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FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE FARMÁCIA

COSME OLIVEIRA DA CUNHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS

JEQUIE

JANEIRO/2019
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COSME OLIVEIRA DA CUNHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS

Relatório apresentado ao
Curso de Farmácia da
Faculdade de Ciências e
Tecnologia - FTC, como
avaliação de estágio em
Análises Clínicas.

Professora: Ana Carolina

JEQUIE

JANEIRO/2019
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APRESENTAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O laboratório GIL LAB fica localizado na Rua Landulfo Spínola, no


município de Maracás, Bahia. O laboratório GIL LAB oferece diversos serviços
aos seus clientes em análises clínicas e exames patológicos, Um laboratório
eficiente, moderno e com sólida experiência na área, que transmite
confiabilidade, segurança e agilidade nos seus resultados.
O laboratório é constituído pelos seguintes setores: Recepção, coleta,
setor administrativo, setor técnico, setor de controle de qualidade e
processamento eletrônico de dados. Além dos bioquímicos, o serviço conta
também com a colaboração de técnicos de laboratório e recepcionista.
O laboratório funciona de 07:00 às 17:00 horas e diariamente o serviço
recebe várias amostras para serem analisadas, as quais são dirigidos ao setor
de bioquímica, hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia e urinálise.
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INTRODUÇÃO

A área das Análises Clínicas está em constante expansão e


desenvolvimento e constitui umas das áreas fundamentais dentro das ciências
da saúde, a qual o farmacêutico está apto para atuar (RAMOS, 2012).
A análise clínica engloba as seguintes áreas: parasitologia,
microbiologia, hematologia, imunologia, citologia e a bioquímica. Nessa, o
profissional farmacêutico atua buscando a promoção da saúde através do
auxílio no diagnóstico de uma situação do paciente, ora no tratamento, ora na
pesquisa de enfermidades (GONÇALVES, 2010).
O Farmacêutico atuante em Laboratório de Análises Clínicas necessita
de aprimoramento constante frente às frequentes renovações dos métodos
diagnósticos, que visam uma maior especificidade, sensibilidade e rapidez do
teste diagnóstico, e através da utilização de aparelhos automatizados está
sendo possível obter resultados mais rápidos e seguros.
Este relatório visa à descrição das atividades desenvolvidas no estágio
em Análises Clínicas. O estágio teve início no dia 21/01/2019 a 27/01/2017,
sendo realizadas das 07:00 as 17:00 horas, de quinta-feira a quarta-feira e
durante o sábado ate as 12:00, sob a orientação de Gildete Assis e equipe de
funcionários do laboratório,
O intuito do estágio foi proporcionar ao aluno um conhecimento maior a
respeito do funcionamento de um laboratório de análises clínicas, as funções e
atividades desenvolvidas pelo farmacêutico neste âmbito de trabalho, bem
como conhecer e acompanhar os processos de coleta e manipulação das
amostras analisadas.

As atividades realizadas foram voltadas aos setores técnicos do


laboratório, como coleta, triagem, hematologia, bioquímica, microbiologia,
imunologia, parasitologia e uranálise. Durante o período foram acompanhados
procedimentos operacionais padrão que orientam as etapas envolvidas no
laboratório, e também foram executadas técnicas laboratoriais visando sempre
à qualidade dos resultados.
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1. OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao aluno do curso de Farmácia uma interação com as


práticas e conhecimentos laboratoriais, bem como mostrar o funcionamento de
um laboratório de análises clínicas e aplicar o conhecimento adquirido nas
aulas teóricas, orientando assim o aluno quanto ao exercício profissional do
farmacêutico neste âmbito de trabalho.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a realidade profissional em laboratório de análises clínicas,


observando sua dinâmica de funcionamento, organização, fornecendo
elementos que possam subsidiá-lo em sua escolha profissional;
 Proporcionar a aquisição de habilidades práticas na execução das
técnicas laboratoriais, associando ao conhecimento teórico para
interpretação dos resultados;
 Reconhecer e distinguir as atribuições do farmacêutico no laboratório;
 Acompanhar e desenvolver atividades no laboratório de análises
clínicas;
 Acompanhar os procedimentos de controle da qualidade.
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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1. Estrutura, rotina e atividades desenvolvidas no laboratório.

