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Derme

Reparo Tecidual
DERME
• Tecido conectivo que contém fibroblastos, poucos adipócitos e macrófagos.
• Colágeno, fibras elásticas e reticulares
• Vasos sanguíneos, terminações nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos
linfáticos
• 2 regiões distintas: derme papilar e derme reticular.

Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed


Vascularização da derme
Ocorre por dois plexos:
Superficial
Profundo
Paralelos à superfície cutânea
Fibroblastos, histiócitos, células
dendríticas e mastócitos
DERME células residentes

Linfócitos, plasmócitos e outros


elementos celulares do sangue
número variável e de forma transitória

VASCULARIZAÇÃ
O DÉRMICA:
Plexo dérmico superficial

Plexo dérmico profundo


VASCULARIZAÇÃ
O DÉRMICA:
Plexo dérmico superficial

Plexo dérmico profundo

Plexo subdérmico

Repousa sobre a junção dermo-


hipodérmica e fornece
suprimento sanguíneo para os
anexos epidérmicos (folículos
pilosos e glândulas)
COMPONENTES
FIBROBLÁSTO

ÁCIDO
COLÁGENO ELASTINA
HIALUROONICO
• Colágeno
– Sintetizado pelos fibroblastos
– Principal constituinte da derme
– 75% do peso seco da derme
– I e III: adulto
– Resistência e elasticidade
– Rede ondulada e fina: derme papilar
– Rede espessa: derme reticular

28 tipos de colágeno: VII: fibras de ancoragem da junção


I: 80% do colágeno dérmico do adulto dermoepidérmica (antígeno da
III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto epidermólise bolhosa
adquirida) (predomina na vida embrionária) VIII: porção extracelular dos
IV: membranas basais, lâmina densa da hemidesmossomos (antígeno
pengifoide 2)
junção dermoepidérmica
V e VI: oblíquos. Poucas quantidades.

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


Fibras de colágeno são compostas por 3 cadeias

Sintetizado nos fibroblastos – pró-colágeno


Prolina → hidroxiprolina Deficiência de vitamina C →
Enzima prolilhidroxilase Fe2+, ácido
ascórbico e α-
escorbuto: doença
cetoglutarato caracterizada pela deficiência
Lisina → hidroxilisina
na produção de colágeno
Enzima lisilhidroxilase

Metaloproteinases: proteases que clivam macromoléculas – ex: colagenase cliva


colágeno. Têm importante papel na remodelação tecidual do tecido conjuntivo
(turnover e crescimento), assim como na patogenia de algumas doenças.

Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed


Glicação do colágeno
• A glicação apresenta um importante papel no processo de
envelhecimento.
• Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas da
matriz extracelular (ECM) → colágeno
• Também é conhecida como reação de Maillard.
• As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina.
• O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation end
products).
• Envelhecimento e doenças relacionadas ao envelhecimento.

Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed


Glicação do colágeno

• Colágeno perde sua capacidade contrátil, torna-se rígido e resistente ao


remodelamento.
• Colágeno glicado inibe MMP
→ redução do turnover
→ redução do remodelamento

Exposição solar

Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed


Fibras elásticas (ELASTINA)
• Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os principais
produtores
• Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme
• Presentes também na parede dos vasos e em torno do folículo piloso
• Correspondem apenas a 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas.
• Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da pele à
configuração inicial após a deformação
• Insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre  desmosinas
• Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular

Proteína elástica, com habilidade de retornar à


forma original após distensão e compressão.
Fibras elásticas (ELASTINA)

• Dano solar leva à degradação das fibras de elastina.


• Essa elastose é característica da pele fotoenvelhecida.
– Perda de elasticidade e formação de rugas

Elastose solar
Homem, 65 anos, motorista de
caminhão por 28 anos.
Histórico: Há 25 anos, notou um
espessamento gradual e assintomático
com formação de rugas na pele do lado
esquerdo do rosto.
Exame físico: hiperquetarose, múltiplos
comedões e áreas de elastose nodular.
Exame histopatológico: acúmulo de
material elastolítico na derme e
formação de milias no interior dos
folículos capilares.

