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ANATOMIA DO FIO

O cabelo é a modificação das células epidérmicas, ou seja, ele é formado á partir


das mesmas células que compõe a pele. No caso, as células se multiplicam
formando fibras mais ou menos alongadas, que unidas entre si, geram o fio de
cabelo propriamente dito.

FORMAÇÃO DO FIO:
Formado quimicamente por uma sustância proteica denominada queratina, a
mesma das unhas, o fio de cabelo não tem suprimentos de sangue ou nervos. Por
isso podemos cortá-lo sem sentir dor e perda de sangue. Além da queratina que
abrange entre 70% a 80% de sua constituição, o cabelo possui de 3% á 6% de
óleo de 1% de pigmentos de minerais e carboidratos.
Na sua constituição, o fio de cabelo possui três camadas distintas:

CUTÍCULAS:
Semelhante ao tronco de uma árvore, cuja casca recobre toda a estrutura
protegendo as camadas internas, é a camada protetora que reveste o córtex e a
medula. Composta de uma infinidade de escamas sobrepostas, assemelhando-se
as escamas de peixe.

CÓRTEX:
É a segunda camada do fio, sendo composto de células alongadas, bem
juntas umas às outras. Nele estão os pigmentos naturais e são de extrema
importância no processo de coloração, pois, são pigmentos que determinam, dentro
dos seus limites, a possibilidade de coloração artificial.

MEDULA:
Localiza-se no centro do cabelo envolvido pelo córtex e pela cutícula. É uma espécie
de “espinha dorsal” do cabelo que vai da raiz á ponta do fio. É composta de células
maiores, presas frouxamente umas às outras, assemelhando-se a um cordão de
grânulos, constituída de pigmentos. A função dela ainda é desconhecida e muitas
vezes encontrarmos cabelos sem a presença desta camada. Se observarmos um
cabelo traumatizado por produtos químicos através de um microscópio, veremos
que a medula encontra-se quebrada e em alguns casos ausentes.
ESTRUTURA DO FIO
O pelo apresenta a forma de uma haste e tem origem no folículo piloso, crescendo
a partir da matriz.

FOLÍCULO PILOSO:
É a parte interna do fio, onde se aloja a raiz do cabelo. É como se fosse um ventre
onde o fio do cabelo nasce e começa a se desenvolver. Ele é cercado por
terminações nervosas por isso sentimos dor quando arrancamos um fio.

BULBO:
É a parte mais cheia do folículo e onde se encontra a papila ao fundo.

RAIZ:
Parte interna do fio de cabelo, nasce a partir das células germinativas e vai do
bulbo até a saída do poro na epiderme.

HASTE:
É a parte do cabelo que fica de fora da pele, ou seja, e o fio de cabelo propriamente
dito.

PAPILA:
Local onde se dividem as células germinativas, vão se multiplicando e empurram
as células que antes eram disformes, assumindo uma forma alongada e na sua
união constituem as camadas do fio de cabelo. É através da papila que o fio recebe
os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Sendo “alimentado” pelos
capilares sanguíneos (artérias e veias microscopias), as papilas produzem muitas
ou poucas células germinativas a depender da quantidade de oxigênio e vitaminas
que recebem. Daí, quanto mais saudável o couro cabeludo, mais o cabelo será
favorecido.

CICLO DE VIDA DOS PÊLOS:

O nascimento dos pelos no corpo humano acontece durante a formação do feto, por
volta do terceiro mês de gestação. Ao começar a geminar, parte inferior da
epiderme, o núcleo que dá origem ao pelo se torna mais espesso e cresce e
diagonal para baixo, invadindo a derme. A derme responde com a formação da
papila dérmica. As papilas contém capilares sanguíneos que levam nutrientes a
matriz (origem) do pelo, que cresce rapidamente.

ANÁGENA:

Fase de crescimento dos pelos, quando as células se reproduzem e emperram as


mais velhas para fora do bulbo. Esta fase dura em média de 3 a 7 anos.

CATÁGENA:

É a fase de repouso, onde o pelo para de crescer. O pelo morre, mas permanece no
folículo de 3 a 4 semanas.

TELÓGEMA:
Esta fase ocorre de 2 a 3 meses após a fase Catágena. Um novo fio começa a
nascer e empurra o velho para fora, fazendo com que o fio antigo caia. É o início de
uma nova fase anágena.

