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Como ocorrem as intercorrências no jato de plasma e qual é o tratamento a seguir

A pele A pele é o maior órgão do corpo humano correspondendo à cerca de 5% do seu peso
total.

Funcionalmente age como um envoltório de proteção ao meio externo controlando a perda de


fluidos corporais, evitando a penetração de substâncias estranhas e nocivas ao organismo,
atuando assim como uma capa protetora e uma barreira impermeável a muitas substâncias.
A pele é dividida em três camadas com funções distintas.
A mais externa e principal barreira de defesa é a epiderme; a intermediária e vascularizada é
conhecida como derme; e a mais profunda, constituída de tecido gorduroso, a hipoderme.
A epiderme é constituída de um epitélio multiestratificado composto por células de Malpighi
(germinativas) que apresentam atividades específicas em suas diferentes camadas e o estrato
córneo.

A síntese de lipídios e de proteínas (queratinização) ocorre na camada basal, enquanto que na


camada espinhosa encontram-se os desmossomas, estruturas responsáveis pela estabilidade
da epiderme contra distorções mecânicas e os queratinócitos, células fundamentais para a
coloração da pele.

As células da camada granulosa contêm grânulos de queratohialina que são precursores da


queratina do estrato córneo. Este, por sua vez representa o fim do processo de queratinização
e regula as transferências de substâncias químicas e agentes infecciosos na derme e previne a
perda rápida de água da epiderme para o ambiente.
Encontram-se também as células de Langerhans que constituem um importante componente
de defesa imunológica da pele (sistema monócito-macrofágico) e os melanócitos, células
especializadas na produção de pigmentos.

A derme apresenta-se como uma estrutura resistente e elástica, devido às fibras colágenas,
elásticas e reticulínicas que a compõe. Contém anexos cutâneos dos tipos córneos (pêlos e
unhas) e glandulares (glândulas sebáceas e sudoríparas), bem como nervos e terminações
nervosas.

Representa a segunda linha de proteção contra traumatismos e é responsável pela irrigação


sanguínea da epiderme, auxiliando nas funções de termorregulação e percepção do ambiente.
Já a hipoderme, a camada mais profunda da pele, consiste basicamente em uma estrutura
adiposa cercada de septos fibrosos por onde transcorrem vasos e nervos cutâneos de maior
volume.

Fundamentalmente, a hipoderme desempenha funções de reservatório nutritivo, conservação


da temperatura corporal e proteção mecânica do organismo contra pressões e traumatismos
externos.
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Um funcionamento eficiente e de forma harmônica das estruturas que compõe a pele garante
saúde ao órgão e permite que este possa desempenhar suas múltiplas funções de forma
adequada propiciando uma boa aparência ao indivíduo.

A melanina e a cor da pele A coloração da pele é um fator de grande relevância na busca de


uma aparência saudável e consiste em uma combinação de vários fatores que vão desde a
condição do estrato córneo até a quantidade de pigmentos existentes. As células epidérmicas
e dérmicas fornecem um tom natural branco ou amarelo de acordo com sua espessura,
enquanto que os vasos sanguíneos contribuem com a coloração de acordo com o número,
estado de dilatação, sua proximidade com a superfície da pele e grau de oxigenação
fornecendo um tom roxo a azulado devido à hemoglobina. Já os carotenóides amarelos
presentes na hipoderme também contribuem para a formação da cor, mas esta depende
principalmente da melanina sintetizada.

Neste processo são formados dois tipos de melanina, no interior dos melanossomas, inicia com
a tirosina, um aminoácido que serve de substrato para a enzima tirosinase.
Após a produção, a melanina, dentro dos melanossomas, é transferida aos queratinócitos
adjacentes através dos dendritos presentes nos melanócitos, onde será transportada e
degradada.

Essa transferência da melanina é mediada pela adenilciclase e pode ocorrer por três
mecanismos distintos: processo de citofagocitose da extremidade dendrítica do melanócito
pelo queratinócito; migração direta dos melanossomas do citoplasma ao queratinócito e;
liberação dos melanossomas no espaço extracelular e sua incorporação ao queratinócitos.
A produção aumentada de melanina em decorrência da estimulação direta ou indireta é uma
reação defensiva da pele a fim de proteger-se contra as agressões solares.
Após a irradiação os melanossomas se reagrupam em torno do núcleo a fim de proteger o
material genético da célula e assim, além de promover a coloração da pele, pêlos e cabelos a
melanina promove fotoproteção, agindo como um filtro solar, difratando ou refletindo a
radiação solar.

