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Apresentação

✔Biomédico pela Universidade Salvador (UNIFACS);


✔Representou a Liga de dermatofuncional (Escola Bahiana de
Medicina);
✔Foi Monitor e Participante do Projeto de extensão
“Abordagem Terapêutica na Saúde Estética da Mulher”;
✔Foi Presidente do Grupo de Estudos Aplicados às Terapias
Estéticas (UNIFACS);
✔Especialista em Imagenologia pela UNIFACS e Santa Casa de
Misericórdia/ Hospital Santa Izabel;
✔Especialista em Biomedicina Estética pela pós graduação
Universalis);
✔Docente da pós graduação Universalis nos polos de
Salvador-BA, Aracajú-SE, Maceió-AL, Fortaleza-CE, Itabuna- BA,
Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES para os curso de
Estética e Cosmética, Fisioterapia Dermatofuncional,
Biomedicina Estética, Farmácia Estética e Enfermagem
Dermatológica Estética;
Apresentação
✔Docente da pós graduação Atualiza (Salvador-BA) nos cursos de
Biomedicina Estética, Farmácia Estética e Enfermagem
Dermatológica Estética;
✔Docente da pós graduação Unigrad (Vitória da Conquista) nos
cursos de Biomedicina Estética, Farmácia Estética e
Enfermagem Dermatológica Estética;
✔Docente do Centro de Treinamento em Anatomia (CTA
Salvador-BA) na Residência de Harmonização Orofacial.
✔Docente do Instituto Casal Dentista para os para a
especialização em Harmonização Orofacial e a Especialização
em Estética Avançada;
✔Docente da pós graduação Univic (Vitória da Conquista - BA)
nos cursos de Biomedicina Estética, Farmácia Estética e
Enfermagem Dermatológica Estética;
✔Docente do programa de Residência em Harmonização facial da
UNIVIC (Vitória da Conquista);
✔Docente do Centro de Estudos de Odontologia do Brasil (CEOB)
– Feira de Santana – BA para a Especialização em Harmonização
Orofacial;
Apresentação
✔Docente da SANTÉ (Residência e Pós Graduação) para o curso
de Estética Avançada e Ortomolecular;
✔Especialista na área de Harmonização Facial e Corporal;
✔Ministrante de curso de extensão nas áreas de Harmonização
Facial e Corporal.
✔Atendimentos:
- Salvador-BA
- Nazaré-BA
- Itaberaba-BA

@dr.edimarfiuza
SISTEMA TEGUMENTAR
Pele
❑ É o maior órgão do corpo humano, pois é o único que reveste todos os outros e os
tecidos como um todo;
❑ Limite com o meio externo;
❑ Composta por 70% de água;
❑ Peso 4,5kg ;
❑ Espessura de 0,5 a 4,0 mm.
FUNÇÕES DA PELE
Funções
PERCEPÇÃO
Inervações

METABOLISMO
PROTEÇÃO – IMUNIDADE
Vitamina D3
-Química
-Física
-Biológica

SECREÇÃO HEMORREGULAÇÃO/TERMORREGULAÇÃO

-Melanina Circulação sanguínea


-Suor
-Sebo
-Queratina
EXCREÇÃO
01 EPIDERME
- TECIDO EPITELIAL

01
02 DERME
- TECIDO CONJUNTIVO
02 (PROPRIAMENTE DITO)

03 HIPODERME
03 TECIDO ADIPOSO (ESPECIALIZAÇÃO
DO TECIDO CONJUNTIVO)
- TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO
• Infographic Style CAMADAS

Tecido Epitelial Tecido adiposo


Estratificado Pavimentoso Tecido conjuntivo Tecido conjuntivo
Queratinizado Frouxo e Denso especializado

EPIDERME DERME HIPODERME


Diferenças Estruturais
EPIDERME DERME
Camadas da
Pele
Epiderme

✔ Camada externa e mais fina da pele;


