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Tegumentar
Sistema Sistema
Endócrino Linfático
FUNÇÕES DA PELE
Melanócitos: produzem melanina.
▪ Protege o organismo contra perda de
água por evaporação • Função: definem a cor da pele e
▪ Permeabilidade seletiva protegem o DNA dos efeitos nocivos da
▪ Proteção mecânica e biológica radiação solar.
▪ Comunicação constante com o meio Células de Merkel: células neuroendócrinas da
ambiente → terminações nervosas pele.
▪ Participa da termorregulação → vasos,
• Função: características de células
glândulas e tecido adiposo
nervosas e produtoras de hormônios.
▪ Excreção de substâncias tóxicas →
Próximas das terminações nervosas da
glândulas sudoríparas
pele. Ajudam a sentir o toque leve.
▪ Coloração e proteção UV
▪ Formação de vitamina D Células de Langerhans: células dendríticas.
▪ Respostas imunitárias → células • Função: Células apresentadores de
apresentadoras de antígenos + linfócitos antígenos encontradas em tecidos
linfoides e não linfoides – especializadas
HISTOLOGIA DA PELE
na defesa e processamento de
EPIDERME antígenos estranhos.
Epitélio de revestimento: tecido estratificado, DERME
pavimentoso e queratinizado.
Tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a
• Células queratinócitos → queratina epiderme. Tem espessura variável.
Não possui vasos e nem nervos Camada papilar: tecido conjuntivo frouxo.
Tem espessura variada → depende da região Apoia e nutre as células epiteliais, suprimento
corporal sanguíneo rico, rico em glicosaminoglicanos
(armazena água e eletrólitos + fibras elásticas)
Possui dermossomos → que unem as células
e tecido delicado, flexível e pouco resistente a
Camadas: trações.
• Basal: constituídas principalmente por Camada reticular: tecido conjuntivo denso.
queratinócitos → se movem para Grande quantidade de fibras colágenas, TCD
superfície e perdem núcleo – 1 a 3 irregular – derme – e TCD regular (tendões
meses) musculares).
TECIDO CONJUNTIVO Queloide: relacionada a linha de Langer, no
mesmo sentido → prevenção.
Fibroblastos
•Células comuns no TC.
PÊLOS
• Sintetiza colágeno, mucopolissacarídeos e Delgadas estruturas queratinizadas que se
fibras elásticas desenvolvem a partir de uma invaginação da
Fibras Colágenas epiderme → folículo piloso
Estruturas:
•Arcabouço extracelular.
•Fornece resistência e integridade estrutural • Folículo piloso
a tecidos e órgãos. Força tênsil dos • Bulbo piloso
ferimentos na fase de cicatrização • Papila dérmica
Fibras Elásticas • Raíz do pelo
• Eixo do pelo
•Componente principal: elastina • Músculo eretor do pelo
•Função: elasticidade
Substância Fundamental Amorfa - SFA
•Gel fluido (proteoglicanos) e gel semi-
sólido.
•Ação de proteoglicanos aumenta a
pressão osmótica ocasionando mudança
no estado e composição química do
tecido
TECIDO SUBCUTÂNEO – HIPODERME
Tecido conjuntivo frouxo.
É responsável pelo deslizamento da pele
Panículo adiposo → isolante térmico.
Funções: armazenamento de gordura – reserva
energética –, isolante térmico, modela Os pelos crescem pela proliferação de células
superfície corporal e proteção mecânica da raiz, que apresentam ciclos de multiplicação
contra choque e repouso.
ELASTICIDADE UNHAS
São formadas por placas córneas → queratina
Função: proteção
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
Situam-se na derme e desembocam nos
Elasticidade da pele
folículos pilosos.
Secreção sebácea:
Varia com direção geral de lipídeos que contem
fibras colágenas e elásticas
triglicerídeos, ácidos
graxos livres,
Orientação das linhas de
fenda (Langer) colesterol e seus
ésteres.
A maior elasticidade da pele acontece
perpendicular as linhas de Langer.
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS • Apresentam filamentos fixadores/de
ancoragem
Excretora de suor.
O suor auxilia no
abaixamento da
temperatura corporal e
elimina alguns
metabólitos.
Aferente
LINFÂNGION
• Unidade funcional do sistema linfático
• Segmento do vaso linfático que está
entre 2 válvulas
• É o mm. liso do vaso linfático que se
contrai para impulsionar a linfa →
Peristaltismo sequencial
LINFONODOS
São unidades estruturais do tecido linfático.
Podem ser chamados de gânglios linfáticos.
Células:
• Linfóides:
memória
imunológica
• Reticulares:
defesa →
fagocitose e
pinocitose
Coletores aferentes
e eferentes.
+ importantes: poplíteos, inguinais, cervicais, o 15% é feita pelos vasos linfáticos.
axilares, cisterna do quilo
ANASTOMOSES LINFO-LINFÁTICAS
Entre as principais cadeias de linfonodos, tem
vasos que unem esses vasos.
Em condições normais, não são muito
funcionais, mas quando há lesão – como um
câncer – elas começam a ser mais usadas.
São elas:
• Interaxilares
• Axilo-inguinais
• Inguino-inguinais
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Permite que o liquido vá para fora do vaso
porque a pressão do vaso é maior que do
liquido.
