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EMBRIOLOGIA
• A maioria das espécies animais apresenta
particularidades específicas durante o
desenvolvimento embrionário. Porém todas
apresentam uma sequência básica que são
bastante semelhantes - segmentações ou
clivagens, gastrulação, neurulação e
organogênese.
EMBRIOLOGIA
• Comparando embriões de diversas espécies,
observa-se uma grande semelhança nos
primeiros estágios do desenvolvimento
embrionário.
Modelos de reprodução animal
Peixes reofílicos (peixes que
migram para reprodução)
Reprodução Sexuada (gâmica)
ESPERMATOZÓIDE
• Cabeça – núcleo haplóide
Acrossomo – enzimas
hidrolíticas (hialuronidase)
• Flagelo – movimento
Peça intermediária –
mitocôndrias (energia)
Reprodução Sexuada
OVÓCITO SECUNDÁRIO:
oCorona radiata: células foliculares que fornecem
proteínas ao ovócito II
oZona pelúcida: membrana de
glicoproteínas que confere
proteção ao ovócito II
oGrânulos corticais: vesículas
secretoras localizadas junto à
membrana plasmática
oNúcleo - haplóide
Penetração do espermatozoide no ovócito, com
posterior fusão de núcleos (cariogamia).
Quatro são os eventos principais que ocorrem durante a
fecundação, independente do grupo animal:
a)Contato e reconhecimento entre espermatozoide e
ovócito da mesma espécie;
b)Regulação da entrada do espermatozoide para o
interior do ovócito. Um só espermatozoide “recebe”
permissão para entrar no ovócito (monospermia),
havendo a inibição da entrada de qualquer outro e assim
evitando a polispermia;
c)Fusão do material genético do espermatozoide e do
óvulo (anfimixia);
d)Ativação do metabolismo do ovo para começar o
desenvolvimento
FECUNDAÇÃO
INTERNA
• o encontro dos gametas ocorre dentro do corpo
EXTERNA
• o encontro dos gametas acontece fora do corpo
da futura mãe
Mórula
Blástula
Gástrula
Holoblástica Igual
• Alécitos
• Oligolécitos
(isolécitos)
Holoblástica Desigual
• Heterolécitos
SEGMENTAÇÃO
Meroblástica superficial
• Centrolécitos
Meroblástica discoidal
• Telolécitos
Resumindo...
Tipos de segmentação
• Holoblástica • Meroblástica
• Igual • Superficial
– Ocorre em ovos: – Ocorre em ovos:
Alécitos. centrolécitos.
Oligolécitos. • Discoidal
• Desigual – Ocorre em ovos:
– Ocorre em ovos: telolécitos.
heterolécitos.
Qual o tipo de segmentação?
Qual o tipo de segmentação?
Vitelo
Blastoderma
Blastocisto
Mórula
Discoblastula
OURIÇOS
ANFIOXOS
CELOBLÁSTULA
blastocele é central
PEIXES
ÓSSEOS
AVES
DISCOBLÁSTULA
PEIXES
•OVOS TELOLÉCITOS
BLASTOCELE DISCOBLASTULA
VITELO
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BLASTULAÇÃO GASTRULAÇÃO
PROTOSTÔMIOS DEUTEROSTÔMIOS
• PLATELMINTOS • ANELÍDEOS • EQUINODERMOS
• NEMATELMINTOS • ARTRÓPODES • CORDADOS
• MOLUSCOS
Gastrulação
PEIXES
Tipos de migração celular na Gastrulação
Ocorre basicamente de duas formas: EMBOLIA (invaginação) ou
EMBOLIA SEGUIDA DE EPIBOLIA (recobrimento)
Embolia (invaginação) – ocorre um aprofundamento das
células da blástula para o interior da blastocele, formando
uma abertura chamada blastóporo. A cavidade interna que
começa a se formar é denominada arquêntero.