✔ Formada pelo tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado;
✔ Não apresenta vascularização;
✔ A sua nutrição é através da difusão dos capilares da derme.
HISTOLOGIA
Camada basal
(camada germinativa)
EPIDERME
❑ Camada mais profunda da epiderme;
❑ Responsável pela regeneração/renovação da epiderme;
❑ Intensa atividade mitótica;
❑ Geralmente possui um ciclo de 21 a 28 dias para a maturação da camada basal até a camada
córnea.
Camada Espinhosa EPIDERME
Epiderme
❑ Aspecto espinhoso;
❑ As células vão se achatando progressivamente em relação a superfície;
❑ Desmossomos (junções comunicantes);
❑ Mantém a coesão das células da epiderme;
❑ Permite a resistência ao atrito.
Camada Granulosa EPIDERME
Epiderme
❑ Grânulos de querato-hialina;
❑ Grânulos de lipídios;
❑ Os filamentos que uniam a camada espinhosa começam a sumir;
❑ Permite a apolaridade da pele.
Camada Lúcida EPIDERME
Epiderme
❑ Não possui limites muito bem desenvolvidos;
❑ Células justapostas achatadas;
❑ Atividade lisossomática intensa das células;
❑ Geralmente não conseguimos observar com facilidade;
❑ Presente especialmente em pele espessa.
Camada Córnea EPIDERME
Epiderme
❑ Camada mais superficial da pele;
❑ Formada por células achatadas anucleadas;
❑ Células inteiramente ligadas o que garante proteção física, química e biológica;
❑ A sua espessura está ligada intimamente a região em que se encontra;
❑ Intensa descamação.
CLASSIFICAÇÃO DA PELE
Quanto a Histologia

Diferenças Histológicas entre


a pele fina e a pele espessa.

“ Observar as diferenças estrutural


no estrato córneo
• Tipos de células da Epiderme:

- Queratinócitos – 80%
-
-
Melanócito – 5 a 10%
Células de Langehans – 2 à 8%
EPIDERME
- Células de Merkel – 3%
Camadas da Pele - Epiderme
• Queratinócitos:
- A queratina é sintetizada em células diferenciadas;
- Pele, pelos e unhas;
❑ Células que corresponde a quase 80% da epiderme;
❑ Responsável pela produção da queratina;
❑ Quando jovens têm uma forma mais cubóide;
Excesso de queratina
❑ A medida que vão amadurecendo ficam cada vez mais achadas;
❑ Sua proliferação e diferenciação depende de diversos fatores que a epiderme proporciona.
Camadas da Pele - Epiderme
• Melanócitos:

- A unidade de pigmentação da pele é definida como a de um melanócito para cada


30 a 40 queratinócitos ;
❑ Responsável pela produção da melanina;
❑ Possui grande importância na proteção do DNA celular;
❑ Grande abrangência entre os queratinócitos.
Camadas da Pele - Epiderme
❑ Produção da melanina pela conversão do aminoácido tirosina;
❑ A produção do aminoácido em melanina requer a participação de duas enzimas catalíticas: tirosinase e
DOPA oxidase;
❑ Depois da síntese há o processo de melanização.
CÉLULA
Células DE LANGERHANS
de Langerhans
❑ Células dendríticas presente na Epiderme;
❑ Capacidade de captar sinais de patógenos e “apresentar” à linfócitos;
❑ Os processos das células de Langerhans podem acabar cegamente na derme (Presença de
vascularização e inervação);
TURN-OVER
❑ O tempo em que a epiderme leva apara gerar as novas células do estrato córneo que foi retirado (21-28
dias).
❑ É importante respeitar os intervalos que devem
ser feitos entre as limpezas (geralmente uma vez
no mês).

❑ É importante avaliar o pH da pele pois em casos


de desequilíbrio, o tônico utilizado na limpeza de
pele pode recuperá-lo.
DERME
Camadas da Pele Derme
• Tecido conjuntivo que sustenta a epiderme;
• Espessura variável de 2 a 3 mm nas plantas dos pés;
• Fibrilas que se ancoram na epiderme, prendendo uma camada
a outra;
• É constituída por elementos fibrilares, como colágeno e a
elastina;
• Possui vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
CAMADAS DA DERME
Camadas da Pele Derme
• Papilar:
- Suprimento sanguíneo rico
- Fibras elásticas

• Reticular:
- + espessa
- Raros capilares
- Fibras elásticas
DERME
❑ Formada pelo tecido conjuntivo propriamente dito;
❑ Camada espessa que se localiza abaixo da epiderme;
❑ Possui intensa vascularização e inervação;
❑ Composta pela substância amorfa (90% de água);
❑ Localização dos anexos da pele;
❑ Presença do sistema Linfático;
❑ Rica em substância fundamental.
DERME