Quando ele sai, a pressão do espaço intersticial
começa a aumentar até que se torna maior do
que dentro do vaso, e o liquido começa a
entrar.
FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
PRESSÃO ONCÓTICA
O liquido sempre é direcionado para onde se
tem maior concentração proteica. Para ter
saída de liquido, a concentração de proteína
tem que ser maior no liquido intersticial.
Infecções/
inflamações
Doenças
parasitárias
FORMAS CLÍNICAS
• Telangiectasias → pequenos vazinhos
roxos que se encontram nas pernas
• Varizes primárias ou essenciais
• Síndrome pós-trombótica
• Úlceras venosas Eczema: vem de processo inflamatório, pela
TELANGIECTASIA saída do liquido e inflama o tecido, com
aparência de pele ressecada com placas de
São os vasinhos, que ocorre uma estase dos
tecido avermelhada.
vasos superficiais que estão na derme, ficando
ingurgitado, sendo visualizado pela pele. Lipodermatoesclerose: canela bem fina e
panturrilha larga, por uma alteração tecidual, a
SÍNDROME PÓS-TROMBOSE pele fica enrijecida e dura na panturrilha, com
Obstrução venosa: trombose venosa profunda alteração da perna.
– dilatação na veia abaixo do trombo, Dermatite ocre: extravasamento de hemácias,
represando o sangue e evoluindo bem que vão se transformar em hemossiderina no
parecido com o mecanismo da incompetência espaço intersticial. Essa molécula é
valvular. Esses trombos podem se deslocar e pigmentada e dá aspecto amarronzado/roxo
chegar aos pulmões e coração. ao local. Essa coloração não desaparece.
A síndrome pode acontecer até 2 anos pós-
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
trombose. Edema com sinal de cacifo e
inflamação recorrente. • US Doppler
• Doppler vascular
A veia pós-trombose fica com um mau
funcionamento, com mais estase, TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
apresentando dor, edema, etc. FISIOTERAPIA COMPLEXA DESCONGESTIVA
Esses pacientes só podem ser tratados com • Aumenta retorno venoso profundo
encaminhamento médico. • Diminui refluxo patológico → varizes. Ele
CONSEQUÊNCIAS DA IVC diminui a consequência que o refluxo
patológico causa
Acúmulo • Aumenta pressão tissular → o liquido que
Edema e
excessivo de fica fora do vaso e, com o aumento ele
Linfedema
líquido volta para dentro do vaso.
• Diminui filtragem de líquidos e
macromoléculas
Compromete Padrão ouro para insuficiência venosa crônica,
Úlceras
a oxigenação linfedema e lipedema.
venosas
tecidual
1ª ETAPA - 2ª ETAPA -
INTENSIVA MANUTENÇÃO
•Diminuição •Manter os
máxima do resultados obtidos
volume, regressão na 1ª etapa
das alterações •Conscientização
fibroescleróticas, quanto à
estética e função cronicidade e
•Duração depende controles
do caso •Diminui o nº de
•Tto. diário, para sessão diárias
que tenha um •Substituir o
bom resultado enfaixamento
•Usa enfaixamento compressivo pela
compressivo meia de
compressão
elástica
É formada por:
• Drenagem linfática manual
• Terapia compressiva
• Exercícios miolinfocinéticos
• Cuidados com a pele: lesões podem
piorar o quadro o paciente
CONTRAINDICAÇÕES AO TRATAMENTO
• Lesões cutâneas → sem causa bem
estabelecida, exceto úlcera venosa
crônica
• Erisipela/celulite
• Infecções
• Estado febril
• Inflamação aguda local
• Tromboflebites → evitar deslocamento
do trombo
• Tumores maligno
• Hipertensão arterial → descontrolada
• Cardiopatias descompensadas
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL – DLM
Ela ajuda a manter o equilíbrio liquido.
É a 1ª técnica aplicada na terapia complexa
descongestiva.
Objetivos:
• Drenar excesso de liquido intersticial
• Aumentar a absorção, o transporte e o
fluxo linfático superficial, deslocando a
linfa + rapidamente
• Dissolver fibroses pela compressão → é
liberado a enzima metaloproteinase,
que quebra a fibrose
• Estimula vias existentes e inativas →
acelera a condução linfática
FUNDAMENTOS DA DRENAGEM LINFÁTICA
É possível deslocar o edema de espaço CONTRAINDICAÇÃO DAS MANOBRAS
intersticial, por meio de pressões feitas com as • Trombose aguda na região edemaciada
mãos, envolvendo a região edematosa. • Infecções bacterianas ou virais na região
DLM → aumento da formação de linfa (liquido edemaciada
tissular é impulsionado com maior intensidade • Eczema agudo na região edemaciada
para vasos linfáticos iniciais → aumento do • Recidiva de tumor maligno local ou
débito linfático. locorregional
• insuficiência cardíaca descompensada
DLM → aumenta a motricidade do linfângion → • hipertireoidismo → região do pescoço
aumenta a linfa. • síndrome do seio carotídeo
MODALIDADES DE EXECUÇÃO DAS MANOBRAS
TERAPIAS DE COMPRESSÃO
Manobra de Evacuação Ela diminui a filtração e aumenta a reabsorção,
•Libera as vias linfáticas das regiões do liquido para dentro do vaso.
adjascentes à zona edemaciada • Mantém e melhora a absorção e o fluxo
•Realizada em região não edemaciada linfático
•Realizada de proximal para distal • Estimular linfângion → vasomotricidade
• Reduzir fibroses linfáticas
Manobra de Captação • Deve ser funcional → compressão que
•Drena e absorver liquido intersticial permite a mobilidade do paciente
•Realizada em região edemaciada • Pressão maior na região distal
• Mantém resultados obtidos com a DLM
Paciente com edema distal o enfaixamento
sempre 1 cm abaixo da linha poplítea.