O estágio em análises clínicas teve início no dia 21 de janeiro de 2019, e


inicialmente foi possível conhecer a estrutura do laboratório, sendo o mesmo
constituído de recepção juntamente com sala de espera, dois sanitários sendo
um deles próximos à recepção, uma sala de coleta, copa, sala de
administração, e setor técnico, que envolve as áreas de bacteriologia,
imunologia, triagem, bioquímica, hematologia, parasitologia e uronálise, sendo
todos esses setores separados entre si. Cada setor é munido de
equipamentos, mobiliários e utensílios necessários às atividades desenvolvidas
no local.

2.2. Rotina de coleta e triagem

A rotina de coleta do laboratório se inicia as 07h00min, sendo realizada


coleta de amostra de sangue e recebimento de outros vários tipos de amostras
dentre elas, amostras de fezes e urina trazidas pelos pacientes. E é feito
durante todo o dia a orientação para pacientes que vão em busca do serviços
oferecidos pelo laboratório, tais informações inclui o procedimento correto de
obtenção da amostra para os diversos tipos de exames ofertados

Essa é a fase pré-analítica onde se deve ter muito cuidado para evitar
possíveis erros no laboratório. Na rotina de coleta do GILLAB são conferidos
todos os exames solicitados e a identificação do paciente, além de ser
explicado ao paciente todo o procedimento para a coleta. Em seguida é
separado todo o material necessário e realizado a higienização das mãos e
todo procedimento de antissepsia no paciente.

Os tubos utilizados na coleta de sangue são tubos com citrato (tampa


azul-claro), tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel
separador (tampa vermelha ou amarela), tubos com heparina com ou sem gel
separador de plasma (tampa azul escuro), tubos com EDTA (tampa roxa), que
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permite uma estabilidade morfológica dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas até


24 horas, tubos para metais pesados (tampa branca), tubos para VHS (tampa
preta), tubos de soro para Pardini (tampa marrom).

Depois de realizada a coleta, é feita uma inspeção dos materiais para


conferência dos exames pedidos, se está de acordo com os que foram
realizados no ato do recebimento do material e na coleta. Em seguida, as
amostras são encaminhadas para a triagem. Na rotina de triagem é realizada
toda a separação das amostras, como dos tubos de sangue, os quais são
centrifugados quando necessário, e depois encaminhados aos seus
respectivos setores, como hematologia, bioquímica, imunologia e sorologia, ou
separados para serem encaminhados para Pardini, empresa conveniada com o
laboratório, para realização de exames dos quais o laboratório não dispõe.

Na triagem também são separadas as amostras de fezes, urina e alguns


tipos de secreção, que também são encaminhadas aos setores
correspondentes. Neste setor também são separadas as lâminas com
esfregaço sanguíneo e apenas os resultados onde houverem alterações são
requeridos esfregaços sanguíneos corados para confirmação. No esfregaço
sanguíneo pega-se uma gota de sangue total e coloca-se sobre a lâmina. Com
outra lâmina em um ângulo de 45º realiza-se o esfregaço.

A técnica de coloração utilizada é a coloração de Giemsa. A coloração


ajuda na avaliação dos esfregaços de sangue periférico. Em primeiro lugar, é
usado um fixador como o metanol, e em seguida os corantes, que permitem a
visualização das estruturas no sangue sabendo que o corante básico, como o
azul de metileno, cora apenas estruturas basófilas (fortemente os ácidos
nucleicos, basófilos e ligeiramente os neutrófilos), e o corante ácido, como a
eosina, cora estruturas acidófilas (estrutura da hemoglobina e granulações dos
eosinófilos).

2.3. Hematologia

A hematologia geral é uma das áreas do laboratório, que estuda os elementos


do sangue periférico, os seus percursores. As análises mais requisitadas pelo
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clínico, como principal exame de triagem da condição de saúde do indivíduo,


pertencem a esta área, tais como o hemograma completo.

No setor de hematologia foram desenvolvidas atividades como


acompanhamento e cadastro de pacientes no equipamento, sendo todos os
tubos etiquetados com de código de barras, para fácil leitura nos equipamentos
automatizados, foi realizada visualização de células no microscópio, bem como
a análise e execução de hemograma em equipamento específico. Sendo que
todas as atividades foram realizadas utiliza-se os devidos equipamentos de
proteção individual, como luvas e jaleco.

