomo esqueleto axial
Mesômero pedúnculo do sômito Apar. Urogenital
Hipômero somatopleura musculatura visceral
pericárdio
esplancnopleura musculatura lisa
miocárdio
endocárdio
endotélio
Protuberância das vesículas ópticas
FOLHETOS GERMINATIVOS OU EMBRIONÁRIOS
Lâminas celulares que na organogênese darão origem aos
tecidos e órgãos.
ECTODERME MESODERME ENDODERME
Situa-se entre a
Folheto mais
ectoderme e a Folheto mais interno
externo
endoderme
• Derme • Revestimento interno
• Epiderme e anexos
• Sistema muscular do sistema digestório e
(pelos, unhas,
• Sistema Esquelético anexos (glândulas
glândulas sebáceas
salivares, fígado,
e sudoríparas) • Sistema Cardiovascular
pâncreas)
• Sistema nervoso • Sistema Urogenital • Sistema respiratório
• Revestimento interno
(Tecido epitelial)
(Tecidos conjuntivos) da bexiga
(Tecido nervoso)
(Tecido epitelial)
(Tecido muscular) (Tecido epitelial)
larvas de mandi-amarelo
A- formação do pólo
animal;
B- 2 blastômeros;
C- 16 blastômeros;
D- 32 blastômeros;
E- gastrulação;
F– fechamento do
blastóporo;
G- morfogênese e
organogênese;
H- diferenciação do
embrião
larvas de mandi-amarelo
A- Visualização da
notocorda e cauda livre
do vitelo;
B- eclosão da larva;
C- pigmentação dos olhos
da larva;
D- olhos formados e
esboço da boca;
E- aparecimento do
primeiro par de
barbilhões;
F- segundo par de
barbilhões;
G – abertura da boca;
H- canibalismo entre pós-
larvas
Desenvolvimento larval
da pirapitinga
(Piaractus
brachypomus).
A – início da
pigmentação dos olhos;
B – início da
pigmentação do corpo;
C- início da
diferenciação da boca;
D – desenvolvimento
dos arcos branquiais;
E – nadadeira peitoral
evidente;
F – bexiga natatória
começa a inflar.
extrusão 30s 1 min

Ovos do híbrido -
momento da extrusão e
pós-fertilização nos
, 2 min 5 min 8 min
tempos extrusão, 30s, 1
min, 2 min, 5 min, 8 min,
10 min, 15 min e 20 min,
respectivamente.
Destaca-se o aumento do
10 min 15 min 20 min
espaço perivitelino com
o decorrer do tempo e
do desenvolvimento
(↔).
Ovos do híbrido
30 min 45 min
A= 30 min pós-fertilização (pf) -
célula-ovo ou blastodisco (*);
B = 30 min (pf) - 2 blastômeros
(*);
C= 45 min (pf) - 4 blastômeros
120 min 180 min 240 min (*).
D= 120 min (pf) (mórula);
E= 180 min (pf) (blástula);
F= 240 min (pf) (gástrula) - início
do movimento de epibolia com
420 min 480 min 540 min vitelo envolvido 50%;
G = 420 min (pf) - epibolia final
detalhando tampão vitelino (→);
H = 480 min (pf) - início do
desenvolvimento da região
cefálica (→);
I = 540 min (pf) - surgimento dos
primeiros somitos (→).
600 min 660 min

