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Peeling e

Microagulhamento
Profª Mda. Sabrina Fernandes da Silva Sanches

ProfªSabrina Fernandes Silva Sanches produzido para IEWW


Prazer em te conhecer, eu sou...
Sabrina Fernandes da Silva Sanches
 FISIOTERAPEUTA E DOCENTE
Atuo em Estética e saúde da mulher com práticas integrativas

 PÓS GRADUAÇÕES
Mestranda em Psicogerontologia – Ciência do envelhecimento (EDUCATIE)
Neurologia Funcional (UNICSUL),Fisiologia e Biomecânica (FMUSP)
Cosmetologia e Estética (UNYLEIA),Acupuntura (ETOSP)

 EXPERIÊNCIA
Docente Graduação Unicsul (Fisioterapia, Estética e Naturologia)
Docente Pós Graduação IEWW
Docente Pós Graduação Acupuntura e Terapia integrativa
Atendimento clínico - Clínica Eco

INSTAGRAN: sabrinafs.sanches

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Peeling

O termo peeling se origina do inglês to peel = descamar, pelar, referindo-se a


aplicação de agente químico sobre a pele, que pode provocar a destruição
controlada não só́ de parte ou da totalidade da epiderme, como também de
parte da derme, levando a esfoliação com remoção de lesões, seguida pela
regeneração de novos tecidos.

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Peeling Químico

Aplicação de agentes químicos em especial os ácidos sobre a superfície


cutânea para promover o desprendimento de células da epiderme em
diferentes profundidades, eliminando células mortas.

 ANVISA limitou o pH e porcentagem dos ácidos e a CATEC Câmera


Técnica de Cosméticos preconizam:
 Concentração máxima 10%
 pH Maior ou igual a 3,5

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A pele atua como barreira através:

•Camada córnea
Queratina 20
aminoácidos -cisteína

•Manto hidrolipídico
sebo+suor

•Bicamada lipídica
Cimento lipídico

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Bicamada lípídica
 A bicamada lipídica se forma a
partir dos corpos lamelares
presentes nos queratinócitos.

 Forma o cimento intercelular

 Coesão entre as células e barreira

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Fatores que interferem na barreira

 Componentes
 Tensoativos/solventes – desorganizam bicamada lipídica
 Ph ácido Inferior à 4,5 - desorganizam bicamada lipídica

 Ph fisiológico (,4,5 – 5,8) reforça barreira

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Ação dos ácidos

 Os ácidos desorganizam a bicamada lipídica (cimento) bem como os


desmossomas que unem os queratinócitos diminuindo a coesão entre as
células, o que favorece a descamação e eliminação de células da
epiderme.
 A remoção das camadas, provoca uma reação inflamatória controlada
que estimula a reparação, reepitelização tecidual e síntese de colágeno

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Ação do ácidos

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Fatores que influenciam

 Agente utilizado
 pH do ácido
 Concentração do ácido
 Mecanismo de ação
 Tempo em contato
 Preparo da pele
 Delipidação da pele
 Aclimatação – pré peeling usar o mesmo ativo do carro chefe da formulação

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Fatores que influenciam

 Características da pele: espessura da epiderme, densidade de folículos,


grau de fotoagressão, sexo (a pele masculina é mais oleosa, dificultando a
penetração), fototipo (quanto mais baixo, maior a penetração),
integridade da barreira epidérmica, preparo prévio, limpeza precedente à
aplicação do agente esfoliante, procedimentos anteriores recentes.
 Modo de aplicação: uso de cotonetes, pincel, dedos enluvados ougaze,
oclusão ou não da área tratada, pressão e fricção durante a aplicação,
numero de camadas e frequência do procedimento.

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Profundidade de ação

 A profundidade e a amplitude da lesão cutânea determinarão, em última


instância, a intensidade da resposta cicatricial
 Resulta na reepitelização e reorganização dérmica.
 Fototipo interfere na aplicação do ácido.
 Utilizamos a classificação de Fitzpatrick

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Fitzpatrick

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Cuidados com o fototipo

 Os fototipos I a III são ideais para peeling de qualquer tipo;


 O fototipo IV tem menor chance de apresentar pigmentação pós-
inflamatória, se tiver olhos claros (verdes, azuis ou castanho-claros);
 Os fototipos V e VI apresentam maior risco de discromia.

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Atuação dos peelings

Peeling químico pode atuar em diferentes camadas da pele. Tudo irá


depender de fatores que precisam ser avaliados previamente, como:
 Sensibilidade da pele
 Fototipo da pele
 Espessura da pele
 Biotipo pele oleosas mais resistentes

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Classificação

Os peelings químicos são classificados em quatro grupos de acordo com o


nível de profundidade da necrose tecidual provocada pelo agente
esfoliante:
 Muito superficial
 Superficial
 Médio
 Profundo

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Peeling Muito superficial
 As técnicas de peeling químicos consideradas muito superficiais realizam
um processo esfoliativo na epiderme. Elas afinam ou removem o estrato
córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso.
 Profundidade de 0,06mm

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Peeling superficial

 Produzem necrose de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte


do estrato granuloso até a camada de células basais, ou seja a base da
epiderme. Indicado para hipercromias, fotoenvelhecimento, linhas finas,
acne.
 Profundidade de (0,45mm)

