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AULAS DE

HEMATOLOGIA
https://abre.ai/aulasfredson-hematologia
AULA 1
CONTEÚDOS
CONFORME O
CRONOGRAMA DA
DISCIPLINA
Conhecer os princípios básicos da Hematologia Clínica.

1. Descreva as partes do sangue, como o plasma e suas


principais funções e os elementos figurados do sangue e
suas principais funções.

2. Qual a importância a hematologia clínica para o estudo


das principais patologias relacionadas à disciplina.
AULA 2
Análise qualitativa e quantitativa dos
elementos figurados do sangue
PACIENTE NORMAL
PACIENTE CTI
0,5 a 1,8%
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/10/conhecendo-camara-de-neubauer.html
https://www.tuasaude.com/exame-vhs/
https://kasvi.com.br/esfregaco-de-s
angue-hematologia/
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hema
tologia/padronizacoes_hemato/1.pdf
coleta sanguínea
AULA 3
https://laces.icb.ufg.br/p/19038-atla
s-virtual-de-hematologia
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/7607/abordagem_aos_pacientes
_com_disturbios_hematologicos_benignos.htm
https://abre.ai/aulasfredson-hematologia
Leia o trabalho intitulado: TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO
HEMATOPOÉTICAS E A REGENERAÇÃO DA HEMATOPOESE.

Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000400017&lng=en&tlng=en
&gathStatIcon=true

Com isso, esperamos que você seja capaz de:


● Definir célula-tronco como a origem das demais células diferenciadas.
● Compreender a célula-tronco hematopoiética como fonte de produção dos elementos figurados do
sangue.
● Compreender o conceito de transplante de célula-tronco hematopoiética.
● Entender a importância da regeneração hematopoiética para reposição das células sanguíneas
normais.
AULA 4
ESFREGAÇO SANGUÍNEO

https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/
https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/
COLORAÇÃO PANÓTICO

https://www.laborclin.com.br/panotico-rapido/
REVISÃO DE MICROSCOPIA
ATLAS DE HEMATOLOGIA

https://hematologia.farmacia.ufg.br/

https://laces.icb.ufg.br/p/19038-atla
s-virtual-de-hematologia
https://estudante.estacio.br
AULA 5
Recomenda-se a leitura dos Capítulo 3 (pág. 127-150) do livro didático- SANTOS, Paulo Caleb
Júnior Lima.Hematologia - Métodos e Interpretação - Série Análises Clínicas e Toxicológicas.. São
Paulo: Roca, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0144- 5/cfi/5!/4/4@0.00:50.0

Recomenda-se a leitura dos Capítulo 1 (pág. 1-10); Capítulo 2 (pág. 11-20) do livro didático-
HAMERSCHLAK, Nelson.Programa Integrado de Hematologia e Transplante de Medula Óssea..
Baurueri, São Paulo.: Manole., 2010. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520459676/cfi/4!/4/2@100:0.00
Para este tema, selecionamos as tarefas que deverão ser realizadas DEPOIS da aula
presencial, a fim de que você desenvolva os temas mais relevantes de forma efetiva:

Leia o trabalho intitulado:


INDICADORES DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL ASSOCIADOS À ANEMIA
FERROPRIVA EM CRIANÇAS BRASILEIRAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA .

Disponível em :
https://scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000401159&lang=pt
Com isso, esperamos que você seja capaz de:

✔ Definir a anemia causada por carência de ferro (ferropriva).


