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Aplicações na Estética
Para o sucesso dos procedimentos injetáveis, além dos fármacos, faz-se necessário
também o conhecimento sobre as suas vias e técnicas de administração, bem como a
assepsia da área a ser tratada, além do conhecimento do produto e dosagem utilizada.
Dessa forma, garantimos a eficiência e segurança nesses procedimentos.
Para a aplicação de injetáveis, algumas regras precisam ser consideradas:
Os medicamentos devem ser estéreis e na forma líquida;
Não administrar medicamentos sem rótulo e fora da data de validade;
Não administrar substâncias preparadas por terceiros;
Se tiver qualquer dúvida sobre o medicamento, não o administrar e conhecer cada
fármaco e seus efeitos adversos e/ou colaterais.
Administração de injetáveis
Antes de começarmos a comentar sobre essas vias, vamos conhecer as diferentes seringas e
agulhas que podemos utilizar?
A seringa é composta pelo corpo, êmbolo e bico (luer slip e luer lock).
LUER SLIP
LUER LOCK
Administração de injetáveis
Existem diferentes tipos de seringas e graduações, e a escolha varia de acordo com a via
de administração e quantidade de fármaco a ser administrado.
Como fazer a leitura das seringas?
Existem diversos tamanhos de agulhas, cujo uso também varia de acordo com a via
de administração escolhida. Tamanho das agulhas de acordo com o tamanho (mm) x
calibre (mm):
• Agulhas 13 mm x 0,30 mm que são utilizadas para as vias intradérmicas e
subcutâneas (hipodérmica).
• Agulhas 13 mm x 0,45 mm utilizadas para as vias intradérmicas e subcutâneas
(hipodérmica).
• Agulhas 25 mm x 0,70 mm utilizadas para a via intramuscular.
• Agulhas 4 mm x 1,20 mm utilizadas para aspiração de medicamentos durante o
preparo.
Tipos de vias de Administração:
Intradérmica (ID)
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Tipos de vias de Administração:
Subcutânea (SC)
A aplicação na via SC é indicada quando as substâncias não necessitam ser rapidamente
absorvidas, ou seja, a absorção ocorrerá lentamente, através de capilares sanguíneos, de
forma contínua e segura. O volume injetado geralmente varia de 0,1 a 0,5 mL, e não é
recomendado passar dessa quantidade.
Para esta aplicação, deve-se fazer a assepsia do local (em geral, com álcool, de preferência
a 70%; pode-se, ainda, utilizar água e sabão), segurar a seringa com a mão dominante,
fazer uma prega na pele da região e introduzir a agulha com firmeza e rapidez. Em
seguida, injetar o líquido lentamente, retirar agulha rapidamente e fazer uma ligeira
pressão no local com algodão.
.
Tipos de vias de Administração:
Intramuscular (IM)
No caso da via de administração intramuscular, o objetivo é injetar substâncias no tecido
muscular, cuja absorção é mais rápida e sistêmica (atinge todo o organismo).
Para a escolha adequada do local de aplicação, torna-se necessário levar em consideração a
distância em relação a nervos e vasos sanguíneos importantes, a musculatura suficiente da região
para absorção dos medicamentos, a espessura do tecido subcutâneo, a idade do paciente e a
irritabilidade dos ativos.
As regiões indicadas são o músculo deltoide e o músculo dorso-glúteo. A agulha de escolha
deve ser a intramuscular, com tamanho de 25 a 30 mm de comprimento por 0,7 mm de calibre. O
ângulo de inserção deve ser perpendicular à pele, ou seja, a 90° em relação à superfície da pele.
Na estética, utiliza-se amplamente a região dorso-glútea, por ser uma região indicada para
aplicação em qualquer idade, além de ser considerada mais confortável.
.
Tipos de vias de Administração:
Intramuscular (IM)
Para a aplicação nessa região, preconiza-se que o paciente esteja em decúbito ventral,
com a cabeça de preferência voltada para o aplicador e com os braços esticados ao longo
do corpo. Em seguida, divide-se o glúteo em 4 quadrantes e a aplicação deve ser realizada
no quadrante superior externo, para evitar atingir o nervo ciático, fundamental para a
motricidade dos membros inferiores.
.
Tipos de vias de Administração:
Intramuscular (IM)
.
Tipos de vias de Administração:
Intramuscular (IM)
ATENÇÃO
Importante ressaltar que antes de injetar qualquer substância por essa via, sempre
devemos aspirar para confirmar que o conteúdo não seja introduzido em nenhum vaso,
comprometendo, assim, a irrigação local. Quando atingimos um vaso, ao aspirar, a seringa
fica suja com sangue. Se o sangue atingir apenas o canhão da agulha, esta deve ser trocada.
Se ao aspirarmos, o sangue atingir o conteúdo da seringa, devemos descartar a seringa e
preparar uma nova solução.
. Agora que conhecemos as vias de administração, é importante sabermos como preparar
as soluções injetáveis. Primeiro passo importante é que o material de uso seja descartável e
estéril (seringas e agulhas).
Para o preparo, devemos realizar a desinfecção da tampa do frasco ou do gargalo da
ampola com algodão e álcool 70%, em seguida colocar o frasco/ampola posicionado na mão
entre os dedos
TÉCNICA DE APLICAÇÃO PARA:
❖INTRADERMMOTERAPIA
❖BOTOX
TÉCNICA DE APLICAÇÃO PARA INTRADERMOTERAPIA:
A Intradermoterapia é realizada com o uso de seringas e agulhas curtas que podem estar
acopladas a pistolas para a injeção dos medicamentos
Agulha de 4 mm ou 6 mm
Ação local concentrada
Múltiplos sítios
Possibilidade de Retroinjeção (estrias)
Volume: 0,2 Ml por ponto.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO SUBCUTÂNEO
TÉCNICA PAPULAR:
- Consiste na aplicação de ativos na junção dermoepidermica com profundidade de 2-4mm;
- Tratamento de rugas e alopecia.