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Peeling Médio
 Os peelings médios geram necrose em toda epiderme e parte da derme
superficial, ou seja até a derme papilar, indicado para hipercromia
dérmica, rugas, cicatriz de acne, sulcos, fotoenvelhecimento moderado.
 Profundidade 0.45 a 0.6 mm

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Peeling profundo

 Peeling com necrose em toda epiderme e derme, atinge até a derme


reticular.
 Neste caso é utilizado fenol com a concentração acima de 50% podendo
chegar à 100% considerado cirúrgico.
 ATA acima de 50%
 Profundidade 0.6 a 0.8 mm

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INDICAÇÃO DOS PEELINGS QUÍMICOS

 Prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo


 Diminuição de sulcos e rugas
 Fotoenvelhecimento
 Hiperpigmentações
 Cicatrizes de acne
 Peles secas, desidratadas
 Como complementos de tratamentos estéticos
 Aumentar a permeação de princípios ativos
 Peeling corporal : celulite/foliculite/estrias/mãos
 Diminuição da oleosidade, comedões e cistos.

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Contraindicações

✓ Queloides ✓ Infecção cutânea;


✓ Diabetes; ✓ Gravidez;
✓ Distúrbio hemorrágico; ✓ Acne aguda;
✓ Doença vascular; ✓ Herpes ativa;
✓ Corticoterapia aguda ou crônica; ✓ Uso de Roacutan;
✓ Uso de anticoagulante; ✓ Alergia ao produto usado;
✓ Presença de cânceres de pele; ✓ Falta de comprometimento do cliente.
✓ Verrugas;

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EFEITOS FISIOLÓGICOS

 Melhoram as rugas finas.


 Aceleram a renovação celular cutânea.
 Diminuem a impedância da pele.
 Atuam como coadjuvantes facilitando a penetração de princípios ativos.
 Reduz a oleosidade da pele e a secreção sebácea.
 Aceleram a eliminação das células hiperpigmentadas.

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Avaliação Facial

 Identificar fototipo de pele – Fitzpatrick


 Identificar biotipo de pele – lipídica, alipidica, mista, eudérmica
 Identificar grau de envelhecimento Glogau
 Identificar disfunções estéticas

CUIDADOS EM 3 ETAPAS
PRÉ – PEELING
PEELING CONSULT[ORIO
PÓS PEELING

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PRÉ - PEELING
Preparo da pele - aclimatação
 Limpeza de pele – 1 mês antes
 Hidratação – 21 dias antes
 Cerca de 2 semanas antes - aclimatação
 O mesmo ativo a ser utilizado em cabine porém em concentrações menores.
 Ativos despigmentantes ácido kójico, acido tranexâmico.
 A pele não deve estar bronzeada

SEMPRE DEVEMOS INICIAR UM PEELING POR ÁCIDOS MENOS AGRESSIVOS

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Objetivos do pré peeling

 Previnir hiperpigmentação
 Facilitar a penetração
 Uniformizar a penetração
 Acelerar a cicatrização
 Potencializar o tratamento, obediência Paciente

PREVENÇÃO DE HIPERPIGMENTAÇÃO:
➢ Fotoproteção
➢ Antioxidantes (tópico e oral)
➢ Despigmentante
➢ Hidratação e nutrição

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PEELING NO CONSULTÓRIO

 Higienizar

 Realizar a delipidação
 desincruste com corrente galvânica auxilia na permeação mais uniforme
 Produto e aparelho com polaridade diferente

 Assepsia e estimulo dos canais de aquaporina com Laser de Baixa


potência
 Laser de Led Azul – 1 a 2 Joules por quadrante

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Cuidados

 Verificar o ácido e concentração


 Nunca passar o frasco por cima da face do paciente
 Aplicar com a cabeceira elevada 45°
 Ter em mão água limpa para higienizar ou remover a substância
 Antes de aplica certificar se o paciente fez depilação, usou tretinoína
 Evitar banho quente e vapor
 Quando descamar não puxar a pele
 Não se expor ao sol

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SubstÂncias utilizadas

 Alfra hidróxiacidos
 Beta hidroxiácidos
 Polihidroxiácidos
 Solução de Jessner
 ATA
 Reínóides
 Peeling despigmentantes

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Grupos dos ácidos – AHA’S

 AHA’s, pertencem a um grupo de ácidos orgânicos, são extraídos de


fontes naturais, solúveis em água. São usados em diversas formulações
cosméticas favorecem penetração de outros ativos.
 Ácido glicólico
 Ácido mandélico
 Ácido lático
 Ácido málico
 Ácido tartárico
 Ácido fítico
 Ácido cítrico

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Mecanismo de ação AHAs:

✓ Pode intervir no transporte de melanina, alterando-a quimicamente, destruindo


seletivamente os melanocitos ou ainda, inibindo a formação de melanossomos e
alterando a sua estrutura, por meio da fragmentação das suas paredes, o que leva a
dispersão dos grânulos melânicos.
✓ A partir do momento que os AHAs diminuem a coesão dos corneócitos, facilita-se a
descamação da pele, permitindo um aumento da síntese e do metabolismo do DNA
basal e diminuindo a espessura do estrato córneo. Tal descamação é satisfatória
dermatologicamente, pois a espessura da pele fica com uma textura mais lisa e
previne ou suaviza a oclusão folicular (BARQUET et al., 2006).