❑ Camada Papilar
❑ Camada Reticular

• Uma das principais células da derme é o


fibroblasto, responsável pela produção das
fibras de tensão e elasticidade da pele.
DERME Camada Papilar
❑ Composta pelo tecido conjuntivo frouxo.
❑ Camada pouco desenvolvida;
❑ Responsável pela formação das papilas dérmicas;
❑ Rico em vascularização sanguínea que nutri a epiderme;
❑ Presença do fibroblasto (produção de colágeno e elastina).
DERME Camada Reticular
❑ Composta pelo tecido conjuntivo denso;
❑ É mais espessa do que a derme papilar;
❑ Possui uma rede de fibras colágenas e elastina entrelaçadas;
❑ Formação das linhas de Langer.
FIBRAS
Fibras da Pele DA DERME
❑ Composta por proteínas que se polimerizam e formam estruturas
alongadas;
❑ As fibras colágenas e reticulares são
formadas pela proteína colágeno;
❑ As fibras elásticas são compostas em grande
parte pela elastina.
Fibroblasto DERME
❑ Uma das principais células da pele;
❑ São divididos em três tipos;
- Colagenoblastos;
- Fibroclastos;
- Miofibroblastos.

❑ Principal função, secreção;


- Proteínas precursoras do colágeno;
- Glicosaminoglicanos (Ácido hialurônico, sulfato de condroitina, sulfato
de heparina, sulfato de queratina e sulfato de dermapan).

❑ Fibronectina – responsável pela ligação das células com a matriz.


❑ Proteoglicanos – proteínas ligadas aos Glicosaminoglicanos.
Formação do colágeno
❑ Há oito estágio para a formação da fibra do colágeno propriamente dita. As 5
primeiras etapas ocorrem dentro do fibroblasto, enquanto que as outras 3
ocorrem no meio extra celular (substância fundamental).
1ª Etapa – Síntese de pré-pró-colágeno pelos ribossomos da célula;

2ª Etapa – Migração do pré-pró-colágeno para o retículo endoplasmático. O pré – se


para do pró-colágeno.

3ª Etapa – As moléculas de lisina e prolina passam por um processo de oxidação pela influencia
das enzimas Prolil-4-hidroxilase e lisina-hidroxilase. Essas enzimas só atam em presença de
ferro na forma divalente (fornecida através do ácido ascórbico – Vit.C).

4ª Etapa – Glicosilação da molécula do pró-colágeno pela enzima glicosiltransferase.

5ª Etapa – Formação da tripla hélice do colágeno (tropocolágeno) que é o colágeno solúvel.


Esse processo de formação da hélice ocorre devido a presença da cisteína que é capaz de
fazer pontes dissufidicas.
Formação do colágeno
❑ Há oito estágio para a formação da fibra do colágeno propriamente dita. As 5
primeiras etapas ocorrem dentro do fibroblasto, enquanto que as outras 3
ocorrem no meio extra celular (substância fundamental).

6ª Etapa – O tropocolágeno é secretado para fora da célula, onde o amino e


as carboxiproteases se separam do pró-colágeno.

7ª Etapa – Transformação do colágeno solúvel para o insolúvel.

8ª Etapa – Associação das moléculas “Side-by-Side” para a formação da


fibra colágena
Fibras colágenas
❑ É tipo mais abundante de proteína do organismo;
❑ Chega aproximadamente a 30% do peso seco;
❑ Variam de acordo com seu grau de rigidez, elasticidade, força de tensão, composição química
morfologia e distribuição pelo organismo;
❑ Os principais aminoácidos que continuem o colágeno são a glicina (33,5%), a prolina (12%) e a
hidroxiprolina (10%).

Antigamente a síntese do colágeno era considerado


para apenas uma restrita população de células do
organismo, como o fibroblasto, condroblasto e
osteoblastos. Atualmente existem diversas terapias e
formas de estimular a sua produção.
Colágeno – Mercado
ANEXOS DA PELE Glândulas

❑ Formação do manto hidrolipídico.


Manto Hidrolipídico

Emulsão Epicutânea
Filme Hidrolipídico
Emulsão que recobre e hidrata a camada córnea;
Mantém a acidez cutânea;
Permite a presença da flora saprófita (defesa biológica da pele);
Quando passa por um processo de desequilíbrio que compromete sua produção, passa pelo efeito TEWL.
A pele e o
CONTROLE
do Ph da
superfície
Importante

pH da Pele
característica no
critério da avaliação
completa da pele

Pele normal: relativamente ácido: ≈ 4,5 – 5,5


Pele alípica ≈ 3,5
Pele lípica ≈ 8,0
Inteiramente ligado a
- Homeostase
- Mecanismo de defesa
- Integridade da coesão da barreira
Manifestações da pele
✔ Aumento de glicação;
✔ Redução de glicosaminoglicanos;
✔ Atrofia da camada lipídica subcutânea.
✔ Aumento de metaloproteinases (quebram colágeno);
✔ Redução de colágeno (1% ao ano após 21 anos e 30% após os primeiros 5 anos da
menopausa).

