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FARMACOLOGIA

Profa. Me. Thaís Brienza


@drathaisbrienza
Quem sou eu?
Profa. Me. Thaís Brienza
 Farmacêutica pela Universidade de Mogi das Cruzes 2013
 Esteticista e Cosmetóloga pela Cruzeiro do Sul 2022

 Mestre em Ciências –Área Biotecnologia – pela Universidade de São Paulo –


USP 2016

 Pós-Graduada em Farmácia Estética pela Faculdade IBECO 2019

Cursos de atualização em intradermoterapia, toxina botulínica e preenchimento,


com profissionais renomados da Estética.
Em Agosto de 2019, realizou um treinamento no ITC – Instituto de Treinamento em
Cadáveres, com o Curso de Anatomia Aplicada em Cadáveres Frescos com Ênfase
em Harmonização Facial.
 Diversos Cursos na área de Marketing Digital (2020/2021)
 Certificação para Especialistas de Estética Avançada (2021)
 Especialista em Excelência em Atendimento (2021)
 Especialista em Bioestimuladores Facial e Corporal (2022)

 Docente da Braz Cubas desde 2018 / Cruzeiro do Sul desde 2020


 Docente da Pós Graduação em Procedimentos Intradérmicos e Subcutâneos
IEWW desde 2021

 Docente em diversas disciplinas da área da estética e da farmácia


 Palestrante de Feiras de Estética como Estética In, ESTETIKA e Beauty Fair
 Docente de Cursos Livres de Atualização, Workshops e Palestras
Intradermoterapia
■ A administração de medicamentos requer conhecimentos de farmacologia relacionados ao
tipo de fármaco, mecanismo de ação, tempo de ação, metabolização e atuação nos sistemas
orgânicos.

■ Técnica desenvolvida pelo francês Michel Pistor (1952) que consiste na aplicação de
fármacos diretamente na região a ser tratada por via intradérmica (ou subcutânea).

■ O tratamento estético com Intradermoterapia consiste em uma técnica minimamente


invasiva que utiliza agulhas extremamente finas e curtas. Envolve uma série de injeções de
ativos diretamente na região a ser tratada, com propriedades variadas conforme o objetivo do
tratamento. Injetam-se doses mínimas de medicamentos, evitando os efeitos colaterais que
grandes doses poderiam causar.
Farmacologia

“Substância química de estrutura conhecida que quando


administrada a um organismo vivo produz um efeito biológico”
(Rang e Dale, Farmacologia, 2012)
Farmacologia Básica
FARMACOCINÉTICA: É o estudo da movimentação da droga pelo corpo
 ABSORÇÃO,

 DISTRIBUIÇÃO,

 METABOLISMO

 EXCREÇÃO

FARMACODINÂMICA:
 ESTUDA OS EFEITOS FISIOLÓGICOS,

 BIOQUÍMICOS

 MECANISMO DE AÇÃO DOS FÁRMACOS


FARMACOCINÉTICA X FARMACODINÂMICA

Avalia o que o organismo faz com o Avalia o que o fármaco faz no


fármaco: organismo:

 absorção do fármaco  mecanismo de ação

 distribuição do fármaco  efeitos bioquímicos

 biotransformação  efeitos fisiológicos

 eliminação do fármaco  Relação concentração-efeito

 Relação dose-concentração

A resposta e a sensibilidade
determinam a magnitude do efeito
Determinam a rapidez e o
de determinada concentração
tempo levado para a droga
aparecer no órgão alvo
Farmacocinética
Concentração plasmática x Tempo
Concentração plasmática x Tempo
Farmacodinâmica
 Segmento da farmacologia que estuda o mecanismo de ação dos
fármacos. Aquilo que a droga faz com o corpo!
 Lembre-se: as drogas não criam novas funções em nosso corpo, elas
modificam funções já existentes!
 A droga precisa se ligar ao seu sítio de ação para produzir seus efeitos.
Dose da droga administrada

ABSORÇÃO

Concentração da droga na DISTRIBUIÇÃO Droga nos tecidos de


circulação sistêmica distribuição

Droga metabolizada
Concentração da droga no ou excretada
local de ação

Efeito farmacológico

Resposta clínica

Toxicidade Eficácia
FATORES QUE AFETAM A
BIOTRANSFORMAÇÃO DOS
FÁRMACOS
PRINCÍPIOS DA FARMACODINÂMICA (o que o fármaco faz ao organismo)
ligação droga – receptor
Alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam as funções celulares.

