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………………………………………………...….Restauração de Resina Composta em Dentes Posteriores.………..…………..……..

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PRÉ-CLÍNICA MULTIDISCIPLINAR III - dentística / AULA 3

…………………………………………………………… INTRODUÇÃO …………………………………………………………...

→ O desenvolvimento dos materiais adesivos proporcionou uma grande mudança na


odontologia restauradora, dentre elas:
● Estética favorável - a resina composta tem várias cores que podem ser
escolhidas com base no dente a ser restaurado;
● Longevidade clínica - duração maior;
● Preservação do tecido dentário saudável - o preparo cavitário se restringe à
remoção de tecido cariado e não precisa de cavidades retentivas;

………..………….… Indicações de restaurações posteriores com resina composta …………….…………

1. Restauração de faces oclusais com ou sem envolvimento de cúspide.


Ex.: Classe I

2. Restauração em faces proximais, com ou sem envolvimento da crista marginal.


Ex.: Classe II
3. Superfícies lisas de dentes posteriores
Ex.: Classe V

4. Dentes Posteriores Fraturados

5. Fechamento de pequenos espaços localizados em dentes posteriores

6. Substituição de restaurações deficientes de amálgama ou por razões estéticas


● Por muito tempo a substituição de restaurações em amálgama era apenas por
razões estéticas. Mas hoje em dia o amálgama já é substituído para prevenir
fraturas dentárias, uma vez que é um material mais rígido/duro e não tem a
mesma elasticidade do dente.
● Geralmente o dente é fraturado mas o amálgama permanece intacto.

………..………………………………….……….… VANTAGENS DA resina …………….……………………………………….……


→ Permite que o preparo cavitário seja mais conservador, visto que é limitado ao
acesso e remoção da cárie;
→ Estética agradável;
→ Reforça a estrutura dental remanescente;
→ Facilidade de reparo;
→ Custo inferior comparada às técnicas indiretas;

………..………………………………….……….… LIMITAÇÕES DA resina …………….……………………………………….……

→ Resistência ao desgaste e fraturas marginais.


● A maior porção das forças oclusais deve ser suportada pela estrutura dental
sadia;
● Cúspides antagonistas ocluindo sobre a superfície da restauração poderão
exacerbar a taxa de desgaste.
● Supondo: se temos um dente superior hígido e um inferior com restauração, se
a cúspide do dente superior está ocluindo sobre a restauração, a taxa de
desgaste irá exacerbar.

→ Dificuldade na obtenção de contornos satisfatórios e no restabelecimento do


ponto de contato.

→ Diferença de coeficiente de expansão térmica entre a estrutura dental e a resina


composta.
● Mudanças de temperatura na boca podem levar a contração e expansão do
dente, podendo ocasionar uma micro infiltração marginal;

❖ CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
→ A contração de polimerização consiste na ação do material restaurador de contrair
e de se afastar das margens do preparo cavitário. Na resina composta existem
monômeros resinosos que ao se unirem formam polímeros. Dessa forma, durante a
polimerização o estresse de contração de polimerização deve ser evitado.
● Quando a contração de polimerização acontece existe uma deficiência na
adesão marginal, porque a resina composta não estará bem aderida ao dente.
● Sensibilidade pós-operatória: ocorre o rompimento da união dente/restauração
e formação de uma fenda, sendo preenchida pelo fluido dentinário (sensível a
mudanças térmicas);
● Infiltração Marginal;
● Descoloração marginal;

→ Essa contração é minimizada pela técnica incremental.


● Técnica incremental: pequenos incrementos de resina de até 2mm com
fotopolimerização a cada um deles;
→ Fator C (fator de configuração cavitária): No preparo cavitário é necessário
observar quantas paredes inteiras tem o dente e quantas foram perdidas.
● Quanto mais paredes aderidas tiver o preparo, maior será o fator C e maior
será o risco de contração de polimerização.

→ Faces com maior risco de sofrer contração de polimerização são:


● Classe I e V: tem mais paredes aderidas do que superfícies lisas;
● Classe II e III
● Classe V

Obs.: Deve se ter muito cuidado nas restaurações de classe I e V para não acontecer
contração de polimerização.

…………………..……..… protocolo clínico para restauração em resina composta ………………………….

