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ANATOMOFISIOLOGIA ESTÉTICA,

SEMIOLOGIA E BIOSSEGURANÇA
Prof. Anastácia de Araújo Oliveira
• Graduação em Farmácia – UNIFOR
• Pós Graduação em Citologia Esfoliativa e Onco Hematologia – UNIFOR
• Pós Graduação em estética – IAMP
• Cosmetologia Estética e Ciências da Pele – Instituto de Icosmetologia
• Formação em Microagulhamento Associados a Biotecnologia, Nutricosmeticos, LED
e Luz Intensa Pulsada – AVANÇAR
• Formação completa em Estética – AVANÇAR
• DIAMOND TRAINING de Estética Avançada
• Método CYS – Clareamento de Rosto e Olheiras
• Ventosaterapia clinica- Ênfase no reequilíbrio energético – Dr. Odilon Filgueiras
• Mentoria em toxina botulínica do zero a prática- IAMP
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Camadas da pele Epiderme
• Epiderme • Superficial
• Derme Sistema • Impede a entrada de
• Hipoderme tegumentar substâncias

Função
• Proteção do corpo Derme
• Regulação do calor
Hipoderme • Intermédiaria
• Sensibilidade • Profunda • Maior vascularização e
• Tecido adiposo e fibroso Inervação
• Isolamento térmico
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Anexos Glândula sudoríparas
• Unhas • Regulam a temperatura do
• Pelos corpo;
• Glândulas sudoríporas • Eliminam substâncias
• Glândulas sebáceas
Sistema tóxicas.
tegumentar

Unhas Pelos Glândula sebácea


• Proteção • Proteção • Secreta
sebo – lubrifica e
das extremidades impermeabiliza a pele

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Embriologia da pele

A origem embrionária é oriunda dos folhetos dos


tipos mesodérmico e ectodérmicos;

Folheto ectodérmico- Tecido epitelial


- Estruturas epiteliais (epiderme e anexos:
glândulas, pelos e unhas);
- Estruturas neurais (melanócitos e nervos).
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Embriologia da pele

Folheto mesodérmicos – Tecido conjuntivo


- Derme e hipoderme.

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Tecido epitelial- Características

• Células muito próximas, com pouco material


extracelular entre elas;
• Possui suprimento nervoso;
• Não possui vasos (avascular);
• Sua nutrição é por oxigenação;
• Alta capacidade de renovação (mitose) e
regeneração;
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Tecido epitelial- Características

De acordo com a sua função, existem dois tipos de


tecido epitelial:

• Revestimento
• Glandular

No entanto, pode haver células com função


secretora no epitélio de revestimento.
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Tecido epitelial- Função

• Proteção e revestimento (pele);


• Secreção (estômago);
• Secreção e absorção (intestino);
• Impermeabilização (bexiga urinária).

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Tecido epitelial- Função

A estreita união entre as suas células fazem do


tecido epitelial uma barreira eficiente contra a
entrada de agentes invasores e a perda de líquidos
corporais.

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Tecido conjuntivo - Funções

• Sustentação;
• Preenchimento;
• Armazenamento;
• Defesa;
• Reparação;

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Tecido conjuntivo- Características

É um tecido de conexão , composto de grande


quantidade de matriz extracelular, células e fibras.

Existem tipos especiais de tecido conjuntivo , cada


um com função especifica .

Sua função é definida de acordo com a composição da


matriz e do tipo de células presentes.
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Tecido conjuntivo - Funções

Tecido conjuntivo frouxo:


• Pele e mucosas;
• É o mais comum do corpo, possui grande
quantidade de fibras.

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Tecido conjuntivo - Funções

Tecido conjuntivo denso:


• As fibras colágenas estão entrelaçadas com as
elásticas;
• É encontrado nos tendões;

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Tecido conjuntivo - Funções

Tecido conjuntivo ósseo:


• Variedade mais firme do tecido conjuntivo;
• Função de sustentação.
Tecido adiposo:
• Situa-se na hipoderme;
• Constituído por adipócitos;
• Função: Reserva de energia, isolante térmico e
proteção contra choques mecânicos.
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Epiderme

A epiderme é a camada mais superficial da pele;


É formada por tecido epitelial estratificado
pavimentoso e queratinizado.

A epiderme é constituída por 5 camadas.

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Epiderme

As funções da epiderme são:

• Servir como uma barreira de proteção do


organismo;
•Absorção de raios ultravioletas provenientes da
radiação solar;
• Evitar a perda de água;
• Promover a sensação de tato.
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Epiderme- celulas da epiderme

Queratinócitos: Presentes em maior número


(95%), são responsáveis pela produção de
queratina.

Melanócitos: Responsáveis pela produção de


melanina, o pigmento que dá cor a pele.

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Epiderme- celulas da epiderme

Células de Merkel: Responsáveis pela sensação do tato,


localizam-se na região profunda da epiderme.

Células de Langerhans: São encontradas em todas as


camadas da epiderme, participam da proteção da pele,
pois apresentam capacidade de fagocitose e de ativar os
linfócitos T. São células de defesa.
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5 Camadas da epiderme

1 - Estrato germinativo ou basal

O estrato germinativo é a camada mais profunda da


epiderme e em contato com a derme.

Essa camada é responsável pela renovação da


epiderme, apresentando intensa atividade mitótica.
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5 Camadas da epiderme

2- Estrato espinhoso
Constituído por 5 a 10 camadas de células cuboides,
com núcleo central. Um diferencial é que as células
apresentam projeções citoplasmáticas com
filamentos de queratina.

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5 Camadas da epiderme

3- Estrato granuloso
Formado por 3 a 5 camadas de células poligonais
achatadas, com núcleo central e citoplasma
acumulado de grânulos basófilos (grânulos
queratino-hialina), os quais darão origem a
queratina.

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5 Camadas da epiderme

4- Estrato lúcido
É mais evidente na pele espessa (palmas das mãos e
na planta dos pés).

É constituído por uma camada de células achatadas,


eosinófilas e translúcidas. Nessas células não é
possível observar as organelas e o núcleo, os quais
foram digeridos pelas enzimas dos lisossomos.
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5 Camadas da epiderme

5- Estrato córneo

É a camada mais externa da epiderme, sendo


formado por células mortas, sem núcleos e
achatadas.

As células apresentam grande quantidade de


queratina e estão continuamente descamando.
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• As estruturas após as divisões celulares são empurradas para
1 cima, sofrendo modificações de estrutura.

2 • A camada córnea descama na superfície.

• O ceratinócito leva 2 semanas para se tornar um queratinócito


córneo;
3 • O queratinócito córneo leva 2 semanas para descamar;
• A epiderme é completamente renovada em 4 semanas.
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5 Camadas da epiderme

Os queratinócitos produzidos são constantemente


empurrados para as camadas superiores e aumentam sua
produção de queratina.

Uma célula basal demora até 26 dias para chegar ao


estrato córneo, momento que atingiu sua maturação.

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Melanócitos

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Melanócitos

• Células dendríticas produtoras de melanina, pigmento


responsável pela coloração da pele;
• 13% da epiderme;
• 1 melanócito- 36 a 40 queratinócitos;
• Localização: cama basal, sendo capaz de estender seus
prolongamentos para epiderme ou derme.

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Melanócitos

Os melanócitos, também conhecidos como


melanoblastos, são células dentríticas que executam a
produção de melanina, por isso, possuem grande
importância na proteção da pele contra os raios do
sol.

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Melanócitos

Além disso, os melanócitos são considerados uma


célula neuro-cutânea e surgem já na fase
embrionária, mais precisamente a partir de células
conhecidas como crista neural.

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Melanócitos

É importante lembrar que os melanócitos produzem


diferentes quantidades de melanina dependendo das
condições fenotípicas do indivíduo.

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Melanina- produto dos melanócitos

Principal função é a da pigmentação.

A melanina é uma proteína produzida pelos melanócitos,


que são células que exercem contato com os
queratinócitos, células do tecido epitelial e que exercem a
função de sintetizar a queratina.

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Melanina- produto dos melanócitos

Na pele humana é possível aferir que cada melanócito se


relaciona com aproximadamente 36 queratinócitos. A
partir desse contato, os melanócitos e os queratinócitos
originam a melanina epidérmica.

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Melanina- produto dos melanócitos

A coloração da pele dos seres humanos, dessa forma, é


dividida em dois tipos:

• Cor básica: Consiste na quantidade de pigmento de


melanina sem a intervenção dos raios de sol.

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Melanina- produto dos melanócitos

• Cor induzida: Corresponde a coloração de caráter não


permanente, que aparece depois de uma maior
exposição aos raios de sol mais intensos. Ela é também
caracterizada por causa de mudanças de ordem
hormonal.

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Melanina

•Vitiligo: Trata-se de uma doença


sistêmica crônica adquirida, de evolução
clínica imprevisível.

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Melanina

Caracterizada pelo surgimento de manchas acrômicas em


áreas da pele e mucosas com tendência a aumentar
centrifugamente de tamanho em decorrência da ausência
de melanina por desaparecimento dos melanócitos na
área afetada, enquanto as células inflamatórias mais
encontradas nas bordas das lesões são os linfócitos T
CD4 + e CD8 +.
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Melanina

41
Melanina

Muitas são as teorias sugeridas para explicar a causa


de perda ou inativação de melanócitos no vitiligo;
alguns teóricos propuseram que o vitiligo é uma
doença multifatorial, com fatores genéticos e fatores
ambientais implicados no seu início.