Específica: combate diretamente a causa das doenças (ex. antibióticos)


AÇÃO
Inespecífica: somente alivia as manifestações (ex. analgésicos)

EFEITO Conseqüência da ação, clinicamente observável ou mensurável.


AÇÃO

Sítios de ação
Local de atuação de determinado fármaco.

Receptores farmacológicos
“Qualquer componente biológico que interage, especificamente, com uma
molécula de droga, produzindo um efeito.”
Como os fármacos podem ser
classificados pelo seu efeito?

AGONISTAS X ANTAGONISTAS
Interação Fármaco-Receptor
Ocupação Ativação
regulada pela regulada pela
afinidade eficácia
Droga A
agonista + R AR AR Resposta

Droga B + AR
R Nenhuma Resposta
antagonista
AGONISTA
ANTAGONISTA
Interação Fármaco-Receptor
Ação Sistêmica

DROGA

LOCAL DE AÇÃO

EFEITO BIOLÓGICO
Ação Local

DROGA NO LOCAL DE AÇÃO EFEITO BIOLÓGICO


Via Parenteral

A via parenteral é aquela realizada fora do trato


gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa,
intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas
elas, existem agulhas específicas conforme a
profundidade que se deseja alcançar, além da
compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos.
Vias de administração de injetáveis de
interesse estético
Intradermoterapia

■ Efeitos sistêmicos desprezíveis


■ Resultados da técnica: alta concentração da medicação no local da
afecção por um longo período + estímulo neuro endócrino produzido pela
puntura da agulha sobre a pele.
■ Aplicação na derme reticular ou no tecido subcutâneo

■ Objetivo: Injetar pouco, com pouco intervalo de tempo e no lugar certo!


Indicações
o Gordura localizada
o Fibroedema geloide
o Estrias
o Flacidez tissular
o Envelhecimento cutâneo
o Hipercromias
o Alopécia masculina e feminina

Pode ser aplicada em praticamente todo o corpo.


ANESTÉSICOS
Anestésicos - PROCAÍNA

■ Foi o primeiro anestésico local sintético a ser utilizado


■ Já foi amplamente utilizado, mas hoje é considerado um anestésico fraco e de curta duração
(aproximadamente 1 hora) – EFEITO ANESTÉSICO CURTO
■ Mais seguro com relação a reações alérgicas
■ Por ter seu pH ácido, é incompatível com substâncias de pH alcalino, levando a reações do tipo
ácido base, causando precipitação e consequentemente inativação.
FARMACOLOGIA:
 A ação anestésica se deve ao bloqueio do impulso nervoso.
 Vasodilatador dentro do raio de ação
 Compatível para fazer mescla na clínica com vitamina C, ácido glicólico, minoxidil, por causa do pH
baixo
Anestésicos - LIDOCAÍNA
■ Mesocaína, como é comumente denominada, é o cloridrato de lidocaína tamponado.
■ Vasodilatador
■ Possui ação anestésica, muito utilizada em procedimentos mesoterápicos.
FARMACOLOGIA:
 Analgesia de efeito prolongado
 É indicada quando se deseja analgesia de maior duração ou quando se trabalha com
medicamentos que provocam mais dor no local de aplicação (Ex. Vitamina C)
 Interação medicamentosa com Cimetidina e Beta Bloqueadores – Propanolol, Carvedilol
AVALIAÇÃO DAS
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS E
FÁRMACOS MAIS
UTILIZADOS PARA CADA
DISFUNÇÃO
Gordura Localizada
■ Tecido Adiposo – tela subcutânea – (hipoderme)
■ Adipócitos: fazem armazenamento de gordura
■ Isolante térmico - Proteção contra o frio
■ Reserva energética (Lipídeos)
■ Modelagem do contorno corporal
■ Absorção de choques
■ Preenchimento e sustentação de órgãos
■ Função endócrina

