Músculos e o movimento

Prof. Mes. Maria Histelle Sousa do Nascimento

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Necessidades para que ocorra contração muscular

• Onde é originado do Estímulo?

• Como ocorre sua transmissão?

• Qual seu destino final?

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Músculos

• Estruturas especializadas;

• Dividido em três grandes grupos:

Músculo Estriado Esquelético (MEE);

Músculos Estriado Cardíaca (MEC);
Músculo Liso (ML).

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Músculos

• Dividido em três grandes grupos:

Figura 1. Micrografia eletrônica de diversos tipos de músculos.

OBS: células convertem energia química em ATP.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Ligam  tendões  ossos;

Alavanca

Figura 2. Alavanca. A contração de um músculo resulta 5

no movimento.
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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Denominação Estriado = estriados regulares existentes nas fibras.

• Características básicas.

Figura 3. Esquema da junção ou placa

motora. Nota-se as imaginações do
terminal motor e as vesículas
contendo o neurotransmissor. No
sarcoplema da fibra muscular a
existência das miobrilas, algumas
organelas e diminutos grânulos de
glicogênio.
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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Unidade motora: Neurônio motor alfa e fibras musculares.
Figura 4. Esquema de unidade motora num grupo de fibras musculares. Nota-se as imaginações do terminal motor e as
vesículas contendo o neurotransmissor.

Unidade
Motora

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Componentes
Figura 5. Esquema de um musculo
estriado esquelético, evidenciando
o epimísio, perimísio, endomísio.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Natureza Estriada da fibra Muscular
Figura 6. Micrografia eletrônica de um musculo estriado esquelético
da lingua mostrando sua estrutura habitual com miofibrilas em corte
transversal e estriações transversais no corte longitudinal..

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Natureza Estriada da fibra Muscular
Figura 7. Esquema da
natureza estriada muscular.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Natureza Estriada da fibra Muscular

Figura 8. Esquema da organização

de um sarcômero de musculo
estriado esquelético. Banda A
formado por filamentos grossos
(Miosina) e finos (actina), já
banda I formada por filamentos
de actina, caracterizando o
anisotropismo e isotropismo.
Zona H somente filamentos de
miosina.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Conceitos
Sarcômero unidade funcional do músculo, espaço entre duas linhas Z;

Linha Z suporte para filamento de actina;

Banda A filamentos de actina e miosina, sendo uma região anisotrópica;

Banda I filamentos de actina, sendo uma região isotrópica;

Zona H  filamentos de miosina.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Sistema T e Reticulo sarcoplasmático

Atuam na excitação-contração;

Sistema T: Sistema tubular transverso;

Diminutos túbulos que se originam de invaginações do sarcolema e penetram na fibra.

Reticulo sarcoplasmático: semelhante ao retículo endoplasmático liso;

túbulos longitudinais ao longo do sarcômero, formam Cisterna Terminal.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Sistema T e Reticulo sarcoplasmático

Figura 9. Esquema tridimensional
do Sistema Tubular transverso e
Retículo Sarcoplasmático.

Tríade

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Proteinas contráteis:

Miosina forma de bastões, saliências globulares garantem atividade

anfipática;

Actina polímeros longos formando hélices duplas;

Tropomiosina localizadas no sulco entre dois filamentos actina;

Toponina TnT ( ligação com tropomiosina) TnI (ligação de actina e miosina)

e TnC (afinidade com Ca+).
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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Miosina:
Figura 10. Esquema da Miosina. Consiste de 6 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas
de 220 kD e 2 pares de cadeias leves, chamadas leves essenciais (CLE) e cadeias leves
regulatórias (CLR).