(Shuster et al. 2005; Brincat et al. 1987; Baumann et al. 2007; Sumino et al., 2004).
Pilares da preservação da pele
✔ Proteção do DNA (com melanina, manchas);
✔ Conservação do Manto Hidrolipídico;
✔ Preservar o arcabouço celular;
✔ Conservar o teor lipídico (Glicerol, ceramidas e ácidos graxos livres);
✔ ↑ Produção de colágeno IV e VII;
✔ Garantir reservas de cálcio;
✔ Hidratação:
✔ Reserva de ácido hialurônico
✔ Silício orgânico
✔ Anti-glicantes e anti-oxidantes;
✔ Controle do pH (acidificação benéfica);
✔ Preservar os folículos pilosos por causa dos fatores de crescimento que estão nele;
✔ Estímulo de novas fibras de colágeno;
✔ Manutenção das proteínas estruturais do estrato córneo;
✔ Diminuição do TEWL
HIPODERME
✔ Tipo especializado do tecido conjuntivo;
✔ Predominância de células adiposas (adipócito);
✔ Podem ser encontradas de forma isoladas ou em grupos;
✔ A principal célula é o fibroblasto;
✔ Pessoa com peso “ideal” possui;
- 20 a 25% de peso corporal: para mulher.
- 15 a 20% de peso corporal: para homem.
HIPODERME Tecido Adiposo

• Responsável pelo armazenamento de energia na forma de


triglicérides;
• Esse depósito é instável, pois se renova continuamente,
dependendo dos estímulos;

• Existem outras formas de armazenamento de energia.


HIPODERME Tecido Adiposo
HIPODERME Tecido Adiposo

HIPODERME TECIDO ADIPOSO


Compartimentos gordurosos FACE E PESCOÇO
Classificação da molécula do colágeno

Fibras colágenas
TIPO ESTRUTURA MICROSCOPIA DE LUZ TECIDOS REPRESENTATIVOS PRINCIPAL FUNÇÃO
Colágenos que formam fibrilas

I Molécula de 300 nm, Espesso Pele, tendão, osso e dentina Resistência a tensão
periodicidade de 67 nm
II Molécula de 300 nm, Agregado frouxo de fibrilas Cartilagem e corpo vítreo Resistência e pressão
periodicidade de 67 nm
III Periodicidade de 67 nm Fino Pele, músculo, vasos e associado ao tipo I Manutenção de órgão
expansíveis
V Molécula de 390 nm Se encontra associado ao colágeno I Tecidos fetais, pele, osso, placenta Participa da função do tipo I
Domínio N-terminal
globular
XI Molécula de 300 nm Fibras pequenas Cartilagem Participa da função do tipo II

Colágenos associados a fibrilas

IX Molécula de 300 nm Não visível; detectado por Cartilagem e corpo vítreo Ligam-se ao glicosaminoclicanos
imunocitoquímica
XII Molécula de 300 nm, Não visível; detectado por Tendão embrionário e pele Interagem com o colágeno tipo I
periodicidade de 67 nm imunocitoquímica
XIV Periodicidade de 67 nm Não visível; detectado por Pele fetal e tendão Desconhecida
imunocitoquímica
Colágeno que forma fibrilas de ancoragem

VII Molécula de 450 nm Não visível; detectado por Interface epitélio-conjuntivo LÂMINA BASAL
Domínios globulares imunocitoquímica
Colágeno que forma rede

IV Rede Bidimesional Não visível; detectado por Todas as membranas basais Suporta estruturas delicadas
imunocitoquímica
Cicatrização
❑ É o processo de substituição de um tecido
lesionado por outro. Esse novo tecido formado
é um tecido conjuntivo capaz de modelar a área
que sofreu a injúria.
❑ Pode ser por um processo intencional ou
acidental da pele humana.
❑ Trata-se de um processo harmônico cheio de
mediadores químico que matem a maestria
fisiológica afim de reparar o dano causado ao
tecido.
CICATRIZAÇÃO
COAGULAÇÃO INFLAMAÇÃO PROLIFERAÇÃO REMODELAGEM