2.3.1. Hemograma

O hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas


de um paciente. As células circulantes no sangue são divididas em três tipos:
células vermelhas (hemácias ou eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e
plaquetas (ou trombócitos).

2.3.1.1. Eritrócitos

Os eritrócitos são maturados na medula óssea na medula, passando


pelas diferentes fases, desde o proeritroblasto, eritroblasto basófilico,
eritroblasto policromático, normoblasto, reticulócito e eritrócito, sendo que no
esfregaço de sangue periférico com coloração panótica, em casos de
normalidade apenas se observa os eritrócitos.
Existem patologias que interferem com a normal eritropoiese provocando
variações na forma, conteúdo em hemoglobina e no tamanho dos eritrócitos. E
essas anormalidades podem ser observadas na visualização da lâmina no
microscópio, através do esfregaço do sangue periférico, analisando-se
poiquilocitose (forma), anisocitose (tamanho), como hemácias microciticas e
macrociticas, hipocrômicas ou normocrômicas, a depender do tipo de patologia.
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2.3.1.2. Contagem de neutrófilos, bastonetes, basófilos, eosinófilos,

monócitos, e linfócitos

Os neutrófilos possuem um núcleo de cromatina densa e segmentada


que se divide em lóbulos (3 a 5) unidos por pontes de cromatina. Uma das suas
características é o facto de terem grânulos citoplasmáticos.
Os Basófilos representam 1% dos leucócitos no adulto. O núcleo tem
normalmente 2 lóbulos cobertos pelas abundantes granulações que
caracterizam os basófilos, caracterizam-se pela presença de grandes grânulos
metacromáticos que são ricos em histamina, serotonina, sulfato de condroitina
e leucotrienos.
O eosinófilo tem um núcleo bi ou trilobulado com cromatina densa e sem
nucléolos. O citoplasma apresenta grânulos que após coloração pelo método
de Wright adquirem cor alaranjada e assim são facilmente identificados por
microscopia óptica.
O monócito é a maior célula madura do sangue periférico. Apresenta um
núcleo irregular, citoplasma cinza com grânulos azurófilos finos.
Os linfócitos são células mononucleares, com um núcleo regular e um
citoplasma sem grânulos específicos.

2.3.1.3. Contagem diferencial de leucócitos

Na rotina do laboratório a contagem diferencial dos leucócitos é


realizada contando 100 células. Deve-se realizar a leitura na franja do
esfregaço, atravessando-o de um lado ao outro em zigue-zague, sempre na
região da monocamada.

2.3.2. Velocidade de Hemossedimentação (VHS)

A velocidade de hemossedimentação é baseada no princípio da


sedimentação, o processo no qual as partículas sólidas tendem a depositar no
fundo de um líquido. Em uma amostra de sangue anticoagulado e deixado em
repouso as hemácias vão gradualmente separar-se do plasma e depositam-se
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no fundo do recipiente. A velocidade com que as hemácias se depositam ou


caem sob condições controladas de laboratórios é conhecida como velocidade
de hemossedimentação.
Em amostras de sangue da maioria das pessoas sadias, a sedimentação
ocorre lentamente. Em muitas doenças, particularmente as inflamatórias, o
VHS é rápida. Em alguns casos, a velocidade é proporcional à gravidade da
doença.
Para fazer uma VHS, uma amostra de sangue anticoagulado é colocado
em um tubo graduado de dimensões padrão, e incubado em uma posiçào
vertical por exatamente uma hora. Ao final dessa hora, a distância que os
eritrócitos caíram do menisco do plasma (na marca zero) é medida em
milimetros (mm) e reportado.