Ovos do híbrido
A= 600 min pós-fertilização
(pf) - presença da vesícula
720 min 840 min de Kupffer (→);
B= 660 min (pf) - região
caudal se alongando (→);
C= 720 min (pf) - detalhe da
região do canal do ânus (→)
e vesícula óptica (op);
D = 840 min (pf) - larva
840 min
envolvida pelo córion (→);
E = 840 min (pf) - eclosão da
larva.
Larva de tambaqui (Colossoma macropomum) logo após a
eclosão.
Desenvolvimento
embrionário do
Pseudoplatystoma
corruscans, à
temperatura média
de 28,7 °C.
Fases do desenvolvimento embrionário
do híbrido I (P. corruscans com L.
marmoratus). A – pós-fertilização sem
o córion; B – embrião com 4 células; C
– com 8 células; D – com 16 células; E –
com 32 células; F – mórula inicial; G –
mórula; H - gástrula (50% de epibolia);
I - gástrula (90% de epibolia); J –
nêurula inicial, presença da vesícula
óptica; K – segmentação dos primeiros
somitos, vesícula óptica e ótica; L -
embrião com cerca de 23 somito,
vesícula óptica, ótica e cauda solta; M -
Larva eclodida. Legendas: Bl -
Blastômero; v - vitelo; seta grossa-
tampão vitelínico; - somitos; op -
vesícula óptica; ot - vesícula ótica; N -
notocorda; seta fina- pigmentos
(cromatóforos); ip - intestino posterior.
Ovo do parental –
Leiarius marmoratus.
A - após hidratado;
B – Ovo do parental P.
corruscans
apresentando uma
camada gelatinosa
envolvendo o córion; -
C – Ovo do híbrido II;
D – Ovo do híbrido I,
com uma camada
gelatinosa envolvendo
o córion.
Legendas: - camada
gelatinosa.
Análise sob microscopia óptica
do L. marmoratus, corados com
hematoxilina – Harris e eosina
(HE).
A – gástrula (50% de epibolia);
B – gástrula (50% de epibolia),
mostrando o anel embrionário
e movimento de involução;
C – nêurula visualização do
epiblasto e hipoblasto.
Legendas: Bl – blastômeros;
gv – glóbulos de vitelo; e -
epiblasto;
h – hipoblasto;
csv – camada sincicial do vitelo;
- seta demonstrando o
movimento de involução.
Análise sob microscopia óptica do
híbrido I (HE).
A – estágio de clivagem, fase de mórula
observação da camada sincicial do
vitelo;
B – gástrula com 50% de epibolia;
C – gástrula (90% de epibolia)
visualização do tampão vitelino ou
blastóporo;
D – fechamento do tampão vitelino;
E – detalhe da camada sincicial em
forma de “franja”;
F – fechamento do tampão vitelino,
detalhe da organização das células para
formar o sulco neural;
G – detalhe do fechamento do
blastóporo.
Legendas: Bl – blastômeros; gv –
glóbulos de vitelo; csv – camada
sincicial do vitelo; estrela - organização
das células tv – tampão vitelino.
Detalhe em Microscopia de Luz do
parental L. marmoratus. Coloração
HE.
A – região cefálica da larva recém
eclodida;
B – detalhe da vesícula óptica;
C – cálice óptico, primórdio do
cristalino e primeiros pigmentos
(cromatóforos) encontrados na
região cefálica;
D – Coração rudimentar (circulo);
E – detalhe das células da
notocorda e do processo de
miogênese nos somitos.
Legendas: ot – vesícula ótica; op –
vesícula óptica; N – notocorda; gv –
glóbulos de vitelo; seta - pigmentos
(cromatóforos); circulo - coração
rudimentar; csv – camada sincicial
do vitelo; co – cálice optico;
primórdios do cristalino; S –
somitos.
Detalhe da notocorda, da
placa neural e dos somitos.
A – parental L. marmoratus;
B – parental P. corruscans.
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Saco vitelínico: armazena nutrientes.
Âmnio (líquido amniótico): evita ressecamento do
embrião e protege-o de choques mecânicos.
Alantóide: armazena excretas (ácido úrico) e auxilia nas
trocas gasosas.
Córion: se une ao alantóide formando o alantocórion:
fornece proteção e realiza trocas gasosas. Nos mamíferos,
o córion forma a placenta.

Âmnio e Córion: são ectodérmicos e mesodérmicos.


Saco vitelínico e Alantóide: são endodémicos e
mesodérmicos
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
SACO VITELINO OU VESÍCULA
VITELÍNICA
• Função principal armazenar
substâncias nutritivas (vitelo)
• No início da embriogênese o saco vitelino é
encarregado pela produção das hemácias
• Nos mamíferos é pouco desenvolvido e
atrofiado, já em peixes, répteis e aves é
bem desenvolvido
VESICULA VITELINICA
VESICULA VITELINICA
Representação esquemática das partes de um
ovo e dos anexos embrionários
VÍDEOS DIDÁTICOS
Desenvolvimento embrionário de anfioxo
https://www.youtube.com/watch?v=7s-J1MG3CNw

Embriologia de anfioxo
https://www.youtube.com/watch?v=uJWIPjLrQKg

Desenvolvimento embrionário do peixe zebra


https://www.youtube.com/watch?v=j-P-CpuKoyc

Desenvolvimento Inicial dos Peixes


https://www.youtube.com/watch?v=au80xSHvTOo

Movie: Zebrafish embryonic development at single cell resolution


https://www.youtube.com/watch?v=RQ6vkDr_Dec

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