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A estratégia do tratamento restaurador atraumático (ART) foi proposta inicialmente em 1994 na OMS
pelo pesquisador holandês Dr. Jo Frencken, visando o atendimento de populações que residiam em
áreas onde não existia eletricidade nem outras facilidades para a instalação de consultórios
odontológicos tradicionais.
Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva, propõe o uso de instrumentos cortantes manuais
para a remoção do tecido cariado e o selamento das cicatrículas e fissuras com um material
restaurador adesivo de presa química capaz de ser manipulado e inserido diretamente na cavidade e
superfícies adjacentes. O cimento de ionômero de vidro foi escolhido para essa finalidade por
apresentar propriedades altamente vantajosas como adesividade à estrutura dentária, liberação de
flúor, compatibilidade biológica e um coeficiente de expansão térmica linear semelhante à estrutura
dentária.
A técnica também previa a não utilização de anestesia na quase totalidade dos casos. Com a utilização
mundial do ART observou-se uma extensão da sua indicação para pacientes geriátricos, ansiosos ou
mesmo com temor do tratamento odontológico tradicional. Além disso, a rapidez com que se pode
realizar essa técnica viabiliza o atendimento de um grande número de pessoas em um curto espaço
de tempo. Por isso, vários programas de saúde bucal no mundo afora hoje adotam o ART e o seu
sucesso pode ser observado em vários estudos clínicos randomizados e bem controlados.
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26/05/2022 00:30 Tratamento restaurador atraumático
No que diz respeito ao preparo cavitário é imprescindível realizar a remoção cuidadosa do tecido
cariado começando pela junção amelo-dentinária e a confecção de retenções adicionais tornando a
cavidade auto-retentiva. Quanto ao material, o proporcionamento do pó e líquido seguindo as
recomendações do fabricante bem como a sua correta manipulação obtendo uma mistura com brilho
na superfície e aspecto homogêneo são importantes a fim de preservar as propriedades físicas do
material e permitir que o processo de adesão química se estabeleça com a estrutura dentária
adjacente. Atenção também deve ser dada durante a inserção, pois a realização de movimentos de
vibração da espátula apoiada numa parede cavitária minimizará a inclusão de bolhas. A compressão
do material na cavidade durante a sua presa inicial melhorará a sua adaptação as paredes internas
bem como o protegerá quanto a sinérese e embebição.
Uma vez seguidos os cuidados durante o preparo cavitário, manipulação e inserção do material
restaurador, o desempenho das restaurações será otimizado.
Autoras:
CASO CLÍNICO 1:
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26/05/2022 00:30 Tratamento restaurador atraumático
Figura 16 – Preenchimento
total da cavidade com
cimento de ionômero de
vidro restaurador de alta
viscosidade.
Figura 9– Remoção da
Figura 8 – Agente
solução condicionadora
condicionador cavitário
usando bolinhas de algodão
(Cavity conditioner, GC).
embebida em água.
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26/05/2022 00:30 Tratamento restaurador atraumático
Figura 7 – Aplicação do
agente condicionador
cavitário (Cavity Conditioner,
GC) de forma ativa durante
10 segundos.
CASO CLÍNICO 2:
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