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Melanina

• Vitiligo: Pode ser de 2 tipos

- Segmentar ou unilateral: As manchas acometem


apenas uma parte do corpo, podendo atingir pelos e
cabelos.

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Melanina

- Não segmentar ou bilateral : As manchas aparecem dos


dois lados do corpo, geralmente de forma simétrica,
iniciando pelas extremidades, rosto, nas duas mãos ou nos
dois pés.

44
Melanina

45
Vitiligo - Tratamento

46
Vitiligo - Tratamento

47
Melanina

• Melasma: é uma hiperpigmentação da pele,


decorrente da deposição aumentada de
melanina, sendo caracterizado por manchas
escuras na face e em outras regiões do corpo.

• Ocorre com frequência nas mulheres, podendo


ser vista também em homens.
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Melanina

• Melasma:

• Não a causa definida, mas esta relacionada ao uso de


anticoncepcionais, gravidez(cloasma) e principalmente a
exposição à luz ultravioleta e ate mesmo, à luz visível.
Além de fatores hormonais e da predisposição genética;

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Melanina

• Melasma:

• Epidérmico – o depósito de melanina concentra-se na


epiderme;
• Dérmico – a mancha de melanina atinge a derme;
• Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a
derme quanto a epiderme.

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Melanina

•Melanoma: É um tipo de câncer que se


desenvolve nos melanócitos.

• Entre os principais fatores de risco para a


doença destacam-se a pele clara, a a
exposição exagerada ao sol, história
anterior de câncer de pele na família e
nevos(pintas) displásicos congênitos
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Melanina - Melanoma

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Melanina - Melanoma

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Derme

• Formada por vasos, nervos e substância intersticial


amorfa;
• 1-2mm de espessura (3mm na palma das mãos e sola
dos pés).
• Os principais componentes da derme incluem o
colágeno (70 a 80%) para resistência;

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Derme

• Elastina (1 a 3%) para elasticidade e os


proteoglicanos, que constituem a substância amorfa
em torno das fibras colágenas e elásticas.
• A derme divide-se em papilar (mais externa),
reticular (mais interna) e junção dermoepidérmica.

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Derme

• A derme papilar é constituída de tecido conjuntivo


frouxo, é a camada dérmica mais superficial, em contato
com a membrana basal;

• É formada por feixes delicados de fibras colágenas


(principalmente do tipo III) e elásticas;

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Derme

• A derme reticular é a camada mais profunda,


constituída por tecido conjuntivo denso, com feixes mais
grossos de colágeno(principalmente do tipo I),
ondulados e dispostos horizontalmente;

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Derme

• A junção dermoepidérmica e a zona de transição


dermoepidérmica, produzida pelo queratinócitos
basais e fibroblastos dérmicos. Essa região possui
aspecto linear e eosinofílico sendo composta por
glicoproteínas, colágeno e fibras elásticas.

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Derme

Fibras colágenas

• Proteína distribuída amplamente


pelo tecidos conjuntivos;
• No ser humano existem 27 tipo
de colágenos;

59
Derme

Fibras colágenas

• O tipo I corresponde a 80% do colágeno dérmico do


adulto;
• Responsável pela resistência da pele.

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Derme

O colágeno tipo 1, o mais abundante no corpo humano,


estão ligadas a estruturação, firmeza e elasticidade da
pele e suas extensões: cabelo e unhas.
Colágeno tipo 3 atua na formação de células, sendo
importante para o processo de cicatrização e renovação
da pele.
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Derme

Fibras colágenas

As fibrilas de colágeno são formadas por meio da


polimerização do tropocolágeno.

O tropocolágeno é constituído por três cadeias


polipeptídicas que estão organizadas em tríplice hélice.
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Derme

Fibras colágenas

O tropocolágeno agrega-se em microfibrilas, as quais se


juntam para formar fibrilas, nos colágenos tipo I, II e III.

Nos tipos I e III, essas fibrilas formam as fibras.


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65
Glicação

É uma reação química que acontece


espontaneamente quando a glicose que circula no
sangue interage com as proteínas da pele.

O resultado é a formação de produtos finais de


glicação ou AGEs (Advanced Glycation End
products).
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Glicação

A presença do AGEs implica em uma desorganização das


estruturas da pele e uma perda da função de proteínas
como o colágeno e a elastina, por exemplo.

Além disso, causam dano oxidativo e inflamação,


consequentemente, a elasticidade e a flexibilidade da pele
são afetadas, tornando-a mais frágil e causando
envelhecimento precoce.
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Glicação

É importante esclarecer que tanto a glicação quanto


o dano oxidativo afetam não só a pele, como
também a estrutura dos vasos sanguíneos e outros
tecidos do nosso corpo.

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Derme - Funções

• Sustentação e elasticidade;
• Preenchimento;
• Defesa;
• Nutrição da epiderme.

OBS: Os anexos podem estar na derme, mas têm


estrutura de composição epidérmica.
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Derme

A derme contém população mista de células:

• Fibroblastos;
• Fibrócito;
• Macrófagos teciduais;

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Derme

• Melanófagos;
• Mastócitos;
• Leucócitos sanguíneos (como neutrófilos,
eosinófilos, linfócitos, monócitos e plasmócitos).

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Derme

Fibroblastos

• Células de natureza conjuntiva;


• Produzem substância fundamental amorfa e fibras;
• Fibroblastos: células jovens e intensa atividade
• Fibrócito: células maduras, menos fusiforme,
atividade diminuída.
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Tecido subcutâneo adiposo-
Hipoderme

Definição
• É uma camada de tecido conjuntivo
diferenciado.

Características:
• Conexão com a pele;
• Ricamente vascularizada;
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Tecido subcutâneo adiposo-
Hipoderme

Características:
•Armazena energia em forma
de gordura;

Localização- Concentração maior:


- Coxas;
- Nádegas;
- Abdômen. 77
Tecido subcutâneo adiposo-
Hipoderme

Com base na sua localização, o tecido adiposo é


dividido em:

• Parietal (sob a pele);


• Visceral (órgãos adjacentes).

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Tecido subcutâneo adiposo-
Hipoderme

Dependendo da morfologia dos adipócitos, existem


dois tipos de tecido adiposo:

•Tecido adiposo branco - encontrado principalmente em


adultos;
•Tecido adiposo marrom - encontrado principalmente
em recém-nascidos.
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Anexos da pele - Pêlos

• Originam-se da invaginação
da epiderme;
• É composto por células
epidérmicas mortas que
passaram por um processo
de queratinização.

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Anexos da pele - Pêlos

Ciclo de crescimento do pelo

- Anágena:Fase em que o pelo está-se em


crescimento.

• As células se dividem e queratinizam-se ativamente.

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Anexos da pele - Pêlos

- Anágena

• O pelo está fixo dentro do folículo, alimenta-se de


sangue e cresce. Se for puxado por epilação mecânica
nesta fase, a pessoa sente um estímulo doloroso.
• A fase anágena dura de 2 a 7 anos, sendo que 85%
dos pelos estão nesta fase .
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Anexos da pele - Pêlos

Ciclo de crescimento do pelo:

- Catágena:Fase em que o pelo está em contato íntimo


com as células germinativas.

• O crescimento já terminou e o pelo está queratinizado e


implantado no fundo do folículo.
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Anexos da pele - Pêlos

- Catágena:

• É o período ideal para se realizar a depilação, pois, o


pelo é arrancado com a bainha epitelial, deixando à
mostra a camada germinativa para ser destruída pelo
laser.

• Dura cerca de um ano e 10% dos pelos estão nesta fase


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Anexos da pele - Pêlos

Ciclo de crescimento do pelo:

Telógena: Fase em que o enfraquecimento da união


entre a base do folículo e o pelo produz sua queda.

• Nesta fase, nasce um novo pelo dentro do folículo e à


medida que cresce, vai empurrando para fora o pelo
velho.
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Anexos da pele - Pêlos

Telógena:

• Dura de três a quatro meses e 5% dos pelos estão nesta


fase.

• Em seguida, os pelos passam por uma fase de repouso e


entram novamente na fase anágena, reiniciando o ciclo.
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Anexos da pele - Pêlos

Eflúvio telógeno:

• Condição reversível em que o cabelo cai depois de uma


experiência estressante;

• Grande número de folículos pilosos entra em uma fase


de repouso, depois de alguns meses podem cair.
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Anexos da pele - Pêlos

Eflúvio telógeno:

• O eflúvio é autolimitado, ou seja tem uma duração


predeterminada de dois a quatro meses.
• Pós-parto, febre, infecção aguda, covid, sinusite, gripe,
dietas muito restritas, cirurgias em especial bariátrica ,
além do estresse.
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Anexos da pele - Pêlos

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Anexos da pele - Pêlos

Tipos:
• Vellus (lanugem):
- Esbranquiçados,finos e moles;
- Encontrados na fronte, orelhas e tronco.

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Anexos da pele - Pêlos

•Terminal :
-Tamanho e espessura variáveis;
- Longos: couro cabeludo, barba, axila e púbis;
- Curtos e pouco flexíveis: cílios e supercílios.