Nappage
Pápulas
Ponto a Ponto
MATERIAIS: TÉCNICA MANUAL
Devemos avaliar cuidadosamente o estado de saúde do paciente tratado, assim como, sua função hepática, renal e
cardíaca. Ainda, vale ressaltar que estamos tratando de disfunções estéticas, o que implica em pacientes saudáveis.
INDICAÇÕES:
Utilizar agulha 25x7mm em ângulo de aplicação à 90º, introduzindo-a completamente. Não ultrapassando o volume de 5 ml
por área muscular. Manter a velocidade de aplicação por cerca de 1mL para 10 segundos. OBS: Posicionar o bisel da agulha
de forma lateral minimizando agressões das fibras musculares.
Deitar a paciente em decúbito dorsal, pés voltados para dentro, delimitando o local.
Fazer assepsia com álcool 70º
Tracionar a pele e injetar a agulha com o bisel lateral, mantendo a pele esticada durante a injeção. Puxe o embolo, caso
venha sangue, retire a agulha e coloque novamente.
Somente soltar a pele tracionada após todo medicamento ser injetado para que não haja o retorno e a distribuição do
fármaco seja total.
ASSOCIAÇÃO COM INTRAMUSCULARES
Álcool 70%
Algodão ou gaze
Agulha para
aspirar
Agulha
Solução fisiológica
hipertônica (USO
ENDOVENOSO)
Métodos de Aplicação e
Biossegurança
– Solução Injetável
• Deve-se demarcar a área a ser tratada e também a distância entre os
pontos de aplicação: 2cm a 5 cm (dependendo da quantidade injetada
por ponto).
• Ao introduzir a solução deve-se sempre realizar a aspiração para visualizar
se perfurou em algum vaso e retornou sangue, caso na aspiração retorne
com sangue, desprezar seringa.
• Utilizar preferencialmente seringas de 3 e 5 ml por oferecer menor
pressão e facilitar a aplicação.
Deve-se observar também no local da aplicação a simetria, para que se alcance
harmonia no resultado. Realizar registro fotográfico.
É importante que não seja realizado aplicação nos mesmos pontos, para que
não haja formação de pequenos nódulos na região ou sensibilize-a.
•Luvas;
•Máscara cirúrgica;
•Óculos de proteção;
•Agulha e seringa descartáveis;
. •Adaptador e seringa descartáveis;
•Tubo a vácuo;
•Algodão e álcool 70%;
•Interruptor adesivo com algodão
•Garrote.
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Passo a passo da coleta de sangue
Coleta de sangue com seringa e agulha
1. Coloque a agulha na ponta da seringa, sem retirar dela a sua capa protetora. Tome cuidado para não tocar na
parte inferior da agulha e a manuseie apenas pela capa;
2. Pressione o êmbolo da seringa, retirando dela todo o ar;
3. Coloque o garrote no braço do seu paciente e peça para que ele feche a mão;
4. Escolha a veia que será puncionada delicadamente;
5. Faça a assepsia da pele, utilizando álcool 70% e algodão e não toque mais no local que foi limpo;
6. Retire a capa da agulha, peça que o paciente abra a mão e faça rapidamente e cuidadosamente a punção da
veia;
7. Solte o garrote tão logo o sangue flua pela seringa;
8. Retire 10 ml de sangue entre adultos e entre crianças, no máximo 5 ml;
9. Retire, então, a agulha da seringa e coloque-a em uma embalagem apropriada para perfurantes;
10. Pressione delicadamente o local da punção e depois peça que o paciente repita o movimento com a mesma
pressão;
11. Coloque, então, o sangue da seringa no tubo apropriado para a sua amostra;
12. Descarte também a seringa em local apropriado.
Passo a passo da coleta de sangue
Siga atentamente o passo a passo para a coleta eficiente através do sistema a
vácuo:
1. Coloque a agulha no adaptador para retirada de sangue cuidadosamente, sem tocar
na base da agulha, manuseando-a apenas pela capa;
2. Ajuste o garrote no braço do paciente de forma cuidadosa;
3. Peça que o paciente feche a mão e escolha a veia que será puncionada;
4. Limpe o braço do seu paciente utilizando algodão e álcool 70% e não toque mais o
local da punção;
5. Então, retire do adaptador a capa da agulha e faça a punção, no local escolhido;
6. Imediatamente, coloque o tubo de coleta no canhão;
7. Retire, então, o garrote tão logo o sangue flua pelo tubo;
8. Tire a agulha e faça seu descarte de forma apropriada, bem como do próprio canhão;
9. Pressione cuidadosamente o local da punção e oriente o paciente para que
mantenha pressionado, sem dobrar o braço.
Vantagens da coleta de sangue a vácuo
A coleta de sangue a vácuo permite, com uma única punção, fazer diversos
exames. Isso leva mais conforto para o paciente, mais segurança e, sobretudo,
índice muito baixo de contaminação de amostras.
Quando o técnico segue cuidadosamente a sequência dos tubos para a coleta, as
amostras são viabilizadas, fazendo com que o resultado da análise seja muito
confiável.
Assim, as vantagens da coleta de sangue via adaptador à vácuo são muito
superiores em relação à coleta feita por meio de seringa e agulha.
Atualmente, grande parte dos laboratórios já utilizam esse tipo de coleta de sangue,
melhorando muito a qualidade e confiança dos seus resultados.
BIBLIOGRAFIA