O acúmulo de gordura em determinadas regiões do corpo ocorre devido a alguns fatores:


 Genética
 Hormônios
 Metabolismo energético lento
Gordura Localizada

Matemática:

DIETA
ACÚMULO DE GORDURA

GASTO ENERGÉTICO
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
■ IMC = PESO / ALTURA2
■ Circunferência abdominal
■ Relação Cintura x Quadril = cm cintura / cm quadril
■ Biotipo Corporal = ginoide ou androide

■ Paciente com circunferência abdominal acima do normal =


OBRIGATÓRIO FAZER IM
■ Não posso só fazer local
■ Só consigo tratar com IM até OBESIDADE GRAU I, com
circunferência alterada
■ Acima da obesidade grau I, só médico endocrinologista
Gordura Localizada

Tecido adiposo:
■ Mulheres: 20-25% do peso corporal
■ Homens: 15 a 20% do peso corporal
Gordura Localizada

 Quantidade de adipócitos definida, principalmente, nos


primeiros anos de vida: diferenciação de pré-adipócitos em
adipócitos
 Ao longo da vida: hipertrofia dos adipócitos
■ Lipídeos armazenados no tecido adiposo: Triglicerídeos

Ácido graxo

Ácido graxo
Glicerol

Ácido graxo
Ativação da Ativa receptores da membrana dos adipócitos beta
adrenérgicos

Lipólise
Aumenta a produção cAMP

Ativa a proteína quinase

Por fosforilação

Ativa Lipase – degradação dos triglicerídeos

Triglicerídeos – glicerol + ácidos graxos livres


Gordura Localizada

■ Lipolíticos
■ Vasodilatadores
■ Anestésicos Locais
Lipolíticos
Lipolíticos
Atuam bloqueando os
receptores alfa adrenérgicos,
bloqueando a fosfodiesterase,
aumentando assim o cAMP
intracelular, ativando a lipólise.
Perguntar ao paciente se ele é hipertenso
Se sim, substituir por SINETROL
Ou PENTOXIFILINA
Ótimo ativo para culote; bloqueia os receptores
alfa, permitindo a ação dos receptores beta
adrenérgicos.
NÃO DEVEMOS ASSOCIAR À CAFEÍNA

Silício: SUBSTITUI A IOIMBINA


Pode ser associado com a cafeína
NÃO TEM COMO FAZER A MESCLA DE DESOXICOLATO DE SÓDIO SEM ANESTÉSICO!!!
• Colocar lidocaína, mesmo que diminua um pouco a lipólise, por ser vasodilatadora.
• Ou pode conter procaína nas mesclas compradas prontas!!
NUNCA ADICIONAR NA MESMA MESCLA:

■ PICOLINATO DE CROMO JUNTO COM


DESOXICOLATO DE SÓDIO
■ SÃO INCOMPATÍVEIS = TURVA A MESCLA
NÃO APLICAR DESOXICOLATO EM INTERNO
DE COXA E BRAÇOS!!
APLICAR EM PREGAS MAIOR QUE 4 CM

Pregas menores que 4 cm: utilizar


cafeína,
ioimbina,
silício ou
tripeptídeo 41
Lipossomas de girassol também é um detergente
Não recomendado associação com desoxicolato!!!