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Anexos da pele - Pêlos

• Classificação:
- Sem dependência hormonal (cílios e supercílios);
- Baixo controle hormonal (púbis e axila);
- Alto controle hormonal (barba e couro cabeludo)

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Anexos da pele - Glândulas

Exócrinas:

• O produto é lançado na superfície através de ductos.


- Apócrinas (se desenvolvem após a puberdade, na axila,
púbis e canal anal);
- Écrinas (se desenvolvem com o calor, estresse e
atividade física, na axila, palma da mão e planta dos pés;
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Anexos da pele - Glândulas

Endócrinas:
- O produto é lançado nos vasos sanguíneos;
- Ex. Tireóide.

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Anexos da pele - Glândulas

Órgão excretor

Glândulas Sudoríparas – Suor

- Termorregulação;
- Excreção de produtos químicos.

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Anexos da pele - Glândulas

Órgão excretor

Glândulas sebáceas – Sebo

- Protege contra agentes patogênicos


- Sofre menos agressão
- Protege de alterações climáticas
- Hipermeabilidade (água)
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Sistema circulatório – rede sanguínea

Função: Levar material nutritivo e oxigênio às


células;
- O sistema circulatório é um sistema fechado, sem
comunicação com o exterior;

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Sistema circulatório – rede sanguínea

Função Constituído:
- Sangue;
- Vasos sanguíneos;
- Coração (bomba propulsora).

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Inervação da pele

• Muito rica;
• Impulsos nervosos sensitivos com velocidade de 2m/s
para a medula espinhal e cérebro;

- Fibras sensitivas
- Fibras motoras
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Inervação da pele

Fibras sensitivas radiculares


- Detectam estímulos dolorosos / térmicos / prurido;
- Corpos celulares nos gânglios raquidianos dorsais;

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Inervação da pele

• Terminações nervosas livres na epiderme com ligação


ou não as células Merckel;
• Terminações corpusculares diferenciadas;
-Pacini: pressão / vibração;
-Meissner: tato.

101
Inervação da pele

Fibras motoras simpáticas

• Origem em gânglios cadeia simpática paravertebral


• Vasos sanguíneos / glândulas sudoríparas /

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103
A pele

• Considerada o maior órgão humano;


• Recobre toda a superfície do corpo;
• Representa menos de 15% do peso corpóreo;
• Extensão de aproximadamente 2m²;
• Constitui 20% do reservatório de água do corpo;

104
A pele

•A espessura varia conforme região anatômica,sexo e


idade;
• As regiões mais espessas:
- Região posterior do pescoço (4mm)
- Regiões palmares e plantares (3mm)

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A pele - Funções

1- Proteção

• Através da camada córnea;


• Através da impermeabilidade;
• Promove resistência relativa a agentes corrosivos;
• Possui alta impedância elétrica;

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A pele - Funções

1- Proteção

• Retarda a proliferação de microorganismos;


• É uma membrana que limita a passagem de
moléculas;
• A melanina protege a pele contra os raios solares.

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A pele - Funções

2- Termorregulação

• Rede vascular cutânea;


• Glândulas sudoríparas.

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A pele - Funções

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A pele - Funções

3- Percepção

• Através da rede nervosa cutânea


temos sensações de :
- Dor;
- Calor;
- Frio;
- Tato. 110
A pele - Funções

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A pele - Funções

3- Secreção

• Ceramidas: lubrifica a pele.


• Melanina: dar a cor a pele.
• Sebo: lubrifica cabelo, pelos e pele.
• Suor: lubrifica e refresca a
superfície corporal.
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A pele - Funções

4- Metabólica e respiratória

• A pele tem torno de 11% de volume de água corporal,


atuando de maneira decisiva no equilíbrio
hidroeletrolítico;
• Responsável por 1/7 da oxigenação total do corpo,
através de 2 milhões de glândulas sudoríparas;
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A pele - Funções

4- Metabólica e respiratória

• Produção de vitamina D;
• Produção de melanina;
• Via de administração de fármacos.

114
A pele - Funções

6- Absorção

• Permite a administração percutânea de


medicamentos:
- Orifícios adenaxiais das glândulas sudoríparas;
- Espaços intercelulares da camada córnea;
115
A pele - Funções

6- Absorção

- Aumento da hidratação da pele e da temperatura


cutânea;
- Após esfoliação e limpeza da pele (remoção de ác.
Graxos da superfície da pele).
116
A pele – Composição química

• Água: 70%, varia segundo as diferentes camadas;


• Protídeos: 27,5%, carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio
• Proteínas estrutura: colágenos(29%),
elastina(0,3%), queratohialina(2%).

117
A pele – Composição química

Proteínas não-estruturais: albuminas (1%), mucinas


(0,7%)
• Sais minerais: sódio, magnésio, cálcio, ferro, cobre,
zinco etc.
• Lipídios: esqualeno, colesterol, ácidos graxos etc.
• Glicídios: glicose, lipídios.

118
A pele – Flora cutânea

• Permanente;
• Composta por germe saprófitos, não
patogênicos;
• Importante para manutenção do pH da
pele;

119
A pele – Flora cutânea

• Previne a proliferação de MO
patogênico;
• Importante para o sistema da pele e
está em equilíbrio com o sistema
imune;
• Pool de Lactobacillus.

120
A pele – Flora cutânea

• Localização:
- Na camada córnea, onde as células se separam umas
das outras, criando espaços vazios propícios à
proliferação;
- O funil folicular favorece o desenvolvimento
bacteriano: sebo, fragmento de queratina, temperatura
elevada, meio anaeróbio.
121
A pele – Flora cutânea

122
A pele – Flora cutânea

123
Composição da superfície da pele

• Película cutânea ou emulsão cutânea


• Flora bacteriana
• Capa gasosa

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Filme hidrolípidico

• Definição: é uma emulsão do tipo água no óleo que


recobre a camada córnea (99% água);
• Varia conforme a idade, sexo e regiões do corpo;
• Produtos de desintegração dos queratinócitos;
• Secreção sudoral: água e sais minerais como cloreto
de sódio,cloreto de potássio, Ca e Mg;

125
Filme hidrolípidico

• Funções:
- Mantém a hidratação da camada córnea- evita a
perda transepidermal de água;
- Mantém a acidez cutânea decido ao tampão dos
aminoácidos;

126
Filme hidrolípidico

• Funções:
- Barreira contra agressões externas;
- Defesa contra agentes patogênicos;
- Permite o controle e regulação entre o excesso de
umidificação e ressecamento.

127
128
Filme hidrolípidico

• Variações:

- Idade
Os lipídios aumentam no nascimento e na
puberdade e abaixam na infância e envelhecimento.

129
Filme hidrolípidico

• Variações:

- Sexo
Maior concentração de lipídios no homem.

- Regiões do corpo
Taxa lipídica mais elevada no tórax e na face.

130
Processo de queratinização

• Duas moléculas de cisteína são oxidadas em cistina,


que se transforma na estrutura córnea< levando à
morte das células, com perda das organelas.
• Queratina: eliminada por descamação.

131
Processo de queratinização

• Formação da pele, unha e epiderme conferindo


dureza;
• CORNIFICAÇÃO: processo pela qual as células vivas
são convertidas em material córneo, associado à morte
da célula e perda das organelas.

132
Estrutura da superfície cutânea

• Orifícios
• Óstios
• Poro
• Depressões
• Rugas
• Impressões
digitais
133
Permeabilidade cutânea

• Impermeável: a substâncias líquidas;


• Permeável a gases: (fumaças, poeiras, subst.
Voláteis, éter, óleos essencias puros).

134
Permeabilidade cutânea

•Relativamente permeável a eletrólitos: sais minerais,


proteínas (colágeno e elastina- através de ionização);
• Reações de hidrólise, bioquímicas e processos de
ionização é possível tornar uma substância de alto peso
molecular permeável.

135
Permeabilidade cutânea

• Determinantes da permeabilidade:
-Idade
-Ph da pele
o Pele normal: 5,4 – 5,6
o Pele oleosas: pH ácido
o Peles secas: pH alcalino

136
Permeabilidade cutânea

• Determinantes da permeabilidade:

- Hidratação
- Fluxo sanguíneo
- Veículo cosmético
- Peso molecular
- Ionização
- Poder lipossolvente
137
Permeabilidade cutânea

Via Transdérmica: ultrapassando os estratos da pele, por


difusão através das células (transcelular) ou entre
as células (intercelular), porém, uma via muito lenta, em
função da grande extensão da pele e de sua espessura,
pois se deve permear o ativo até acamada mais
profunda da pele (atravessa camadas e células).

138
Permeabilidade cutânea

Via Transnexal: pelos anexos cutâneos, como


as glândulas sudoríparas, de menor importância na
penetração; e folículos pilossebáceos, zona de maior
facilidade de penetração:

139
Permeabilidade cutânea

Para a permeação ocorrer é necessário que o ativo seja


difundido por meio das bicamadas
lipídicas intercelulares, “rompendo” essa barreira para
que o mesmo chegue nos tecidos mais profundos.

140
Permeabilidade cutânea

Deste modo, composições lipossolúveis possuem


poder de penetração relativamente permeável por
se assemelhar com a barreira de proteção e por ter
via de penetração nos canais pilossebáceos, os
nossos poros.