DERMATOSES
Proliferação celular
Processos como exacerbada, processos Deposição de um novo
Formação do coágulo para quimiotaxia acontece
proteção e formação de como colágeno mais resistente
para a defesa e o início da -Epitelização e de maneira organizada
uma matriz primária. nova matriz. -Angiogênese

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE


ACNE
ACNE
ACNE
INFANTIL E NEONATAL ADOLESCÊNCIA ADULTO
ACNE – Ciclo
Formação da pústula

Obstrução do folículo piloso

Tamponamento do local

Alteração do pH

Aumento da produção do sebo


ACNE Classificação Evolutiva
1º Grau - COMEDOGÊNICA

Sem processo inflamatório importante;


Apresentam comedões abertos e fechados;
Pode apresentar algumas pápulas e raras pústulas.

Tratamento
- Limpeza de pele profunda;
- Cuidados diário.
ACNE - COMEDOGÊNICA
ACNE Classificação Evolutiva
2º Grau – PÁPULO PUSTULOSA

Pequenas pápulas e pústulas foliculares com ou sem eritema


inflamatório;
Presença de processo inflamatório importante;
Seborréia geralmente presente.

Tratamento
- LED (fototerapia)
- Ozônio (bactericida)
- Limpeza
ACNE Classificação Evolutiva
3º Grau – NÓDULO CÍSTICA

Presença de comedões e pústulas;


Pústulas seborréia e lesões
inflamatórias persistentes.

Tratamento
- Cosmético
- Medicamentoso
- Limpeza de pele
ACNE Classificação Evolutiva
4º Grau – CONGLOBATA
Nódulos e cistos com processo inflamatório;
Infecções secundárias (pode apresentar abscessos e pus);
Mais frequente em homens.

Tratamento
- Medicamentoso
ACNE Classificação Evolutiva
5º Grau – FULMINANTE
Forma rara e ulcerativa necrosante;
Início agudo acompanhado de febre;
Presença de hemorragia em algumas lesões;
Pode ser fatal.
Acne
CICATRIZAÇÃO
COAGULAÇÃO INFLAMAÇÃO PROLIFERAÇÃO REMODELAGEM

Proliferação celular

SOLAR
Processos como exacerbada, processos Deposição de um novo
Formação do coágulo para quimiotaxia acontece como colágeno mais resistente

RADIAÇÃO
proteção e formação de para a defesa e o início da
uma matriz primária. -Epitelização e de maneira organizada
nova matriz. -Angiogênese

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE


Radiação solar e Fotodano

A radiação solar atinge a superfície do


planeta compreende um amplo alcance de
radiação eletromagnética que abrange
desde a luz visível até o infravermelho;
Alguns são absorvidos completamente ou
parcialmente pela atmosfera.
Nos humanos esses efeitos nem sempre
são deletérios
Radiação solar e Fotodano
Raios UV
Os RUVs não estão ligados diretamente na capacidade de alterações malignas no
organismo humano.
Quando atinge a pele em proporções adequadas tem a capacidade de estimular a
síntese da Vitamina D3 podendo prevenir doenças metabólicas como:
- Diabete I
- Osteoporose
- Alguns cânceres
- Doenças autoimunes
- Doenças cardiovasculares
RAIOS - UV
O raio UVB pode levar a um quadro clínica agudo e crônico.
❑ UV a - Chega até a derme
- Mais profundo
- Causa envelhecimento mais cedo
- Câncer de pele

❑ UV b - Atinge o tecido epitelial (epiderme)


- Câncer de pele

❑ UV - Não chega na terra


- Absorvido pela camada de ozônio.
Agentes Fotoprotetores
Os efeitos considerados deletérios podem ser evitados com alguns mecanismos
protetores;
Os agentes protetores podem se dividir em:
Filtro solar
Composto por um agente ativo e um veículo, tem a capacidade de atenuar os Raios
UV através dos mecanismos de absorção (orgânico) e reflexão (inorgânicos).
O seu poder de proteção é destacado (até em rótulos) pelo Fator de Proteção Solar
(FPS).
O fator de proteção solar significa o tempo que a pessoa deve se expor ao sol para
ter efeitos eritematosos.
FPS 15: significa dizer que o tempo de exposição necessário para atingir a dose
eritematosa mínima (DEM) é 15 vezes maior sem o filtro.
FPS 15, filtra 94% do UVB
FPS 30, filtra 97% do UVB
FPS 50, filtra 98%.
CICATRIZAÇÃO
COAGULAÇÃO INFLAMAÇÃO PROLIFERAÇÃO REMODELAGEM