✔ Relacionar a anemia ferropriva com a carência alimentar.
✔ Entender o impacto da anemia ferropriva em crianças.
✔ Reconhecer a importância da anemia ferropriva no nosso país.
https://medicinapersonalizada.grupopardini.com.br/
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE
https://www.cmmg.edu.br/wp-content/uploads/2013/08/laudos.labclim.com_.br_
arlaudo_TEMP_lugnndnznqqxapf40xor2b55_06-07-2013_19-04-53.pdf
https://www.pncq.org.br/uploads/2019/VNH2019.pdf
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematol
ogia/padronizacoes_hemato/1.pdf
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/anemias.pdf
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_v
ermelha/anemia_ferropriva/25.pdf
AULA 6
https://www.tiraojaleco.com.br/2019/01/coloracao-e-contagem-de-reticulocitos.html
Anemias sempre tem o
mesmo padrão de tamanho
de hemácias?
Quais subpopuações são predominantes!
Anemia ferropriva pode ser
confundida com outro tipo de
anemia? O que eu preciso
investigar primeiro?
ASSISTA O VÍDEO, LEIA OS
ARTIGOS E TRACE UM
PARALELO entre os dois tipos
de anemias!
Grupo 1
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_v
ermelha/anemia_ferropriva/25.pdf
Grupo 2
https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematol
ogia/serie_vermelha/outras_anemias/28.pdf
1. Como se classifica uma anemia? Redução
principalmente de qual parâmetro?
2. Diferencia a anemia ferropriva da anemia crônica: VCM,
HCM, níveis de ferro, ferritina, capacidade de ligação de
ferro e saturação de transferrina.
3. O que é a hepcidina e qual a sua função?
4. Qual o quadro clínico do paciente com anemia de
doença crônica?
5. Qual o quadro clínico do paciente com anemia
ferropriva?
https://www.scielo.br/pdf/rbhh/v24n2/a09v24n2.pdf
AULA 7
http://www.rbac.org.br/artigos/anemia-falciforme-e-abordagem-laboratorial-uma-breve-revi
sao-de-literatura/
https://kasvi.com.br/eletroforese-hemoglobina/#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20da%20anemia%20fa
lciforme,%E2%80%9Cportador%20do%20tra%C3%A7o%20falciforme%E2%80%9D.
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/anemias.pdf
AULA 8
https://abre.ai/revisao-hematologia-av1
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca
-digital/hematologia/serie_vermelha/hemoglobinopatias/8.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/20
20-07/MA%20TAL%20-%20Manual%20de%20Talassemia%20rev%2001.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/20
20-07/MA%20TAL%20-%20Manual%20de%20Talassemia%20rev%2001.pdf
AULA 9
TEMA 1

Como se faz a contagem de


reticulócitos?

https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/livros/acesso_gratuit
o/Livro_completo%20-%20Hematologia%20Eritrocitos.pdf
TEMA 2

Como se faz o teste de afoiçamento


e de solubilidade, ambas aplicadas
para a triagem da hemoglobina S
(HbS)?

http://www.rbac.org.br/artigos/anemia-falciforme-e-abordagem-laboratorial-uma-brev
e-revisao-de-literatura/
TEMA 3

O que é uma eletroforese?

Como são as hemoglobinas normais e


as principais variantes?

https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/livros/acesso_gratuito/Livro_completo%20-%
20Eletroforese.pdf
TEMA 4

Como interpretar uma eletroforese de


hemoglobina?

https://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/livros/acesso_gratuito/Livro_completo%20-%
20Eletroforese.pdf
AULA 10
Esferocitose

Normal
Teste de fragilidade osmótica

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-
por-hem%C3%B3lise/esferocitose-heredit%C3%A1ria-e-eliptocitose-heredit%C3%A1ria
Eliptocitose
Piropoiquilocitose
Estomatocitose
1. Crie uma definição para anemia hemolítica
2. Qual a consequencia da hemólise exacerbada?
3. Qual a diferença de bilirrubina direta e indireta?
4. O que é o urobilinogênio e como se forma?
5. Como se comporta a medula óssea na anemia
hemolítica?
6. Qual a consequencia da maior produção de eritrocitos?
7. Qual anormalidade mais comum da membrana
eritrocitária?
8. Como eu posso investigar laboratorialmente as
anormalidades de membrana?
O aluno deverá ter condições de
identificar as principais diferenças entre
as anemias por alteração de membrana
e aquelas desencadeadas por um déficit
enzimático (eritroenzimopatia).
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5175/hemoglobinopatias_e_anemias_hemoli
ticas_%E2%80%93_elizabeth_a_price_stanley_l_schrier.htm
AULA 11
o professor poderá oferecer uma
proposta de relatório, onde o aluno
deverá descrever todas as etapas das
técnicas desenvolvidas em aula, como
por exemplo, teste de triagem para
G-6-PD e teste de resistência osmótica.
AULA 12
ATIVIDADE: Identifique as principais
diferenças entre as anemias hemolíticas
de causa adquirida e aquelas causadas
por insuficiência de medula óssea
vermelha, em especial no que se refere
ao diagnóstico laboratorial.
https://biomedicinabrasil.com.br/imunologia/teste-de-coombs-direto-e-indireto/
ATIVIDADE: Faça uma resenha do
artigo:

https://www.scielo.br/j/ramb/a/HRhXr9g8
xZrWgP96RRQYFTm/?lang=pt&format=
pdf
AULA 13
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/19838/17658/242142#:~:text=Os%20pacientes
%20infectados%20pelo%20v%C3%ADrus,morfologia%2C%20foram%20observadas%20v%C3%A
1rias%20anomalias.
PESQUISE E DEFINA O SIGNIFICADO DOS TERMOS:

Grupo 1
Mieloma múltiplo
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/dist%C3%BArbios-dos-plasm%C3%B3c
itos/mieloma-m%C3%BAltiplo

Grupo 2
Linfoma
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/linfoma-de-hodgkin
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/linfoma-nao-hodgkin

Grupo 3
Síndromes Mielodisplásicas
https://grupooncoclinicas.com/tudo-sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/sindrome-mielodisplasica/#:~:text=A%20s%C
3%ADndrome%20mielodispl%C3%A1sica%20(SMD)%20refere,de%20gl%C3%B3bulos%20vermelhos%20(ane
mia).
O ALUNO DEVERÁ CRIAR UM KAHOOT
GLOSSÁRIO
Leucocitose - https://www.tuasaude.com/leucocitose/
Leucopenia - https://aps.bvs.br/aps/quais-sao-as-causas-e-qual-e-a-investigacao-inicial-de-leucopenia/
Eosinofilia - https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/dist%C3%BArbios-eosinof%C3%ADlicos/eosinofilia
Basofilia - https://www.tuasaude.com/basofilos-altos/
Neutropenia - https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/hematologia-e-oncologia/leucopenias/neutropenia
Neutrofilia - https://www.tuasaude.com/neutrofilia/
Monocitose - https://www.tuasaude.com/monocitose/
Linfocitose - https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7256/linfocitose.htm
Linfopenia - https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7130/linfopenia.htm
Linfoma - https://www.mdsaude.com/hematologia/linfoma/
Mieloma múltiplo - https://www.tuasaude.com/o-que-e-mieloma-multiplo/
Síndromes Mielodisplásicas -
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/leucemias/s%C3%ADndrome-mielodispl%C3%A1sica-smd
Neoplasia hematológica - https://www.rededorsaoluiz.com.br/clinica/centralclinic/sobre-o-cancer/neoplasias-hematologicas
Linfoma de Hodgkin - http://www.fcecon.am.gov.br/cancer/linfoma-de-hodgkin/
Linfoma não Hodgkin - https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/linfoma-nao-hodgkin
Reed-Sternberg - https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/linfoma-de-hodgkin/profissional-de-saude
Corpúsculo de Döhle - https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpos_de_D%C3%B6hle
Pelger Hüet - http://hemoclass.com.br/mostrar-blog/pelger-huet/72
Chediak-Higashi -
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/imunologia-dist%C3%BArbios-al%C3%A9rgicos/imunodefici%C3%AAncias/s%C3%ADndro
me-de-ch%C3%A9diak-higashi
Alder-Reilley - http://hemoclass.com.br/mostrar-blog/anomalia-de-alder-reilly/75
AULA 14
http://www.biosys.com.br/wp-content/uploads/2021/01/D-dimero-2-co
agulacao-na-covid-19.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/32370/12/vol1_cap6_alteracoes%20da%20co
agulacao%20na%20COVID-19.pdf
https://www.scielo.br/j/rbti/a/r3yZBMzncJSG9rhfHNs3Sjn/?lang=p
t&format=pdf
https://core.ac.uk/download/pdf/268326924.pdf
Avaliação de Sangramento (Hemorragia),
Necessidade de transfusão (plaquetas ou
hemoglobina), tromboses ou mesmo um simples
pré-cirúrgico sempre será solicitado… outros…

Hemograma - com foco em olhar a quantidade de plaquetas

Coagulograma - medidas de tempos de coagulação TAP ou PTT.