141
Permeabilidade cutânea

Nos fatores biológicos, podemos incluir


a espessura da epiderme, onde estudos mostram que
devido ao afinamento da espessura, ocorre o
aumento da penetração de cosméticos.

142
Permeabilidade cutânea

• Hiperqueratose é um espessamento da parte mais


externa da epiderme, do extrato corneo.

• A este nível, as células são altamente carregadas com


queratina, uma proteína que lhes confere um caráter
seco e muito duro.
143
Permeabilidade cutânea

Uma pele com hiperqueratose tem a permeação


dificultada pelo excesso de queratinócitos.

Por isso a recomenda-se utilizar esfoliantes


químicos ou físicos, de 1 a 2 vezes na semana,
dependendo da pele, para ajudar na remoção as células
mortas no estrato córneo.
144
Permeabilidade cutânea

145
Permeabilidade cutânea

•A redução de lipídios na pele, como o excesso de sebo,


torna a permeação mais desejável.

• Exposição solar (o bronzeado, uma forma de defesa


da pele contra a radiação UV, contribui para o seu
espessamento);

146
Permeabilidade cutânea

• Lembrando que a higiene correta, reduz a


quantidade de óleo, entretanto, de forma demasiada,
afeta a barreira de proteção, atrapalhando não só a
permeação como abrindo “portas” para agressões
externas.

147
Permeabilidade cutânea

Além de cosméticos que afinam o estrato córneo e


procedimentos estéticos, como a limpeza profunda
da pele (desengorduramento e desobstrução dos
óstios…).

148
Permeabilidade cutânea

Manobras de massagem, uso de correntes elétricas


(eletrólitos a íons positivos impermeiam facilmente),
são mecanismos eficientes para aumentar
a permeação de ativos na pele.

149
Hidratação cutânea

- Hidratante facial:

• Oclusão
• Umectação
• Emolientes

150
Hidratação cutânea

- Oclusivos

Formam um filme graxo superficial que impede a perda


de água, a chamada perda transepidermal de água. A
água fica retida entre o filme lipofílico (cosmético) e a
camada córnea.

151
Hidratação cutânea

- Oclusivos

• Óleo mineral
• Parafina
• Colesterol
• Propilenoglicol
• Ácido esteárico
152
Hidratação cutânea

- Umectação

A função de um hidratante por umectação, ou


umectante, é reter água, seja ela proveniente da
formulação, da atmosfera ou da água perdida da
camada córnea.

153
Hidratação cutânea

- Umectação

• Ácido hialurônico
• Glicerina (glicerol)
• Uréia
• Panthenol
• Fator hidratante natural (NMF)
154
Hidratação cutânea

- Emolientes

- Permeia a camada córnea e liga-se às moléculas de


água desta região, diminuindo a perda
transepidermal em toda a sua extensão.

- Eles também tornam a pele mais lisa, mais macia e


mais elástica.
155
Hidratação cutânea

- Emolientes

• Propilenoglicol
• Lanolina
• Óleo mineral
• Óleo de rícino
• Estearato de glicerina
156
157
158
Avaliação facial

Características que devem ser avaliadas e analisadas:

• Lubrificação
• Hidratação
• Grau de envelhecimento
• Pigmentação
• Sensibilidade
159
Avaliação facial - Lubrificação

Grau de oleosidade da pele:


- Alterações climáticas, hormonais,
emocionais e região do corpo.

Áreas seborreicas:
- Frontal, dorsonasal, mento;
- Ombros;
- Pré-esternal.
160
Avaliação facial - Hidratação

Desidratação superficial (Epiderme):


-Desequilíbrio hídrico;
-Rugas superficiais.

161
Avaliação facial - Hidratação

Desidratação profunda (Derme):


-Rugas profundas;
-Flacidez;
-Sulco nasogeniano acentuado;
-Sem viço e brilho.

162
Avaliação facial - Hidratação

O extrato córneo retém de 10% a 30% da água corpórea;

Origem da água da camada córnea:


- Endógena: por difusão pela membrana basal.
- Exógena: meio ambiente (quente e úmido- pele pegajosa;
frio e seco - pele desidratada).

163
Avaliação facial - Hidratação

Mecanismo de hidratação:
- Água do tecido conjuntivo
- Água extracelular
- Ligação com as macromoléculas
- Ácido hialurônico

164
Avaliação facial - Hidratação

Fatores que influenciam na hidratação cutânea:

- Agressões físicas (sol,vento,frio,calor,ar condicionado);


- Agressões químicas (produtos com muitos tensoativos
irritantes;
- Agressões biológicas (estresse, desordem hormonal,
envelhecimento);
- Agressões patológicas (dermatoses, psoríase, eczema).
165
Avaliação facial – Envelhecimento

- Idade: cronológica x biológica;


- Alterações pigmentares;
- Alterações na textura;
- Grau de flacidez / presença de sulco nasogeniano;
- Definir o tipo de envelhecimento (cronológico x
fotoenvelhecimento).

166
Avaliação facial – Envelhecimento

• Características histológicas:
- Epiderme retificada
- Perda das pontes dermo-epidérmicas
- Diminuição do volume das glândulas sebáceas
- Atrofia dérmica
- Elastômero das fibras de colágeno e elastina

167
Avaliação facial – Envelhecimento

• Características histológicas:
- Pele fina e atrófica com perda da elasticidade
- Sulcos de expressão acentuados
- Rugas finas
- Flacidez tissular e muscular
- Diminuição da secreção sebácea e sudorípara.

168
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 1:

Leve (20 – 35 anos)


Poucas rugas
Sem cicatrizes
Sem flacidez
169
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 2:

Moderado (35 – 50 anos)


Ceratoses actínicas iniciais- leve descoloração
amarelada da pele
Rugas iniciais- linhas paralelas ao sorriso;
170
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 2:

Poucas cicatrizes;
Presença de flacidez moderada;
Melanoses solares incipientes (manchas
acastanhadas).
171
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 3:

Avançado (50 – 65 anos)


Ceratoses actínicas iniciais- descoloração amarelada da
pele com telangiectasias;
172
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 3:

Rugas – dinâmicas e estáticas;


Cicatrizes de acne moderada;
Presença de flacidez muscular;
Alterações de pigmentação evidentes.
173
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 4:

Severo (60 – 75 anos)


Ceratoses actínicas;
Câncer de pele pode ocorrer;
174
Avaliação facial – Envelhecimento

•Classificação de Glogau para o fotoenvelhecimento:


- Grupo 4:

Rugas- muita flacidez e rugas de origem gravitacional e


dinâmica;
Cicatrizes de acne severas;
Alterações de pigmentação.
175
176
Avaliação facial – Pigmentação

Observar a uniformidade da cor da pele e/ou presença


de alteração:

• A cor da pele (pigmentação cutânea)- determinada


geneticamente.
• Presença de efélides

177
Avaliação facial – Pigmentação

Observar a uniformidade da cor da pele e/ou presença


de alteração:

• Presença de melasma
• Hipocromia
• Pigmentações sanguíneas: telangietasia

178
Efélides Melasma Hipocromia

179
Telangietasia Acromia

180
Avaliação facial – Sensibilidade

Grau de sensibilidade

- Hiperemia ao toque, frio, calor, emoções;


- Dermografismo (edema pós extrações);
- Tendência a alergia;
- É perceptível durante a higienização devido ao esfregaço.

181
182
Escala de Fitzpatrick

- Os fototipos cutâneos de Fitzpatrick é uma escala para


classificar a pele, desenvolvida em 1975 pelo
dermatologista Thomas Fitzpatrick da Escola de Medicina
de Harvard.

A pele pode ser agrupada em seis fototipos cutâneos


diferentes.
183
Escala de Fitzpatrick

Fitzpatrick notou a capacidade de cada pele em se


bronzear, bem como sua sensibilidade e tendência a ficar
vermelhar com os raios do sol.

Com isso, o pesquisador conseguiu reunir seis diferentes


subtons de acordo com a reação da pele à exposição solar.
184
185
186
Biótipos cutâneos

- Helena Rubinstein no século xx classificou


a pele quanto a lubrificação:

• Normal - eudérmica
• Seca - alípica
• Mista
• Oleosa - lipídica
187
Biótipos cutâneos- Pele Eudérmica

- Textura
• Lisa
• Suave
• Fina
• Firme
• Flexível

188
Biótipos cutâneos- Pele Eudérmica

- Textura
• Equilíbrio entre as secreções das glândulas sebáceas
e sudoríparas;
• Orifícios pilossebáceos pouco visíveis;
• Ex.: Crianças e entre os dedos.