As desordens da coloração cutânea as discromias, patogenias caracterizadas por alteração da


cor natural da pele, diretamente relacionadas a distúrbios do sistema melanócitos,
apresentam-se de forma localizada, difusa, regional ou circunscrita no corpo. Essas desordens
pigmentarias, locais ou generalizadas são classificadas de acordo com a distribuição anormal
de melanina em acromias, hipocromias e hipercromias.

Pode-se encontrar discromias relativas à presença de outro pigmento de origem interna ou


externa. A hipocromia, também denominada hipopigmentação, hipomelanose ou leucodermia
caracteriza-se por manchas com um tom mais claro do que a pele do indivíduo, causadas pela
diminuição da melanina epidérmica, que de uma maneira geral resultam da ausência de
melanócitos e problemas na formação e transferências dos melanossomas para os
queratinócitos, o que leva a uma produção insuficiente de melanina.
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A hipocromia pode estar relacionada também a falta de vitamina B, já as acromias são


manchas brancas de diferentes formatos originadas da total ausência de melanina, sendo que
quando estas se apresentam envoltas por uma zona hiperpigmentada denominam-se
leucomelanodermias.

A estimulação do melanócito por fatores internos ou externos leva a produção excessiva de


melanina epidérmica ou dérmica o que origina manchas hipercrômicas. Estas hipercromias,
hiperpigmentações ou ainda hipermelanoses quando se apresentam circunscritas são
chamadas de máculas e quando difusas ou regionais melanodermias.

As afecções hipercrômicas de origem epidérmica apresentam-se como manchas castanhas


(hipercromias propriamente ditas) que resultam da melanina aumentada na epiderme devido
ao aumento da atividade e do número de melanócitos secretores e elevação do número de
tamanho dos melanossomas. As manchas azuis, azul-acinzentado ou cinzentas são
manifestações da hipercromia dérmica e devem-se a presença de melanina em melanócitos ou
em macrófagos dérmicos com coloração ardósia, azul ou cinza.

Esse tom azul também pode ser fornecido a pele por fontes não-melanínicas, ou seja,
ocronose, tatuagens e deposição de outros materiais estranhos na derme.

HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA

A hiperpigmentação pós-inflamatória (HPI) é o processo de escurecimento da pele em


resposta à lesão. Esta lesão pode ser acne, queimadura solar, doenças de pele, dermatites,
arranhões ou por procedimentos estéticos. Os melanócitos são considerados parte reacionais
do sistema imunológico e a produção de melanina é a maneira como eles respondem a uma
agressão (DRAELOS; THAMAN, 2006).

Desta maneira, a HPI é caracterizada por uma hiperprodução de melanina nos melanócitos da
camada basal da derme e consequente aumento de deposição nos queratinócitos da
epiderme, causada quando há algum estímulo inflamatório endógeno ou exógeno
(TAGLIOLATTO; MAZON, 2017).

Dois processos principais explicam a HPI. O primeiro é o acúmulo de melanófagos na derme


superior (Figura 11). Os macrófagos fagocitam os queratinócitos e os melanócitos carregados
de melanina e permanecem na derme superior por algum tempo, causando uma mancha
dérmica.
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O outro processo envolve o desenvolvimento de uma cascata inflamatória epidérmica,


resultando na oxidação do ácido araquidônico com liberação de prostaglandinas e
leucotrienos. Esses mediadores inflamatórios levam ao estímulo dos melanócitos epidérmicos,
que acarretam o aumento da síntese de melanina e transferência do pigmento aos
queratinócitos circundantes. Em outras palavras, a hipermelanose epidérmica resulta do
excesso de estimulação e subsequente transferência para os grânulos de melanina
(TAGLIOLATTO; MAZON, 2017).