A forma do pelo varia de acordo com as fracas. Mas podemos encontrar diferentes
tipos de pelos no mesmo couro cabeludo. De acordo com a abertura do folículo
piloso, temos o nascimento de 80 á 100 fios por cm e crescem cerca de 0,035 mm
por dia.

CÉLULAS GERMINTIVAS:

Quando se arranca um fio de cabelo, deduz-se que ele poderá renascer, já que
dentro do bulbo permanecem dois elementos fundamentais para o crescimento: às
papilas e as células germinativas.

Acontece que a saúde do cabelo depende diretamente da vitalidade destas células,


que podem deixar de serem produzidas caso o couro cabeludo (ou o organismo
como um todo) estiver mal nutrido ou enfrentando alguma doença que afete a
circulação sanguínea na área.

Neste caso, haverá a redução do fornecimento dos elementos nutritivos à papila,


que acaba se atrofiando e perde a capacidade de gerar um novo fio de cabelo.

CAMADAS DA PELE:

Pele – o maior órgão do corpo humano.

É um tecido flexível e elástico que envolve todo o corpo, servindo para determinar o
limite entre o corpo e o meio externo. Corresponde a 16% do nosso peso e possui
diversas funções:

 Proteção do organismo, principalmente contra agentes do meio ambiente;

Controle do fluxo sanguíneo;

Funções sensoriais (como calor, frio, pressão, dor e tato).

É responsável também por regular a temperatura, mantendo-a constante e


também fabricar a vitamina D, conhecida por proteger a pele contra efeitos nocivos
dos raios ultravioletas.
A pele é formada por três camadas: epiderme (camada mais superficial), derme e
hipoderme (camadas mais profundas), conforme a seguir:

 Epiderme: camada superficial da pele, formada principalmente por três


células:

Epiteliais, queratinizam formando camadas.


Langherans, responsáveis pela defesa imunológica do organismo.
Melancólicos, produtoras a melaninas, pigmento que da cor ao cabelo e à
pele.

 Derme: Camada logo abaixo da epiderme, onde estão os capilares arteriais


por onde chegam os nutrientes, incluindo o oxigênio e a água, e onde se
iniciam as capilares venosos que eliminam as substancias descartadas pelas
células. Na sua constituição, estão os folículos pilosos dos pelos e cabelos,
as terminações nervosas, as glândulas sebáceas e sudoríparas.

 Hipoderme: Responsável pelo deslizamento da pele sobre os outros órgãos


do corpo. Constituída basicamente por tecido adiposo (gordura), é um
verdadeiro deposito de lipídios, substancias responsáveis pela absorção das
vitaminas A, D, E e K, além de funcionar como fonte de energia para o
organismo e isolante térmico para o corpo, protegendo os órgãos internos.

A COR:

Com diferentes níveis de pimento de melanina, os cabelos naturais são


basicamente das seguintes cores: loiro, ruivos, castanhos e pretos.
Entretanto, podem ser coloridos e adquirem praticamente todos os tipos de
cores. A falta da melanina nos cabelos humanos, provoca uma cor
esbranquiçada, podendo ser processo decorrente do envelhecimento ou o
fator genético como albinismo. A cor dos cabelos tem função puramente
decorativa e varia entre os matizes negro, castanho, louro, ruivo, grisalho e
branco. Ela depende da quantidade dos grânulos de um pigmento chamado
melanina, que estão presentes no córtex do fio.

A variedade das cores do cabelo é derivada de três tipos de melaninas:


 Eumelanina: cabelo castanho e preto.
 Tricosiderina: cabelos vermelhos.
 Feumelanina: cabelos louros.

Um maior número de grânulos de melanina está presente no córtex dos


cabelos mais escuros. O cabelo louro contém pouca melanina. A coloração
natural dos cabelos é devida a particulares pigmentos presentes no interior
da fibra capilar. Tais pigmentos absorvem os raios luminosos e são
responsáveis pelas variações da cor. Em geral os pigmentos de melanina
podem dividir-se em dois grupos:

 Pigmentos granulados: Cuja cor varia do preto ao vermelho escuro (são o


que causam as cores escuras do cabelo).
 Pigmentos difusos: Variam do vermelho intenso ao amarelo pálido (são os
que causam as cores claras dos cabelos).