189
Biótipos cutâneos- Pele Eudérmica

- Cuidados:
• Não estimular as secreções;
• Manter a hidratação e normalidade da pele.
-Orientações:
• Proteção diária contra agentes externos: sol, frio e
poluição.
-Influências:
• Idade, saúde(hormônios) e hábitos de vida e alimentares.
190
Biótipos cutâneos- Alípica

- Textura
• Pele fina
• Seca
• O teor de água é normal
• Quantidade de secreção sebácea
diminuída.
191
Biótipos cutâneos- Alípica

- Características histológicas:

• Epiderme fina;
• Diminuição do volume das glândulas sebáceas;
• As vezes com vasodilatação capilar;

192
Biótipos cutâneos- Alípica

- Características histológicas:

• Ressecamento com descamação fina;


• Presença de rugas superficiais por desidratação
precocemente;
• Facilmente irritável.
193
Biótipos cutâneos- Alípica

- Cuidados:
• Devolver a maciez e elasticidade.
- Orientações:
• Reforçar o fator de hidratação natural.
- Influências:
• Sol, vento, loções alcoólicas, higienização inadequada,
disturbios hepáticos e glandulares.
194
Biótipos cutâneos- Alípica

- Patologias associadas:

• Queratoses (espessamento da epiderme pela extensa


exposição solar).
• Melanose actínicas (pequenas mancas causadas pelo
sol).
• Ictiose (hereditário, a pele fica seca e ressecada).
195
Biótipos cutâneos- Alípica

- Patologias associadas:

• Telangiectasia (vasodilatação dos capilares com


aspecto tortuoso).
• Dermatite atópica (lesões avermelhadas, descamarias,
sem causa aparente, tendência a alergias).

196
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Características histológicas:

• Aumento na espessura da epiderme e hipertrofia


das glândulas sebáceas.

197
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Características histológicas:

• Textura espessa e granulosa;


• Aspecto visual brilhoso;
• Aumento das secreções sebáceas e sudoríparas;
• Tendência a comedões e acne;
• Orifícios pilossebáceos dilatados
• Formação de rugas tardias.
198
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Cuidados:
• Não estimular as secreções;
• Controlar as glândulas sebáceas, reduzindo o
aspecto oleoso;
• Reduzir o diâmetro dos orifícios;

199
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Orientações:
• Controlar o fluxo de oleosidade;
• Higiene adequada.
- Influências:
• Desequilíbrio endócrino, alterações hepáticas, idade e
hábitos de vida e alimentares.
200
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Patologias associadas:
• Acne;
• Rosácea (pele seborreica , sem comedão, sensível,
com pápulase raras pústulas);
• Dermatite seborreica (há descamação);

201
Biótipos cutâneos- Lipídica

- Patologias associadas:
• Hirsutismo (aumento de pelos andrógenos-
dependentes na mulher devido à S.O.P – tendência a
acne severa);
• Hiperplasia sebácea (hormônio / genética).

202
Biótipos cutâneos- Mista

• Seborreia na zona “T” (testa, nariz e


queixo)
• Alternância entre zona seca e normal
nas bochechas e ao redor dos olhos;
• Pode ter comedão e acne na zona T,
rugas ao redor dos olhos e manchas
nas bochechas.
203
Biótipos cutâneos- Mista

- Cuidados:
• Diferenciação no tratamento cosmético.
- Orientações:
• Controlar a oleosidade na região central
• Proteção contra agentes externos
- Influências:
• Tratamento cutâneo inadequado, problemas
glandulares, hormonais, digestivos e nutricionais.
204
205
Biótipos cutâneos- Mista

Essa classificação foi elaborada por uma médica


dermatologista americana, Leslie Baumann, que
estudou milhares de pacientes durante 8 anos e
catalogou a pele em 16 tipos diferentes.

206
Biótipos cutâneos- Mista

• Hidratação: Seca x Oleosa


• Sensibilidade: Resistente x Sensível
• Pigmentação: Pigmentada x Não pigmentada
• Envelhecimento: Firme x Enrugada

207
OLEOSA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E
ENRUGADA (OSPW)

Bronzeia fácil, depois surgem manchas marrons ou


esbranquiçadas, muita acne e dermatites. Primeiras rugas
por volta dos 20 anos.

Cuidados
• Protetor solar, retinoides, ingredientes despigmentantes,
antioxidantes e anti-inflamatórios.
208
OLEOSA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E
ENRUGADA (OSNW)

Caracterizado pela presença de acne, avermelhada com poros


abertos. Apresenta menos pigmentação protetora da pele
tendo uma tendência a rugas.

Cuidados
• Protetor solar, retinoides, antioxidantes e anti-
inflamatórios.
209
OLEOSA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA
E NÃO ENRUGADA (OSNT)

Ruborizam fácil, veias aparentes no rosto, manchas


vermelhas que descascam. No entanto apresenta menor
tendência a rugas.

Cuidados
• Protetor solar, retinoides e ingredientes anti-
inflamatórios.
210
OLEOSA, SENSÍVEL, PIGMENTADA
E NÃO ENRUGADA (OSPT)

Alta incidência de acne, geralmente acompanhada de


inflamações. Propensão a alergias e, nas pessoas claras,
sardas e manchas de sol. Tem menor tendência a rugas
devido ao aumento da pigmentação da pele.

Cuidados
• Protetor solar, retinoides, despigmentantes e ingredientes
anti-inflamatórios.
211
OLEOSA, RESISTENTE, PIGMENTADA E
ENRUGADA (ORPW)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando acne,


vermelhidão facial ou erupções cutâneas. No entanto,
manchas escuras, como melasma e sardas, geralmente
ocorrem associadas a uma tendência ao aparecimento de
rugas.

Cuidados
• Protetor solar, hidroxiácidos, retinoides, ingredientes
despigmentantes e antioxidantes. 212
OLEOSA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA
E NÃO ENRUGADA (OSNT)

Alta incidência de acne, acompanhada de inflamações.


Propensão a alergias, rubor e erupções cutâneas.

Cuidados:
• Retinoides e ingredientes anti-inflamatórios.

213
OLEOSA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA
E ENRUGADA (ORNW)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando


acnes, vermelhidão facial ou erupções cutâneas.
Apresenta menos pigmentação protetora tendo
tendência a rugas.

Cuidados:
• Protetor solar, retinoides, hidroxiácidos e
antioxidantes. 214
OLEOSA, RESISTENTE, PIGMENTADA E
NÃO ENRUGADA (ORPT)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando


acnes, vermelhidão facial ou erupções cutâneas. Manchas
escuras, como melasma e sardas geralmente ocorrem.

Cuidados:
• Protetor solar, retinoides, hidroxiácidos, ingredientes
despigmentantes e antioxidantes.

215
SECA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E
ENRUGADA (DSPW)

Uma das peles mais problemáticas. Muito fina e seca,


apresenta irritações, vermelhidão e descama com frequência.
Arranhões e cortes resultam em cicatrizes.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes para reparação de barreiras,
retinoides, ingredientes despigmentantes, antioxidantes e
anti-inflamatórios.
216
SECA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E NÃO
ENRUGADA (DSPT)

Sujeita a eczemas, dermatites e descamações. Manchas


ásperas e grossas no rosto e no pescoço, ressecamento nas
mãos e pálpebras escuras. Manchas escuras podem se
desenvolver no rosto com exposição ao sol.

Cuidados:
• Protetor solar, ingredientes hidratantes de reparação de
barreiras, retinoides, ingredientes despigmentantes e
ingredientes anti-inflamatórios.
217
SECA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E
ENRUGADA (DSNW)

Ressecada, avermelhada, áspera e sem brilho. Acne


moderada, vasos aparentes na face e rugas precoces. A
barreira protetora da pele é fraca tornando a mais
suscetível a erupções cutâneas e desidratação.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes para reparação da pele,
retinoides, antioxidantes e ingredientes anti-inflamatórios.
218
SECA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E
NÃO ENRUGADA (DSNT)

Seca, com descamações, vermelhidão e coceiras. Muito


alérgica e com espinhas ocasionais.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes para reparação da pele,
retinoides, antioxidantes e ingredientes anti-
inflamatórios.
219
SECA, RESISTENTE, PIGMENTADA E
ENRUGADA (DRPW)

Esse tipo de pele raramente sofre de sensibilidade, não


apresentando acnes, vermelhidão facial ou erupções cutâneas.
Manchas escuras como melasma e sardas geralmente ocorrem.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes, hidroxiácidos, retinoides,
ingredientes despigmentantes e antioxidantes.

220
SECA, RESISTENTE, PIGMENTADA E
NÃO ENRUGADA (DRPT)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando acnes,


vermelhidão facial ou erupções cutâneas. Manchas escuras,
como melasma e sardas , geralmente ocorrem. Tem menor
tendência a rugas.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes, retinoides, hidroxiácidos e
ingredientes despigmentantes.
221
SECA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA E
ENRUGADA (DRNW)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando acnes,


vermelhidão facial ou erupções cutâneas.

Cuidados:
• Protetor solar, hidratantes, retinoides, hidroxiácidos e
antioxidantes.

222
SECA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA
E NÃO ENRUGADA (DRNT)

Raramente sofre de sensibilidade, não apresentando


acnes, vermelhidão facial ou erupções cutâneas.

Cuidados
• Protetor solar, hidratantes e retinoides.

223
224
Tipos de discromias- Manchas

Discromia é uma dermopatologia de


origem endógena e exógena caracterizada
por modificações da cor da pele.

Essas modificações ocorrem por excesso


(hipercromia), diminuição (hipocromia) ou
ausência (acromia) de melanina.
225
Hipercromias

1- Melasma – Manchas acastanhadas da face – bochechas,


lábios, nariz e testa. Ocorrem devido a estimulação dos
melanócitos pelos hormônios estrogênio e progesterona e
exposição solar. Comum em mulheres que fazem uso de
anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal e
gravidez (cloasma).