Deve manter pelo menos 24h.
FISIOTERAPIA COMPLEXA DESCONGESTIVA
Visa a qualidade de vida e satisfação do tto.
que apresenta melhores resultados em
pacientes com linfedema de extremidade
inferior.
O volume, estágio do linfedema, amplitude de
movimento, escores de dor, peso e tensão
foram signitivamente melhorados.
Mostra que a TCD é eficaz e útil na melhora do
TIPOS DE COMPRESSÃO
linfedema crônico
Bandagem de compressão:
CUIDADOS COM A PELE
• Fase de redução
• Proteção ao sol
• Órteses para fibrose:
• Hidratação
EVA, placas de silicone.
• Ferimentos
Coloca em cima da fibrose
• Higiene
→ aumenta a compressão
da região
Cuidados com a pele
• Faixas inelásticas
Meia/luva de compressão:
Associar à Terapia Complexa
• Fase de Cinesioterapia respiratória
manutenção: Descongestiva
enfaixamento
elástica → Elevação dos membros
elastocompressão
• Distribuição mais
continua da Resfriamento da pele
pressão em todo o
membro Esclarecimento e atendimento
Aparelho de compressão pneumática: ao paciente
• Leva a formação de canais como vias
de evacuação do fluido do edema. Autodrenagem
MEDIDAS TERAPÊUTICAS
COMPLEMENTARES
Podem ser utilizados também:
• Ultrassom
• Alta-voltagem
• Laser
• kinesiotaping
EXERCÍCIOS MIOLINFOCINÉTICOS
ULTRASSOM TERAPÊUTICO
Contração muscular + contrapressão do
enfaixamento → aumento na atividade dos Efeitos térmicos e não térmicos, com ação
linfângion tixotrópica.
Como ocorre:
Quando a válvula não funciona corretamente,
causa uma estase venosa.
A pressão hidrostática do vaso aumenta, e
saída de liquido da veia, ficando acumulado
no tecido intersticial.
O liquido é cheio de substratos do metabolismo
– estruturas inflamatórias – e o tecido em volta
começa a ter lesões, e a pele fica com
características inflamatórias.
Quando as estruturas inflamatórias lesam muito
o tecido e o tecido se abre, causando a úlcera.
Manifestação Clínica • O tabagista crônico tem formação de
ateroma em braço, ocasionando essas
•Desenvolvimento lento - proc. úlceras nos dedos.
inflamatório
•Localizada no terço distal da perna Manifestações Clínicas
•Associada a edemas e linfedemas e •Claudicação intermitente
dermatite ocre
•Dor com elevação de MMII
•Presença de dor → melhora com
elevação do membro - ajuda o retorno •Locais: artelhos, calcâneos,
venoso proeminências ósseas dos pés
•Forma irregular e superficial •É profunda, borda demarcada, ausência
de tecido de granulação, cianótica e
•Exsudato variável/amarelado - tecido necrótica - falta da chegada de sangue
desvitalizado, porém úmido
•Membro frio → palidez quando elevado/
Abordagem Terapêutica rubor quando pendente
•Terapia complexa descongestiva •Pulsos periféricos diminuídos ou ausentes
•Tratamento local da úlcera •Teste do tempo de preenchimento
•Medicamentos sistêmicos vascular → > 3 a 4 seg (lento)
•Tratamento cirúrgico da anormalidade Tratamento
venosa •Reestabelecer fluxo sanguíneo adequado
O laser é padrão ouro pelo seu estímulo celular. •Manutenção do meio úmido
ÚLCERA CRÔNICA – ARTERIAL •Controle da dor
•Membro aquecido
10 – 25% dos casos
É o tipo de úlcera que tem mais amputação e
cirurgias para que diminua as placas de
ateroma e possa voltar a região.
Idade >45 anos
Tabagismo Tecido necrótico – tem bordas pretas e não há
Diabetes Mellitus mais circulação no local.
HAS ÚLCERA CRÔNICA – NEUROPÁTICA
Hipercolesterolemia
Há perda sensorial e alterações tróficas pela
História familiar
desnervação. Há lesão em nervo periférico.
Sedentarismo
Comum em:
Etiopatogenia: aterosclerose sistêmica → DAOP
• Diabetes mellitus
O paciente desenvolve a placa de • Hanseníase
aterosclerose que impede o fluxo de sangue • Espinha bífida
para extremidade, chegando em um ponto • Medicamentos: quimioterapia
onde fecha a passagem, não tendo a • Lesões de medula espinhal
passagem de sangue para a parte distal.