1. Profilaxia
● A profilaxia pode ser feita com pedra pomes ou pasta profilática;
● Deve ser realizada em todas as faces de todos os dentes;

Obs.: No caso de restaurações em resina composta deve-se utilizar pedra – pomes


com água destilada e aplicar com escova de robinson na baixa rotação.

→ A pasta profilática contém glicerina na sua composição, a qual fica retida em


pequena quantidade dificultando a adesão do material restaurador, por isso que não
deve ser utilizada na profilaxia para restaurações em resina.

2. Seleção de Cor
→ A seleção de cor para restaurações em resina composta deve ser realizada antes do
isolamento e com a luz natural, de preferência.

→ A Escala Vita pode ser utilizada para esse procedimento nos dentes posteriores e,
geralmente neles, as cores A2 e A3 são as mais utilizadas.
● A dentina é um compósito mais opaco enquanto que o esmalte é mais
translúcido);

Obs.: Em dentes anteriores é recomendado que a seleção de cor seja feita com a
própria resina utilizada, ou seja, insere-se um pequeno incremento de resina sobre a
superfície do dente (o preparo cavitário, o condicionamento e aplicação do sistema
adesivo não devem ter sido realizados) e fotopolimeriza.

3. Preparo cavitário

→ Deve ser restrito à remoção do tecido cariado, ou seja, da lesão de cárie. Por isso,
nas restaurações em resina composta não há uma grande preocupação com paredes
convergentes, preparo mais profundo do que largo.

→ Preparo cavitário em ESMALTE: utilizar pontas diamantadas + alta rotação.


→ Preparo cavitário em DENTINA: utilizar brocas multilaminadas + baixa rotação.
→ No preparo cavitário de classe II deve se utilizar matriz metálica pré cortada e
cunha de madeira para estabilizar a matriz.

Obs.: O preparo cavitário pode ser feito sem isolamento absoluto.

REMOÇÃO SELETIVA DE TECIDO CARIADO

→ Quando a dentina está cariada ela se divide em duas zonas:


1. Zona de dentina afetada (dentina esclerótica): apresenta uma diminuição
da formação reticular das fibras colágenas e cristais de apatita unidos às
fibras. Na maioria das vezes, a dentina afetada não entrou em contato com o
streptococcus, mas sim com o ácido produzido por essa bactéria, mas
mesmo assim não é infectada e pode ser mantida (tecido endurecido e
escurecido).
2. Zona de dentina infectada: é uma dentina necrótica, altamente
descalcificada, com cristais irregulares e fibras colágenas irreversivelmente
desnaturadas. Dessa forma, não é possível salvá-la e deve ser removida.

→ Para a remoção da dentina utiliza-se colher de dentina ou baixa rotação.


● Remove apenas dentina infectada (técnica visual e tátil): amolecida e mais
clara;
4. Isolamento do campo operatório

→ O isolamento absoluto não precisa necessariamente se estender de um dente à


distal até o canino do lado oposto àquele do dente que receberá a restauração. Ou
seja, o isolamento pode se estender de apenas um dente à anterior e outro à posterior
daquele em que será feita a restauração.
● Grampos 200 a 205 - Molares;
● Grampos 206 a 209 - Pré-molares;
● Grampos 210 e 211 - Anteriores;

5. Proteção do complexo dentino-pulpar

→ A proteção do complexo dentino-pulpar deve ser realizada em qualquer tipo de


restauração, principalmente naquela realizada em dentes posteriores.

→ O material ideal a ser utilizado na proteção desse complexo deve ser biocompatível,
devendo apresentar inocuidade, bioatividade, ação bactericida, ação terapêutica e
adesividade.

→ Exemplos de materiais que podem ser utilizados para a proteção do complexo


dentino-pulpar: Hidróxido de Cálcio, Cimento de hidróxido de cálcio, MTA e
Ionômero de vidro.

CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO

→ O capeamento pulpar indireto pode ser realizado quando o preparo cavitário não
atinge a polpa, ou seja, é indicado para cavidades bastante profundas (4mm-5mm)
que não expõem a polpa.
● A aplicação do produto pode ser feita em parede de fundo (parede pulpar e
axial);
● Aplicar o produto após ter sido finalizada a remoção do tecido cariado e antes
do condicionamento ácido;
→ Características:
● Deter o processo carioso;
● Promover a esclerose dentinária (reduzindo a permeabilidade);
● Estimular a formação de dentina reacional;
● Remineralizar a dentina cariada;

→ Material utilizado:

1. Cimento de hidróxido de cálcio


→ Indicado para cavidades bastante profundas (4mm - 5mm).
→ Aplicação pode ser feita somente em parede de fundo.
→ Aplicar após ter sido finalizada a remoção do tecido cariado e antes do
condicionamento ácido.

Modo de utilização:
→ Manipulado e aplicado com o aplicador dycal;
→ Contém 2 bisnagas: 1 base e 1 catalisador - devem ser colocados em quantidades
iguais na plataforma de papel que já vem no produto e, em seguida, devem ser
homogeneizados;
→ Aplicação pontual nas paredes de fundo do preparo cavitário, porque a sua
função é proteger dentina e polpa.
● Cimento de hidróxido de cálcio aplicado em paredes circundantes atrapalha
os processos subsequentes e, por isso, deve ser removido das mesmas;

Controvérsias do uso:
→ Elevada solubilidade;
→ Falta de adesão às estruturas dentárias;
→ Baixa resistência mecânica;
Obs.: Em uma situação clínica ideal (melhores materiais - melhor sistema adesivo,
resina) não precisa utilizar cimento de hidróxido de cálcio mesmo em cavidades
bastante profundas, porque já se sabe que somente o sistema adesivo é suficiente
para proteger a dentina e a polpa. Mas nem sempre há essa situação clínica ideal.

CAPEAMENTO PULPAR DIRETO

→ O capeamento pulpar direto é realizado em casos onde, durante o preparo


cavitário, houve a exposição acidental da polpa e essa polpa apresenta sinais de
vitalidade (sangramento abundante e coloração vermelho vivo).
● Ex.: Cavidades muito profundas onde o tecido cariado está sendo removido
com colher de dentina - pode haver exposição pulpar.

Obs.: Em casos de polpa necrótica realiza-se a pulpotomia (retira a polpa coronária)


ou pulpectomia (retira toda a polpa).

→ Nesse tipo de capeamento, o material de proteção entra em contato direto com a


polpa.

→ Materiais que podem ser utilizados: Pó/cimento de CaOH2, MTA ou CIV.

Obs.: Em casos onde o dente aparentemente está hígido mas apresenta um fundo
escurecido é necessário fazer radiografia, porque pode ser um caso de cárie oculta.

1. Pó/Cimento de CaOH2

Passo a passo do capeamento pulpar direto:


→ Como a polpa está com sinais de vitalidade, é necessário garantir a hemostasia
para controlar o sangramento. Para isso utiliza-se solução de pó de CaOH2 + água
destilada em algodão estéril diretamente na polpa.
● O ideal é utilizar água destilada estéril. Se não for possível, utiliza-se a água
da seringa tríplice.
→ Aplicação do pó de CaOH2.
→ Aplicação do cimento de CaOH2.
→ Restauração.

Obs.: Lembrando das controvérsias do uso do CaOH2, em situações clínicas ideias,


o cimento de hidróxido de cálcio pode ser substituído pelo MTA.

2. MTA (Agregado de Trióxido Mineral)

Características:
→ O MTA é composto por fosfato de cálcio + óxido de cálcio + silicato de tricálcio +
aluminato tricálcico + óxido de silicato + óxido de bismuto.
→ Estimula a formação de barreira mineralizada com
resistência mecânica maior comparada aos materiais à base
de CaOH2
→ Simula a dentina.
→ Tem baixa solubilidade ao meio bucal: opção para o
tratamento de polpas expostas.
→ Tem radiopacidade e é visível na radiografia.
→ O custo é maior em comparação ao Pó de CaOH2.
Obs.: Em casos de trepanação (perfuração da raiz durante tratamento endodôntico
permitindo a comunicação da polpa com o ligamento periodontal) pode usar MTA.

3. Cimento de Ionômero de vidro (CIV)

→ O CIV é uma base cavitária.