N Engl J Med 2012; 366:e25


Exposição crônica + Estrato córneo

Raios UVA Raios UVA Espessamento


Epiderme
Ultrapassam o vidro
Raios UVA Penetram
Camadas
superiores da
Raios UVA Raios UVA
derme
Destruição das
fibras elásticas
MATRIZ EXTRACELULAR
(substância fundamental)
GLICOSAMINOGLICANOS
– Cadeias de polissacarídeos longas e lineares compostas de repetidas
unidades de dissacarídeos ligadas a um eixo proteico
– Principais GAGs: ácido hialurônico
– O ácido hialurônico é o único capaz de se apresentar sem estar
associado ao eixo proteico (proteoglicanos); é o mais simples deles e
nunca é sulfatado; predomina na pele fetal e nos processos de
reparação quando é necessário facilitar a migração celular.
– GAGs: atraem Na+ e água
ÁCIDO HIALURÔNICO
ÁCIDO HIALURÔNICO
Mucopolissacarído –
• Importante componente da derme líquido sinovial
• Atrai água → volume
• Importante para crescimento e adesão celular
• Encontrado livre na derme
• Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina
→ estas conexões estão ausentes na pele envelhecida
• UMECTANTE: ingrediente popular de produtos cosméticos
Colágeno, elastina e ácido hialurônico ligam-se uns aos outros por ligações
covalentes e formam uma estrutura tridimensional que apresenta-se
danificada na pele envelhecida.
TECIDO SUBCUTÂNEO (Hipoderme)
HIPODERME O tecido adiposo de todo o corpo
humano é compartimentalizado.

• Tecido subcutâneo
• Tecido conjuntivo frouxo
• Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
– Arredondados e grandes
– Grandes quantidades de lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol,
vitaminas e água

Adipócitos
Fibroblastos
Macrófagos
HIPODERME

• Panículo adiposo
– Depósito de calorias
– Protege o organismo de traumas
– Protege de variações de temperatura (é um isolante térmico)
– Modela o corpo
– Permite a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes.

Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed


A gordura subcutânea da face é
dividada em compartimentos por septos fibrosos.

Conforme envelhecemos, parte da gordura subcutânea é perdida


ou redistribuída para áreas indesejadas. Esse fenômeno contribui
para a aparência envelhecida.
Compartimentos de gordura
Modificados significativamente com o
envelhecimento
Afinamento do tecido adiposo subcutâneo
Modificações na matriz extracelular

Adesão entre o tecido subcutâneo e a pele adjacente


Altera as propriedades mecânicas do tegumento
Reduz a resistência da pele ao estresse
mecânico, levando à instabilidade estrutural e
favorecendo a formação da ritides
Compartimentos de gordura

Modificações também
variam conforme a
profundidade:

↑ superficial
↓profunda
Reparo Tecidual
Derme média e profunda
Microagulhamento
Peelings

Classificação dos peelings quanto a sua profundidade


Muito superficial Remove a camada córnea
Esfolia-se a epiderme parcial ou totalmente até a camada das
Superficial células basais, ou seja, até a junção dermo-epidérmica
Médio Esfolia-se a epiderme até a derme papilar
Profundo Esfolia-se a epiderme até a derme reticular

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


Reparo tecidual
• Substituição de células mortas por células viáveis.
– Regeneração
As células-filhas são do mesmo tipo daquelas que foram
destruídas, e a função normal geralmente é restaurada.

– Substituição
Desenvolve-se um novo tipo de tecido, o que pode formar
cicatrizes e causar perda de certa função tecidual.

A maioria das feridas é reparada por regeneração E substituição.


O processo que predomina depende dos tecidos envolvidos e da
natureza e extensão da lesão

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


Reparo tecidual
• O reparo da pele é um bom exemplo de reparo tecidual.

• Se as bordas da lesão estivem próximas umas das outras, a cicatrização ocorre por um processo
chamado UNIÃO PRIMÁRIA (intenção primária).

• Se as bordas da lesão não estiverem próximas, ou se a perda tecidual foi muito extensa, o processo é
chamado UNIÃO SECUNDÁRIA (intenção secundária).