Etiopatogenia: alteração sensorial, motora e
Ocorre uma anóxia tecidual – fica sem oxigênio autonômica periférica.
– e o tecido morre, virando uma ferida no local.
• ↓ sensibilidade → pressão → lesão
cutânea
• Alteração motora → atrofia nos mm.
Intrínsecos do pé → deformidades
• Disfunção autonômica → alteração de
microcirculação → pele seca, eczemas,
infecções
A inervação periférica é responsável por
manter a hidratação.
É mais comum em MMII, porém alguns A neuropatia periférica vai causar uma
pacientes tabagistas crônicos podem alteração sensorial, motora e autonômica.
desenvolvendo em MS.
elevada, déficit nutricional, extremos de
idade (idoso tem uma desidratação
fisiológica)
Paciente do déficit proteico não tem colágeno
suficiente para fechar a ferida.
Manifestações Clínicas
•Mal perfurante plantar: característica de
muita pressão do pé, formando um furinho
•Úlcera indolor, pronfunda, com bordas
calosas
•Teste do Monofilamento de Semmes-
Weinstein: é positivo, porque o paciente Manifestações Clínicas
não tem sensibilidade •Dor → presente ou não - depende do tipo
Tratamento do paciente
•Local → proeminências ósseas, por conta
•Medidas preventivas da pressão
•Infecção → antibioticoterapia •Tamanho e forma → variado com
•Manter leito úmido + desbridamento → acometimento da epiderme e tecidos +
hidrocolóides e hidrogel profundos
•Intervenções conservadoras
ÚLCERA CRÔNICA – PRESSÃO
“Áreas de necrose tissular, que tendem a se
desenvolver quando o tecido mole é
comprimido, entre uma proeminência óssea e
uma superfície externa, por um longo período
de tempo”.
Paciente se mantem muito tempo na mesma
posição, pressionando a pele fora do seu local.
A compressão não deixa ter oxigenação do
tecido, pela pressão, impedindo a sua
passagem, de forma que ele entra em anóxia.
Normalmente são bem profundas, pois tem
uma lesão desde o osso até a pele.
Medidas de alívio –
prevenção:
• Posicionar adequadamente o paciente
– evitar o cisalhamento
• Implementar uso adequado de
dispositivos e superfícies redutores de
pressão
• Realizar mudança de decúbito de 2 em
2 horas com intuito de reduzir a duração
e magnitude da pressão exercida sobre ESCALA DE BRADEN
áreas vulneráveis do corpo É usada na UTI para avaliar o risco do paciente
• Promover controle da umidade da pele, de desenvolver uma úlcera de pressão.
hidratação e impermeabilização
Avalia:
utilizando protetores tipo barreira na
incontinência fecal ou urinária • Percepção sensorial
• A avaliação da pele deve incluir • Umidade
temperatura, cor, rubor, umidade e • Atividade
integridade • Nutrição
• Manter a pele limpa e seca, porém, • Fricção e cisalhamento
evitando o ressecamento e a
descamação
• A limpeza de pele deve ser feita com
agentes de limpeza suaves que
minimizam irritações
• Evitar a utilização de água quente nos
banhos ou outras higienizações,
optando pela morna
REPARO TECIDUAL
É preciso entender o reparo tecidual que é
composto por:
Epitelial: tecido bem fechado • Inflamação: vasodilatação para trazer
Granulação: bem avermelhado, tecido para mediador químico pra região e
fechamento de ferida, ele está vivo e com macrófagos pra limpar a região
nutrição. • Proliferação: fibroblastos que sintetizam
colágeno, para ter a formação do
Desvitalizado: amarelado, está morto, porém
tecido, mas é um tecido imaturo
tem muita umidade que fica amarelado. É
• Remodelamento: substituição do
chamado de esfacelo.
colágeno imaturo (III) pelo maduro (I).
FATORES QUE INTERFEREM NA Completo
desbridamento do
CICATRIZAÇÃO
leito da ferida até
• Pressão contínua – edema um tecido viável e
• Infecção saudável. Pode
• Agentes tópicos inadequados/ CIRÚRGICO
resultar em uma
medicamentos ferida maior, já que
• Técnicas de curativos alguns tecidos
• Idade podem ser
• Aporte nutricional sacrificados.
• Tabagismo Envolve o uso de
• Alcoolismo água pressurizada
• Diabetes mellitus ou solução salina
como uma
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS HIDROCIRURGIA
ferramenta de corte
ÚLCERAS através de um
DESBRIDAMENTO aparelho
Tecido desvitalizado – infecção, isquemia, descartável.
hipóxia e desidratação → não viável → não
permite que ocorra a cura. Placa de hidrogel: tipo
O desbridamento é o processo de remover o de desbridamento
tecido aderente, morto ou contaminado da autolítico que pode ser
ferida. usado.
Curativos que
otimizam o
ambiente úmido da ENXERTOS
ferida, adicionando
É uma técnica antiga, redescoberta durante a
umidade ou
1ª e 2ª G.M. como principal tratamento para o
removendo e
AUTOLÍTICO fechamento de feridas
excesso de líquido,
auxiliam no processo Emprego de enxertos de pele parcial laminados
de autólise, onde as → substituir e regenerar a pele;
enzimas do corpo É um dos procedimentos + comuns na área de
quebram o tecido feridas que não cicatrizam.
não viável.
