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 27 de junho de 2021
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Matéria de capa da revista FACE avalia o mecanismo de ação de diferentes
evento (7) (https://facemagazine.com.br/tag/evento/)
produtos estimuladores de colágeno para o rejuvenescimento facial.
Exclusivo Online (9) (https://facemagazine.com.br/tag/exclus

FACE Congress (14) (https://facemagazine.com.br/tag/face-c

Harmonização Orofacial (23) (https://facemagazine.com.br/ta


Nesta matéria

Hermes Pretel (6) (https://facemagazine.com.br/tag/hermes-


– O mecanismo de ação de diferentes produtos estimuladores de colágeno.

– As especificações técnicas de uso de hidroxiapatita de cálcio, ácido poli-L-láctico e policaprolactona.


HOF (14) (https://facemagazine.com.br/tag/hof/) 
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Por Maristela Lobo,
laminado cerâmico (7) (https://facemagazine.com.br/tag/lam

Roger Kirschner e Márcia Viotti laser (7) (https://facemagazine.com.br/tag/laser/)

legislação (6) (https://facemagazine.com.br/tag/legislacao/)


Durante a última década, houve um progresso substancial na compreensão dos mecanismos que promovem
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Luciano Artioli (7) (https://facemagazine.com.br/tag/luciano-a
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o envelhecimento da pele humana. Uma característica importante da pele envelhecida é a fragmentação da
Lucila Largura (6) (https://facemagazine.com.br/tag/lucila-lar
matriz dérmica de colágeno – evento responsável pela perda da integridade estrutural e pelo
Luis Felipe J. Schneider (7) (https://facemagazine.com.br/tag
comprometimento da função dos fibroblastos –, que resulta de ações de enzimas específicas
Marcelo Faveri (7) (https://facemagazine.com.br/tag/marcelo
(metaloproteinases) observadas no envelhecimento intrínseco e extrínseco1. Os fibroblastos que produzem e
Maria Geovânia Ferreira (7) (https://facemagazine.com.br/ta
organizam a matriz de colágeno não podem se ligar ao colágeno fragmentado e, subsequentemente,
Maristela Lobo (13) (https://facemagazine.com.br/tag/mariste
colapsam. Na pele envelhecida, os fibroblastos colapsados produzem baixos níveis de colágeno e altos níveis
matéria de capa (6) (https://facemagazine.com.br/tag/materia
de enzimas que degradam o colágeno. Uma vez perdida uma quantidade crítica de colágeno, esse
desequilíbrio avança o processo de envelhecimento em um ciclo deletério que não termina . 2 Messias Rodrigues (6) (https://facemagazine.com.br/tag/mes

Mudando a face da Odontologia (6) (https://facemagazine.co


Adicionalmente, a perda do volume facial – pela combinação de frouxidão tecidual, reabsorção óssea e Márcia Viotti (9) (https://facemagazine.com.br/tag/marcia-vio
atrofia gordurosa – desempenha um papel importante no envelhecimento. A gordura da face é Neurotoxinas (6) (https://facemagazine.com.br/tag/neurotoxi
compartimentada e cada compartimento individual envelhece em um ritmo diferente no mesmo indivíduo. Um Oswaldo Scopin (6) (https://facemagazine.com.br/tag/oswald
rosto jovem é caracterizado por uma transição suave e invisível entre esses compartimentos de gordura, mas Prótese Dentária (7) (https://facemagazine.com.br/tag/protes
a idade traz mudanças de contorno devido às perdas de volume e ao reposicionamento dos tecidos, levando rejuvenescimento facial (6) (https://facemagazine.com.br/tag
ao desenvolvimento de cavidades3-5. Em conjunto, as alterações de pele e volume que ocorrem com o
Resenhas essenciais (7) (https://facemagazine.com.br/tag/re
envelhecimento mudam gradualmente o formato do rosto, passando de um rosto caracteristicamente jovem,
resina composta (8) (https://facemagazine.com.br/tag/resina
cheio, macio, suave e oval para um dominado por flacidez e sombras, e com uma aparência mais quadrada.
Roger Kirschner (8) (https://facemagazine.com.br/tag/roger-k

