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PRÉ-CLÍNICA MULTIDISCIPLINAR III - dentística / AULA 3
❖ CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
→ A contração de polimerização consiste na ação do material restaurador de contrair
e de se afastar das margens do preparo cavitário. Na resina composta existem
monômeros resinosos que ao se unirem formam polímeros. Dessa forma, durante a
polimerização o estresse de contração de polimerização deve ser evitado.
● Quando a contração de polimerização acontece existe uma deficiência na
adesão marginal, porque a resina composta não estará bem aderida ao dente.
● Sensibilidade pós-operatória: ocorre o rompimento da união dente/restauração
e formação de uma fenda, sendo preenchida pelo fluido dentinário (sensível a
mudanças térmicas);
● Infiltração Marginal;
● Descoloração marginal;
Obs.: Deve se ter muito cuidado nas restaurações de classe I e V para não acontecer
contração de polimerização.
1. Profilaxia
● A profilaxia pode ser feita com pedra pomes ou pasta profilática;
● Deve ser realizada em todas as faces de todos os dentes;
2. Seleção de Cor
→ A seleção de cor para restaurações em resina composta deve ser realizada antes do
isolamento e com a luz natural, de preferência.
→ A Escala Vita pode ser utilizada para esse procedimento nos dentes posteriores e,
geralmente neles, as cores A2 e A3 são as mais utilizadas.
● A dentina é um compósito mais opaco enquanto que o esmalte é mais
translúcido);
Obs.: Em dentes anteriores é recomendado que a seleção de cor seja feita com a
própria resina utilizada, ou seja, insere-se um pequeno incremento de resina sobre a
superfície do dente (o preparo cavitário, o condicionamento e aplicação do sistema
adesivo não devem ter sido realizados) e fotopolimeriza.
3. Preparo cavitário
→ Deve ser restrito à remoção do tecido cariado, ou seja, da lesão de cárie. Por isso,
nas restaurações em resina composta não há uma grande preocupação com paredes
convergentes, preparo mais profundo do que largo.
→ O material ideal a ser utilizado na proteção desse complexo deve ser biocompatível,
devendo apresentar inocuidade, bioatividade, ação bactericida, ação terapêutica e
adesividade.
→ O capeamento pulpar indireto pode ser realizado quando o preparo cavitário não
atinge a polpa, ou seja, é indicado para cavidades bastante profundas (4mm-5mm)
que não expõem a polpa.
● A aplicação do produto pode ser feita em parede de fundo (parede pulpar e
axial);
● Aplicar o produto após ter sido finalizada a remoção do tecido cariado e antes
do condicionamento ácido;
→ Características:
● Deter o processo carioso;
● Promover a esclerose dentinária (reduzindo a permeabilidade);
● Estimular a formação de dentina reacional;
● Remineralizar a dentina cariada;
→ Material utilizado:
Modo de utilização:
→ Manipulado e aplicado com o aplicador dycal;
→ Contém 2 bisnagas: 1 base e 1 catalisador - devem ser colocados em quantidades
iguais na plataforma de papel que já vem no produto e, em seguida, devem ser
homogeneizados;
→ Aplicação pontual nas paredes de fundo do preparo cavitário, porque a sua
função é proteger dentina e polpa.
● Cimento de hidróxido de cálcio aplicado em paredes circundantes atrapalha
os processos subsequentes e, por isso, deve ser removido das mesmas;
Controvérsias do uso:
→ Elevada solubilidade;
→ Falta de adesão às estruturas dentárias;
→ Baixa resistência mecânica;
Obs.: Em uma situação clínica ideal (melhores materiais - melhor sistema adesivo,
resina) não precisa utilizar cimento de hidróxido de cálcio mesmo em cavidades
bastante profundas, porque já se sabe que somente o sistema adesivo é suficiente
para proteger a dentina e a polpa. Mas nem sempre há essa situação clínica ideal.
Obs.: Em casos onde o dente aparentemente está hígido mas apresenta um fundo
escurecido é necessário fazer radiografia, porque pode ser um caso de cárie oculta.
1. Pó/Cimento de CaOH2
Características:
→ O MTA é composto por fosfato de cálcio + óxido de cálcio + silicato de tricálcio +
aluminato tricálcico + óxido de silicato + óxido de bismuto.
→ Estimula a formação de barreira mineralizada com
resistência mecânica maior comparada aos materiais à base
de CaOH2
→ Simula a dentina.
→ Tem baixa solubilidade ao meio bucal: opção para o
tratamento de polpas expostas.
→ Tem radiopacidade e é visível na radiografia.
→ O custo é maior em comparação ao Pó de CaOH2.
Obs.: Em casos de trepanação (perfuração da raiz durante tratamento endodôntico
permitindo a comunicação da polpa com o ligamento periodontal) pode usar MTA.
6. Condicionamento ácido
→ Assim:
● ESMALTE: sempre condicionado com ácido fosfórico a 37%, mas depois
pode passar o sistema adesivo universal;
● DENTINA: condicionada com o adesivo universal ou ácido fosfórico a 37% +
adesivo universal;
Mecanismo de ação:
Modo de aplicação:
fotopolimerização
→ Com o papel carbono sobre o dente restaurado o paciente deve morder e realizar
movimentos de lateralidade e de protrusão mandibular.
● Onde o carbono marcar na restauração deve ser ajustado com desgaste;
● Caso a marcação seja em dente, onde não foi feita a restauração, não se faz
ajuste oclusal;