2.3.3. Testes de Coagulação (TP e TTPA)

O estudo da coagulação tem utilidade prática no diagnóstico de


síndromes hemorrágicas apesar de não ser totalmente fiel à coagulação
fisiológica. No entanto, provas como o tempo de protombiana (TP) e o tempo
de tromboplastina parcial activada (aPTT) permitem detectar a maior parte das
síndromes hemorrágicas devidas a defeitos na coagulação. Apenas o fator XIII
não é explorado por estas duas provas.
A determinação do TP permite avaliar alterações da via extrínseca da
coagulação além de ser útil na monitorização de doentes com terapêutica
anticoagulante, nomeadamente anticoagulantes orais. Este teste mede o tempo
que uma amostra de plasma pobre em plaquetas e anticoagulada com citrato
de Na+, demora a formar a rede de fibrina, colocando a amostra em contato
com uma suspensão de tromboplastina tecidular e fosfolípidos exógenos,
sendo o processo iniciado pela adição de Ca2+.
O TP é adequado para:
 Controlo da terapia anticoagulante oral;
 Diagnóstico de deficiências congénitas e adquiridas de fatores de
coagulação;
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 Controlo da atividade de síntese hepática, pois estes fatores são


produzidos nos hepatócitos.
O TTPA, também chamado de Tempo de Cefalina Caulino, é um
processo de screening na avaliação das alterações da via intrínseca da
coagulação e monitorização de doentes com terapêutica anticoagulante,
nomeadamente anticoagulante endovenoso (heparina). Esta determinação
consiste em adicionar ao plasma citratado ativadores de contato, fosfolípidos e
ions cálcio em excesso promovendo o início da cascata de coagulação e
culminando com a formação do coágulo de fibrina.

2.4. Bioquímica Clínica

No setor da Bioquímica estudam-se os parâmetros bioquímicos que


esclarecem o estado funcional de vários órgãos e vias metabólicas. Os testes
de bioquímica clínica representam mais de um terço de todas as investigações
laboratoriais e seus resultados são usados no diagnóstico e/ou no
monitoramento do tratamento de doenças.
Os testes mais solicitados durante o acompanhamento no período de
estágio foram: Glicose; colesterol total; triglicerídeos; HDL; ácido úrico;
proteínas totais e frações (albumina); creatinina; uréia; amilase; transaminases
(TGO e TGP); fosfatases (Ácidas e Alcalina); ferro; cloreto; e GGT.

Na rotina do setor de bioquímica pode-se também compreender o


processo de cadastro e identicação dos pacientes. Neste setor foi possível
realizar a análise dos íons sódio e potássio em equipamento específico, o
smartLyte, que antes de se iniciar as análises era necessário fazer a limpeza
do equipamento e também ser feito o controle interno.

2.4.1. Urinálise

Na rotina do laboratório, os exames de urina abrangem o exame físico, o


exame químico, e o exame microscópico do sedimento urinário. Estas
amostras de urina devem ser analisadas o mais rápido possível nunca
passando mais de duas horas entre o tempo de colheita e o tempo da análise
para não falsear alguns resultados.
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Durante o estágio foi realizado a triagem do sumário de urina, análise


dos aspectos físicos e químicos da urina, e análise do sedimento urinário pela
microscopia. No exame físico é observada a cor, aspecto e o volume. Já no
exame químico é analisado o pH, densidade, proteína, glicose, nitrito,
urobilinogênio, bilirrubina, cetonas, presença de sangue e leucócitos.
A densidade deve estar compreendida entre 1,005 e 1,035, o pH entre
4,8 e 8, pode apresentar vestígios de urobilinogénio e bilirrubina, e deve ter um
aspecto límpido, odor característico e cor amarela. Alterações nestes
parâmetros podem indicar lesões pré-renais, renais ou pós-renais. De seguida
a urina é centrifugada e realizada visualização microscópica do sedimento
urinário
Durante a análise do sedimento urinário através do microscópio foram
observados nas urinas a presença de piócitos, cristais de ácido úrico, oxalato e
fosfato triplo, células epiteliais, fosfato ou uratos amorfos, hemácias, leveduras
e bactérias. Mas também pode ser encontrados cilindros. A presença destes
compostos em grande número pode estar associada a diferentes patologias.

2.5. Imunologia

Durante a rotina no setor de imunologia pode-se observar a realização


dos testes de uréase, HCV, VDRL, Rh, β-HCG e HIV.

2.5.1. Teste de Urease


Diagnóstico da presença do Helicobacter pylori.