Rubelisa Cândido Gomes de Oliveira (6) (https://facemagazi


Os bioestimuladores de colágeno têm um papel importante na restauração do volume facial perdido, pois
sorriso gengival (11) (https://facemagazine.com.br/tag/sorriso
exercem seu efeito estético ao promover a neocolagênese, volumizando os tecidos de maneira gradual e
progressiva. O mecanismo de ação de todos os dispositivos estimuladores de colágeno atualmente terapias biofotônicas (7) (https://facemagazine.com.br/tag/te

disponíveis no mercado (ácido poli-Lláctico, hidroxiapatita de cálcio, policaprolactona, dentre outros) começa toxina botulínica (26) (https://facemagazine.com.br/tag/toxina

com uma resposta inflamatória subclínica do tecido após o implante (inflamação granulomatosa subclínica), ácido hialurônico (15) (https://facemagazine.com.br/tag/acido

seguida de encapsulamento e fibroplasia, a qual produz o efeito desejado. É provável que a produção de novo
colágeno, demonstrada por microscopia eletrônica, ocorra devido ao efeito de estiramento mecânico da pele
após o reequilíbrio da produção e da degradação do colágeno6.

A pessoa que deseja uma “solução rápida” para um evento futuro, como reunião ou casamento, pode ficar
mais satisfeita com um agente que fornece resultados imediatos. Os resultados ideais, previsíveis e
reprodutíveis são melhor facilitados por previsão cuidadosa (seleção de pacientes), planejamento (análise e
mapeamento facial) e realização (preparações e injeção adequadas de produtos) de maneira informada. É útil
avaliar primeiro a face em termos da integridade de cada tecido estrutural – pele, gordura, músculo e osso.
Em seguida, observar as alterações morfológicas – forma, proporções e topografia da face. Não se deve
concentrar-se apenas em “linhas e dobras”, mas considerar todas as mudanças estruturais na face e a
interdependência entre elas: olhar para todo o rosto como um quebra-cabeça conectado em 3D, em que
consumir ou adicionar volume poderá ter um impacto negativo ou positivo. A análise facial, portanto, é um
processo de observação e palpação, provocação que permite determinar a natureza e a extensão das
alterações do tecido estrutural que envelhecem o rosto naquele momento específico. Não é uma “receita”,
mas sim uma “leitura”. Um ponto importante a ser observado é que um rosto com pele muito flácida é difícil
de volumizar com gordura ou preenchimentos, e pode necessitar de uma quantidade substancial de produto
para alcançar um resultado desejável.

As diferenças técnicas entre o uso de bioestimuladores e preenchedores são simples e diretas, mas são
extremamente importantes para o uso seguro e bem-sucedido desses produtos. Como os agentes
bioestimuladores empregam a reação do hospedeiro, os efeitos não são imediatos e frequentemente
necessitam de mais de uma sessão de aplicação para recompor o volume de uma mesma área. A escolha
das áreas faciais a serem injetadas com bioestimuladores depende da extensão das mudanças observadas
em cada camada estrutural e da paridade dessas mudanças entre as camadas. Um paciente jovem com
lipoatrofia grave por causa do vírus HIV, por exemplo, é um “problema de tecido único”, apenas necessitando
de volumização de compartimentos vazios de gordura. A maioria dos pacientes, entretanto, tende a perder um
pouco de volume em todas as camadas estruturais do tecido. Obviamente, todos os terços do rosto devem
ser abordados para obter um resultado natural.

Ácido poli-L-láctico (PLLA): Sculptra

O PLLA é um polímero sintético de ácido lático, reabsorvível e inerte imunologicamente, produzido pela
bactéria Streptococcus lactis por meio da fermentação da dextrose de milho. Derivado da família alfa-
hidroxiácido, foi descoberto em 1954 e, assim como os preenchedores, nasceu para tratar os pacientes com
HIV que tinham aspecto facial cadavérico. Em 2004, foi o primeiro agente preenchedor aprovado pela agência


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de regulamentação norte-americana Food and
VMCom Drug Administration (FDA)
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ImplantNews em pacientes com
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lipoatrofia facial associada ao Vírus da ImunodeficiênciaOrtodontiaSPO


Humana (HIV). Em 2009, foi aprovado para
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tratamento com fins estéticos em pacientes imunocompetentes.