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Mecanismo de ação AHA’s:

✓ Estimulam a proliferação celular epidérmica e reduzem a espessura da pele,


tornando-a mais flexível, podendo ainda estimular os glicosaminoglicanos e
promover a síntese do colágeno.
✓ Os pacientes que fazem uso destas substâncias relatam melhora da textura da
pele, diminuição de pequenas rugas e uniformização da pigmentação.
✓ Fotoenvelhecimento
✓ Rugas finas
✓ Melasma
✓ Acne
✓ Queratose

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Veículos para formulações de AHAs

✓ Soluções hidro-álcool-glicol: indicadas para peles oleosas e acnes.

✓ Gel: todos os tipos de pele

✓ Cremes e loções cremosas, ideais para peles seca e maduras.

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Cuidados

 O ácido precisa ser neutralizado.


 Nunca deixar o paciente sozinho na sala de aplicação.
 Observar o eritema, a vesiculação e o branqueamento (frosting), pois a
penetração tende
a ser desigual.
 Neutralizar cada parte que atingir a profundidade esperada.
 Realizar a aplicação com pincel, com dedo enluvado ou com a
bonequinha de gaze.
 Pode ser utilizado em qualquer tipo de pele e em qualquer área corporal.
 Aplicar com intervalos quinzenais ou mensais, realizar, em média, quatro a
dez sessões anuais.

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Frosting
Frosting é um evento de coagulação proteica com coloração
esbranquiçada causado pela aplicação de peeling químico em peles que
estejam sensibilizadas.
O frosting ocorre em peelings químicos mais agressivos, alcançando camadas
mais profundas, como a derme reticular. Em termos de profundidade
atingida, ele pode ser classificado em:
• Nível 0: Sem frosting (muito superficial);
• Nível 1: Frost leve e irregular (superficial);
• Nível 2: Frost branco, com fundo rosa forte. Remove toda a epiderme e a
recuperação se dá em cinco dias;
• Nível 3: Frost branco sólido. O peeling se estende à derme e demora de
cinco à 15 dias para se recuperar.

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Frosting

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Ácido glicólico
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido, obtido a partir da cana de açúcar e outros
vegetais doces. É extremamente hidrofílico. Esse ácido por possuir baixo peso molecular,
tem mais facilidade de penetrar na pele, e por esse motivo é o mais eficaz dos alfa-
hidroxiácidos.
Sua aplicação exige uma neutralização e é indicado para todos os tipos de pele em casos
de acne, rugas finas e melasma.
 Propriedades:

✓ Diminui a coesão entre as células do estrato córneo.


✓ Reduz a queratinização
✓ Aumento do conteúdo de glicosaminoglicanos
✓ Estimula renovação celular
✓ Aumenta a hidratação estrato córneo.
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CONCENTRAÇÃO USUAL E VEICULOS

 Pesquisadores sugerem que esse ativo na concentração de 35% e em


PH abaixo de 1,0 pode se tornar um peeling de profundidade media,
dependendo do tipo de pele do paciente e também do tempo de
exposição do acido ao tegumento. A solução aquosa ou veículos a
base de gel são as melhores opções para as formulações.

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Ácido lático
✓ Este ácido ocorre naturalmente na pele e é conhecido pelo seu alto poder umectante.
Ao ser aplicado na pele, o ácido lático e seus sais atuam como agente antimicrobiano,
regulador de pH, hidratante, umectante, agente rejuvenescedor e clareador da pele.
✓ Este é considerado menos agressivo comparado a outros ácidos, como o ácido
glicólico, por exemplo, sem perder as propriedades regeneradoras e rejuvenescedoras
características da classe.

✓ Usado a 85% e pH 3,5 em solução hidroalcóolica, tem efeitos similares ao ácido


glicólico. Pode ser usado como agente de peeling no tratamento de melasma. Tem
baixo custo e é produto de fácil uso.

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CONCENTRAÇÃO USUAL E VEICULOS

✓ Um estudo mais recente, mostrou que o acido lático pode ser uma importante
ferramenta na melhora da hiperpigmentação resistente, principalmente em pacientes
de fototipo alto se utilizado em concentração de 82%, esse agente melhora
significativamente o melasma.
✓ No entanto, a grande maioria dos profissionais da estética usa esse ativo em
formulações de peeling químico na faixa de 10% a 50%, em soluções aquosas ou gel
fluido, sem perder a sua eficácia.
✓ Formulações home care em loções, cremes ou emulsões contendo acido lático a 2-5%
também podem ser utilizadas quando o intuito e auxiliar e potencializar os resultados do
tratamento.

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Ácido Glicólico 30%
gel fluido qsp 30g - ph3,5 gel fluido qsp 30g - ph2,5

Lático 15% Kójico 10%


 Rejuvenescimento  Renovação celular
 Desidratação  Não fotossensibilizante
 Renovação celular  Hiperpigmentação
 Clareamento

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Ácido mandélico
 O ácido mandélico (AM) origina-se a partir da hidrólise de um extrato de amêndoas. Além de
possuir potencial cosmético, o AM é estudado como uma forma de tratamento antibacteriana
e antiinflamatória.
 Sua ação é vista de forma positiva no tratamento e controle da acne e possíveis pigmentações
advindas dessa.