Na classificação de Fitzpatrick, os fototipos I e II apresentam baixo risco de hiperpigmentação


rebote, porém, em fototipos a partir do III é relativamente comum esse tipo de intercorrência
(DRAELOS, 2010).
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HIPOPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA

A hipopigmentação inflamatória compartilha os mesmos gatilhos que a hiperpigmentação pós-


inflamatória, porém, ao invés de uma hiperprodução de melanina, ocorre o oposto. Os
mediadores inflamatórios, liberados após o processo inflamatório ser iniciado, induzem a
ligação de leucócitos (células de defesa) aos melanócitos, os quais destroem o melanócito. Na
área em que houve a destruição do melanócito não há mais produção de melanina, a qual se
manifesta como uma área esbranquiçada na superfície epidérmica (DRAELOS, 2010). A
hipopigmentação também pode ser resultado de traumas como cortes e queimaduras,
principalmente, se houve o dano físico ao melanócito propriamente dito (DRAELOS; THAMAN,
2006).

Por haver a destruição do melanócito, a hipopigmentação é uma situação de difícil tratamento,


muitas vezes, irreversível, porém, assim como na HPI, peles muito claras que geralmente não
se bronzeiam não respondem a lesões com problemas de pigmentação, sendo os problemas,
na maioria das vezes, transitórios (DRAELOS; THAMAN, 2006).

Outras causas de hipopigmentação são algumas doenças como o vitiligo, infecções fúngicas,
pitiríase alba, leucodermia gutata por exposição excessiva ao sol, ressecamento excessivo e o
uso inadvertido de produtos clareadores de manchas de pele.

Ativos utilizados no tratamento da hipopigmentação pós-inflamatória


Como mencionado, a hipopigmentação pós-inflamatória é uma condição difícil de ser tratada.
Os cientistas buscam desenvolver ativos que possam amenizar esta situação, visto que a
presença de manchas hipopigmentadas gera muito desconforto para os portadores. Entre as
opções descobertas até hoje, um ativo que vem demonstrando sucesso terapêutico é o ativo
chamado quelina.
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A quelina faz parte da família dos psoralenos, é extraída da planta Ammi majus L. e Ammi
visnaga Lam., e atualmente é usada para o tratamento do vitiligo. Este ativo, quando utilizado
junto a fotoestimulação UVA, é capaz de promover a estimulação do melanócito afetado,
trazendo uma repigmentação para epiderme (LEEUW et al., 2003).

Para um tratamento eficiente das desordens da pigmentação cutânea é necessário em


primeiro lugar avaliar qual a camada da pele que fora atingida pela patologia.

De forma mais simples, é possível classificar as desordens hiperpigmentárias pela amplitude


que atingem o tecido cutâneo, ou seja, localizadas ou generalizadas. Dentre as localizadas
encontram-se o cloasma ou melasma, efélides ou sardas, hipercromias pós-inflamatórias,
xeroderma pigmentoso, lentigos ou lentigens, nevos pigmentados e manchas senis entre
outras enquanto a Doença de Addison e farmacodermias fotodinâmicas são exemplos de
hipercromias generalizadas.

Tratamentos

O tratamento das desordens hiperpigmentares é realizado à base de substâncias


despigmentantes ou clareadoras da pele. Sabe-se que o tratamento da pele discrômica é, de
certa forma, difícil, pois muitos compostos efetivos no tratamento apresentam propriedades
irritantes e podem, em certos casos, promover descamação (peeling). Observa-se também que
o resultado satisfatório não é conseguido imediatamente, pois a despigmentação é gradual.
12, 17 Os agentes clareadores podem agir por diferentes mecanismos de ação, mas todos
ligados à produção ou transferência de pigmentos, ou seja:
• Destruição seletiva dos melanócitos;
• Inibição da formação de melanossomas e alteração de sua estrutura;
• Inibição da biossíntese de tirosinase;
• Inibição da formação de melanina;
• Interferência no transporte dos grânulos de melanina;
• Alteração química da melanina;
• Degradação de melanossomas e querotinócitos.
De maneira geral, podemos dizer que os ativos utilizados interferem em alguma das etapas da
síntese de melanina, pois são:
1 – Inibidores da tirosinase.
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2 – Antioxidantes que interagem com íons de cobre no sítio ativo da tirosinase e fazem
redução da dopaquinona.
3 – Atuantes na interação entre o melanócito e o queratinócito.
4 – Esfoliantes epidérmicos.
5 – Inibição dos fatores de estimulação dos melanócitos.
É necessário lidar com outro fator estimulador dos melanócitos, os mediadores inflamatórios.
Para tanto, os ativos antiinflamatórios e calmantes da pele, são importantes adjuvantes no
controle da hiperpigmentação da pele.
Esses ativos podem ser combinados em formulações home-care para tratamentos de
hiperpigmentação.