Depois de aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2005, mais de 150 mil
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pacientes foram tratados, em mais de 30 países até 2006. No Brasil, o produto está disponível para uso há
cerca de 14 anos, para tratamento em lipoatrofias associadas ao HIV e off label com finalidade estética. Em
2015, o PLLA passou a ser distribuído pela Galderma, embora seja produzido pela empresa farmacêutica
Sanofi -Aventis. Quando injetado entre o tecido subcutâneo e a derme, produz inflamação subclínica
imperceptível, ou seja, não produz sinais flogísticos de inflamação. Se estiver próximo à derme, estimula a
neocolagênese (o objetivo é produzir o colágeno tipo I); se estiver próximo ao osso, estimula a formação
óssea. Trata-se de um “fermento”.

O produto injetável desta categoria atualmente disponível no mercado brasileiro é o Sculptra (Dermik
Laboratories, Sanofi -Aventis – Bridgewater/NJ, EUA), distribuído pela Sinclair. Ele é fornecido como um
póliofilizado em um frasco de vidro estéril contendo manitol não pirogênico, carboximetilcelulose de sódio e
micropartículas de PLLA medindo de 40 micrômetros a 63 micrômetros de diâmetro. Esse tamanho de
partícula é suficiente para evitar a fagocitose por macrófagos dérmicos ou a passagem através das paredes
capilares, ao mesmo tempo em que pode ser facilmente injetada por agulhas tão finas quanto o calibre 267.

Atualmente, o PLLA é o único enchimento no mercado aprovado pela Food and Drug Administration (FDA)
para durar até 25 meses. Existem alguns detalhes técnicos que devem ser respeitados durante o uso desse
produto:

• Reconstituições – facial: 10 ml (8 ml de soro 48 horas antes da aplicação e 2 ml de lidocaína 2% sem


vasoconstritor no dia da aplicação). Pescoço, colo e mãos: 12 ml (8 ml de soro 48 horas antes da aplicação, 2
ml de soro no dia da aplicação e 2 ml de lidocaína 2% no dia da aplicação);

• Não agitar;

• Armazenar em temperatura ambiente dentro da caixa;

• Diluições com tempos menores do que 24 horas estão relacionadas à ocorrência de pápulas e nódulos;

• Deve ser utilizado em até 72 horas após a reconstituição;

• Aplicar o produto com agulha 26G ou cânula 23G na área desejada;

• Retroinjeção de 0,1 ml a 0,2 ml por ponto e angulação de 30º da agulha em relação à pele. Aplicações em “X”
no subcutâneo estimulam mais. Técnica linear e em leque no subcutâneo, no pescoço e nas mãos;

• Aspirar previamente;

• Parar de injetar antes de tirar a agulha, para não superficializar o produto;

• Áreas de movimento muscular hiperdinâmico devem ser evitadas. Jamais injetar na região inferior do
músculo orbicular do olho, no modíolo ou no depressor do ângulo oral, pois o movimento muscular nessas
áreas aglomera o produto, levando à sobrecorreção localizada e formação de grânulos;

• Não deve ser aplicado na região frontal ou na zona “T”;

• Aguardar um tempo mínimo de quatro a seis semanas entre as aplicações;

• Massagear a cada duas ou três injeções e novamente no final do tratamento. Os pacientes devem ser
instruídos a massagearem a área durante os cinco dias seguintes a cada sessão de tratamento, usando a
“regra dos 5s” (cinco minutos, cinco vezes ao dia, durante cinco dias);

• Duração máxima do tratamento: quatro meses (em média, três sessões);

• Permite a associação com outros procedimentos, tais como radiofrequência, lasers e carboxiterapia.

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Hidroxiapatita de cálcio (CaHA): Radiesse

A hidroxiapatita de cálcio é utilizada em Otorrinolaringologia, Odontologia e Radiologia há muitos anos, mas


atualmente está ganhando popularidade na estética facial em forma do produto Radiesse (Merz
Pharmaceuticals GmbH – Frankfurt, Alemanha), usado para repor o volume perdido na face média e inferior,
além de restaurar uma mandíbula suave e jovem, especialmente no terço inferior da face.


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O Radiesse foi aprovado pelo FDA no final de(https://vmcom.com.br)
VMCom 2006 para uso no tratamento de rugas moderadas

ImplantNews a graves,
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como rítides nasolabiais, e no tratamento da lipoatrofia facial associada ao


OrtodontiaSPO vírus HIV. Antes dessas duas
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aprovações, outras indicações incluíam restauração das pregas vocais, marcações radiográficas e tratamento
da incontinência urinária de esforço (em uma formulação de partículas maiores). Além das rugas nasolabiais
e da lipoatrofia, seu uso tem sido descrito para correção da face média, principalmente na região infraorbital,
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e para o aumento malar e submalar8-9. O manejo desse produto na face inferior está bem documentado,
sobretudo em sulcos nasolabiais, mentolabiais, comissuras orais, linhas de marionete, projeção do mento e
definição de ângulo mandibular10-11.