Mesendoderma
EPIBOLIA
e
EMBOLIA
GASTRULAÇÃO
• Na epibolia as células
blastodérmicas
recobrem o vitelo.
extensão convergente
GASTRULAÇÃO
Após o blastoderma recobrir a metade da massa central do vitelo
POLO ANIMAL
VENTRAL
DORSAL
POLO VEGETAL EPIBOLIA INVOLUÇÃO EXTENSÃO CONVERGENTE
EPIBLASTO
MESODERMA
Escudo embrionário
Escudo embrionário
Comprovação:
origina a região
dorsal do
Doador
embrião
GASTRULAÇÃO
MESODERME
ENDODERME
GASTRULAÇÃO
Folhetos germinativos ou embrionários
DIBLÁSTICOS TRIBLÁSTICOS
Apenas 2 folhetos: Possuem os 3 folhetos:
• Ectoderme • Ectoderme
• Endoderme • Mesoderme
• Endoderme
Platelmintos
Nematelmintos
Moluscos
Cnidários Anelídeos
Artrópodes
Equinodermas
Cordados
DESENVOLVIMENTO NA RÃ (0V0 MESOLÉCITO)
ORGANOGÊNESE
Caracteriza-se pela diferenciação de órgãos a partir
dos folhetos germinativos.
Pode-se analisar a organogênese dos cordados em
dois momentos: • Neurulação
• Destino dos folhetos germinativos
goteira
NEURULAÇÃO
Nos peixes a
Ectoderma placa neural não
se dobra em
tubo como nos
Notocorda Mesoderma demais
vertebrados
MESODERME
Epímero dermátomo derme
miótomo musculatura estriada
esclerótomo esqueleto axial
Mesômero pedúnculo do sômito Apar. Urogenital
Hipômero somatopleura musculatura visceral
pericárdio
esplancnopleura musculatura lisa
miocárdio
endocárdio
endotélio
Protuberância das vesículas ópticas
FOLHETOS GERMINATIVOS OU EMBRIONÁRIOS
Lâminas celulares que na organogênese darão origem aos
tecidos e órgãos.
ECTODERME MESODERME ENDODERME
Situa-se entre a
Folheto mais
ectoderme e a Folheto mais interno
externo
endoderme
• Derme • Revestimento interno
• Epiderme e anexos
• Sistema muscular do sistema digestório e
(pelos, unhas,
• Sistema Esquelético anexos (glândulas
glândulas sebáceas
salivares, fígado,
e sudoríparas) • Sistema Cardiovascular
pâncreas)
• Sistema nervoso • Sistema Urogenital • Sistema respiratório
• Revestimento interno
(Tecido epitelial)
(Tecidos conjuntivos) da bexiga
(Tecido nervoso)
(Tecido epitelial)
(Tecido muscular) (Tecido epitelial)
larvas de mandi-amarelo
A- formação do pólo
animal;
B- 2 blastômeros;
C- 16 blastômeros;
D- 32 blastômeros;
E- gastrulação;
F– fechamento do
blastóporo;
G- morfogênese e
organogênese;
H- diferenciação do
embrião
larvas de mandi-amarelo
A- Visualização da
notocorda e cauda livre
do vitelo;
B- eclosão da larva;
C- pigmentação dos olhos
da larva;
D- olhos formados e
esboço da boca;
E- aparecimento do
primeiro par de
barbilhões;
F- segundo par de
barbilhões;
G – abertura da boca;
H- canibalismo entre pós-
larvas
Desenvolvimento larval
da pirapitinga
(Piaractus
brachypomus).
A – início da
pigmentação dos olhos;
B – início da
pigmentação do corpo;
C- início da
diferenciação da boca;
D – desenvolvimento
dos arcos branquiais;
E – nadadeira peitoral
evidente;
F – bexiga natatória
começa a inflar.
extrusão 30s 1 min
Ovos do híbrido -
momento da extrusão e
pós-fertilização nos
, 2 min 5 min 8 min
tempos extrusão, 30s, 1
min, 2 min, 5 min, 8 min,
10 min, 15 min e 20 min,
respectivamente.
Destaca-se o aumento do
10 min 15 min 20 min
espaço perivitelino com
o decorrer do tempo e
do desenvolvimento
(↔).
Ovos do híbrido
30 min 45 min
A= 30 min pós-fertilização (pf) -
célula-ovo ou blastodisco (*);
B = 30 min (pf) - 2 blastômeros
(*);
C= 45 min (pf) - 4 blastômeros
120 min 180 min 240 min (*).
D= 120 min (pf) (mórula);
E= 180 min (pf) (blástula);
F= 240 min (pf) (gástrula) - início
do movimento de epibolia com
420 min 480 min 540 min vitelo envolvido 50%;
G = 420 min (pf) - epibolia final
detalhando tampão vitelino (→);
H = 480 min (pf) - início do
desenvolvimento da região
cefálica (→);
I = 540 min (pf) - surgimento dos
primeiros somitos (→).
