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DENTES FRATURADOS –

RESTAURAÇÕES CLASSE IV
O traumatismo dentário é uma
situação de urgência, muito frequente
nos consultórios impõem ao profissional
um atendimento rápido, porém
minucioso.i
As alternativas de tratamento para os
dentes fraturados, dependendo de
alguns fatores, poderão variar desde
opções relativamente simples:
(manutenção do elemento dental sem
nenhum tipo de restauração), até
alternativas mais complexas, que
impliquem a necessidade de tratamento
endodôntico radical e/ou cirurgia
ressectiva e subsequente execução de
uma prótese unitária.
As fraturas coronárias
representam 18 a 22% dos
traumatismos dentários.
Dessas, 96% envolvem os
incisivos superiores

Souza el al.; 2010


Acompanhamento do paciente por um
longo período;
Podem ou não vir associadas a fraturas
ósseas, injúria aos tecidos moles e de
sustentação, lesões da face e outras
partes do corpo;
Influência da função e estética quando
ocorrem em dentes anteriores;
Envolvimento de outras especialidades
no tratamento.
GRUPO 1: Dentes hígidos de crianças e
adoloscentes, em que a fratura é
resultado de trauma em atividades
esportivas, quedas e acidentes.
GRUPO 2:
Pacientes adultos, fragilizados por
amplas restaurações
A fratura é resultante de acidentes
automobilísticos, atividades
esportivas, brigas e funções oclusais.
Overjet acentuado aumenta
consideravelmente as chances de
trauma.
O incisivo central superior é o dente
mais suscetível a fraturas em razão de
traumas e da sua vulnerável ocupação
na arcada dentária
CLASSE IV DE BLACK:

lesões ou cavidades que envolvem


uma ou ambas faces proximais de
dentes anteriores e que comprometem
pelo menos um ângulo incisal.
É preciso levar em consideração
a extensão do espaço biológico
(extensão pulpar e periodontal),
uma vez que o grau de
comprometimento desses tecidos
será determinante na escolha do
tratamento.
FRATURA DE ESMALTE
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA
FRATURA EM ESMALTE E DENTINA
COM EXPOSIÇÃO PULPAR
INSTRUMENTAL
NECESSÁRIO:
Sonda exploradora, pinça clínica e
odontoscópio
Espátulas para inserção de resina
composta;
Pincéis (chato e afilado);
Pinça porta-grampo Palmer ou similar;
Tiras de matriz (5 e/ou 7mm);
INSTRUMENTAL
NECESSÁRIO:
Pincéis Microbrush;
Gel kubrificante;
Contact-pro (TDV)-opcional;
Pontas diamantadas
Papel absorvente
Matriz de poliéster
Pontas siliconadas para polimento
Disco de feltro
1º ato: Manobras Prévias
Análise da relação do dente
com os antagônicos, análise
da relação de contato do
dente com os vizinhos,
análise estética, profilaxia e
anestesia.
2º ato:
Seleção do Material
Restaurador
(Tipo e Cores)

X
3º ato: Isolamento do Campo
Operatorio

Poderá ser realizado sempre


que possível de forma
absoluta através do emprego
do dique de borracha; ou de
maneira relativa com roletes
de algodão, cordões
retratores e e um adequado
sugador de saliva.
4º ato: Preparo do Dente
Realização de bisel em todo
o ângulo cavosuperficial do
remanescente coronário. O
biselamento do esmalte é o
método preferido para
aumentar a força de união a
esmalte condicionado
4º ato: Preparo do Dente
O bisel deverá ser executado em
aproximadamente 45 grau em relação à
superfície dental externa
Pontas diamantadas afiladas (1111, 1112,
1190 ou 1190F KG Sorensen), nas áreas de
superfícies livres
Lingual podem empregar-se pontas
diamantadas esféricas ( 1012, 1013 ou
1014).
5º ato: Proteção do Complexo Dentino/Polpa
Dentes vitais - proteção do complexo
realizada através do emprego de bases
protetoras ou por meio da hibridização da
dentina com um sistema adesivo hidrófilo
de última geração.
5º ato: Proteção do Complexo Dentino/Polpa
Utilização de Cimentos de Ionômero de Vidro -
adesão fisico/química tanto com esmalte quando
com a dentina;
Liberação de Flúor - pacientes de alto risco á
cárie e, em especial nos casos em que não exista
esmalte na margem cervical.
6º ato: Condicionamento Acido Total
Desinfeção da dentina com um agente
microbiano;
Em seguida, proteger os dentes vizinhos com uma
fita matriz;
Aplicar ácido do sistema adesivo durante 15
segundos sobre dentina e esmalte, estendendo-se
0,5mm além do término do bisel;
Remover o ácido com um spray ar/água por 30
segundos protegendo a dentina da secagem o
esmalte é seco com suave jato de ar.
7º passo: Aplicação
e polimerização do
Sistema Adesivo

Após
condicionamento
ácido do esmalte e
dentina seguindo as
instruções do
fabricante.
8º ato: Inserção e Polimerização das Resinas
Feita a inserção e polimerização das resinas, se
retira o isolamento absoluto e se faz controle da
oclusão. Nesta sessão apenas os excessos mais
grosseiros são removidos, devendo transferir para
outro dia o acabamento e polimento.
Sequência dos incrementos em resina
composta
1. Resina translúcida ou para esmalte
2. Resina opaca
3. Resina de corpo/dentina
4. Resina para esmalte
5. Resina translúcida
10º ato: Acabamento e Polimento
Deverá ser executado alguns dias após a
realização da restauração
O acabamento deverá iniciar-se pela
superfície palatal com pontas
diamantadas de de granulação fina
(25mm) e extrafina (15mm) em alta
rotação.
10º ato: Acabamento e Polimento(Vestphal, 2011)
O acabamento vestibular com pontas
diamantadas finas e extrafinas ou com
multilaminadas, com ambas se pode
reproduzir a forma dental, destacando as
periquemáceas do esmalte;
Após pode passar-se aos discos
seqüenciais flexíveis (Sof-Lex-3M);
O acabamento das superfícies proximais -
lâmina de bisturi 11 nova, se complementa
com tiras de lixa
Técnicas de Restauração Classe IV

-Técnica à mão livre


-Técnica da reconstrução dentária (sem enceramento)
-Técnica com guia de silicone (com enceramento)
-Técnica com guia de silicone (sem enceramento)
CASO CLÍNICO
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé

Luiz Fernando D’Altoé


Luiz Fernando D’Altoé

Luiz Fernando D’Altoé


Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
Luiz Fernando D’Altoé
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Acalmar o paciente ou seu responsável
2. Avaliar a conduta que mais se adéqua às
condições clínicas do paciente
3. Exercitar o máximo possível o treinamento
em laboratório – A prática leva à perfeição
4. Manter-se atualizado acerca de novas técnicas
e materiais
?

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