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


UNIÃO PRIMÁRIA
REVASCULARIZAÇÃO
SANGUE COÁGULO + decomposição da fibrina
FIBRINA + substituição do coágulo por TECIDO
DE GRANULAÇÃO
Liga-se nas bordas da ferida
Tecido conectivo delicado com aparência
e as une granular
composto por fibroblastos, colágeno e
capilares

Edema (inchaço)

CICATRIZ DISCRETA
VASODILATAÇÃO + PERMEABILIDADE DOS VASOS Tecido conectivo denso
irregular colagenoso
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

MIGRAÇÃO DE FIBROBLASTOS

Produzem COLÁGENO e outros


componentes da matriz extracelular

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


O reparo por união secundária ocorre de maneira
• UNIÃO SECUNDÁRIA semelhante, mas com algumas diferenças:

Bordas
distantes COÁGUL + DANO TECIDUAL
O
Contração dos fibroblastos

Não consegue cobrir + INFLAMAÇÃO


completamente o espaço + RISCO DE INFECÇÃO
+ DEBRIS TECIDUAIS
+ TECIDO DE GRANULAÇÃO Contração da lesão

CICATRIZES DESFIGURADAS E
Células epiteliais demoram mais DEBILITANTES
tempo para fechar a lesão

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


Cicatrização e reparação tecidual
• Muito além de um processo linear desencadeado por fatores de crescimento sobre células
inflamatórias, a reparação representa uma interação entre mediadores solúveis, matriz extracelular,
fibroblastos e células epiteliais.

• O trauma tecidual é seguido por uma série de eventos que podem ser didaticamente divididos em
três fases (infamatória, formação tecidual e remodelação da ferida). Contudo, essas fases não são
mutualmente excludentes, podendo haver superposições temporais.

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


Fase inflamatória

Recrutamento de monócitos
Lesão Tecido de granulação
> macrófagos

Remoção dos corpos Secreção de fatores de


Rompimento de vasos
estranhos (leucócitos) crescimento de fibroblastos

Iniciação e propagação da
Coágulo Agregação plaquetária
neoformação tecidual

• Manutenção da homeostase • Liberação de citocinas e


• Matriz para migração celular fatores de crescimento

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


1. O ferimento atravessa o epitélio 2. Aproximadamente 1 semana após a
(epiderme) e o conectivo lesão, uma crosta está formada e cresce
tecido forma-se um um novo epitélio (nova epiderme) no
subjacente (derme) e interior da ferida.
coágulo.

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


3. Aproximadamente 2 semanas após a 4. Aproximadamente 1 mês após a lesão, a
lesão, o epitélio cresceu completamente ferida foi completamente fechada, a crosta
no interior da ferida, e os fibroblastos foi removida e o tecido de granulação está
formaram o tecido de granulação. sendo substituído pelo novo tecido
conectivo.

Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed


Tempo de Cicatrização de Feridas

Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed


Quelóide
Queloides e cicatrizes hipertróficas
• Proliferações fibrosas anômalas e eritematosas que se elevam sobre o nível da pele e se
desenvolvem após estímulos como:
– lacerações, queimaduras, traumas cirúrgicos, vacinações, acne, dermoabrasão, colocação de brincos,
piercings
• Afetam a derme profunda
– ocorrência espontânea também é descrita.
• O aparecimento de queloides e cicatrizes hipertróficas é associado à infecção e tensão na ferida, já
que a hipóxia levaria à maior deposição de elementos da matriz extracelular na derme.

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


Queloides e cicatrizes hipertróficas
• Clínica:
– Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns
(ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas)
• Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do traumatismo e regridem a partir de
24 meses após o trauma
• Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da cicatriz original, e apresentam
crescimento contínuo, às vezes, por toda a vida, independentemente do tratamento

Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed


Acne
• Secreção aumentada de lipídeos, alteração da • A composição lipídica do sebo
composição lipídica e da razão também [↓concentração
importante é de ácidos graxos
oxidantes/antioxidantes da superfície da pele. essenciais e de ácido linoleico em pacientes
com acne].
• Se o sebo interfere no processo de
queratinização da unidade pilossebácea, pode • Dieta: importante substrato para a síntese de
ocorrer bloqueio do poro = contribuindo para lipídeos do sebo.
a formação da acne → não é o único fator – Dieta parece ter influência na
responsável pela acne. composição
do sebo.

MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49


A acne é uma doença inflamatória crônica
multifatorial da unidade pilossebácea e o sebo é
só uma parte da equação.
Acne
• Associação entre a superprodução local de androgênios e acne.
– Maiores níveis de testosterona (T) e dihidrotestosterona (DHT)
– ↑T ↑atividade das glândulas sebáceas
– 5-α-redutase tipo I (T → DHT)
• Fatores de crescimento
– GH (hormônio do crescimento) e IGF-1
• Neuropeptídeos
– Modulam a produção de citocinas inflamatórias, proliferação, diferenciação, lipogênese e metabolismo
androgênicos dos sebócitos

MAKRANTONAKI (2011) Dermato-endocrinology. 2011;3(1):41-49


Formação da acne

TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.


Formação da acne

TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.


Imagens histológicas da unidade pilossebácea:
Normal, comedão e lesão inflamatória com rompimento das
paredes foliculares.

TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.


4 pilares da formação da acne:
Hiperseborreia
Hiperproliferação epitelial
Atividade do Propionibacterium acnes no
interior do folículo
Inflamação
TUCHAYI (2015) Nat Rev Dis Primers. 2015 Sep 17;1:15029.
Cicatrizes de acne

• Classificação cicatrizes de acne de acordo com os


das
seguintes aspectos:
– Localização, número, formato (linear, redondo, formato estrela,
puntiforme), consistência (macio, dura, fibrótica), cor, distensibilidade
e em relação à pele adjacente (deprimida ou elevada)
• Elevadas, distróficas, deprimidas

KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209


Cicatrizes de acne

Deprimidas não-
Hipertróficas Distróficas distensíveis

Queloideanas Retração Produndas não-


distensível distensíveis

Ondulaçã
Papulares o Produndas não-
distensível distensíveis

Superficiais não-
Ponte
distensíveis
KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209
Microagulhamento
MICROAGULHAMENTO:
INDUÇÃO PERCUTANEA DE
COLÁGENO ASSOCIADA AOS
MICROAGULHAMENTO FATORES DE CRESCIMENTO
CELULAR

É uma técnica utilizada para procedimentos estéticos que consiste no


estímulo mecânico gerado pelo rolamento de um cilindro que contém
de 120 a 540 micros agulhas, gerando centenas de micro canais na
pele, que aumentam a permeabilidade cutânea além de estimular os
fibroblastos a produzirem mais colágeno para restaurar o Tecido
Conjuntivo.
MICROAGULHAMENTO – DENOMINAÇÕES

RIMA – Rejuvenescimento Integral por Microagulhamento


TIC – Terapia por Indução de Colágeno
SATAMI – Sistema de Acesso Transdermal de Ativos por
Microagulhamento
SETAMI – Sistema de Entrega Transdérmico dos Ativos por
Microagulhamento
TMA – Terapia de Microagulhamento
HISTÓRICO

- 1995 - Drº Desmond Fernandes – iniciou


estudos com indução de colágeno através da
técnica de subcisão

- 2004 - Desenvolvimento do primeiro


equipamento com 200 agulhas com o aspecto
de rolo atualmente conhecido.
AÇÕES DO MICROAGULHAMENTO

- Divulsiona o tecido ao invés de


dilacerá-lo.
- Indução da neocolagênese e neoangiogênese com o intuito
de reabilitação do Tecido Conjuntivo.
- Perfuração da epiderme gerando canais que podem
permanecer até 24 horas após a aplicação, aumentando a
permeação em cerca de 40 vezes o que permite a entrega de
ativos nas camadas da pele onde se quer atuar.
- Geração de um falso estímulo de lesão, com consequente
processo de inflamação controlado, que inicia uma cascata de
eventos celulares, que contribuirão para a remodelação tecidual
PELE
MICROAGULHAMENTO


•No momento em que a pele é perfurada, desencadeia-se uma reação
inflamatória, iniciando uma cascata de eventos subsequentes.
•Receptores nervosos da pele e mecanismos de defesa percebem a
punturação como uma lesão.
•Uma aceleração da indução do colágeno natural da pele.
O roller é o condutor dos produtos