226
Hipercromias

2- Cloasma – Mancha que ocorre em mulheres durante a


gravidez. A exposição solar é fator desencadeante.

3- Efélides – É uma discromia (hipercromia) causada pelo


aumento da melanina. Surgem em pessoas com tendência
familiar principalmente peles fototipos I e II. São
conhecidas como sardas.
227
Hipercromias

4– Fitofotomelanose – Também conhecida


como hipercromia de contato. São causadas
por fatores externos: Álcool, perfume, frutas
cítricas e cosméticos, associados a exposição
solar.

228
.
Hipercromias

5- Melanose pós –
inflamatória: Manchas hipercrômicas
que surgem pela associação de um
quadro de inflamação prévia e
exposição solar.
Ex. Acnes, peelings, queimaduras.

229
Hipercromias

6- Melanose Solar – Conhecida também


como melanose senil ou actínica ou
lentigo senil. Manchas acastanhadas que
surgem após a terceira década de vida
devido ao efeito cumulativo do sol.

- Face, mãos, tronco e braços.


230
Hipercromias

7- Ceratose senil – É o resultado do


efeito cumulativo da radiação ultra-
violeta do sol sobre a pele durante toda a
vida. Pode ter vários aspectos:
avermelhada, descamativa, mancha de
cor escura, elevada, rugosa, áspera e
endurecida.

231
Hipocromias

1-Leucodermia pós – inflamatória –


Muitas dermatoses inflamatórias
podem resultar em lesões hipocrômicas:
psoríase, herpes zoster e pitiríase rósea.

232
Hipocromias

2-Leucodermia por contato – São lesões


que podem surgir em regiões onde
houve contato com germicidas fenólicos,
hidroquinona ou derivados de borracha.

233
Hipocromias

3-Nevus halo – Trata- se de um halo


hipocrômico ou acrômico ao redor de
um nevus melanocítico. Surge
geralmente na adolescência e regride
espontaneamente.

234
Hipocromias

4-Nevus acrômico – Trata-se de mancha


grande, hipocrômica só perceptível
após o nascimento e exposição solar e é
hereditário.

235
Hipocromias

5-Pitiríase alba – São máculas


hipocrômicas descamativas, em face,
tronco e braços, mais comum em crianças
e adolescentes. Mecanismo
desconhecido.

236
Hipocromias

6-Pitiríase versicolor – São manhas


hipocrômicas, resultantes da ação
do fungo malassezia furfur, que é
queratinofílico.

237
Acromia

1- Vitiligo – Não há melanócitos e


melanina, uma vez que os melanócitos
estão destruídos. A causa é desconhecida
e existem casos de ocorrência familiar.
São manchas branco – nacaradas
(rosadas), com limites nítidos e bordas
hiperpigmentadas.
238
Acromia

2- Albinismo – Possui melanócitos no corpo,


mas não produz melanina. É hereditário e
caracteriza-se pela pele branca, olhos claros
e fotossensibilidade.

239
Acromia

3- Leucodermia solar – São manchas


acrômicas de 2 a 5 mm de diâmetro,
com atrofia em áreas expostas a luz
solar.

240
Recursos para tratamentos

• Mecanismos mais utilizados:

- Remoção da melanina pré-formada:

✓ Promover a retirada dos queratinócitos, com o mínimo


de irritação dos melanócitos, para evitar estimular a
melanogênese e por conseguinte o efeito rebote.

241
Recursos para tratamentos

-Esfoliações: químicas, físicas e mecânicas.

-Inibição da melanogênese: Despigmentantes tópicos,


Nutricosméticos (ativos ricos em potentes antioxidantes).

-Fotoproteção.

242
243
Definição

• É uma fase da célula na qual ocorre diminuição no seu


metabolismo geral e nas suas funções.

Diminuição
•Síntese de proteínas de sustentação;
•Respiração celular;
•Produção de organelas;
•Processo fisiológico normal;
244
Definição

Diminuição

•Pode estar ligado a fatores externos.

-Meio ambiente
-Radiação solar
-Radicais livres
-Nutrição
245
246
Etiologia do envelhecimento

• Fatores genéticos: envelhecimento intrínseco.


- Radicais livres(estresse oxidativo);
- Alterações hormonais (estrógeno, progesterona e
testosterona);
- Diminuição nos mecanismos de defesa antioxidante;

247
Etiologia do envelhecimento

•Fatores ambientais: envelhecimento extrínseco


- Exposição solar (radiação ionizante UV) –
fotoenvelhecimento;
- Poluição;
- Cigarro;
- Álcool e drogas;

248
Etiologia do envelhecimento

• Envelhecimento intrínseco.
- Envelhecimento natural, geneticamente determinado;
- Deficiência na capacidade detox;
- Redução do suprimento de hormônios sexuais;
- Redução da perfusão sanguínea;
- Alterações da produção de melanina.

249
Etiologia do envelhecimento

• Envelhecimento extrínseco.
- Aumento da atividade catabólica celular;
- Deficiência nos sistemas de defesa antioxidantes;
- Redução da taxa de renovação celular;

250
Etiologia do envelhecimento

251
Etiologia do envelhecimento

• Vitaminas E, A e C são
antioxidantes (inativam ou
inibem a produção de radicais
livres).
• Luteína: caratenoide

252
Fotoenvelhecimento

• É o envelhecimento prematuro da pele


causado pela exposição repetida à
radiação ultravioleta (UV), principalmente
do sol.

253
Fotoenvelhecimento

• Esse envelhecimento precoce altera estruturas normais da


nossa pele, causando alterações no DNA em nível celular.

• O dano causado pela radiação UV atinge camadas


profundas da pele e pode levar anos até que se torne visível
aos nossos olhos.

254
Fotoenvelhecimento

O fotoenvelhecimento afeta as três camadas da pele,


epiderme, derme e hipoderme;

Todos os comprimentos de onda UV contribuem para


fotoenvelhecimento da pele humana;

255
Fotoenvelhecimento

A radiação UV promove o aumento da produção


de radicais livres, que contribuem para degradação de
fibras de colágeno e elastina;

A suscetibilidade ao fotoenvelhecimento é influenciada


por fatores endógenos, como pigmentação da pele,
reparo de DNA, defesa antioxidante, etc;
256
Fotoenvelhecimento

O fotoenvelhecimento da pele humana resulta


principalmente da exposição diária a doses baixas, que não
causam alterações visíveis nos momentos de exposição;

São altas as evidências de que o uso regular de protetores


solares pode retardar o fotoenvelhecimento;

257
Fotoenvelhecimento

Um estudo avaliou a pele de


uma senhora de 92 anos que
usou protetor solar ao longo de quatro
décadas... só no rosto. No caso da
mulher idosa, é perceptível a diferença
dos danos dos raios UV entre as áreas
de rosto e pescoço.

258
Fotoenvelhecimento

•A radiação UV promove o aumento da produção


de radicais livres, que contribuem para degradação
de fibras de colágeno e elastina.

•Com isso, a pele fica mais suscetível ao aparecimento


de rugas e linhas de expressão, além de contribuir
com a flacidez facial e corporal.
259
Características da pele –
alterações microscópicas

• Diminuição na elasticidade e capacidade de retenção de


água.
• Pele seca, mais lisa e fina, com pigmentações difusas.
• Diminuição do panículo adiposo da face.
• Pelos mais finos e menos numerosos na cabeça;
• Pelos supérfluos nas orelhas, sobrancelhas, nariz(homem,
mento e lábio superior (mulher).

260
Características da pele –
alterações microscópicas

• Cabelos brancos com menos brilho;


• Unhas frágeis e quebradiças;
• Sulcos cutâneos nasogenianos;
• Rugas de expressão;
• Perda de maciez e viço;
• Olheiras, edemas e bolsas palpebrais;

261
Características da pele

• O envelhecimento facial atinge principalmente a pele, mas


há os compartimentos de gordura, que a medida que nossa
idade avança, vão perdendo seu volume.

• Esses compartimentos de gordura são os grandes


responsáveis por trazer o contorno do nosso rosto.

262
Características da pele

• O nosso rosto conta com diferentes tipos de


compartimentos de gordura. Eles são subdivididos em 5
regiões: periorbicular, temporal, perioral, terço médio da
face (maçã do rosto e bochecha) e mandibular.

• Esses compartimentos de gordura são os grandes


responsáveis por trazer o contorno do nosso rosto.

263
Região Periorbicular

A perda de gordura na região periorbicular é


também quase que uniforme, o que não o torna
tão perceptível com o avanço da idade.

O efeito é um excesso de pele na margem ciliar e


aquela aparência de olho fundo.

264
Região Temporal

• É uma região com poucos


compartimentos gordura e eles são
mais profundos.

• Á medida que envelhecemos, há uma


perda maior da gordura na parte
frontal do osso zigomático e do arco
zigomático superior.
265
Terço médio da face

• Essa é a região do meio da face, incluindo todo o malar. É a


parte que envelhece primeiro, por isso, é onde mais
perdemos gordura.

• A partir dos 25 anos os compartimentos de gordura do


terço médio da face já começam a perder volume. As
bochechas ficam menores e o osso malar bem menos
marcado.
266
Terço médio da face

• O resultado, com o passar dos anos, é a


queda da maçã do rosto, deixando a pessoa
com uma aparência esqueletizada.
• Há também uma considerável flacidez
nessa região, dando a sensação que o
paciente tem as bochechas caídas.