Juntos, estes pigmentos em diversas quantidades, concentração e


distribuição, contribuem para a visão das mais variadas cores de cabelo. A
cor do cabelo varia com o tempo, geralmente escurecendo com a idade e
progressivamente aparecendo os cabelos brancos. No cabelo vermelho, o
pigmento é a Tricosiderina e ele, muitas vezes escurece para o castanho
avermelhado com o passar da idade. Os grânulos de melanina são
fabricados pelos melanócitos, células produtoras de pigmentos, que se
situam no bulbo capilar (raiz do cabelo) e que sofrem influência do hormônio
melanócito produzido pelo lobo intermediário de hipófise. A produção dos
melanócitos dá-se somente na fase do crescimento dos cabelos (anágena) e
necessita de enzima tirosinase. Com o passar dos anos, a atividade dos
melanócitos se altera diminuindo também a atividade da tirosinase,
acontecendo então o embranquecimento do cabelo chamado de canície. Não
só a idade, mas o estresse e algumas doenças como as tireoidites ou a
anemia perniciosa, também podem promover a calvície.
OS AMINOÁCIDOS

As proteínas são moléculas muito grandes, compostas por pequenas


unidades chamadas aminoácidos. Uma proteína pode conter até milhares de
aminoácidos. Esta substância tem função importante no nosso metabolismo,
ou seja, nas atividades do corpo e na formação dos tecidos. Existem cerca
de 20 tipos de aminoácidos que podem realizar diversas combinações de
acordo com a variação, tipos e quantidades. Uma dessas combinações da
origem proteína chamada queratina que forma o fio de cabelo.

QUERATINA:
É a proteína encontrada no principal componente do fio de cabelo, que é
formada por vários aminoácidos, principalmente pela cisteína. Por ter forma
espiral, tornam o cabelo resistente e elástico. Apresenta-se de duas
maneiras:

 Dura: só é encontrada no pelo e na unha, formando massas compactas e


homogêneas.
 Mole: é produzida pela epiderme (camada mais externa da pele), em toda a
superfície do corpo. Está sempre se desprendendo em camadas finas.

A queratina é muito elástica e flexível, podendo se alongar muito e logo


retornar ao seu estado original. Contendo as cadeias que formam a
estrutura química do fio de cabelo, sua função é dar o pelo proteção contra
os agentes do meio ambiente, tornando-o assim, mais resistente.

 Estrutura química da queratina:


NOME SÍMBOLO %
Carbono C 50 a 60
Hidrogênio H 4a5
Oxigênio O 25 a 30
Nitrogênio N 8 a 12
Enxofre S 2a4
 Ligações:

Ligações: Hidrogenias:
Facilmente afetadas pela água, se abrem quando, molhamos o cabelo e se
fecham quando secamos. Isso permite a deformação temporária da forma
de disposição do cabelo.

Ligações Salinas: Unidas através de atração eletrostática, essas ligações


se rompem a incham quando em contato com soluções alcalinas, como
líquidos redutores de permanentes, definitivas.

Ligação Cistinas: Constituídas por 2 átomos de enxofre rompem-se com a


presença de hidrogênio.

CLASSIFICAÇÃO DO CABELO

Geralmente um cabelo é analisado e definido através da relação feita com


alguns fatores de origem genética:

Quanto á forma:
Cilíndrico: todos os cabelos lisos.

Prismáticos: cabelos crespos ou ondulados.

Cabelo afro: é um cabelo muito crespo ou carapinha. São cabelos delicados


e geralmente ressecados, não apresentado elasticidade. A curvatura é a
característica do cabelo que mais influencia o volume, a penteabilidade e a
maleabilidade, entre outras características.

A curva do cabelo crespo, ondulados e liso é determinada geneticamente,


variando de acordo com as raças.
Cabelos lisos: é predominante nas raças mongólicas como chineses
esquimós e índios, são cabelo grossos e lisos. Com algumas variantes: lisos,
finos e ligeiramente ondulados.

Cabelos ondulados: predominam nas raças caucasoides tipo os europeus.


São cabelos finos e ondulados, que se dividem em ondulados, muito
ondulado e cacheados.

Cabelos crespos: é características de quase todas as raças negras e suas


miscigenações, podendo variar de crespos a muito crespo.

ANÁLISE CAPILAR

Antes de iniciar qualquer processo químico, é sempre indispensável fazer uma


análise dos fios do cabelo. O objetivo desta análise é determinar o grau de reação
do cabelo em relação á química. Esta análise se baseia em até 5 partes.