AVALIAÇÃO
Proliferação celular
Processos como exacerbada, processos Deposição de um novo
Formação do coágulo para quimiotaxia acontece
proteção e formação de como colágeno mais resistente
para a defesa e o início da -Epitelização e de maneira organizada
uma matriz primária. nova matriz. -Angiogênese

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE


Avaliação
✔ Para o garantia e sucesso no resultado é importante
realizar uma boa avaliação física/anamnese para
identificar o tipo de pele e suas necessidades.
✔ É importante montar todo um histórico do paciente
para evitar possíveis danos que possam resultar em
erros irreparáveis.
✔ Identificar: exposição solar, problemas hormonais,
histórico familiar e possível câncer de pele.
✔ É necessário que a paciente não esteja maquiada no
momento da avaliação.
✔ Banhos extremamente quente.
Avaliação
Avaliação
Avaliação
✔ GRAU DE HIDRATAÇÃO
✔ IDENTIFICAÇÃO DO FOTOTIPO
✔ ALIMENTAÇÃO
✔ MAQUIAGEM
✔ USO DE MEDICAMENTOS
✔ USO DE COSMÉTICOS
✔ INGESTÃO HÍDRICA
✔ OLEOSIDADE
✔ DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS
✔ SONO (olheiras e flacidez)
Classificação dos
Fototipos
Fototipos de peles
Avaliação dos Fototipos
Tipos de Pele – Biotipo
Eudérmica (normal): caracteriza-se por apresentar secreção
sudorípara e sebácea equilibrada, coloração e textura normais, boa
elasticidade, boa hidratação e óstios finos.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo
Pele fina:
- Pode apresentar poucas ou nenhuma ruga;
- Geralmente alípicas;
- Podem ser hidratadas nas profundidades e hidratadas na superfície;
- São sensíveis ao vento, frio e cosméticos;
- Podem ser alérgicas.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo
Pele grossa:
- Pode ser desidratada em diversas partes dos extratos;
- Se enrugam lentamente, porém possuem facilidade para rugas profundas;
- Tendem a serem seborréicas e possuírem poros dilatados.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo
Pele oleosa:
- Aspecto brilhante e tom amarelado;
- Possuem grande tendência ao desenvolvimento de acne, por conta da
intensa atividade da glândula sebácea;
- É consideravelmente perceptível em adolescentes por conta da puberdade.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo
Pele mista:
- Aspecto brilhante e tom amarelado na zona T da face (sobrancelha, nariz e
queixo);
- caracteriza-se por apresentar secreção sudorípara e sebácea em maior
quantidade na zona T;
- É uma pele que exige um cuidado consideravelmente maior para não
haver interações e nem piora em seu aspecto.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo
Pele étnica:
- Possui grande quantidade de melanina;
- Possui um pH relativamente baixo em relação aos outros tipos de pele;
- Podem ter maior teor lipídico.
Tipos de Pele – Biotipo
Tipos de Pele – Biotipo

Alípica (seca): caracteriza-se por apresentar


espessura fina, opaca, secreção sebácea insuficiente,
sensibilidade ao contato com cosméticos abrasivos,
tendência ao aparecimento de linhas de expressão e
óstios pouco visíveis.
Classificação da Pele (Biotipo)
LOCAIS DE
TIPOS DE FACEAPLICAÇÃO
E PROPORÇÕES
TIPOS DEFACE
Tipos de FACE
CICATRIZAÇÃO
Envelhecimento
COAGULAÇÃO

Formação do coágulo para


proteção e formação de
uma matriz primária.
INFLAMAÇÃO

Processos
quimiotaxia
como
acontece
para a defesa e o início da
nova matriz.
PROLIFERAÇÃO

Proliferação celular
exacerbada, processos
como
-Epitelização
-Angiogênese
REMODELAGEM

Deposição de um novo
colágeno mais resistente
e de maneira organizada

cutâneo
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE
Alterações Dermatológicas

1 Morte de células não substituíveis do corpo humano.

Perda de tecido fibroso, à taxa mais lenta de renovação celular e à redução


2 da rede vascular e glandular.

Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas


3 normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade.