É UM ATIVO SINTÉTICO DO GIRASSOL, ENCAPSULADO NA


FORMA DE VESÍCULA. Propõe a quebra das células de
gordura, porém não temos muitos estudos ainda.
É um fator de crescimento indicado no tratamento de GORDURA LOCALIZADA E CELULITE que possui como
mecanismo de ação: inibir a diferenciação de adipócitos e combater a recidiva do panículo adiposo. Promove
a ativação de macrófagos no aumento da síntese de TNF-alfa, considerado o principal sinalizador de lipólise
de hoje em dia, evitando com que o adipócito se multiplique formando novos vacúolos lipídicos.
Vasoditaladores
Fibroedema Gelóide – Celulite
Hidrolipodistrofia
Alteração patológica da hipoderme (Lipodistrofia), com presença de edema (hidro) e com
função veno-linfática alterada.
Soma de fatores predisponentes:
■ Genética
■ Hormônios
■ Fatores endógenos e ambientais
■ Etnia
■ Caracterizada por um complexo de alterações no tecido adiposo, resultando em
macronódulos na superfície cutânea.
Mulheres: o fator hormonal influi na disposição das células adiposas e nos
compartilhamentos interlobulares (estrógeno)
■ Disfunção estética de natureza multifatorial que se manifesta clinicamente em
irregularidades na superfície cutânea.
Causas
■ Hormonal: Influência do estrogênio (lipogênese, aumento da permeabilidade vascular)
– Uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal;
■ Predisposição Genética: maior incidência na raça branca;
■ Dieta Inadequada: Excesso de açúcar e gordura leva má hiperinsulinemia e à
lipogênese; Sal promove retenção hídrica;
■ Obesidade e sobrepeso: Compressão dos vasos sanguíneos e linfáticos pelos
adipócitos; Disfunções metabólicas;
■ Tabagismo: prejuízo na microcirculação;
■ Gravidez: Progesterona aumenta a permeabilidade vascular; compressão do útero
prejudica o retorno venoso;
■ Compressões Externas: roupas apertadas, pernas cruzadas dificultam o retorno
venoso.
FEG

■ Lipolíticos
■ Venotônicos
■ Vasodilatadores
■ Eutróficos
■ Anestésicos Locais
ATIVOS USADOS NA FEG

■ LIPOLÍTICOS – cafeína, silício, cloridrato de ioimbina,


desoxicolato de sódio, L-carnitina, lipossomas de girassol,
tripeptídeo 41
■ VASODILATADORES e VENOTÔNICOS – buflomedil,
pentoxifilina, benzopirona, Ginko Biloba
■ BENZOPIRONA (Melioto, Rutina e Ginko Biloba)
Venotônicos

Ginko Biloba e Rutina – protetor de


vasos periféricos, estimulando a
circulação de retorno. É um vaso
protetor.
Estrias
As estrias são atrofias
da pele adquirida
devido ao rompimento
de fibras elásticas e
colágenas, a princípio
avermelhadas, depois
esbranquiçadas e
abrilhantadas
(nacaradas).
Definição pela Literatura Científica:
As estrias são definidas como placas lineares
e atróficas associadas ao estiramento
contínuo e progressivo da pele, geralmente
bilaterais.
ESTRIAS São lesões da pele muito comuns entre
homens e mulheres, acometendo 2,5 vezes
mais as mulheres.
A coloração normalmente é caracterizada de
acordo com o período de maturação: quanto
mais avermelhadas, mais recentes; e quanto
mais esbranquiçadas, mais antigas;
denominadas estrias rubras e albas,
respectivamente.
Causas
■ Crescimento Rápido
■ Gestação
■ Obesidade
■ Hipertrofia Muscular
■ Alterações Hormonais
■ Tratamento com Corticóides
■ Hereditariedade
■ Comprometimento da hidratação da pele
■ Alimentação
Estrias

■ Eutróficos
■ Vitaminas
■ Vasodilatadores
■ Fatores de Crescimento

■ Auxiliam na hidratação, reorganização da MEC, síntese de colágeno.


Eutróficos
Eutróficos
Eutróficos

LIPOLÍTICO - AÇÃO PRIMÁRIA


EUTRÓFICA - AÇÃO SECUNDÁRIA

ELEMENTO ESTRUTURAL DO COLÁGENO,


ELASTINA, PROTEOGLICANOS E
GLICOPROTEÍNAS

AÇÃO ANTIOXIDANTE, ANTI-FRIBÓTICA E


ATIVO MULTIFUNCIONAL
Outros
Outros
MESCLA PÓS CIRÚRGICO

■ CICATRIZ OU PÓS OPERATÓRIO:

Mesoglicano 2 mL
Buflomedil 2 mL Agulha 4 x 0,30 mm em micropápulas
Benzopirona 2 mL
MESOGLICANO
■ O mesoglicano é uma associação de heparinóides, uma mistura de
mucopolissacarídeos. Sua função está relacionada com lise nas traves
fibrinogênicas reorganizando essas fibras, restabelece a barreira seletiva
endotelial e interage com o colágeno tipo I. Possui também atividade
antiedematosa sobre o sistema venoso e estimula a lípase inibindo a deposição de
lipídeos no tecido;
■ MECANISMO DE AÇÃO Quando há fibrose, temos um endurecimento do colágeno
(formação de colágeno tipo I) e, com isso, uma diminuição da substância
fundamental. Ao se aplicar o mesoglicano ele terá uma ação fibrinolítica que é
explicada pela estimulação da enzima lipase ligada às lipoproteínas e a ativação
do plasminogênio, promovendo assim, uma reorientação das fibras de colágeno
com hidratação, devolvendo o aspecto natural da pele. Já sua atividade
antiedematosa sobre o sistema venoso pode ser explicada pela ativação da
antitrombina III e o cofator heparínico II que vão atuar melhorando o retorno
venoso.
Flacidez
■ Disfunção estética caracterizada pela perda do tônus do tecido
muscular e da elasticidade do tecido cutâneo.

■ CAUSAS:
 Envelhecimento
 Emagrecimento demasiado
 Efeito sanfona
 Sedentarismo
Flacidez

■ Eutróficos
■ Vitaminas
■ Ação Higroscópica / Hidratante
■ Tensores
Tensores
Tensores
Envelhecimento Cutâneo
Perda de elementos celulares e intercelulares localizados na epiderme e derme
deixando a pele cada vez mais desidratada, sem viço, sem elasticidade e com
rugosidades.
Radicais Livres
■ Radicais livres são átomos ou moléculas instáveis em relação ao número de
elétrons na última camada eletrônica.
■ Provém de fatores intrínsecos ou extrínsecos.
■ Na busca por elétrons danificam células do corpo (reação de oxi-redução).
■ Na pele se traduz com o envelhecimento.
Encurtamento dos
Telômeros

■ Telômeros: estruturas constituídas por DNA e proteínas localizados nas extremidades


dos cromossomos
■ Função: assegurar que o DNA seja perfeitamente copiado a cada duplicação celular
■ Telômeros são encurtados após cada divisão celular
■ Enzima telomerase: recuperação parcial dos seguimentos de DNA perdidos dos
telômeros
■ Envelhecimento: perda da atividade das telomerases
■ Células perdem completa ou parcialmente a capacidade de divisão celular
Classificação das Rugas
As rugas podem ser:
superficiais ou profundas. As
superficiais são aquelas que
desaparecem com o
estiramento da pele, diferindo
das profundas que não sofrem
alteração quando a pele é
estirada.
As rugas podem ser ainda
classificadas:
 Rugas estáticas
 Rugas dinâmicas
 Rugas gravitacionais
Rugas Dinâmicas
■ Decorrentes do movimento muscular da expressão facial

Rugas Estáticas
 Aparecem mesmo na ausência do movimento
 Resultado da fadiga das estruturas de sustentação pelo
excesso de tensão
Rugas Gravitacionais
■ Decorrentes do excesso de movimento + forças gravitacionais +
redução do preenchimento do panículo adiposo
Envelhecimento

■ Eutróficos
■ Ação Higroscópica
■ Tensores
■ Despigmentantes
■ Antioxidantes
■ Fatores de Crescimento
■ Eutróficos – GAGS, colágeno, elastina, silício, vitamina C
■ Ação Higroscópica – ácido hialuronico, colágeno elastina,
sulfato de condroitina
■ Tensores – ácido hialuronico, DMAE, argireline
■ Despigmentantes – vitamina C, ácido tranexâmico
■ Antioxidantes – vitamina C, silício, resveratrol
■ Fatores de Crescimento – EGF, TGF, FGF (alfa e beta)
■ Renovação celular – ácido glicólico
RESVERATROL