→ Tem 2 formas de apresentação:
● Cimento de ionômero de vidro convencional - autopolimerizável;
● Cimento de ionômero de vidro modificado por resina (tem monômeros na
composição e consegue tomar presa e endurecer com a luz do
fotopolimerizador) - fotopolimerizável;

Modo de uso do cimento de ionômero de vidro convencional:


→ Proporção de pó e líquido 1:1
→ Quando manipulado em placa de vidro utiliza a espátula plástica e quando em
papel pode utilizar espátula de metal.
→ O pó deve ser dividido em duas partes, incorporando (aglutinar) cada uma de
uma vez ao líquido.
→ Quando colocado na cavidade, a superfície do material deve ser protegida da
sinérese e embebição (capacidade negativa do ionômero de acumular umidade)
com vaselina.

Modo de uso do cimento de ionômero de vidro modificado por resina:


→ A superfície do dente deve ser condicionada com ácido poliacrílico ou primer
para poder receber o ionômero manipulado na proporção de 1:1.
→ Quando manipulado em placa de vidro utiliza a espátula plástica e quando em
papel pode utilizar espátula de metal.
→ O pó deve ser dividido em duas partes, incorporando (aglutinar) cada uma de
uma vez ao líquido.
→ Condicionar o dente com ácido poliacrílico ou primer antes da colocação do
material.
→ O ionômero não precisa ser colocado por técnica incremental.
→ Fotopolimerização.
→ Proteção do ionômero com glaze para que ele não sofra sinérese e embebição.

6. Condicionamento ácido

→ O condicionamento ácido é realizado com ácido fosfórico com concentração de


37%.

Mecanismo de ação microscópico do ácido fosfórico 37%:

→ Esmalte: desmineralização do substrato e criação de microporosidades (para


serem preenchidos pelo sistema adesivo) + formação dos tags resinosos = retenção
micromecânica.
● O esmalte é formado por prismas e quando se aplica o ácido fosfórico o espaço
interprismático é aberto e forma microporosidades;
● Tempo de condicionamento = 30s;
● Como o esmalte é um tecido mais mineralizado do que a dentina o seu tempo
de condicionamento é maior, por isso é necessário mais tempo em contato
com o esmalte para formar as microporosidades entre os prismas de esmalte.

→ Dentina: remoção da smear layer (lama dentinária formada após o preparo


cavitário) + desmineralização do substrato com exposição das fibras colágenas +
infiltração pelos monômeros resinoso do sistema adesivo nos espaços entre as fibras
colágenas = formação da camada híbrida.
● Tempo de condicionamento = 15s;
● Se o tempo de condicionamento da dentina for superior a 15s, pode ter
sensibilidade e comprometimento de adesão da restauração;

Passo a passo do condicionamento ácido nos preparos cavitários com esmalte e


dentina:
→ Aplicação do ácido fosfórico 37% nas margens do preparo, apenas em esmalte por
15s.
→ Aplicação do ácido no restante do preparo (dentina) por mais 15.
● Ao final foram 30s em esmalte e 15s em dentina;
→ Lavagem abundante com spray de ar + água por pelo menos 30s.
● Esmalte: deve ser totalmente seco - branco opaco;
● A dentina não pode ser seca totalmente - fica úmida;

Condicionamento seletivo do esmalte


→ O condicionamento seletivo do esmalte só será feito quando utilizar sistemas
adesivos universais.

→ Os adesivos universais permitem o condicionamento do esmalte com o ácido


fosfórico mas não permitem o mesmo para a dentina, porque são
autocondicionantes e na sua composição possuem monômeros ácidos. Estes, por
sua vez, são capazes de fazer o condicionamento ácido da dentina.

→ A sua aplicação é em esmalte e dentina, mas apenas a dentina conseguirá ser


condicionada com o adesivo universal.

→ A sensibilidade é reduzida e a longevidade da restauração é aumentada.

→ Assim:
● ESMALTE: sempre condicionado com ácido fosfórico a 37%, mas depois
pode passar o sistema adesivo universal;
● DENTINA: condicionada com o adesivo universal ou ácido fosfórico a 37% +
adesivo universal;

7. Aplicação do sistema adesivo

Mecanismo de ação:

→ Preenche, no esmalte e na dentina, os espaços (entre prismas no esmalte e entre


fibras na dentina) que foram abertos pelo ácido fosfórico ou pelo adesivo universal.
Passo a passo da aplicação:

→ Pingar o adesivo no aplicador para evitar contaminação do frasco.