 Possui um maior peso molecular, fazendo com que a penetração dele na pele seja de forma
uniforme e gradativa, tornando-se um ácido de escolha para as pessoas que possuem a pele
mais sensível e/ou aquelas iniciantes no tratamento com ácidos, sendo seguro para todos os
fototipos, em especial, os mais escuros (Dayal, Dudeja, & Sahu 2019)

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CONCENTRAÇÃO USUAL E VEICULOS

 Pode ser formulado em gel, sérum ou solução hidro alcoólica.

 Se formulado em gel, torna-se mais seguro, pois tem ação


homogênea e superficial. E convencionalmente utilizado em
concentrações que variam de 20% a 50%.

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BHA´s
 Ácido Salicílico

O acido salicílico é um beta-hidroxiácido (BHA) de baixo peso molecular que, diferentemente


dos outros ácidos orgânicos, e hidrofóbicos, não apresenta afinidade por água e solubiliza
apenas em álcool.
As principais fontes naturais de AS e salicilatos incluem folhas e cascas de salgueiro, bétula e
gaultéria. No entanto, o AS também pode ser sintetizado artificialmente.
É um ativo lipofílico e sebostático, agindo como regulador da função sebácea; apresenta
propriedades queratoliticas, antiinflamatórias e antimicrobianas, características que justificam a
sua utilização no tratamento de peles acneicas. São os compostos com maior eficácia para
diminuir o espessamento da camada córnea. Além da esfoliação, aumentam a proliferação
epidermal e, por ação direta nos fibroblastos, aumentam a síntese de colágeno e elastina.

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 A concentração padrão para o peeling químico com o ácido salicílico é de 20%
ou 30% em uma base alcoólica.
 A tabela mostra as várias concentrações do ácido salicílico e suas respectivas
indicações (ARIF, 2015). ´ Tabela – Concentrações do ácido salicílico e suas
respectivas indicações

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Cuidados

 O peeling é repetido em um intervalo de 2 a 4 semanas. Os resultados de


valor máximo são visíveis após 3 a 6 sessões, dependendo da gravidade,
condição e tipo de pele a ser tratada.

 O peeling ficará em contato com a pele por 3 a 5 minutos, para então ser
removido com água abundante. Um sabonete suave pode ser usado para
remover qualquer precipitado residual de ácido salicílico. Depois de
enxaguar, um hidratante suave é aplicado à pele (ARIF, 2015; KHUNGER;
KUMAR, 2012; TOSTI; GRIMES; PADOVA, 2006).

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Mecanismo de ação

 Por ser um agente com propriedades queratolíticas sebostática, o ácido


salicílico diminui coesão dos corneócitos e desobstruí os folículos
pilossebáceos, estimulando o processo de turnover celular, ou seja, a
renovação das células epidermes.
 Devido a sua ação antisséptica esse ativo equilibra as manifestações
seborreicas da pele oleosa ou acneica.

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CONCENTRAÇÃO USUAL E VEICULOS

 Está disponível em concentrações que podem variar de 1% a 30%. Na clinica, sempre


será utilizado de forma profissional em concentrações que variam de 14% a 30%.
Como home care, na forma de sabonetes líquidos ou formulações dermocosméticas,
sua utilização será em concentrações de 1% a 8%.
 A solução hidroalcoólica e o veiculo ideal, garantindo a sua completa solubilização,
total biodisponibilidade e reatividade do acido sobre a pele.
 No entanto, como essas formulações costumam ser mais irritantes á pele e aos olhos,
intensificando os sintomas de ardor, pinicação e prurido causados pelo ácido, sugere-
se a utilização de veículos mais viscosos, como o polietilenoglicol (PEG).

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PHA,s
Têm características semelhantes aos AHAs, mas com moléculas maiores. Isto
significa que eles penetram de maneira lenta e gradual na pele e, portanto, são
menos propensos a induzir efeitos colaterais, desta forma, diminuindo a sensação
de coceira, calor e ardor, que são as reações mais comuns em quem faz
tratamento com outros ácidos. São bons para peles mais sensíveis, e é bem
tolerado em pacientes com dermatite atópica.
 Gluconolactona
 Lactobiônico

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gluconolactona
 É um Polihidroxiácido derivado de um açúcar naturalmente encontrado na pele.
Com sua poderosa ação antioxidante e hidratante, a gluconolactona reduz linhas
finas, combate o fotoenvelhecimento e os danos causados pelos radicais livres, além
de promover renovação celular.
 Ela também tem propriedades esfoliantes, antimicrobiana, antifúngica e secativa,
sendo super eficaz e recomendada para combater a acne.
 Tem ação contra a rosácea, dermatite seborreica e dermatite atópica. Além disso,
age uniformizando a textura da pele, auxilia na redução de manchas e minimiza a
irritação e vermelhidão.

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Mecanismo de ação

 Tem uma ação esfoliante suave, reduzindo a adesão dos corneócitos


(células da camada superior da pele), e permitindo assim a sua eliminação.
Este é o mesmo mecanismo pelo qual atuam os AHA, sendo que a
capacidade esfoliante da gluconolactona é significativamente menor.