Canal de Abertura
FIGURA AUMENTADA SENTIDO DE APLICAÇÃO DO
DO APARELHO MICROAGULHAMENTO
Diagrama mostrando o microagulhamento penetrar na epiderme,
mas não atingindo vasos sanguíneos ou nervos sensoriais.
Orifícios formados na pele após aplicação
do MICROAGULHAMENTO.
APLICAÇÃO
MECANISMO DE AÇÃO

-Formação transcutânea de micro-colunas

-Durante o processo de reparação, as células enviam sinais químicos atraindo fatores de


crescimento que irão estimular o crescimento rápido de fibroblastos e novas
células.

-Fibroblastos e outras células correm para fechar a lesão. Esses fibroblástos novos irão se
diferenciar em fibras colágenas e se integrar com o colágeno já existente na camada
dérmica superior, engrossando a pele e preenchendo cicatrizes atróficas, rugas e etc.
•INFLAMAÇÃO: Liberação de
neutrófilos e Fator de Crescimento,
aumentando o infiltrado de
fibroblastos
•PROLIFERAÇÃO TECIDUAL: Liberação de TGFB
e FGF, proliferação de
fibroblasto e colágeno, deposição
de fibronectina e Matr,
reepitelização e angiogênese.

•MATURAÇÃO E REMODELAGEM: Mudança


no colágeno tipo III para tipo I, remodelação:
ajustamento da arquitetura da pele com
melhora da aparência
Tratamentos

Todas as formas de tratamento visam: Melhorar o aspecto das


lesões; Estimular a formação de tecido colágeno; Torna-las
mais semelhantes á pele ao redor

Peelings:
Aumenta a penetração dos ativos e renova rapidamente
as camadas da pele;
CONTRA INDICAÇÕES

Presença de lesões cancerígenas, verrugas, hiperqueratose solar,


psoríase, herpes ou acne ativa, desordem ou infecção cutânea e
propensão a quelóide. Mulheres grávidas, pacientes diabéticos ou
que estejam fazendo tratamento com anticoagulante e fototipos
mais altos também não devem passar por este procedimento.
FATORES DE CRESCIMENTO

Os fatores de crescimento são proteínas (CITOQUINAS) de


pequeno porte pertencentes ao grupo de citocinas capazes de
se ligar aos receptores da membrana para ativar ou inibir as
funções celulares. Atuam no processo de reparo e regeneração.
Fatores de Crescimento são
responsáveis por:
•Iniciar o processo de cicatrização (remodelação),
substituindo o tecido danificado por um tecido novo
•Estimular a produção de matriz extra celular (fibras
e glicosaminoglicanas) e desta forma promover o
preenchimento da epiderme, derme e hipoderme
•Promover angiogênese no folículo capilar
(mecanismo inovador) e desta forma revitalizar e
nutrir o couro cabeludo
EGF : FC Epidermal
•Atua em células da epiderme
•Reduz e previne rugas por ativação de novas células
•Devolve a uniformidade ao tom da pele
•Auxilia na cicatrização.
bFGF: FC Fibroblástico básico
IGF-1: FC Insulínico •Reduz e previne linhas e rugas pela ativação
•Estimula a mitose celular, melhorando a novas células da derme
aparência de linhas e rugas de expressão. •Acelera o processo de cicatrização em feridas
•Aumenta a produção de colágeno e
abertas
elastina.
•Melhora a elasticidade da pele
•Estimula folículos capilares a produzirem fios
•Melhora a circulação periférica
mais densos e fortes.

Vascular Endotelial Growth Factor


VEGF: FC Endotelial Venoso
Tem ação na permeabilidade vascular
•Estímulo do crescimento capilar
aumentando a angiogênese e, com isto,
•Facilitação da nutrição do folículo capilar
incrementando o aporte sangüíneo
•Indução da angiogênese necessário para o processo de reparação

tecidual.
ASSOCIAÇÃO DO MICROAGULHAMENTO
COM FATORES DE CRECIMENTO
Casos Clínicos

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