267
Região Perioral

• A região perioral é composta em sua maior parte pelo


músculo orbicular da boca. Ela compreende o terço inferior
da face, onde tem um volume médio nos compartimentos
de gordura.

•Aqui já ocorre uma perda bastante considerável de gordura


com o passar da idade.

268
Região Perioral

• Afinamento do lábio superior, de a


perda da submucosa do lábio inferior.

• Por isso que é comum a perda de


volume labial e o surgimento de rugas
como o Bigode Chinês e a Código de
Barras.

269
Região Maxilar

• Como o nome já indica, é a região que compreende todo


o osso maxilar, a nossa mandíbula.

• Ela define toda a parte média e inferior do nosso rosto.

• É a região maxilar que cria essa linha mais marcada – ou


não – que vai do final da orelha até o queixo.

270
Região Maxilar

• Com o envelhecimento, os
compartimentos de gordura além
de perderem volume, também
caem, deformando um pouco essa
marcação e causando a perda do
contorno facial.

271
272
273
Graduação do envelhecimento

• O que avaliar:

- Idade;
- Alterações pigmentares e na textura;
- Grau de flacidez (suco nasogeniano);
- Definir Cronoenvelhecimento ou Fotoenvelhecimento;

274
Classificação anatômica - Rugas

Rugas de Dobramento (Rugas de Expressão)

- São consequências dos movimentos da pele e dos


dobramentos dela de maneira repetida e sempre nos
mesmos lugares pela ação muscular.

275
Classificação anatômica - Rugas

Rugas por desidratação cutânea da face

- São superficiais, numerosas e desordenadas na pele;


- A pele mais fina perde a flexibilidade devido a alterações
das fibras Elásticas e colágenas.

Dobramentos cutâneos/ Ptose

- Associação de todas as rugas e flacidez facial.


276
Classificação anatômica - Rugas

Sleep lines – rugas do sono

- Surgem no rosto e no colo, principalmente, em


decorrência do ato de dormir;
- Pessoas que dormem de lado ou de barriga para baixo
(o peso do corpo tende a pressionar a pele do rosto e
colo, formando dobras e causando as marcas).
277
Classificação anatômica - Rugas

Sleep lines – rugas do sono

- No início, essas marcas costumam sumir ao longo do


dia. Porém, com o tempo e principalmente após os 30
anos de idade, quando a produção de colágeno diminui,
elas tendem a ficar cada vez mais aparentes e
permanentes.
278
Classificação anatômica - Rugas

279
Classificação anatômica - Rugas

280
281
Acne - Definição

É uma doença de pele que ocorre quando as glândulas


secretoras de óleo (glândulas sebáceas) tornam-se
inflamadas ou infectadas, provocando cravos, espinhas,
cistos, caroços e cicatrizes.

282
Acne - Definição

283
Acne – Etiologia

• Fator genético
- Gene autossômico dominante.
•Fator hormonal
- Aumento dos andrógenos.
•Fator emocional
- Estresse

284
Acne – Etiologia

•Fator cosmético
- Formulações oleosas obstruem o folículo.
•Fator nutricional
- Açúcar (glicose) e gordura: estimulam a inflamação da
gl. Sebácea e aumento de sebo.
•Fator higiênico
- Manipulação da pele com mãos sujas;
- Roupas de cama e tolhas.
285
Acne – Patogenia

• Hipersecreção sebácea:
- As gl. Sebáceas se tornam ativas pela estimulação dos
hormônios sexuais;
- Aumento da produção de sebo;
- Aumento da taxa de secreção sebácea se correlaciona
com níveis
Elevados de severidade da acne.

286
Acne – Patogenia

287
Acne – Patogenia

• Hiperqueratinização:
- Aumento da descamação dos corneócitos e queratina;
- Queratinização anômala no infundíbulo folicular;
- Hiperqueratose obstrui o orifício folicular;
- Formação de comedão

288
Acne – Patogenia

• Alteração da flora bacteriana


- Durante a migração para a superfície , o
sebo sofre oxidação ou é alterado por
microorganismos.
- Ex.: Propionybacterium acnes , dentro do
canal pilossebáceo.

289
Acne – Tipos de lesão

• Comedão aberto
Esse tipo de comedão tem cor preta, devido
à oxidação causada pelo acúmulo de sebo,
queratina e células.

Tudo isso acontece dentro do poro aberto,


ou seja, dentro de um folículo.
290
Acne – Tipos de lesão

• Pápula
Pequenas lesões sólidas elevadas,
arredondadas, endurecidas e
avermelhadas.

291
Acne – Tipos de lesão

• Pústula
São as pápulas que contém
pus, as famosas “espinhas”.

292
Acne grau 1: não inflamatória ou
comedônica

Acne mais comum e normalmente tem início na puberdade,


sendo mais frequente de acontecer a partir dos 15 anos.

Corresponde aos pequenos cravos que surgem principalmente


na testa, nariz e bochechas e não há presença de pus.

Uma vez que está relacionado com alterações hormonais que


afetam diretamente as glândulas sebáceas.
293
Acne grau 1: não inflamatória ou
comedônica

Tratamento

Esse tipo de acne pode ser tratado por meio de cremes


ou loções de uso tópico , assim como uso de sabonetes
com enxofre e ácido salicílico.

294
Acne grau 2: pápulo-pustulosa

Consiste na presença de elevações na pele que contém pus,


arredondadas, endurecidas, avermelhadas e que podem ser
dolorosas.

Surge devido à inflamação das glândulas sebáceas devido à


proliferação de microrganismos no local, principalmente da
bactéria Propionibacterium acnes.
295
Acne grau 2: pápulo-pustulosa

Tratamento

É importante não espremer as espinhas.

Necessário uso de antibióticos em comprimidos


como tetraciclina, minociclina ou sulfa e antimicrobianos
em gel como o peróxido de benzoíla, eritromicina ou
clindamicina.
296
Acne grau 3: nódulo-cística

É popularmente conhecida como espinha interna e é


caracterizada pela presença de nódulos internos sob a pele,
no rosto, costas e tórax, que são bastante doloridos e
palpáveis.

Normalmente surgem devido a alterações hormonais


relacionados com a adolescência ou período menstrual.
297
Acne grau 3: nódulo-cística

Tratamento

Não espremer a espinha, pois pode haver risco de infecção.

Indicado o uso de antibióticos ou de isotretinoína, que é uma


substância que pode ser utilizada para diminuir a produção
de sebo, ajudando a diminuir a inflamação.
298
Acne grau 4: conglobata

É um tipo de acne caracterizada por um conjunto de lesões


próximas umas das outras com pus, o que pode levar à
formação de abscessos e fístulas na pele, e,
consequentemente, deformação da pele.

299
Acne grau 5: acne fulminante

É uma forma rara de acne em que além das espinhas


surgem outros sintomas como febre, dor nas articulações e
mal-estar, sendo mais comum de acontecer em homens e
aparecer no peito, costas e rosto.

300
301
Acne – Tipos de lesão

302
Acne – Tipos de lesão

• Acne do recém-nascido:

Causada tanto pelos hormônios que


são passados pela mãe, por meio da
placenta, quanto pelo estresse do
parto.
Costuma passar naturalmente, em
poucos dias após o nascimento.
303
Acne – Tipos de lesão

• Acne medicamentosa

É aquela que surge como consequência do


uso de alguns medicamentos, como
anticoncepcionais, suplementação
prolongada ou excessiva de vitamina B,
tratamentos hormonais ou com cortisona.
304
Acne – Tipos de lesão

• Acne da mulher adulta

A condição é mais comum entre as


mulheres, e pode estar relacionada
a alterações hormonais e uso de
medicamentos.
305
Acne – Tipos de lesão

• Pós- peeling químico

306
Tipos de lesão

• Milium
São pequenos cistos ou pápulas
de queratina amareladas ou
esbranquiçadas na pele.

307
Tipos de lesão

• Xantelasma
É um pequeno depósito de gordura e
colesterol que ocorre logo abaixo da
superfície da pele, especialmente ao redor
dos olhos.
É relativamente comum e afeta
principalmente adultos.
308
309
Síndrome da desarmonia corporal

• É o conjunto de alterações que afetam a estética corporal.


- A SDC caracteriza-se pela presença de:
✓FEG (Celulite)
Alterações da gordura
✓Excesso de gordura na composição corporal
✓Gordura regionalizada
✓Gordura localizada
Alterações musculares
✓Flacidez
310
FEG

• Patologia multifatorial, que resulta na degeneração do


tecido adiposo, produzindo uma reação fibrótica com
deficiência na microcirculação;
• Acomete o tecido conjuntivo (derme e hipoderme).

Acontecem alterações na:


- Circulação
- Matriz extracelular
- Adipócitos 311
312
FEG- Estágios: classificação
clínica

• Grau 1 (Assintomático/Brando)
- Só tem exsudação (edema);
- Visível somente à palpação
(compressão)
- Não tem fibrose;
- Não tem alteração de sensibilidade

313
FEG- Aspecto anátomo-histológico

• 1- Exsudação (Lipedema):
- Inundação do tec. conjuntivo com líquido = edema.
- Má condução de água e macromoléculas no interstício
para a rede
linfática.
- Compressão dos pequenos vasos.