Padrão ouro: enxerto cutâneo autólogo de
As larvas liquefazem espessura parcial.
e digerem o tecido
neurótico, matam e • Segurança e eficácia para úlceras
consomem crônicas de perna
LARVAL bactérias e estimular Maior taxa de sucesso em úlceras venosas
a cicatrização de crônicas
feridas promovendo
FISIOTERAPIA COMPLEXA DESCONGESTIVA
o crescimento de
fibroblastos Drenagem Exercícios
Terapia
Remoção mecânica Linfática Miolinfocinéti
Compressiva
do tecido Manual cos
desvitalizado. Pode
ser feito por meio de → Cuidados com a pele ←
gaze úmida
MECÂNICO
aplicada sobre a
LASER – TERAPIA DE FOTOMODULAÇÃO
ferida e retida após
secar → “Debrisoft Laser de baixa intensidade:
da Activia • Espectro de luz vermelho ou
Healthcare” infravermelho
• Não apresentam efeitos térmicos
• Efeito fotobioestimulador Agente antimicrobiano → lise na membrana
dos agentes
Efeitos fisiológicos:
• Efeito térmico → vasodilatação
periférica local
• Bactericida e antisséptico
Técnicas de aplicação: eletrodos de vidro – ar
rarefeito ou fás neon no interior.
(traduzir)
O comprimento de onda pode ser:
• 658 nm
• 830 nm
• 904 nm
O + utilizado é o 658nm.
APLICAÇÃO DO LASER – ÚLCERA
658 nm/830nm/904 nm
3–6J
Pontual
Borda e centro da lesão – com 1 cm de
distância p/ não encostar na lesão OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
Tto destinado a aumentar o suprimento de
TERAPIA COM OZÔNIO oxigênio a feridas que não está respondendo a
O ozônio é um gás composto por 3 moléculas outros tratamentos.
de oxigênio – O3. Envolve a respiração de oxigênio puro (100%)
Forma de administração: óleos ozonizados, em uma câmara de compressão
mistura de oxigênio e ozônio aplicada especialmente projetada.
diretamente na ferida, insuflação retal – é Ttos envolvem pressurização por períodos entre
soprado na porção final do intestino através do 60 e 120 min, 1-2x/ dia, por 15-30 sessões.
ânus.
É utilizado no aparelho de Alta Frequência.
O3
•Importante agente antimicrobiano
•Modulador da resposta inflamatória
•Melhor transporte de 02 para os tecidos
•Ativação do processo aeróbico CORRENTES ELÉTRICAS
•Aumenta a secreção de fatores de
Epiderme → potencial elétrico estável
crescimento
•Secreção de vasodilatador - NO Lesão → perda da bioeletricidade
•Induz a síntese de interleucinas e citocinas Ela é indicada para reparo tecidual por que
•Reação com componente celular e promove:
extracelular 1. Melhorar o processo inflamatório
•Potente ação antioxidante 2. Reiniciar o processo reparador
•Estimulação do sistema imunológico 3. Aumentar a perfusão tecidual →
aumento do fluxo sanguíneo
Alta Frequência 4. Reduzir ou eliminar edema
Corrente alternada de alta frequência que 5. Desbridamento de áreas de necrose
provoca formação de Ozônio a superfície da 6. Controlar a infecção
pele; 7. Controlar a dor
8. Melhorar a formação de cicatrizes APLICAÇÃO DE ALTA VOLTAGEM – ÚLCERA
Microcorrente Modo contínuo
Monopolar (-)
Efeito em nível celular → melhora o transporte Frequência – 100 Hz
pela membrana plasmática, aumenta a Intensidade – limiar do paciente/ 100V
bioeletricidade) → melhora o transporte pela
membrana plasmática, aumenta a síntese de
adenosina trifosfato e o transporte de
aminoácidos, acelera a síntese de proteínas, ULTRASSOM TERAPÊUTICO
estimula o crescimento do tecido conjuntivo e Para reparação tecidual:
aumenta a mobilização de proteínas para o
• Até 15 dias pós-lesão: fase inflamatória e
sistema linfático (ENNIS et al., 2012)
início da fase proliferativa
É feita uma aplicação subsensorial – indolor. • 3 Mhz e pulsado – 20%
Amplitude: 10-900 microamperes. Acelera o reparo tecidual e facilita o aumento
Freq: 0,5 e 900 Hz da síntese de colágeno pelos fibroblastos,
Duração de pulso: 0,5 seg. aumentando a resistência à tração da ferida.
ALTA VOLTAGEM APLICAÇÃO DO ULTRASSOM – ÚLCERA
Corrente pulsada monofásica, com pequena 3 MHz
Modo pulsado 16Hz (20%)
duração de pulso – 5 a 20 µs – e amplitude de
corrente de pico muito alta – 2000 a 2500 mA. Dosimetria baixa – 0,1 a 0,2 W/cm2
EFEITOS DA CORRENTE
•Interrupção da integridade da pele →
potencial elétrico positivo no local da
lesão relativo a pele intacta →AV com
pólo positivo → diferença de potencial
pode ser reestabelecida
•AV → aumenta a microcirculação e ꞵ-
endorfinas em alta concentração →
peptídios que contribuem para a cura de
lesões
•Eletrodos carregados negativamente
possuem efeito bacteriostático → limpa o
tecido da infecção
•Acelera drenagem linfática e promove
melhora do metabolismo
Resultado inevitável da lesão – intencional ou É marcada pela migração e proliferação de
acidental – da pele. A cicatriz final, secundária fibroblastos, produção de colágeno e outras
a um processo de reparação, é variável e proteínas que contribuem para a formação do
nunca completamente previsível. tecido de granulação.