Em sua preparação comercial para o mercado estético, o produto consiste em microesferas de 25 μm a 45


μm de CaHA sintética, suspensas em gel aquoso composto por água, glicerina e carboximetilcelulose, na
proporção de 30% de microesferas e 70% de formulação de gel em volume. O gel distribui uniformemente as
microesferas de CaHA à medida que são injetadas e se dissipam dentro de algumas semanas, embora
permaneçam no local da injeção até se degradarem em íons cálcio e fosfato através de vias metabólicas
normais. As microesferas têm uma forma suave e são idênticas em comparação ao componente mineral do
osso e dos dentes humanos. Portanto, são inertes e não antigênicas, o que dispensa testes cutâneos antes
da administração. Quando injetada no tecido subcutâneo, a hidroxiapatita de cálcio induz neocolagênese pela
resposta histiocítica e fibroblástica local, que resulta na produção de novo colágeno em torno das
microesferas12-13. O Radiesse não requer refrigeração, tem um prazo de validade de três anos e está
disponível em seringas pré-cheias de 0,3 ml e 1,3 ml. O produto é um material espesso, viscoso e branco, que
é suavemente injetado com uma força um pouco maior do que a necessária para os ácidos hialurônicos
reticulados.

As hidroxiapatitas são uma classe de compostos químicos relacionados que compartilham a fórmula química
Ca10(PO4)6(OH)2, mas variam consideravelmente em sua macroestrutura tridimensional e em seu
comportamento biológico14. Os metabólitos da CaHA são íons cálcio e fosfato, ambos normalmente
presentes no corpo. Como pode ser previsto a partir desses produtos de degradação, os estudos sobre a
CaHA in vitro e in vivo demonstraram resposta inflamatória mínima ou inexistente, nenhuma reação
granulomatosa de corpo estranho ou célula gigante e nenhuma toxicidade sistêmica15. Existem alguns
detalhes técnicos que devem ser respeitados durante o uso desse produto:

• A CaHA não se destina à injeção superficial ou às áreas altamente móveis, como lábio ou acima da borda
orbital, onde o acúmulo de material da contração muscular pode resultar na formação transitória de nódulos;

• É contraindicada na região glabelar para a correção das linhas de expressão;

• Se possível, todos os agentes para afinar o sangue (por exemplo, aspirina, varfarina, dipiridamol, clopidogrel,
NSA-IDs, óleo de peixe, suplementos de vitamina E, erva de São João, comprimidos de alho, ginkgo biloba e
ginseng) devem ser evitados a partir de uma semana antes do procedimento, para reduzir hematomas;

• O tratamento de áreas que previamente receberam preenchedores de longa duração deve ser evitado;

• A CaHA é injetada com agulha 27G ou microcânula 25G ou 27G, de comprimentos variáveis;

• Como a CaHA geralmente se encontra em um plano cutâneo ou subdérmico profundo, não é afetada por
tratamentos de superfície;

• A terapia combinada com toxina botulínica tipo A e CaHA pode aumentar a duração do efeito. Recomenda-
se começar com a toxina botulínica e aguardar pelo menos duas semanas até que ocorra um efeito, antes de
prosseguir com a CaHA;

• O protocolo típico para os cuidados pós-procedimento envolve a colocação imediata de gelo nas áreas
injetadas, para reduzir e limitar o edema e os hematomas nos tecidos. O paciente deve ser aconselhado a não
massagear ou manipular as áreas tratadas por pelo menos 24 horas, pois isso pode perturbar a posição do
material de preenchimento. A exposição ao sol ou calor extenso deve ser minimizada por aproximadamente
24 horas ou até que qualquer inchaço e vermelhidão iniciais sejam diminuídos.