314
FEG- Estágios: classificação
clínica

• Grau II (Moderado)
- Visível sem compressão;
- Tec. conj. alterado com fibras danificadas;
- Fibrose sem predominância;
- Dor à palpação (há compressão das
terminações nervosas);
- Diminuição da temperatura e da
elasticidade da pele.
315
FEG- Estágios: classificação
clínica

• 2- Lipodistrofia (Hipertrofia
adipocitária)
- Células adiposas com lipogênese e
hipertrofia;
- Acúmulo de lipídios no adipócito que
se tornam
hipertrofiados
- Aspecto celulítico.
316
FEG- Estágios: classificação
clínica
• Grau III (grave)
- Visível em qualquer posição;
- Fibrose com predominância;
- Presença de microvarizes;
- Alteração da sensibilidade aumentada;
- Aspecto “casca de laranja” muito acentuado;
- Esclerose muito acentuada;
- Flacidez.
317
FEG- Estágios: classificação
clínica
• 3-Fibrose:
- O tecido fica encharcado de linfa
(proteínas, toxinas e metabólitos).
- Aumento da densidade das trabéculas,
septos adipocitários (tec. conjuntivo
denso).
- Compressão dos adipócitos.
- Retração da pele.
- Formação de macronódulos. 318
FEG- Estágios: classificação
clínica

• Grau IV (gravíssimo)
- Nódulos maiores, mais visíveis e
dolorosos;
- Aparência fortemente ondulada da
pele;
- Estase sanguínea e linfática;
- Dor nas pernas.
319
FEG- Estágios: classificação
clínica

• 4- Esclerose:
-Endurecimento do tecido conjuntivo fibrosado;
-Tração vertical da pele;
-Acontece no interstício e nas fibras colágena;
-Caracterizando o aspecto clássico da casca de
laranja.

320
FEG- etiopatogenia

• Multifatorial.
• Diversas causas poderão coexistir;
• Variabilidade individual;
• Rede vascular, má alimentação e sedentarismo;
• Teoria hormonal: O estrógeno causa o maior agravamento
da celulite na mulher.
• Hipertrofia dos adipócitos;

321
FEG- Etiologia

• Fatores predisponentes: (não há controle)


- Hereditariedade
- Idade
- Sexo
- Puberdade e menopausa

322
FEG- Etiologia

- Sexo feminino maior predominância (as fibras colágenas na


mulher são verticais e no homem são horizontais).
- Desequilíbrio hormonal
- Hiperestrogenismo (Ovário policísticos; homem gordinho tem
celulite por diminuição da testosterona e aumento do
estrógeno).

323
FEG- Etiologia

• Fatores determinantes: (são controláveis)


- Sedentarismo e vestuário;
- Favorece a estase e formação do edema;
- Alimentação;
- Excesso de açúcar e sal (endurece o colágeno pela glicação e
favorece a retenção hídrica).

324
FEG- Etiologia

• Fatores determinantes: (são controláveis)

- Falta de proteína;
- Baixa ingestão de água e fibras
- Leva ao mau funcionamento do intestino;
- Fumo
- Estresse

325
Síndrome da desarmonia
corporal

• Alterações na gordura:
- Excesso de gordura na composição corporal;
- O paciente tem uma proporção de gordura maior quando
comparado com os tecidos magros (músculos,órgãos e ossos);
- Pode ocorrer com ou sem excesso de peso;
- Pacientes magras podem ter excesso de gordura na sua
composição estrutural “falsas magras”.
326
Síndrome da desarmonia
corporal

• Gordura localizada:
- É uma projeção de gordura, em um determinado local.
- Exemplo: culotes, abdômen ou flancos.
- Pode ocorrer em pessoas com excesso de peso, peso
normal, abaixo
do peso e ate em atletas com pouca gordura no corpo;
- A pouca gordura que existe se concentra em uma
determinada região.
327
Síndrome da desarmonia
corporal

• Gordura Regionalizada:
- É a gordura que se deposita
preferencialmente na região do quadril e
coxas, nas mulheres;
- É uma gordura distribuída
homogeneamente.

328
329
Síndrome da desarmonia
corporal- Causas

• Alimentação inadequada;
• Alimentos ricos em gordura;
• Excesso de açúcar;
• Sedentarismo;
• Doenças glandulares (hipotireoidismo);
• Hormônio-terapia (estrógeno- contraceptivos);
• Tensões psicológicas;
• Gravidez.
330
Síndrome da desarmonia
corporal- Tratamento
• Ultrassom
• Intradermoterapia
• Radiofreqüência
• Eletrolipolise
• Carboxiterapia
• Criofrequência
• Criolipolise
• Hidrolipoclasia
331
Síndrome da desarmonia
corporal- Tratamento

•Intradermoterapia

332
Síndrome da desarmonia
corporal- Tratamento

•Eletrolipolise

333
Síndrome da desarmonia
corporal- Tratamento

•Criofrequência

334
335
Estrias- Características

• Lesões atróficas;
• Regiões com desequilíbrio das
estruturas que compõem o tecido
Conjuntivo;
• Inicialmente avermelhadas, evoluindo
para esbranquiçadas.

336
Estrias- Características

• Comprimento : varia de milímetros ate


30cm;
• Largura: entre 2 a 5mm;
• Apresentação: curvilínea ou retilínea;
• Causa multifatorial;

337
Estrias- Características

• Disposição paralela;
• Perpendiculares as linhas de fenda;
• Tendem à simetria e a bilateralidade.

338
Estrias- Etiologia

• Teoria da predisposição genética


• Teoria mecânica
• Teoria endocrinológica
• Teoria medicamentosa

339
Estrias- Diagnóstico quadro
clínico

•Fase inicial:
-Processo inflamatório;
-O colágeno está com o feixe mais grosso;
-Elastina mais distendida;
-Derme apresenta-se edematosa;
-Aparecimento da estria vermelha;

340
Estrias- Diagnóstico quadro
clínico

•Fase crônica:
-Epiderme atrófica e aplainada;
-Diminuição do número e volume dos
elementos da derme;
-Fragmentação do colágeno e
rompimento da elastina;

341
Estrias- Diagnóstico quadro
clínico

•Fase crônica:
-Diminuição da espessura da derme;
-Diminuição da sensibilidade;
-Pregueamento da pele;
-Estrias brancas ou nacaradas.

342
Estrias- Diagnóstico quadro
clínico

Estrias brancas Nacaradas ou Rubra

343
Estrias- Diagnóstico quadro
clínico

Estrias vermelhas Estrias brancas Estrias atróficas Estrias hipertróficas


(Fase inicial) (Consideradas (Estão abaixo da (Fazem relevo com
definitivas) linha da pele) relação à superfície da
pele)
344
Estrias- Diagnóstico

• Tratamento
- Peeling com ácido retinóico;
- Carboxiterapia;
- Microagulhamento;
- Intradermoterapia;
- Hidratar profundamente a pele;
- Aplicar um creme para as estrias.
345
Estrias- Diagnóstico

• Carboxiterapia

346
Estrias- Diagnóstico

• Microagulhamento

347
Estrias- Diagnóstico

• Intradermoterapia

348
349
Biossegurança

“Condição de segurança alcançada por um conjunto de


ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou
eliminar riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde humana”.

350
Biossegurança

Objetivo:

Garantir que qualquer procedimento precisa ser


seguro para os profissionais que o realizam e para
os pacientes a quem são destinados.

351
Biossegurança

Medidas de biossegurança:

• Higienização das mãos


• Uso de EPI’s
• Limpeza e Esterilização de Materiais
• Acondicionamento dos Materiais
• Manutenção dos equipamentos
• Caixa de descarte
• Situação Vacinal 352
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual -


EPI

Todo dispositivo ou produto, de uso


individual destinado a proteção contra
riscos capazes de ameaçar a sua
segurança e a sua saúde.

353
Biossegurança

Autoclave

• Dispositivo projetado para


esterilizar várias ferramentas;
• Esterilização eficaz;
• Facilita a eliminação de todos os
microrganismos.
354
Biossegurança

Acondicionamento dos Materiais:

• Degradação de princípios ativos (responsáveis pela ação


efetiva do produto);
• Contaminação por fungos e bactérias;
• Local fresco, abrigado da luz e radiação solar.

355
Biossegurança

Equipamentos usados em
procedimentos estéticos, possuem
características instáveis e sofrem
alterações, devendo ser submetidos a
manutenção periódica.

356
Biossegurança

Todos os materiais perfurocortantes


devem ser descartados em recipiente
específico para esse uso, rígido e
resistente a vazamentos e rupturas e ao
processo de esterilização.

O recolhimento do descarpack é feito por uma empresa e o valor


cobrado por kg.
357
Biossegurança

358
Biossegurança

• É imprescindível a imunização dos profissionais da área da


estética e saúde, já que estão expostos, cotidianamente,
direta e/ou indiretamente, a diversos microrganismos.
• Sarampo, Influenza, Hepatite B, Tétano.

359
Técnica de lavagem de mãos

360
Técnica de lavagem de mãos

361
“Tudo o que fizerem, façam de todo
o coração, como para o Senhor, e
não para os homens.”
(Colossenses 3:23)

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