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CONCENTRAÇÃO USUAL E VEICULOS

 É necessário que o ph da gluconolactona esteja formulado de 3,5 a 4,5


para que ocorra penetração na pele. Recomenda-se utilizar uma
concentração de 1 a 20% .

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OUTROS PEELINGS

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PEELING DE JESSNER

✓ A solução desenvolvida por Max Jessner é composta por:

Ácido salicílico 14%, ácido lático 14% e resorcina 14% em álcool.

➢ O ácido salicílico é fotossensível, e o ácido láctico absorve a água existente no ar,


portanto a solução é sensivel à luz e ao ar. É peeling indicado para acne
comedoniana, hiperpigmentação pós-inflamatória, melasma e fotoenvelhecimento
leve.
➢ Seu mecanismo de ação baseia-se na propriedade queratolítica do ácido salicílico e
da resorcina na ação de epidermólise do ácido lático. A penetração depende do
número de camadas, podendo-se chegar a peelings médios.

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Cuidados na aplicação

 Provoca ardência e pode ou não ser retirado com água.


 A resorcina pode provocar dermatite de contato.
 Para sua prevenção, deve ser feito teste prévio com o agente na região
retroauricular.
 Deixar o produto durante 15 minutos e reavaliar após dois dias.

 Eritema, edema e vesículas são sinais indicativos de reação alérgica.

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MODO DE APLICAÇÃO

Após limpeza da pele com álcool, aplicar a solução com pincel, gaze ou algodão, de
maneira uniforme. Reaplicar nova camada após três ou quatro minutos. Remover com
água, retirando os cristais de ácido salicílico.
Níveis de profundidade:
 Nível I: uma camada. Forma leve eritema e floculação esbranquiçada na superfície,
como um pó́ facilmente retirável.
 Nível II: duas a três camadas. Observa-se eritema mais vivo e frosting em áreas
pontilhadas e finas. Ha queimação ou ardor de discreto a moderado.
 Nível III: três a quatro camadas. Provoca eritema importante, com áreas de frosting,
e ardor moderado.

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Ata – ácido tricloroacético

O ATA precipita as proteínas da epiderme causando necrose por coagulação. É um


peeling muito versátil com excelente ação no rejuvenescimento e melhora de
cicatrizes, tratamento de queratose actínica e melasma.
Não provoca toxicidade sistêmica.

 ATA 10% − peeling superficial.


 ATA 10 a 30% − peeling médio.
 ATA 35 a 50% − peeling profundo.

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Mecanismo de ação

 O ATA precipita as proteínas da epiderme causando necrose por


coagulação.
 É peeling muito versátil com excelente ação no rejuvenescimento e
melhora de cicatrizes, tratamento de queratoses actínicas e melasma.
 Não provoca toxicidade sistêmica
 Há grande risco de formação de cicatrizes na aplicação de
concentrações acima de 50%, que não se recomendam.

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Cuidados na aplicação
➢ As soluções podem ser aplicadas com cotonetes ou gaze, e as pastas de 10 a
20% com espátulas.
➢ Método de aplicação: após desengordurar a pele com álcool, aplicar o produto
com gaze levemente umedecida.
➢ Iniciar pela região frontal, seguindo-se o nariz, regiões malares, região perioral e
pálpebras.
➢ Distribuir uniformemente a solução principalmente nas bordas, para evitar linhas
de demarcação.
➢ O objetivo é conseguir frosting uniforme. Reforçar a aplicação nas áreas em que
apareceram falhas.
➢ Usar um ventilador sobre a face da paciente, para tornar mais suportável a
aplicação.

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Ácidos despigmentantes
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FATORES BIOLÓGICOS QUE INFLUENCIAM NA
COLORAÇÃO DA PELE

✓ CAROTENO: Sustância amarela, vermelha ou laranja do grupo carotenoide com


função antioxidante
✓ HEMOGLOBINA: proteína que encontrasse nos glóbulos vermelhos
✓ Oxihemoglobina: hemoglobina ligada ao oxigênio, dando uma coloração
avermelhada.
✓ Dexoxihemoglobina: hemoglobina com falta de oxigênio dando uma coloração azul.
✓ MELANINA: Pigmento biológico envolvido na pigmentação cutânea, sendo
determinante das diferenças na coloração da pele.

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MECANISMO DE AÇÃO
 Os agentes despigmentantes ou clareadores agem por diferentes
mecanismos de ação ligados à produção ou transferência de pigmentos,
estes podem ser:

➢ Destruição seletiva dos melanócitos


➢ Inibição da formação de melanossomas e alteração de sua estrutura
➢ Inibição da biossíntese de tirosinase
➢ Inibição da formação de melanina
➢ Interferência no transporte dos grânulos de melanina
➢ Alteração química da melanina
➢ Degradação de melanossomas e querotinócitos.

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Ácido tioglicólico

✓ É um composto orgânico, possui odor forte e característico, pois inclui enxofre em sua
formulação.

✓ O ácido tioglicólico é indicado no tratamento das olheiras com componente vascular, pois
tem alta afinidade com o ferro, semelhante à apoferritina, tendo a capacidade de quelar o
ferro da hemossiderina.