PROCESSO DE REPARO TECIDUAL Ocorre um processo de angiogênese →
formação de vasos sanguíneos a partir de vasos
Início imadiatamento após a pré-existentes.
lesão cutânea
Fator de crescimento fibroblástico (FGF) →
Formar nova estrutura e preservar responsável pelo estímulo dos fibroblastos em
a função do tecido normal torno da ferida e migração para a área de
regeneração.
Fase inflamatória
FASE DE REMODELAMENTO
Fibroplasia/ Proliferativa → Inicia do 21ª e pode durar meses.
Biossíntese de colágeno
Depende de variáveis:
• Idade
Fase de contração/ • Estado nutricional
remodelamento • Local da ferida
FASE INFLAMATÓRIA • Tipo de lesão
• Duração do processo inflamatório e
Fase inicial do processo de cicatrização → até
proliferativo
4 dias pós-lesão
Ocorre uma substituição do colágeno imaturo –
Agregação plaquetária, ativação da cascata
tipo III – por colágeno maduro – tipo I – além da
de coagulação e formação da rede de fibrina.
diminuição de células inflamatórias.
Cinicas e citocinas → modulam os eventos do
processo inflamatório como: CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE
• Aumento da permeabilidade vascular CICATRIZAÇÃO
• Migração celular PRIMEIRA INTENÇÃO:
• Estímulo e inibição de produção celular quando não se tem perda
• Dor tecidual. Geralmente o
• Hiperalgesia e calor fechamento dessa lesão
Há liberação de fatores de crescimento. ocorre por fechamento de
uma sutura ou
aproximação das bordas da lesão.
SEGUNDA INTENÇÃO:
ocorre perda tecidual e
para o processo de
fechamento não se faz
por aproximação das
bordas da lesão. Ele
acontece de forma espontânea – da borda
para o centro e de baixo para cima.
FASE PROLIFERATIVA
Ocorre entre 5 – 20 dias.
CICATRIZES
Período de maturação: 6 meses → a exposição
solar desencadeia aumento da sensibilidade
dos melanócitos.
Fases iniciais do reparo: cicatrizes
rosadas/avermelhadas → evoluem para
colocação próxima da pele.
6 meses – 1 ano: cicatriz “madura” → há um
processo de inatividade cicatricial CICATRIZES HIPERPROLIFERATIVAS
A cicatriz normal é hipopigmentada e espessa, QUELÓIDES
com 70% da força original da pele.
Cicatrização excessiva → tem influências
CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE traumáticas e genéticas.
REPARO TECIDUAL – TIPO DE Fator hormonal: incidente em jovens
CICATRIZES Maior incidência em raça negra e parda e em
Tipos de cicatrizes: mulheres.
ISOPROLIFERATIVAS/NORMAL: onde os eventos Hipótese neuro-inflamatória – arco reflexo a
ocorrem como esperado, sem alterações, nível medular: lesão de nervos sensoriais não
variam de acordo com a gravidade da lesão e mielinizados → liberação de neuropeptídeos →
com o metabolismo de cada indivíduo. prolongam a produção de fatores de
crescimento e citocinas
HIPERPROLIFERATIVAS/EXAGERADO: onde os
eventos acontecem de forma excessiva e Saliência em platô, rósea e lisa. É uma situação
seguem com fibroses intensas, aderências, definitiva, com uma lesão fibrosa além dos
dores, retrações, edemas persistentes, cicatrizes limites da lesão.
hipertróficas e/ou quelóides. Há sensação de prurido, queimação e
HIPOPROLIFERATIVAS/DEFICIENTE: ocorre ferroada.
quando existe alguma dificuldade de o CICATRIZES HIPERTRÓFICAS x QUELÓIDES
organismo cicatrizar por si só, neste caso é
HIPERTRÓFICAS QUELÓIDES
importante estimular o processo.
Exagerado processo Exagerado processo
Hiperproliferativas: de regeneração de de regeneração de
tecido conjuntivo tecido conjuntivo
Saliência elevada
Saliência elevada de
em platô,
regeneração de
consistente, rósea e
tecido conjuntivo
lisa
Não ultrapassa o Ultrapassa o limite
limite da lesão da lesão
Hipoproliferativas: Reversão em um ano Situação definitiva
Recidiva após
Sem recidivas
extirpação
Isoproliferativas:
FATORES ETIOLÓGICOS – HIPERTRÓFICAS E
QUELÓIDES
• Linhas de sutura com direção contrária
às linhas de Langer
• Infecção
• Hematomas Também pode ser utilizado a terapia
• Queimaduras compressiva, com malha ou veste de
• Predisposição genética → desordem dos compressão.
genes de expressão do protocolagénio e • Exerce compressão contínua sobre áreas
fibronectina cicatrizadas e enxertadas → inatividade
• Fototipos altos cicatricial
• Indivíduos jovens • Manter o tecido cicatricial elástico e de
• Regiões corporal → ex: região forma homogênea
paraesternal para deltoideana • Previne hipertrofia cicatricial – evita a
• Cicatrização por 2ª intenção formação excessiva de colágeno na
INFLUÊNCIA DAS LINHAS DE LANGER cicatriz diminuindo o fluxo de oxigênio
• Usados durante 24 horas até a
NO TIPO DE CICATRIZ maturação completa das cicatrizes → 6
Lesões perpendiculares a linha de Langer meses a 1 ano
podem causar cicatriz hipertrófica ou
Cuidados:
queloidiana.