2.5.2. VDRL
Este teste é utilizado para identificação de sífilis. Para a realização deste
teste é feita agitação por 4 minutos e se der positivo é feita a diluição 1:2, 1:4,
1:8, 1:16, e assim sucessivamente.
Os títulos do VDRL são considerados positivos quando 1/16 ou
superiores. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes
treponêmicos forem negativos. Algumas condições estão associadas com
VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis. O VDRL é
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indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis. Recomenda-se o exame


a cada seis meses.

2.5.3. Determinação de Grupo Sanguíneo A, B e O e Fator Rh


O mecanismo de identificação dos grupos sanguíneos baseia-se no fato
que os indivíduos tem anticorpos (aglutininas) contra os antigénios
(aglutinogénios) que não possuem. Os principais antigénios eritrocitários e
seus anticorpos correspondentes mais utilizados nas avaliações de imuno-
hematologia de rotina são o sistema ABO e o fator Rh porque tem maior
probabilidade do que os outros grupos de provocar reação transfusional. Por
consequente utiliza-se, para a classificação do sistema ABO, o soro anti-A e
anti-B, e o soro anti-D para a classificação dos grupos Rh positivo, negativo e
fracamente positivo.
O antigénios ABO são expressos ao nível da membrana eritrocitária,
endotelial e epitelial, desempenhando um papel muito importante como
antígenos de histocompatibilidade. O fator Rh classifica os indivíduos como Rh
positivo e Rh negativo, dependendo da presença ou ausência de antigénio D.
Na rotina do laboratório, a realização do grupo sanguíneo é feita em
tubos. Se der negativo faz-se a confirmação com o DU, onde o mesmo vai ser
confirmado se realmente é negativo.

2.5.4. Realização de β-HCG


O teste rápido de β-HCG é realizado a partir do soro da paciente, sendo
utilizado um kit reagente que já vem pronto. É necessário identificar com o
número e as iniciais do paciente, e apenas gotejar 5 gotas do soro. A
interpretação do resultado é muito fácil. Se aparecer uma fita é negativo, e se
aparecer duas é positivo.

2.6. Parasitologia

O exame parasitológico de fezes tem como objetivo diagnosticar os


parasitas intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas parasitárias
que são eliminadas nas fezes. Muitas vezes o número de formas parasitárias
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eliminadas nas fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a


processos de enriquecimento para concentrá-las, dentre os principais
processos de enriquecimento tem-se a sedimentação espontânea e entre os
métodos usa-se o método de Hoffmann. Este método permite o encontro de
ovos e larvas de helmintos e de cistos de protozoários.

Na rotina dos exames parasitológicos foi realizada a elaboração e


visualização de lâminas no microscópio, a partir de amostras de fezes
previamente preparadas, cedidas pelo laboratório e positivas para diversos
enteroparasitas. Pelo método microscópico, foi possível identificar parasitas
como, Ascaris lumbricoides, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Giardia
lamblia, entre outros.
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3. CONCLUSÃO

O estágio em análises clínicas foi de suma importância, pois contribuiu


com a minha capacitação profissional tendo à oportunidade de uma visão
específica do campo de trabalho, das relações humanas e da ética profissional,
Possibilitado a oportunidade de praticar assuntos que antes eram vistos
apenas em sala de aula, foi uma experiência importe e enriquecedora, tendo
trabalhado com uma equipe de profissionais sempre prontos a ensinar,
Por fim, foi possível concluir que o estágio é de grande valia e a sua
realização proporcionou conhecimentos iniciais a respeito do funcionamento,
organização e atividades desempenhadas pelos funcionários neste
estabelecimento.
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4. REFERÊNCIAS

GONÇALVES, José Eduardo Magalhães. Relatório de estágio em analises


clínicas. Universidade José do Rosário Vellano. Belo Horizonte, 2010.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABHqsAH/relatorio-capa-
estag2. Acesso em: 18 de maio de 2015.

LORENZI, T.F. Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. 4ª ed.


Editora MEDSI / GUANABARA KOOGAN; 2006.

RAMOS, Mariana do rosário. Relatório de Estágio Mestrado em Análise


Clínicas. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, 2012.

SOBREIRA, Paula Cristina Borges Pinheiro. Relatório de estágio: Mestrado


em análises Clínicas. Faculdade de Farmácia. Coimbra, 2012.

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