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Concentração usual e veículos:

✓ Por ser um quelante de ferro, o acido tioglicólico em concentrações de 5% a 20% e indicado


para hipercromias hemossideróticas.
✓ Boa parte da literatura cientifica sugere sua utilização em cremes, sendo que as
concentrações de 2% a 5% destinam-se ao uso domiciliar diário e concentrações de 10%
como peelings quinzenais.

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Mecanismo de ação:

 A estrutura química do ácido tioglicólico tem a propriedade de quelar o ferro da


hemossiderina tornando-o um excelente recurso de tratamento para hiperpigmentações
oriundas de tratamentos de PEIM (Procedimento Estético Injetável para Microvasos) ou
cirurgias de varizes.

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Ácido TRANEXÂMICO

✓ O ácido tranexâmico é um aminoácido sintético derivado da lisina. O AT vem sendo utilizado


como fármaco para controle e redução de sangramentos provocados por cirurgias ou
traumatismos, recentemente vem sendo utilizado no tratamento do melasma, por via oral,
tópica e injetável (BRESSANI et al, 2018).
✓ Age no tratamento do melasma de forma diferenciada dos outros ácidos contido nos
peelings químicos de clareamento de manchas, cuja ação é inibir a tirosinase promovendo
diminuição da formação da melanina, enquanto o ácido tranexâmico age inibindo a
conversão do plasminogênio em plasmina, substância liberada pela nossa pele ao sofrer
uma agressão que vai aumentar a melanina. E desta forma é possível diminuir a produção de
melanina assim como o processo inflamatório.

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Mecanismo de ação:

✓ Esse ativo libera fator de crescimento, que parece ser a principal via de ação de
referido ácido em tratamentos de hiperpigmentação e rejuvenescimento.
✓ O ácido tranexâmico tem se mostrado eficaz para este tipo de pigmentação não
só por atuar sobre a tirosinase, mas também por ser um agente clareador e anti-
inflamatorio, diminuendo a produção da melanina.
✓ Alguns pesquisadores indicam o ácido tranexâmico como um ativo quelante de
íons de ferro da hemossiderina, o que explica sua aplicação prática em
tratamentos de hiperpigmentações hemossideróticas como as olheiras e as
manchas de membros inferiores

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concentração USUAL E VEÍCULOS

✓ Tem sido utilizado com eficácia para reduzir hiperpigmentação em pacientes com
melasma em aplicação domiciliar de ácido tranexâmico 3% a 5%, em creme, duas
vezes ao dia. Esse produto também pode ser usado em injeções intradérmicas sobre as
manchas, com 0,05ml de ácido tranexâmico em cada centímetro quadrado do
melasma, após aplicação de anestesia tópica com cloridrato de lidocaína 2%, uma vez
por semana. Na pratica clinica sua concentração pode chegar em ate 10%.

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Sugestão de formulação
A composição da fórmula A composição da fórmula
utilizada no consultório é: utilizada no home care é:

 Ácido tioglicólico --------------- 20%  Ácido tioglicólico -------------1,5%


 Ácido tranexâmico ----------- 5%  Ácido tranexâmico -----2,5%
 Bioserum qsp -------------- 20 mL  Bioserum qsp --------------- 15mL

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Ácido kójico

✓ O ácido kójico é obtido por fermentação do arroz.


✓ Não oxida como muitos clareadores cutâneos.
✓ Além de seu efeito despigmentante, o ácido kójico também atua como antisséptico,
impedindo a proliferação de fungos e bactérias na pele.
✓ Também tem ação antioxidante, prevenindo o envelhecimento cutâneo.

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Mecanismo de ação:

✓ Tem atividade clareadora por inibir a enzima tirosinase bloqueando o processo de


melanogênese.
✓ Possui ação quelante de íons de cobre e de ferro, sendo capaz de captura-los, transporta-
los e elimina-los do organismo, combatendo pigmentos cutâneos como a hemossiderina.
✓ Sua ação despigmentante promove a dispersão e a eliminação dos grânulos de melanina
depositada.
✓ A literatura cientifica ainda classifica o acido kójico como antioxidante, pois reverte as
reações de oxidação tirosina.

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concentração USUAL E VEÍCULOS

✓ Estudos científicos mostram resultados positivos quando o acido kojico e usado em


concentrações de 1% a 5% em home care
 Até 20% em protocolos de cabine podendo ser associado a diversos tipos de veículos
(cremes, loções não iônicas, géis e loções aquosa), desde que tenham a capacidade de
manter-se estáveis e com valores de pH baixos.

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PÓS - PEELING

Cuidados e orientações no pós peeling

 Qualquer edema que apareça não será permanente e regredirá dentro de alguns dias.
 Caso desenvolva herpes durante o período de recuperação do peeling, o paciente deverá
começar a usar aciclovir, valaciclovir ou outros agentes antiviróticos imediatamente, de
acordo com a prescrição médica.
 Durante o tratamento o paciente não deverá usar nenhum outro produto que não seja
indicado pelo profissional.