Antioxidante, aumenta o
metabolismo da célula em repouso,
despigmentante, anti-aging.
ATIVOS UTILIZADOS NO
REJUVENESCIMENTO FACIAL
 Ácido Glicólico – estimula os fibroblastos
 Piruvato de Sódio - estimula os fibroblastos
 Buflomedil - vasodilatador
 Vitamina C - antioxidante
 Vitamina D – antioxidante e fixadora de cálcio
 DMAE – hidratação e antioxidante, tensor
 Silício – estímulo síntese de colágeno
 Ácido alfa lipóico – antioxidante, clareador, despigmentante, antiglicante e deglicante
 Coenzima Q10 – estimula ciclo de Krebs, síntese de ATP, antioxidante, fornece energia para o
corpo trabalhar melhor, estimula síntese de fibroblastos
 Resveratrol – antioxidante, aumenta o metabolismo da célula em repouso, despigmentante,
anti-aging
SKINBOOSTER
É um ácido hialuronico aplicado na derma para rejuvenescer e melhorar a qualidade da pele, como
hidratação, firmeza, estímulo de colágeno.

O tratamento com skinbooster consiste em aplicar ácido hialuronico, devolvendo a hidratação, firmeza,
elasticidade e melhoria das rugas.

O resultado é muito natural. Podemos associar com outros métodos para obter melhor resultado, como
peelings, microagulhamento, laser, entre outros.

OBJETIVOS:
 Melhora da elasticidade
 Melhora da estrutura dérmica da pele
 Melhora a qualidade da pele
 Suaviza rugas
 Melhora contorno facial, pescoço, colo ou lábios
 Aspecto mais jovem, fresco e natural
Hipercromias
■ Manchas ocasionadas pelo aumento do depósito de melanina
e outros pigmentos
■ Pode ser localizada (melasmas)
HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL

■ As vasculares são de coloração mais arroxeada


enquanto as pigmentares são mais amarronzadas

■ As pigmentares, ou seja, as amarronzadas vamos


tratar com os fármacos despigmentantes e
clareadores
Melasma
■ Do grego: melas significa negro
■ Melanodermia caracterizada por máculas acastanhadas, variando do claro ao negro,
contornos irregulares e limites nítidos
■ Apresenta-se de forma localizada ou difusa: região malar, testa, lábio superior e queixo
(áreas fotoexpostas)
■ Atinge de 5 a 6 milhões de pessoas nos EUA (Academia Americana de Dermatologia)

Maior prevalência:
■ Mulheres
■ Fototipos mais elevados (IV ao VI na escala de Fitzpatrick)
■ Moradores de áreas de alta exposição à radiação UV
■ Grávidas
Melasma

Agentes Etiológicos:
■ Fatores genéticos
■ Hormônios (estrógeno, progesterona)
■ Exposição solar (radiação UVA, UVB e luz visível)
■ Anticonvulsivantes (Ex: difenil-hidantoína)
■ Doenças tireoidianas e autoimunes
AÇÃO DA RADIAÇÃO UVA
 A radiação UVA bronzeia a pele;
 São mais penetrantes;
 40% atingem a derme;
 Principal responsável pelo fotoenvelhecimento,
fotossensibilização, aparecimento de rugas e flacidez;
 Responsável pela pigmentação direta;
 Desencadeante de reações fototóxicas e fotossensibilizantes;
 Potencializa o eritema causado pelo UVB;
 Responsável pela elastose – degeneração das fibras
elásticas.
AÇÃO DA RADIAÇÃO UVB
 Participam do processo de fotoenvelhecimento, provocam
queimaduras, câncer de pele e catarata;
 Na epiderme, provocam sensação de ardência, queimadura,
e vermelhidão;
 Eritema com dano às paredes celulares e ácidos nucleicos;
 Responsável pela pigmentação indireta;
 Espessamento da camada córnea;
 Produz alterações no sistema imunológico;
 Carcinogênese.
Melasma

Tipos:
■ Epidérmico: pigmentação presente na epiderme
■ Dérmico: pigmento presente no interior de macrófagos na
derme (melanófagos)
■ Misto
■ Indeterminado
MELANÓCITOS
Os melanócitos localizam-se na
camada basal da epiderme,
possuem numerosos
prolongamentos dendríticos, que
se estendem aos queratinócitos

 Origem: Camada basal


 Não varia conforme a raça
 Variação na quantidade de produção
de melanina
FUNÇÃO DA MELANINA