Alguns ativos anti-inflamatórios segundo Alonso (2016):


• Alcaçuz: é uma planta da qual se obtém a glicirrizina, que apresenta potentes atividades anti-
inflamatórias, comparáveis a de alguns corticoides (os mais potentes anti-inflamatórios
existentes na medicina). Em formulações, podem ser encontrados com o nome de licorice.
Alguns componentes do extrato de alcaçuz também demonstraram efeito inibidor da
tirosinase.
• Extrato de camomila: rico em alfa-bisabolol e matricina que, em conjunto com os
flavonoides, exercem atividade anti-inflamatória através da inibição da enzima ciclo-oxigenase,
inibindo toda a cascata inflamatória e libração de citocina inflamatória na pele.
• Chá-verde: o extrato de chá-verde é rico em polifenóis e flavonoides como as catequinas,
quercetina, rutina, entre outros. Ensaios clínicos demonstram que tanto a ingestão, quanto a
aplicação tópica de chá-verde melhora a irritação e restitui a integridade cutânea em peles
irritadas.
• Arnica montana: é uma planta rica em lactonas sesquiterpênicas, mais especificamente a
helenalina. Esse tipo de composto possui atividade antiinflamatória comprovada, pois
consegue diminuir a quantidade de interleucinas inflamatórias, suprimir a formação de
metaloproteinases e possui capacidade de inibir a enzima ciclo-oxigenase.
Cada agente clareador possui características próprias que interferem na efetividade da sua
ação. Características físicas, químicas, físico-químicas, terapêuticas, microbiológicas e
toxicológicas devem ser observadas no momento da escolha de um agente despigmentante,
bem como a origem da discromia a ser tratada.
Os sistemas de permeação de ativos, como o microagulhamento e a iontoforese, também são
procedimentos que podem ser utilizados no clareamento de manchas, além de outras
condições. Ambos auxiliam na potencialização dos efeitos dos ativos, já que a pele, por ser um
órgão de defesa e barreira, tende a barrar a entrada de substâncias estranhas ao corpo,
retendo-as principalmente na epiderme. Com o auxílio da iontoforese e do microagulhamento,
podemos ver resultados mais rápidos e satisfatórios, pois esses procedimentos promovem a
rápida permeação dos ativos pelo estrato córneo.
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O tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória com clareadores e microagulhamento.


MICROAGULHAMENTO PARA HIPERPIGMENTAÇÃO

Para o tratamento de hiperpigmentação, a maioria dos autores concorda que o tamanho


recomendado da agulha deve ser de 0,5 mm, pois o que se quer alcançar é a permeação dos
agentes clareadores.

O número de sessões é muito variável, mas, em média, são necessárias 4 sessões para um bom
clareamento.

O intervalo mínimo entre as sessões deve ser de 4 semanas .(LIMA; LIMA; TAKANO, 2013;
BORGES; SCORZA, 2016; IRIARTE et al., 2017).

Para as hipercromias, são usados ativos considerados importantes no microagulhamento:


vitamina C, belides, ácido ferúlico, ácido tranexâmico, arbutin, ácido mandélico, ácido kójico,
ácido fítico.

Os ácidos utilizados em microagulhamento possuem concentrações e pH bem diferente


daqueles utilizados em peelings, uma vez que o papel de permeação dos ativos estará
desempenhado pelas próprias agulhas do roller.(IRIARTE et al., 2017; MOURA et al., 2017).
Os tratamentos costumam ser associados ao uso de cosmecêuticos home care, protetor solar
e, muitas vezes, nutracêuticos orais, para potencializar os resultados.

Deve ser iniciado precocemente para ajudar a acelerar sua resolução e deve começar com a
gestão da condição inflamatória inicial.