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RECOMENDAÇÕES PÓS PEELINGS

✓ Não usar protetor solar ou maquiagem por pelo menos 7 dias e não depilar a região;
✓ Não fazer uso de antiinflamatorios;
✓ Na hora de escovar os dentes, o creme não pode ter contato com a pele;
✓ Cuidados no uso de desodorantes e perfumes;
✓ Trocar toalhas de rosto e fronhas;
✓ Uso de sabonetes nutritivos sem ácidos;
✓ Evitar calor direto no rosto (escova, fogão, carro quente);
✓ Não ficar exposto ao sol – piscina, praia, etc;
✓ Uso do Home care adequado;
✓ Beber muita agua;
✓ Orientar para não retirar a pele esfoliada ou crostas, evitando formação de cicatrizes;
✓ Deixar que a pele se desprenda naturalmente;
✓ Não lavar o rosto com agua quente e não utilizar buchas;
✓ Não praticar atividade física por 2 dias (risco de infecção..aparelhos);
✓ Evitar tocar o rosto.
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O cliente deverá ser esclarecido
detalhadamente e assinar uma
declaração sobre os riscos e cuidados que
requerem um peeling.

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COMPLICAÇÕES:
1) Falhas na preparação da pele (profissional)
2) Erro no tipo de pele e fototipo (profissional)
3) Falha na escolha do ácido ideal (profissional)
4) Tipo de peeling (profissional)
5) Hiperpigmentação pós-inflamatória (cliente)
6) Alergias (cliente)
7) Herpes Simples (cliente)
8) Quelóide (cliente)
9) Desrespeito as orientações Pós Peeling (cliente)

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COMO EVITAR AS COMPLICAÇÕES

 Preparo adequado da pele


 Sanar todas as dúvidas do paciente
 Conhecer o tipo de pele e fototipo
 Escolha do ácido
 Cuidados Pós Peeling
 Fotografia
 Consentimento informado

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MICROAGULHAMENTO
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TÉCNICA DE
INDUÇÃO
PERCUTÂNEA
DE COLÁGENO
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Objetivos do microagulhamento

❖ Causar micro lesões na pele (injúrias);


❖ Reparação, remodelação;
❖ Estímulo na produção de colágeno;
❖ Estimular o processo de renovação da pele = neocolagênese e
angiogênese;
❖ Aumentar a permeação de ativos na pele = “drug delivery”
❖ Resposta rápida e com menos efeito colateral

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Mecanismo de ação
 Estimula o sistema imunológico e mecanismos de cicatrização.
 No momento em que a pele é perfurada, desencadeia-se uma reação inflamatória,
iniciando uma cascata de eventos subsequentes.
 Receptores nervosos da pele e mecanismos de defesa percebem a punturação como
uma lesão tendo uma aceleração da indução do colágeno natural da pele.
 Formação transcutânea. - Durante o processo de reparação, as células enviam sinais
químicos atraindo fatores de crescimento que irão estimular o crescimento rápido de
fibroblastos e novas células.
 Fibroblastos e outras células correm para fechar a lesão. Esses fibroblastos novos irão se
diferenciar em fibras colágenas e se integrar com o colágeno já existente na camada
dérmica superior, engrossando a pele e preenchendo cicatrizes atróficas, rugas e etc.

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DISFUNÇÕES ESTÉTICAS X MICROAGULHAMENTO

Facial Capilar
❖ Estímulo de colágeno ❖ Alopécia
❖ Rejuvenescimento ❖ Nutrição capilar
❖ Flacidez de pele ❖ Fortalecimento capilar
❖ Rugas /linhas de expressão Corporal
❖ Revitalização ❖ Estrias
❖ Auxilia no tratamento de ❖ Flacidez tissular
hipercromias / melasma ❖ Celulite
❖ Cicatrizes de acne
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Equipamentos utilizados

➢ Roller: Um rolo de policarbonato e ABS (Acrilonitrila Butadieno


Estireno) encravado por agulhas de aço inoxidável e estéreis,
alinhadas simetricamente em fileiras variam de 190 a 540.
Comprimento das agulhas: 0,20; 0,25; 0,30; 0,50; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0
mm

➢ Dermapen: é uma caneta elétrica onde no topo pode ser


encaixado uma ponta estéril com agulhas de aço inoxidável.
Comprimento das agulhas: 0,20; 0,25; 0,30; 0,50; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0
mm
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Lima, Lima e Takano. Surg Cosmet Dermatol. 2013; 5(2):110-4
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO DO ROLLER

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Característica do estimulo Comprimento da agulha

Injuria leve 0,25 e 0,5 mm

Injuria moderada 1,0 e 1,5 mm Característica do estimulo Indicações

Aumenta a penetração das drogas


Injuria profunda 2,0 e 2,5 mm
Rugas finas
Injuria leve

Melhoria de brilho e textura

Flacidez cutanea

Rugas médias
Injuria moderada

Rejuvenescimento global

Cicatrizes deprimidas distensiveis

Estrias
Injuria profunda
Lima, Lima e Takano. Surg Cosmet Dermatol. 2013; 5(2):110-4 Cicatrizes onduladas e retratéis
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A intensidade dessas
reações é
proporcional ao
comprimento da
agulha utilizada no
procedimento