 Protetor solar – protege o DNA contra


efeitos mutagênicos da radiação UV;
 Neutralização de radicais
livres;
 Proteção contra afecções actínicas;
 Prevenção do câncer de
pele;
 Filtro solar natural.
■ Situam-se na camada basal;
■ Proporção: 1 melanócito para cada 10
queratinócitos basais;
■ Responsável pela produção de melanina:
pigmento de cor acastanhada, que é transferido
para os queratinócitos através de
prolongamentos denominados processos
dendríticos.
■ Melanina é sintetizada nos melanócitos dentro
de estruturas chamadas de melanossomas;
■ Cada melanócito transfere melanina para 36
queratinócitos vizinhos. A melanina fica
agrupada como um capuz sobre os núcleos das
células.
■ Função da melanina: proteção do DNA das
células da ação danosa da radiação ultravioleta.
■ Principais enzimas envolvidas na síntese de melanina
(melanogênese): tirosinase (cobre dependente), TPR-1, TPR-2,
peroxidase e glutationa.
■ Pigmentos melânicos: feomelanina (amarelo-avermelhado, presente
em peles mais claras) e eumelanina (marrom-negra, presente em
peles escuras).
■ MITF: principal fator de transcrição envolvido na melanogênese
■ Fatores que influenciam a síntese de melanina: exposição solar,
hormônios (estrógeno, progesterona), processo inflamatório, calor
etc.
EFEITOS DA RADIAÇÃO NA PELE
Produção da Melanina A Melanina dos
ocorre nos melanócitos – queratinócitos são
células dendríticas que
Radiações UV produzem e transportam responsáveis pela
os pigmentos para os proteção do núcleo
queratinócitos

Protetor solar –
Melanina - Pigmento
Agressão na protege o DNA
que dá a coloração da
membrana dos contra efeitos
pele e das manchas.
queratinócitos mutagênicos da
radiação UV

Ativam um peptídeo, Melanogênese= Filtro solar


responsável pela
ativação da cascata da Produção de natural
melanogênese Melanina
Avaliação
 Realizado através da Lâmpada de Wood
 Técnica utiliza a luz UV para avaliar a profundidade
Lâmpada de Wood

Luz ultravioleta (lâmpada de mercúrio) de


365 nm
■ Função: método não invasivo diagnóstico
para avaliação da profundidade de
manchas:
• Melasma epidérmico: violeta escuro
• Melasma dérmico: violeta claro
Melasma - Tratamento
Preparação: redução da reatividade dos melanócitos e preparo da pele para a próxima fase
Tratamento in & out:
■ Nutrição e hidratação
■ Despigmentantes
■ Antioxidantes
■ Fotoproteção

Ataque: estímulo da renovação celular e inibição da melanogênese


■ Peelings químicos
■ Despigmentantes
■ Microagulhamento+ Drugdelivery
■ Intradermoterapia
■ Laser fracionados ablativos. CUIDADO!
Manutenção Melasma

Manutenção: prevenção de recidivas


Tratamento in & out
Fotoproteção
Antioxidantes
Melasma - Tratamento

■ Fotoprotetores: proteção contra raios UVA, UVB e luz visível


■ Inorgânicos: refletem a radiação que incide sobre a pele.
Ex: dióxido de titânio, óxido de zinco.
■ Orgânicos: absorvem a radiação incidente sobre a pele,
transformando-a em outras radiações com comprimento
de onda menos perigosos, como a radiação infravermelha.
Ex: Tinosorb®.
Melasma - Tratamento
Antioxidantes & Cia
Tratamento In
■ VitaminaC
■ VitaminaE
■ Betacaroteno
■ Picnogenol
■ Polypodium leucotomos
■ EGCG (Cháverde)
■ Cúrcuma
■ Ácido tranexâmico
Hipercromias

■ Despigmentantes
■ Antioxidantes
■ Estimulantes da renovação celular
Despigmentante
Antioxidantes

Resveratrol – Antioxidante, aumenta


o metabolismo da célula em repouso,
despigmentante e antiaging.
Antioxidantes
Alopécia
■ Afinamento excessivo ou queda intensa e significativa dos fios.
Alopécia