Terapia de primeira linha, normalmente, consiste na utilização de agentes tópicos


despigmentantes, incluindo o uso do protetor solar e inibidores tópicos da tirosinase, como:
ácidos azelaico e kojico, e arbutin.

Outros agentes despigmentantes incluem retinoides, mequinol, ácido ascórbico, niacinamida,


N-acetil glucosamina e soja em terapias emergentes.

Terapia tópica é geralmente eficaz no tratamento da hiperpigmentação pós-inflamatória


epidérmica; no entanto, certos procedimentos, tais como terapia a laser e peeling químico,
podem ajudar a tratar a hiperpigmentação.

Vale salientar que é importante o cuidado com todos os tratamentos mais agressivos à pele, a
fim de serem evitados irritação e agravamento da hiperpigmentação pós-inflamatória.
Deve-se ressaltar que o tratamento da HPI muitas vezes é difícil, exigindo longo tempo.
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Nos últimos anos, a técnica de indução percutânea de colágeno começou a ser descrita como
opção terapêutica no tratamento da pele hiperpigmentada, porém seu uso está geralmente
associado à quebra da integridade do estrato córneo, com a finalidade de facilitar o transporte
de drogas transdérmicas.

As microagulhas, com comprimento geralmente organizadas em matrizes, auxiliam o


denominado drug delivery.

Na técnica de indução percutânea de colágeno realizam- -se múltiplas perfurações na


epiderme sem a destruir, ocorrendo estimulação de colágeno e espessamento da pele.

CONCEITOS: Inflamação:

Do latim inflamare Reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada


morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício.

O cuidado com a pele é algo cada vez mais frequente nos dias atuais, estando a
hiperpigmentação entre as primeiras queixas dos pacientes em procedimentos estéticos.

A intensidade da HPI é quando ocorre dano à camada basal, quando a HPI é confinada à
epiderme observa-se coloração acastanhada e há aumento na produção e transferência de
melanina aos queratinócitos.

Se não for tratada tende à resolução espontânea após meses ou anos.

Na derme, observa- -se coloração azul-acinzentada e dano à camada basal com depósito de
melanina nas camadas mais superiores da derme onde a remoção da melanina depositada na
derme é processo muito lento.

O tratamento da HPI se inicia cuidando-se da doença de base, porém é necessário cautela, pois
Para o tratamento da HPI são usados com agentes despigmentantes tópicos e procedimentos
como peelings químicos e aplicações de microagulhamento.

A fotoproteção é essencial em qualquer modalidade terapêutica e não deve ser subestimada.


Deve ser realizada através do uso diário de fotoprotetores contendo agentes físicos associados
aos químicos e também através de proteção física para radiação ultravioleta.
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Para tratar Intercorrências com jato de plasma

• Existem diversos métodos para tratar os casos de hiperpigmentação, que vão de métodos
superficiais a métodos invasivos.
• A melhor maneira de evitar intercorrências com hipopigmentação ou hiperpigmentação no
jato de plasma é a prevenção.
• Os ativos utilizados para tratar as hipercromias agem em diferentes etapas da
melanogênese, e para melhores resultados eles podem ser combinados entre si.
• Os ativos podem ser combinados com técnicas de cabine para potencializar seus efeitos,
como técnicas de peeling, microagulhamento e iontoforese.
• Existem ativos específicos para tratar com eficácia alguns tipos de olheiras, como o ácido
tioglicólico, ácido tranexâmico, os peptídeos, o haloxyl, entre outros.
• A hipopigmentação é uma condição de difícil tratamento, e até o momento, poucos ativos
são utilizados na prática, entre eles está o ativo chamado Quelina.

Fórmulas usadas para prevenir intercorrências no jato de plas, entrat com clareador no 10°
dia de tratamento: •Prevenção e Tratamento de Hipercromia Pós-inflamatória
Ácido Alfa Lipoico __________ 5%
Alfa bisabolol _____________ 1%
Alpha Arbutin _____________ 2%
® VC-IP __________________ 10% creme 30g.
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“Conteúdo Exclusivo Eliane Lima. Com formação técnica em Estética e Farmácia, Superior em
Estética e Cosmetologia e diversas especializações (micropigmentação, micropuntura, jato de
plasma...), atua há mais de 10 anos com educação na área da Beleza.”
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