Após a hemostasia primária, temos a hemostasia secundária, que é

conhecida como cascata de coagulação. Todo o princípio da cascata se

baseia na ativação consecutiva de fatores de coagulação com o objetivo

final de formar uma rede de fibrina.

Ela pode se iniciar através de 2 vias: a intrínseca e a extrínseca. Essas vias

são apenas para o começo da cascata, pois em certo ponto elas se

encontram formando a via comum.


A via intrínseca ocorre pelo sistema de contato. Ela se desenvolve pelo contato do sangue com

superfícies de carga negativa, como por exemplo o colágeno.

A partir disso é liberada uma substância chamada de Cininogênio de Alto Peso Molecular (CAPM). Ele

faz com que o fator XII seja ativado, formando o XIIa. Em seguida, o XIIa faz a ativação do XI em XIa. o

XIa, por sua vez, transforma o IX em IXa, que ativa o fator X, dando origem ao Xa. Essa última reação

ocorre mediante a presença de cálcio, do fosfolipídeo plaquetário (lembra que eu falei que ele seria

importante?) e o fator VIIIa.

Nesse ponto (formação do Xa) acaba a via intrínseca e se inicia a via comum. Vamos dar uma pausa

nela para entendermos a via extrínseca e depois voltaremos ao ponto em que ambas as vias chegaram.
Diferentemente da via intrínseca, a extrínseca é o sistema de lesão endotelial. Ela acontece a partir do contato

do sangue com o fator tecidual, liberado das células subendoteliais após a lesão.

O fator tecidual transforma o fator VII em VIIa, e o VIIa transforma o X em Xa, mediante a presença de cálcio e

do fosfolipídeo plaquetário.

Quando chegamos na formação do Xa, tem início a via comum!

Nela, o fator Xa, juntamente com cálcio, o fosfolipídeo plaquetário e o fator Va, transformam a protrombina em

trombina. Ela, em seguida, transforma o fibrinogênio em monômeros de fibrina, que se unem formando uma

rede de fibrina. A trombina também promove a ativação dos fatores V e VIII em Va e VIIIa, que vimos ao longo

da cascata.

A rede de fibrina, produto final da hemostasia secundária, é ainda estabilizada pelo fator XIIIa. Dessa forma,
temos um coágulo bem formado que evita-se o ressangramento da lesão.
TAP

PTT
AULA 15
(TAP)
TAP

PTT
A interpretação do plaquetograma é bastante intuitiva. Um valor acima do

normal, trombocitose, traduz um estado mais hipercoagulável, enquanto um

valor abaixo do normal, trombocitopenia, traduz um estado mais

tendencioso a sangramentos.

Porém, as plaquetas não fazem parte apenas do sistema de coagulação,

são parte também do sistema hematopoiético, e por isso o raciocínio clínico

deve ser mais amplo, não só voltado para coagulopatias.

Justamente por esse fato, a avaliação da contagem de plaquetas compõe

também o hemograma e é utilizada em diversas outras situações clínicas.


A transmitância do plasma é a mesma coisa. Quanto temos as

plaquetas no estado normal, é como o primeiro vidro com vários

adesivos de bola, pouca luz passa. Essa é a transmitância de base

do plasma.

Quando um reagente agregante é colocado, se ocorre agregação

plaquetária, o plasma fica como o segundo vidro, mais áreas livres

para a passagem da luz, uma transmitância aumentada. É

justamente isso que o agregômetro vai analisar!


http://medicplus.com.br/coagulograma/
AULA 16

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