■ Fase Anágena: fase de crescimento. Intensa atividade


mitótica. Duração de 2 a 6 anos. 85% dos fios encontram-
se nessa fase
■ Fase Catágena: interrupção do crescimento.
Desprendimento da matriz da papila dérmica. Duração: 3
semanas. 1% dos fios se encontram nessa fase.
■ Fase Telógena: fase de eliminação do cabelo. Duração 3
meses. 13% dos fios se encontram nessa fase.
Alopécia

■ Antiandrogênicos
■ Vasodilatadores
■ Vitaminas
■ Fatores de Crescimento
Antiandrogênicos
Vasoditaladores
Fatores de
Crescimento e
Peptídeos
Fatores de Crescimento
e Peptídeos
Outros
Outros
Outros
INTRAMUSCULAR
Via Intramuscular
Vantagens
■ Rapidez de ação
■ Permite o uso de substâncias oleosas
Desvantagens
■ Riscos de lesão de nervos ou injeção em veias e artérias
■ Substâncias irritantes podem lesionar o músculo

■ Ação sistêmica: necessidade de realização de uma anamnese completa


■ Nunca aplicar vasoconstritores
PIRUVATO DE SÓDIO – É indicado para combater a flacidez muscular, estimula a respiração celular e
aumenta a força. Reduz flacidez por aumentar a performance celular. Atua a reafirmação muscular
corporal. Estimula a atividade celular.
NÃO PODE SER
ADMINISTRADO JUNTO
COM SERTRALINA,
PAROXETINA OU
NORTRIPTINA

PAROU A
ADMINISTRAÇÃO = 1
SEMANA DEPOIS PODE
APLICAR IM COM
FENILALANINA
Precursor da 5HTP, precursor da serotonina (relacionado ao bem estar).
Bons resultados em pacientes com compulsão por chocolates.
■ http://www.pineda.com.br/medicina-estetica/medicina-estetica/
Indicações
■ https://phddobrasil.com.br/
■ https://optimuspharma.com.br/protocolos-injetaveis/ativos-e-enzimas-injetaveis/
■ Médicos & Estética - INTRADERMOTERAPIA – https://www.youtube.com/watch?v=B8nQ1lFPEd4&t=6s
■ papule - injection technique from Mesoestetic - https://www.youtube.com/watch?v=tnMxOI-h7ac
■ point by point- injection technique from Mesoestetic - https://www.youtube.com/watch?v=d_24OeaWOR8
■ nappage - injection technique from Mesoestetic - https://www.youtube.com/watch?v=mhaA849YSdY

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■ ONDE COMPRAR?
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Referências
■ Atlas Colorido de Dermatologia Estética. Marc Avram; Sandy Tasao, Zeina Tannous e Methew
Avram. 1ed, 2008.
■ Cosmetologia Aplicada. Simone Matos. 1ª edição, 2014.
■ Dermatologia Estética. Maria Paulina Villarejo Kede e Oleg Sabatovich. Atheneu. 2ª edição, 2009.
■ Técnicas Estéticas Corporais. Erika Perez e Maria Goreti de Vasconcelos. 1ª edição, 2014.
■ HARRIS. Pele - Do nascimento à maturidade. São Paulo: SENAC, 2017.
■ Herreros FOC, Moraes AM, Velho PENF. Mesoterapia: uma revisão bibliográfica. An Bras Dermatol.
2011;86(1):96-101.
■ MATOS, S. P. Cosmetologia aplicada. São Paulo: Érica, 2014.
■ Oliveira ME, Gonzaga M, Cunha MG, Pastore AR, Machado CA. Intradermoterapia no
envelhecimento cutâneo. Surg Cosmet Dermatol 2013;5(4):31522.
■ REBELLO, T. F. S. Guia de produtos cosméticos. São Paulo: SENAC, 2016.
■ RIBEIRO, C.; FERRARI, M. Cosmetologia aplicada à dermoestética. São Paulo: Pharmabooks,
2010.
■ STEINER, D, ADDOR, F. Envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2014.
Muito obrigada!!

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