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Actina, Tropomiosina e Troponina:

Figura 11. Esquema da actina,
tropomiosina e troponina Actina:
formada por varias G-actinas que
pela polimerização forma F-
actina. Tropomioisna: molécula
fibrosa cadeias em a-hélice que
localizam-se nos sulcos da actina.
Troponina:proteína reguladora
em forma globular composta de
três subunidades (TNC-
subunidade ligadora de cálcio,
TNI – subunidade inibidora e
TNT – Subunidade ligadora da
tropomiosina.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Actina, Tropomiosina e Troponina:

Figura 12. Esquema da actina,

tropomiosina e troponina Actina:
formada por varias G-actinas que
pela polimerização forma F-
actina. Tropomioisna: molécula
fibrosa cadeias em a-hélice que
localizam-se nos sulcos da actina.
Troponina:proteína reguladora
em forma globular composta de
três subunidades (TNC-
subunidade ligadora de cálcio,
TNI – subunidade inibidora e
TNT – Subunidade ligadora da
tropomiosina.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Excitação, Contração e Relaxamento Muscular:
Figura 13. Esquema evidenciando a liberação de cálcio das cisternas terminais
devido a chegada de potenciais de ação.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Excitação, Contração e Relaxamento Muscular:
Figura 14. Esquema evidenciando a contração e o relaxamento muscular.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Abalo, Somação e Tétano:
Figura 15. Relação entre frenquencia de estímulos e a tensão gerada.

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Músculo Estriado Esquelético (MEE)

• Contração Isométrica e Isotônica:
Isométrica: musculo estimulado, mas não contrai gerando uma tensão.
Isotônica: encurtamento do musculo diretamente ligado ao peso
aplicado.

Figura 17. Contração isotônica.

Figura 16. Contração isométrica.

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MEE
• Fibras Rápidas (brancas) e Lentas (vermelhas):
Fibras Rápidas (glicólica)  alta velocidade de contração.
Fibras Lentas (Oxidativas)  baixa velocidade de contração.
Figura 18. Esquema do musculo esquelético Figura 19. Microscopia: corte longitudinal de músculo
evidenciando dos tipos de fibras. esquelético. As fibras escuras são do tipo rápida e as claras
do tipo lenta.

Fonte: www.museuescola.ibb.unesp.br
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MEE

• Calor:
Tecido muscular apresenta reações exergônicas;
Musculo em repouso  calor de repouso;

Musculo estimulado  calor de ativação (contração isotônica) e calor

de encurtamento (contração isométrica).

Oxidação de ATP  calor de recuperação.

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Músculo Estriado Cardíaco (MEC)

• Semelhante ao MEE;

Singularidade:
• Fibra curta e diâmetro menor;
• Núcleos ovoides;
• Túbulos do sistema transverso são maiores;
• Mitocôndrias em maior numero formando colunas;
• Presença de discos intercales.
• Contração ritmada e involuntária.

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Músculo Estriado Cardíaco (MEC)

Figura 20. Esquema do Tecido Muscular Cardíaco evidenciando seus

constituintes.
Figura 21. Micrografia do Tecido Muscular Cardíaco.

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MEC

• Discos intercalares: região de baixa resistência elétrica.

• MEC recebe estimulo excitatório (adrenérgica) e inibitório
(colinérgica).
• Sob o comando de sistema nervoso autônomo.
• Procurar imagem

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MEC
Excitação da contração: liberação de Calcio ativando a actomiosina.
Acoplamento excitação-contração:
Figura 23. Acoplamento
excitação-contração.

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Músculo Liso (ML)

Fibras afiladas e longas;
Núcleo celular cilíndrico (musculo relaxado) e ovóides (contraído);
Poucas mitocôndrias e complexo de Golgi;
Reticulo sarcoplasmático pouco desenvolvido.
Figura 24. Micrografia
de musculo liso.

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ML
Figura 25. Esquema do formato da célula do tecido muscular.

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ML

Basicamente as fibras ML são de dois tipos:

• Fibras multiunidades  cada fibra recebe uma fibra nervosa
estimulando várias outras fibras nervosas.
• Ex: músculos ciliares dos olhos, íris, vasos sanguíneos e etc.
Figura 26. Esquema das fibras do grupo multiunidades.

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ML

Basicamente as fibras ML são de dois tipos:

• Fibras Unitárias (visceral)  cada fibra nervosa inerva várias fibras
musculares.
• Ex: parede do tubo digestivo, útero, bexiga, ducto biliar e etc.
Figura 27. Esquema das fibras do grupo Unitária (visceral).

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ML

Contração
• Semelhante em alguns aspectos ao esquelético;
• Contração e relaxamento é cerca de 10X mais lento.
• O grau de contração isolada de uma fibra isolada é bem maior que em
outras.

• Influencia dos hormônios e substancias neurotransmissores.

Ex. contrações do parto.

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