600 min 660 min
Ovos do híbrido
A= 600 min pós-fertilização
(pf) - presença da vesícula
720 min 840 min de Kupffer (→);
B= 660 min (pf) - região
caudal se alongando (→);
C= 720 min (pf) - detalhe da
região do canal do ânus (→)
e vesícula óptica (op);
D = 840 min (pf) - larva
840 min
envolvida pelo córion (→);
E = 840 min (pf) - eclosão da
larva.
Larva de tambaqui (Colossoma macropomum) logo após a
eclosão.
Desenvolvimento
embrionário do
Pseudoplatystoma
corruscans, à
temperatura média
de 28,7 °C.
Fases do desenvolvimento embrionário
do híbrido I (P. corruscans com L.
marmoratus). A – pós-fertilização sem
o córion; B – embrião com 4 células; C
– com 8 células; D – com 16 células; E –
com 32 células; F – mórula inicial; G –
mórula; H - gástrula (50% de epibolia);
I - gástrula (90% de epibolia); J –
nêurula inicial, presença da vesícula
óptica; K – segmentação dos primeiros
somitos, vesícula óptica e ótica; L -
embrião com cerca de 23 somito,
vesícula óptica, ótica e cauda solta; M -
Larva eclodida. Legendas: Bl -
Blastômero; v - vitelo; seta grossa-
tampão vitelínico; - somitos; op -
vesícula óptica; ot - vesícula ótica; N -
notocorda; seta fina- pigmentos
(cromatóforos); ip - intestino posterior.
Ovo do parental –
Leiarius marmoratus.
A - após hidratado;
B – Ovo do parental P.
corruscans
apresentando uma
camada gelatinosa
envolvendo o córion; -
C – Ovo do híbrido II;
D – Ovo do híbrido I,
com uma camada
gelatinosa envolvendo
o córion.
Legendas: - camada
gelatinosa.
Análise sob microscopia óptica
do L. marmoratus, corados com
hematoxilina – Harris e eosina
(HE).
A – gástrula (50% de epibolia);
B – gástrula (50% de epibolia),
mostrando o anel embrionário
e movimento de involução;
C – nêurula visualização do
epiblasto e hipoblasto.
Legendas: Bl – blastômeros;
gv – glóbulos de vitelo; e -
epiblasto;
h – hipoblasto;
csv – camada sincicial do vitelo;
- seta demonstrando o
movimento de involução.
Análise sob microscopia óptica do
híbrido I (HE).
A – estágio de clivagem, fase de mórula
observação da camada sincicial do
vitelo;
B – gástrula com 50% de epibolia;
C – gástrula (90% de epibolia)
visualização do tampão vitelino ou
blastóporo;
D – fechamento do tampão vitelino;
E – detalhe da camada sincicial em
forma de “franja”;
F – fechamento do tampão vitelino,
detalhe da organização das células para
formar o sulco neural;
G – detalhe do fechamento do
blastóporo.
Legendas: Bl – blastômeros; gv –
glóbulos de vitelo; csv – camada
sincicial do vitelo; estrela - organização
das células tv – tampão vitelino.
Detalhe em Microscopia de Luz do
parental L. marmoratus. Coloração
HE.
A – região cefálica da larva recém
eclodida;
B – detalhe da vesícula óptica;
C – cálice óptico, primórdio do
cristalino e primeiros pigmentos
(cromatóforos) encontrados na
região cefálica;
D – Coração rudimentar (circulo);
E – detalhe das células da
notocorda e do processo de
miogênese nos somitos.
Legendas: ot – vesícula ótica; op –
vesícula óptica; N – notocorda; gv –
glóbulos de vitelo; seta - pigmentos
(cromatóforos); circulo - coração
rudimentar; csv – camada sincicial
do vitelo; co – cálice optico;
primórdios do cristalino; S –
somitos.
Detalhe da notocorda, da
placa neural e dos somitos.
A – parental L. marmoratus;
B – parental P. corruscans.
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Saco vitelínico: armazena nutrientes.
Âmnio (líquido amniótico): evita ressecamento do
embrião e protege-o de choques mecânicos.
Alantóide: armazena excretas (ácido úrico) e auxilia nas
trocas gasosas.
Córion: se une ao alantóide formando o alantocórion:
fornece proteção e realiza trocas gasosas. Nos mamíferos,
o córion forma a placenta.
Embriologia de anfioxo
https://www.youtube.com/watch?v=uJWIPjLrQKg