→ Aplicação ativa (esfregar) da primeira camada com aplicador descartável + leve jato
de ar para evaporar o solvente + aplicação ativa da segunda camada com aplicador
descartável + leve jato de ar + fotopolimerização por pelo menos 20s.
→ Usar isotape (fita veda rosca) no dente vizinho para protegê-lo na hora em que o
sistema adesivo for aplicado.

8. Aplicação da resina composta

Modo de aplicação:

→ Técnica incremental da resina (voltar no começo do resumo para revisar).


● Evitar manipular a resina na luva para que as propriedades da resina não
sejam alteradas;
● Pode utilizar pote dappen de silicone para manipular a resina;
● Manter a bisnaga da resina fechada;

→ Anatomia + Utilizar pincel sempre que possível.


● O pincel pode ser aplicado seco ou com uma substância (modelador de resina);
● Limpar o pincel na gaze;

→ Fotopolimerização a cada incremento de resina.

Restauração em resina composta em cavidade classe II

→ Inicia com a reconstrução da crista marginal adaptando a resina contra a matriz


metálica (classe II → classe I).

→ Fotopolimerização a cada incremento.

RESINA BULK FILL

→ A resina bulk fill apresenta vantagens como:


● Contém monômeros especiais e a sua fotopolimerização é melhor;
● Aumenta a translucidez do material;
● É mais resistente às forças mastigatórias;
● Tem fotoiniciadores mais reativos;
● Incorporação de diferentes partículas de cargas;

→ O incremento da bulk fill pode ser de 4mm.

→ Há dois tipos de resina bulk fill:


1. Bulk fill convencional - mesma consistência da resina convencional mas com
vantagens e pode ficar exposta ao meio bucal;
2. Bulk fill flow (fluída) - não pode ficar exposta ao meio bucal e, por isso,
deve-se utilizar uma resina por cima (bulk fill convencional ou outra resina);
● Se utilizar esse tipo não deve preencher toda a cavidade e o espaço
restante deve ser preenchido com a resina com a bulk fill convencional
ou de outro tipo.

fotopolimerização

→ A resina composta contém fotoiniciadores que são as substâncias que provocam a


polimerização - os monômeros se unem e formam polímeros.

Passo a passo para uma boa fotopolimerização:

→ Estabilizar o fotopolimerizador - a ponta deve estar o mais próximo possível da


resina.
→ Proteger a ponta do fotopolimerizador com apenas uma camada de plástico filme.
→ Deixar o aparelho o mais próximo possível da restauração;
→ Manter o fotopolimerizador carregado para não diminuir a sua potência;
→ O diâmetro do aparelho deve ser compatível com a face oclusal do preparo.
● Se for menor, mais de uma ativação deve ser feita, sem movimentos de
varredura.
→ Fotopolimerizar a região de acordo com a recomendação do fabricante da resina
(ex.: 20 ou 40s);

9. Ajuste oclusal com papel carbono

→ Com o papel carbono sobre o dente restaurado o paciente deve morder e realizar
movimentos de lateralidade e de protrusão mandibular.
● Onde o carbono marcar na restauração deve ser ajustado com desgaste;
● Caso a marcação seja em dente, onde não foi feita a restauração, não se faz
ajuste oclusal;

10. Acabamento e polimento

→ Acabamento: remoção de excessos grosseiros da restauração.


→ Polimento: dar lisura e brilho para a restauração.
→ Deve ser feito pelo menos 24h após o procedimento restaurador.
Acabamento em dentes posteriores
→ Utiliza-se:
● Brocas multilaminadas ou pontas diamantadas (F ou FF) para a remoção dos
excessos iniciais
● Borrachas abrasivas para resina composta- faces oclusais de dentes
posteriores;
● Tiras de lixa (em S) - faces interproximais;

Polimento em dentes posteriores


→ Utiliza-se:
● Escova de Robinson + pasta de polimento - faces oclusais;
● Discos de feltro impregnados (coloca água, pois já contém pasta de polimento)
ou não impregnados + fio dental com pasta de polimento - faces
interproximais/lisas;

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