A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco e a


4 poluição ambiental, entre outros, são fatores que “aceleram” o trabalho do relógio
biológico provocando o envelhecimento precoce.
Envelhecimento cutâneo

❑ Alterações no arcabouço celular da pele;


❑ Desenvolvimento de rugas;
❑ Mudanças na matriz extra celular;
❑ Mudanças estruturais na derme;
❑ Poros bastantes dilatados;
❑ Desidratação;
❑ Manchas (discromias);
❑ Perda do contorno, elasticidade e tonalidade da pele;
❑ As alterações nesse fatores podem está ligados a fatores intrínsecos e extrínsecos.
Manifestações
Diminuição na diferenciação dos queratinócitos e aumento de apoptose;
A redução na síntese lipídica;
Elevação do pH;
Diminuição nas proteínas estruturais;
Aumento da síntese de glicocorticóides e cortisol;
Diminuição da hidratação;
Alteração na pigmentação;
Flacidez
Aumento da perda de água TransEpidérmica (TEWL).
- Alterações moleculares
Devido a: - Estresse oxidativo
- Retração das cristas epidérmicas e papilas dérmicas
- Aumento da glicação
- Ambiente alcalino
- Diminuição do TC. Subcutâneo e aumento da gordura visceral.
Envelhecimento cutâneo
Envelhecimento cutâneo
Envelhecimento cutâneo
Envelhecimento cutâneo Evidências

CIENTÍFICA

CLÍNICAS

HISTOLÓGICA
Envelhecimento cutâneo Evidências
CLÍNICAS
Imagem 1 (Março 2006)
-Pele fina e áspera;
-Presença de rugas;
-Flacidez;
-Palidez;
-Descamação;
-Telangiectasia;
-Discromias.

Imagem 2 (Maio 2007)


-1 ano de tretinoina a 0,05%
creme (noturno)

Imagem 3 (Outubro 2011)


-5 ano de tretinoina a 0,05%
creme (noturno)
CICATRIZAÇÃO
Envelhecimento
COAGULAÇÃO

Formação do coágulo para


proteção e formação de
uma matriz primária.
INFLAMAÇÃO

Processos
quimiotaxia
como
acontece
para a defesa e o início da
nova matriz.
PROLIFERAÇÃO

Proliferação celular
exacerbada, processos
como
-Epitelização
-Angiogênese
REMODELAGEM

Deposição de um novo
colágeno mais resistente
e de maneira organizada

cutâneo
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE
Fisiologia da
Contração
Neuromuscular
FISIOLOGIA
Da contração
Passos Básicos
neuromuscular 01 Despolarização da membrana nervosa
Pela passagem do impulso nervoso – presença do Ca++

02 Liberação da Acetilcolina
Na fenda sináptica

03 Despolarização muscular
Pela ativação da Acetilcolina

04 Contração muscular
Moléculas de Actina e Miosina.
ONDE TUDO
COMEÇA

FISOLOGIA DA CONTRAÇÃO
NEUROMUSCULAR
NEURÔNIO
✔ Produção da Acetilcolina pelo Retículo endoplasmático rugoso do neurônio;
✔ Encapsulada pelo complexo de Golgi.

Vesícula com Acetilcolina (Ach)


NEURÔNIO 1 Despolarização da membrana plasmática
facilita a abertura dos canais de cálcio
(Ca++).

2 O cálcio auxilia o transporte da vesícula


com a Ach até o terminal axonal.

3 Liberação do neurotransmissor (NT) pela


membrana pré sináptica (exocitose)/ O
aumento de Ca++ intracelular estimula a
exocitose dos NT para a fenda sináptica.
4 Sinapse

5 Fenda Sináptica

6 Membrana pós sináptica.


NEURÔNIO
O complexo de fusão sináptica promove a fusão das vesículas na membrana.

✔SINAPTOBREVINA/VAMP
✔SNAP-25
✔SINTAXINA

Esse complexo é composto por um grupo de proteínas conhecido como SNARE (receptores
proteicos de ligação do fator sensível Netilmaleimida sensível). Existem dois grupos de SNARE:
NEURÔNIO
NEURÔNIO
NEURÔNIO
Após a liberação da Ach na fenda sináptica,
7
haverá ligação do NT a receptores específicos.

Além dos NT, os neurônios sintetizam


8 mediadores conhecidos como
neuromoduladores cujo efeito é o modular
(controlar, regular) a transmissão sináptica.

A Ach liga-se a receptores da membrana


9
pós-sinaptica (5) e causam mudanças de
permeabilidade iônica.
MÚSCULO
O resultado da ligação da Ach ao receptores
específicos fazem com que o músculo inicie uma
10
longo processo de uma cascata que resulta na
alteração da sua polaridade.

Essa alternância da polaridade da membrana


11 facilita a entrada de íons de sódio (Na+) para a
parte interna do músculo.