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Policaprolactona (PCL): Ellansé

Além de CaHA e PLLA, que têm um perfil próprio de eficácia e longevidade, um novo preenchimento
estimulador de colágeno biodegradável foi recentemente introduzido no mercado estético, sendo composto 
por microesferas de policaprolactona sintética (PCL) a 30%, com tamanho de 25 μm a 50 μm – portanto, Política e Privacidade
protegidas da fagocitose – e gel deVMCom
carboximetilcelulose (CMC) aquoso
aImplantNews
(https://vmcom.com.br) 70% (Ellansé Aqtis Medical, Sinclair
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– Utreque/Holanda). Sua longevidade ajustável e exclusiva fornece ao preenchimento


OrtodontiaSPO dérmico durações
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variáveis por até quatro anos (Ellansé-S: um ano; Ellansé-M: dois anos; Ellansé-L: três anos; e Ellansé-E: quatro
anos), portanto é ideal para quem busca resultados duradouros. O Ellansé oferece vantagens notáveis em
relação aos preenchimentos à base de PLLA, na medida em que os resultados são imediatamente visíveis, e
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aos preenchimentos à base de HA e CaHA, graças à estabilidade e duração dos resultados16.

Os resultados também mostram que as partículas de PCL permanecem bem localizadas na camada dérmica,
onde são inicialmente injetadas. Isso indica que não acontece a migração tecidual das partículas de PCL. A
presença de alguns histiócitos ao redor das esferas do PCL representa uma leve resposta inflamatória do
tecido. A biodegradação e biossorção da PCL ocorrem via hidrólise das ligações éster, levando aos produtos
finais CO e OH, que são totalmente eliminados do corpo17-19.

Enquanto o gel de CMC é gradualmente reabsorvido pelos macrófagos em seis a oito semanas, as
microesferas de PCL estimulam a neocolagênese20-21. A deposição de colágeno recém-sintetizado em torno
das microesferas de PCL foi demonstrada por análise histológica e histoquímica de biopsias de pele de
animais tratados, mostrando que o colágeno tipo I se torna progressivamente predominante sobre o colágeno
tipo III, alcançando resultados qualitativos anteriores e superiores aos de outros produtos reabsorvíveis com
efeito duradouro. O efeito estimulador do colágeno foi recentemente confirmado em seres humanos em
biopsias de pele de indivíduos tratados.

Pacientes que apresentam doenças autoimunes, gravidez, amamentação, uso de esteroides, diabetes
descontrolado, síndrome plurimetabólica, quaisquer sinais de infecção na área tratada, herpes ativo e
distúrbios de coagulação e/ou sangramento não devem ser tratados com bioestimuladores. Existem alguns
detalhes técnicos que devem ser respeitados durante o uso desse produto:

• Recomenda-se a colocação subcutânea ou supraperiosteal da PCL, em retroinjeção linear, leque ou hachura


cruzada. O bólus exige que pequenas quantidades (não superiores a 0,2 ml) sejam injetadas para criar um
gradiente de baixa pressão. A área tratada deve ser massageada suavemente imediatamente depois, para
garantir uma distribuição uniforme;

• A região temporal deve ser abordada a partir da linha do cabelo ou da crista temporal. O plano ideal de
injeção é em uma área relativamente avascular entre a fáscia temporal superficial e a camada superficial da
fáscia temporal profunda, usando uma microcânula de 22G ou 25G para cobrir toda a área.

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Referências

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Confira as outras matérias de capas já publicadas pela revista FACE.


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Autores

Maristela Lobo

Doutora em Dentística e mestra em Cariologia – FOP/Unicamp; Especialista em Periodontia – EAP/APCD;


Professora horista dos cursos de pós-graduação em Odontologia Estética e especialização em
Implantodontia – Centro Universitário Senac; Master em Toxina e Preenchimento – Marc Institute
(Miami/EUA).

Orcid: 0000-0003-0595-8851 (http://Orcid.org/0000-0003-0595-8851).

Roger Kirschner

Mestre e especialista em Prótese Dentária, e especialista em Periodontia – SLMandic; Especialista em


Implantodontia – FMU; MBA em Visagismo – Universidade Estácio de Sá.

Orcid: 0000-0002-9589-6094 (http://Orcid.org/0000-0002-9589-6094).

Márcia Viotti

Especialista em Dentística – Unicastelo; Habilitada em Harmonização Orofacial e anatomista – Marc


Institute (Miami/EUA); Anatomista – Instituto Altamiro Flávio; Professora em cursos livres de Harmonização
Orofacial.

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