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Preparo da pele

 Laser de baixa potencia


 Led azul estimula as porfirinas assepsia e estimula canais de aquaporina
 Laser vermelho estimula ATP favorece START na produção de colágeno e
modula processo inflamatório
 Microcorrentes
 Estimula ATP START na produção de colágeno e modula processo inflamatório
 Vácuo
 Pressão -60mmHg apenas para vascularizar preparando a pele para injúria

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Procedimento

Poderá ser realizado o procedimento com ou sem anestésico:


1) Anamnese / Avaliação
2) Termo de consentimento
3) Indicação para a disfunção estética
4) Escolha do comprimento da agulha e do equipamento
5) Anestésico (deixe agir por 20 a 30 min) – remover após
6) Higienização da área / Antisséptico
7) Aplicação da técnica
8) Aplicação do produto
9) Orientações pós procedimento
10) Descarte do equipamento em descarpack

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TÉCNICA DE APLICAÇÃO

O posicionamento ideal do equipamento nas


mãos deve ter controle da força exercida e o
aparelho deve ser manuseado com cautela,
sem imprimir força.

Quantas vezes devemos passar o roller?

Literatura 10 -15 vezes

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TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Não mude a direção de aplicação enquanto o roller estiver


em contato com a pele.

A testa, as pálpebras inferiores e a região superior dos


ProfªSabrina Fernandes Silva Sanches produzido para IEWW lábios são as mais sensíveis.
Cuidados Importantes no roller

➢ Quando estiver rolando o aparelho, mude de direção levantando o roller.

Vantagens do microagulhamento
➢ O tempo de cicatrização é mais curto, e o risco de efeitos colaterais é
reduzido em comparação ao de técnicas ablativas.
➢ A pele se torna mais resistente e espessa, divergindo de técnicas ablativas,
em que o tecido cicatricial resultante está mais sujeito ao fotodano.
➢ Tem sua indicação ampliada a todos os tipos e cores de pele, bem como
pode ser utilizada também em áreas de menor concentração de glândulas
sebáceas.
➢ Baixo custo quando comparado ao de procedimentos que exigem
tecnologias com alto investimento.
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BIOSSEGURANÇA
 O equipamento é esterilizado, sendo assim deve ser de uso único;
 Não recomendado a reutilização do produto devido ao alto risco de
contaminação;
 Dermarollers são descartáveis, ou seja, para uma única utilização;
 Dermapen: será descartado somente o cartucho das agulhas, tendo um custo
menor. Vantagem de trabalhar dentro dos sulcos, rugas e estrias com custo menor
ainda, uma vez que só há necessidade de se trocar as agulhas. Regulagem da
profundidade, lesão vertical melhor recuperação pele;
 Descarte do equipamento em local adequado (coletor de material perfuro
cortante);
 Usar luvas.
TOMAR CUIDADO COM A HIGIENIZAÇÃO DA PELE DO PACIENTE

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CONTRA-INDICAÇÕES
 Lesões cancerígenas ou Neoplásicos (em qualquer fase);
 Lesões ou feridas expostas;
 Verrugas, Psoríase, Herpes, rosácea ou acne ativa;;
 Quelóides ou má cicatrização;
 Hiperqueratose solar;
 Com a pele bronzeada e/ou queimada devido à exposição solar;
 Infecção no sítio de aplicação (ainda que sejam lesões acneicas
infectadas);
 Distúrbios de coagulação;
 Uso de acido retinóico (somente após 6 meses);
 Fazendo uso de Roacutan, anti-inflamatórios ou anticoagulantes;
 Gestantes e lactantes;
 Apresentem algum tipo de alergia aos ativos.
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Sugestão de protocolos:
MELASMA
 Higienizar
 Sabonete com ácido glicólico (3 min)
 Anestésico (opcional)
 Clorexidina
 Técnica de Microagulhamento sem sangria
 Séruns: Ácido tranexâmico, ácido kójico, niacinamida

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Sugestão de protocolos:
rejuvenescimento e cicatrizes
 Higienizar
 Sabonete com ácido glicólico (3 min)
 Anestésico (opcional)
 Clorexidina
 Técnica de Microagulhamento
 Seruns: Fator de crescimento, ácido hialurônico

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Sugestão de protocolo no capilar

 Higienizar
 Desincruste
 Alta frequência 5 minutos
 Clorexidina
 Técnica de Microagulhamento
 Séruns: Fator de crescimento, ácido hialurônico, aminoácidos

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Sugestão de Protocolo labial

 Higienizar
 Anestésico (opcional)
 Esfoliar
 Técnica de microagulhamento 0,25mm
 Séruns: ácido hialurônico, fatores de crescimento, aminoácidos
 Hidratação

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CUIDADOS PÓS PROCEDIMENTO

 Aplicar o sérum de tratamento a partir do dia seguinte, 3 vezes ao dia


 Orientar que os séruns não podem ser massageados, só espalhar.
 Exposição solar durante o tratamento
 Cuidado com banhos quentes, fornos, vapor quente de carro, sauna
 Esperar para aplicação de maquiagem e protetor solar por no mínimo 3 dias
 Evitar o suor em atividades físicas por 48 horas
 Depilação da região – poderá ocorrer hipercromias pós inflamatória no local
 Cuidado com animal de estimação
 Óculos (higienizar)
 Piscina

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