12 Isso permite que o cálcio da fibra muscular se


ligue facilmente as proteínas contráteis e permita
a contração muscular voluntária.
MÚSCULO
ANATOMIA APLICADA
TOXINA
BOTULÍNICA
MÚSCULOS
Agenda
1 1. Frontal
Style 17
2. Prócero
3. Corrugador
2
3
4. Transverso do Nariz
5
5. Orbicular do Olho
4 6. Elevador da Asa do Nariz
7
6
8
7. Elevador do Lábio Superior
9
8. Zigomático Menor
12
16
13 9. Zigomático Maior
10. Bucinador
11
10
14 11. Risório
15 12. Depressor Ponta Nariz
13. Orbicular da Boca
14. Depressor Ângulo da Boca
15. Mentual
16. Masseter
17. Temporal
MÚSCULOS ELEVADORES
MÚSCULOS DEPRESSORES
MÚSCULO FRONTAL
MÚSCULO FRONTAL
MÚSCULO FRONTAL
MÚSCULO PRÓCERO
MÚSCULO ORBICULAR DOS
OLHOS
RUGAS
❑ Linhas, sulcos ou depressões que se formam na pele, principalmente com o
envelhecimento.
❑ Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, sendo as regiões onde a espessura da pele
é fina são mais afetadas.

Causas
❑ As rugas faciais são formadas perpendicularmente à ação muscular subjacente.
❑ O sentido das rugas é determinado por hábitos (ocupacionais), ação muscular e
articulares.
❑ A flacidez, decorrente do fotoenvelhecimento, leva a um excesso de pele e pod
e ser observada quando os músculos contraemse
resultando em rugas com profundidades variáveis, porém evidentes.
RUGAS
Rugas
❑ Considerando que as rugas de expressão são formadas perpendicularmente ao sentido de contração
muscular, os sentidos e as expressões podem ser conhecidos como os movimentos musculares.
RUGASRUGAS
DINÂMICA ESTÁTICA E GRAVITACIONAL ESTÁTICA E GRAVITACIONAL
Classificação de Glogau

❑ Grupo 1: Leve (entre 25-35 anos)


- Sem queratoses
- Pouca ou nenhuma ruga
- Sem cicatrizes e boa cicatrização

❑ Grupo 2: Moderada (entre 35-50 anos)


- Ceratoses iniciais
- Leves alterações da cor da pele
- Poucas ou rugas consideráveis
- Linhas de expressão
Classificação de Glogau

❑ Grupo 3: Avançada (entre 50-65 anos)


- Ceratoses actinicas
- Aparência de telangiectasias
- Rugas estáticas
- Cicatrizes de acne moderadas

❑ Grupo 4: Severa (entre 65-75 anos)


- Ceratoses iniciais
- Leves alterações da cor da pele
- Poucas ou rugas consideráveis
- Linhas de expressão
Morfologia do envelhecimento
❑ A morfologia facial é individual, porém a agregação dos fatores internos e externos
podem classificar algumas morfologias.
Morfologia do envelhecimento
❑ A morfologia facial é individual, porém a agregação dos fatores internos e externos
podem classificar algumas morfologias.
Morfologia do envelhecimento
❑ A morfologia facial é individual, porém a agregação dos fatores internos e externos
podem classificar algumas morfologias.
Morfologia do envelhecimento
❑ A morfologia facial é individual, porém a agregação dos fatores internos e externos
podem classificar algumas morfologias.
Morfologia do envelhecimento
CICATRIZAÇÃO

ANATOMIA
COAGULAÇÃO

Formação do coágulo para


proteção e formação de
uma matriz primária.
INFLAMAÇÃO

Processos
quimiotaxia
como
acontece
para a defesa e o início da
nova matriz.
PROLIFERAÇÃO

Proliferação celular
exacerbada, processos
como
-Epitelização
-Angiogênese
REMODELAGEM

Deposição de um novo
colágeno mais resistente
e de maneira organizada

VASCULAR
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
Facial
Anatomia
vascular

Artéria
angular
Anatomia
vascular
Artéria Labial
Anatomia
vascular
Artéria Labial
Anatomia
vascular
Artéria Labial

Variação
Anatômica
@dr.edimarfiuza
Simple
Presentation

✔ TODO SUCESSO COMEÇA COM A SIMPLES


DECISÃO DE TENTAR.
TODO SUCESSO COMEÇA COM A SIMPLES
DECISÃO DE TENTAR

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