• Sudorese excessiva
• Higiene do local
• Tamanho
• Instruções de uso
Outra opção é a terapia medicamentosa, com
uso de corticoide.
• O corticoide diminui a síntese de
colágeno
TRATAMENTO
É muito complicado o tto. clínico de queloide e
cicatriz hipertrófico.
CORRENTE GALVÂNICA/IONIZAÇÃO
Iontoforese – hialuronidase:
1. Diminui a consistência do queloide
2. Produz diminuição da consistência do
Há algumas zonas perigosas para formação de
queloide
cicatrizes hipertóficas e quelóides:
3. Diminuição de seu tamanho
Região médio- 4. Resultado de uma desagregação dos
TRONCO
esternal/ deltoidiana componentes da substância fundamental
Linha mamária até amorfa
MAMA prolongamento com
aréola A hialuronidase vai desfazendo a substancia
ABDOME Incisões longitudinais amorfa e ela fica mais fluida.
Região privilegiada CICATRIZES ATRÓFICAS
para formação
FACE/ORELHA São depressões dérmicas provocadas por
cicatricial
destruição do colágeno durante doenças
hiperproliferativa
cutâneas de caráter inflamatório.
No momento de reparação tecidual não forma
PREVENÇÃO tanto tecido colágeno.
A prevenção é a utilização de placas de Exemplos:
silicone.
• Acne nódulo-cística – cicatrizes acneicas
• Ela pressiona a cicatriz e faz com que ela • Traumas
entre em um processo de inatividade • Queimaduras
precoce – ela diminui o oxigênio da • Cirurgias
cicatriz para que ela não prolifere tanto
É de difícil tratamento e geralmente são Ocorre a deposição excessiva dos
abordadas cirurgicamente → preenchimento componentes da matriz extracelular (fibras
de colágeno. colágenas) e um aumento da angiogênese e
da quantidade de células (fibroblastos),
levando a formação de uma quantidade
anormal de tecido cicatricial desorganizado,
rígido, doloroso, antiestético e anti-funcional.
TRATAMENTO DE CICATRIZES
ADERIDAS/FIBROSES
Terapia Forças
PELE
manual mecânicas
DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE
DA QUEIMADURA
Determina o grau da queimadura.
Superficial: epiderme
Quadro clínico: hiperemia
PRIMEIRO local, ausência de bolhas, dor
GRAU elevada e descama em 4 a 6
dias
Ex.: eritema solar
Intermediário: epiderme e parte
da derme
Quadro clínico: presença de
SEGUNDO
bolhas
GRAU
• Superficial: a base da
bolha é
• rósea, úmida e dolorosa
ETIOLOGIA DAS QUEIMADURAS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
SISTÊMICAS
Térmicos Há uma repercussão em todos os sistemas
orgânicos
Elétricos Químicos
procedimentos
ciúrgicos →
Fisioterapia
Áreas de fibrose Discromias
UTI Complicações
sistêmicas:
respiratórias,
cardiovasculare
s, metabólicas, Redução de
Redução da
renais, outras → amplitude de
força muscular
Fisioterapia movimento
Paciente
estável:
processo de Alterações Processos
fechamento de posturais dolorosos
ENFERMARIA lesões →
recuperação
respiratória/
cardiovascular
→ Fisioterapia Outros
Recuperação
da
AÇÕES PREVENTIVAS – FISIOTERAPIA
funcionalidade
ALTA • Evitar terapia manual de deslizamento
e tratamento de
HOSPITALAR
sequelas: enquanto houver lesões abertas ou
ambulatorial → enxertia recente
Fisioterapia • Projetar órtese e planejar
posicionamento dos segmentos
comprometidos para prevenir
contraturas secundárias
• Alterar posicionamento constantemente
do paciente para prevenir úlceras
• Propor cinesioterapia passiva ou ativa,
conforme avaliação individualizada do Enxertias
paciente, para prevenir TVPs,
pneumonias, contraturas, redução de •Recursos eletrotermofototerapêuticos:
laser, US, alta voltagem, alta frequência,
força muscular
microcorrentes
• Vestes ou malhas compressivas
•Cinesioterapia → exercícios ativos e
metabólicos
Vestes/ Malhas Compressivas
•Cuidados com curativo e higiene
•Exerce compressão contínua sobre áreas •Caso tenha rejeição → cicatrização por
cicatrizadas e enxertadas 2ª intenção + cuidados farmacológicos
•Manter o tecido cicatricial elástico e de
forma homogênea Fibroses
•Previne Hipertrofia Cicatricial →
inatividade precoce •Terapia manual: compressão e tensão
•Usados durante 24h até maturação •Malhas de compressão
completa das cicatrizes → 6m - 1 ano •US/ Laser/ Hialuronidase
•Cuidados: sudorese excessiva, higiene, •Endermoterapia
tamanho, instruções de uso
Cicatrizes - Aderidas/ hipertróficas/
RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS quelóides/ atróficas
•Terapia manual: compressão e tensão
Disfunções Respiratórias •Malhas de compressão
•Cinesioterapia •US/Laser/Hialuronidase
•Manobras → terapia pulmonar •Endermoterapia
•Posicionamento/ higiene brônquica
•Exercícios de Expansibilidade Torácica Discromias
FÁSCIAS E MAMAS
As fáscias são comprometidas nas cirurgias de
câncer de mama e na radioterapia.
Podem acarretar na alteração na
estabilidade do corpo:
• Mobilidade articular + postura corporal
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO
CÂNCER DE MAMA
Indicação:
• Carcinoma ductal in situ
• Neoplasias em estágios iniciais RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
Doença localmente avançada e tumores de 1. Deslocamento de volume:
maior agressividade → terapias sistêmicas remodelamento local dos tecidos –
neoadjuvantes. mastopexia ou mamoplastia redutora.
2. Substituição de volume: retalhos
TIPOS DE CIRURGIA
miocutâneos locais ou a distância –
MASTECTOMIA grande dorsal ou abdominal; próteses
de silicone.
•Remoção do parênquima mamário
•Preservação do m. peitoral maior (Patey) Indicações individualizadas que
ou de ambos peitorais (Madden)
dependem da localização primária e
•Incisão elíptica abrangendo complexo tamanho do tumor + características
areolopapillar com ressecção do
clínicas da paciente + desejo do
parênquima mamário e tecido axilar de
linfonoedctomia (linfonodo sentinela) paciente.
CIRURGIA CONSERVADORA
•Quadrantectomia
•Ressecção segmentar da mama
•Linfonodectomia (linfonodo sentinela)
•Benefício estético
•Importância da radioterapia adjuvante
ABORDAGEM AXILAR
•Comprometimento metastático do
linfonodo - fator prognóstico
•Metástase linfonodal - quimioterapia e
radioterapia (+4 linfonodos)
•LINFONODO SENTINELA
TRATAMENTO
RADIOTERAPIA
Disfagia,
orofaríngea
Radiações ionizantes como forma de tto. odinofagia,
Mucosa
Efeito da radioatividade sobre os tecidos, Mucosite secreções
permitindo transformações bioquímicas dos espessas, halitose
organismos vivos em condições normais. com superinfecção
OBJETIVO: alcançar índice terapêutico
favorável, levando as células malignas a
Esôfago
Poliúria, disúria,
Isotopoterapia: administração por via Cistite
urgência miccional
intravenosa ou oral, de isótopos radioativos que
serão seletivamente absorvidos por células
neoplásicas.
Reto
Fadiga,
Medula
irradiado
óssea
QUIMIOTERAPIA
Eritema,
descamação Aumento da Emprego de substâncias químicas, isoladas ou
em combinação, com o objetivo de tratar
Pele
Conhecimento
Queixa
Medo sobre a
principal
doença
Humanização Doenças
Aspectos físicos
do cuidado associadas
Experiências Evidências
Apoio
prévias científicas
Respeitar
Buscar o lado
limites do Empatia
positivo
corpo
CÂNCER
Anal Bexiga Boca
É o nome dado a um conjunto de +100 doenças
que têm em comum o crescimento
desordenado – maligno – de células que
Colo do Corpo do
invadem os tecidos e órgãos, podendo Esôfago
útero útero
espalhar-se (metástase) para outras regiões do
corpo.
É o principal problema de saúde pública no Infantojuve
Estômago Fígado
nil
mundo.
Está entre as 4 principais causas de morte
prematura – antes dos 70 anos de idade – na Intestino Laringe Leucemia
maioria dos países.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – Linfoma
Linfoma de
INCA não Mama
Hodgkin
Hodgkin
Pele
Ovário Pâncreas
melanoma
Pele não
Pênis Próstata
melanoma
Sistema
Pulmão Nervoso Testículo
Central
Tireoide
TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUM
PLANO FISIOTERAPÊUTICO
A conduta fisioterapêutica depende e deve ser
embasada na AVALIAÇÃO individual e integral
do PACIENTE.
AVALIAÇÃO
•Diagnóstico
fisioterapêutico
COMPLICAÇÕES
São decorrentes de:
• Tratamentos cirúrgicos INTERVENÇÃO RESULTADO
• Quimioterapia •Individualizada •Positiva ou
• Radioterapia e humanizada negativa?
• Imunoterapia
• Hormonioterapia
• Própria doença
•Cicatrizes aderidas
•Áreas de fibrose tecidual
•Edemas e linfedemas
•Seromas
•Síndrome da rede axilar
•Fibroses em vasos linfáticos e
sanguíneos
•Lesões nervosas periféricas
COMPLICAÇÕES
Específicas da •Alterações de sensibilidade
dermatofuncional cutâneas
•Radiodermites
•Mucosites
•Discromias