 Elasticidade;
 Permeabilidade, porosidade;
 Espessura;
 Densidade;
 Textura.

Quanto á elasticidade:

Capacidade que o cabelo tem de se esticar além do comprimento natural (de 25%
até 50%) e então voltar á sua extensão normal. Tal capacidade varia quando o
cabelo se encontra seco e quando ele se encontra molhado. Quanto mais grosso for
o cabelo, mais difícil será rompê-lo. Quanto mais danificado, menor a elasticidade.
Ela corresponde diretamente á resistência dos fios. Determina a saúde dos fios. Um
cabelo sem qualquer elasticidade não alcançara um resultado satisfatório em um
tratamento químico.

Elástico: o cabelo saudável é elástico, ou seja, ele se estica quando puxado e volta
ao normal quando se encerra a pressão. Em boas condições, o cabelo resiste a uma
tensão equivalente a 200g de peso a alonga cerca de 1/5 do seu tamanho normal
antes de se partir.

Pouco elástico: quando puxados eles esticam, mas não voltam ao tamanho
normal.

Não elástico: Cabelos mal tratados, cuja cutícula está muito aberta e acabam
perdendo a elasticidade, partindo-se á menor pressão .

Quanto a permeabilidade:

A avaliação da porosidade se dá pela análise da compactação da estrutura e


condição da cutícula do cabelo. Quanto menos compacta é uma estrutura, maior é
a sua porosidade. Quanto maior a porosidade, maior a absorção e/ou liberação de
líquidos e produtos. Um cabelo saudável (baixa porosidade) é normalmente
Caracterizado por uma boa impermeabilidade. Um cabelo quimicamente tratado
(alta porosidade) possui uma alta capacidade de absorção. A porosidade faz com
que os cabelos percam a umidade rapidamente, fiquem mais volumosos, rebeldes,
o brilho desaparece, os fios ficam arrepiados, as pontas dos cabelos começam a se
abrir, quebram facilmente ao toque e desbotam mais rápido. Possuem escamas
abertas e absorvem maior quantidade de líquidos, o que demanda um tempo maior
para a secagem, e também absorvem uma maior quantidade de produtos na
hidratação, quanto em aplicações de colorações. É o tipo de cabelo que se
descolore mais rapidamente em virtude de rápida penetração.

Porosos: apresenta aspecto excessivamente seco, absorve a agua e outros líquidos


rapidamente, não apresenta brilho e a cutícula é áspera

Muito Porosos: é opaco e quando seco, apresenta maior volume, suas pontas
resistem a tomar forma esse quebram facilmente. No cabelo muito poroso, a
cutícula está danificada por excesso de processos químicos.

Pouco porosos: é resistente a absorção da agua e de produtos químicos,


demorando mais para secar.

A análise da porosidade ajuda a determinar a intensidade de um produto químico a


ser usado e o tempo de processamento necessário.

 Selecione 3 áreas diferentes da cabeça do cliente.


 De cada área, pegue uma mecha fina seca e penteie suavemente.
 Segure as pontas da mecha firmemente entre o polegar e o indicador.
 Escorregue os dedos da outra mão pelos fios da mecha, da ponta ao couro
cabeludo.
 Se os dedos não deslizarem ou encontrarem resistência (atrito) á medida
que escorregam pelo fio, o cabelo é poroso.
 Quanto maior é o atrito mais poroso é o cabelo.

Impermeável: ao contrário do poroso, o cabelo impermeável tem cutículas


fechadas e absorvem menos líquidos.
Normal: é o cabelo intermediário entre o cabelo poroso e o impermeável
não absorvendo nem rejeitando líquidos.

Quanto á espessura:

Fino: Tendência do cabelo liso a pouco volume, geralmente é macio ao


toque, não retém normalmente o enrolamento, tão bem quanto um cabelo
mais espesso.

Médio: Tem várias tendências e podem permanecer aos cabelos lisos,


crespos ou ondulados. Suave ao toque retém o enrolamento com facilidade
e os produtos químicos penetram facialmente, produzindo bons resultados.

Grossos: podem permanecer a vários tipos de cabelos. Os produtos


químicos tem maior dificuldade de penetração neste fio, que geralmente
possuem muito volume.

É o número de fios de cabelo por centímetro quadrado. Quanto maior a


densidade, mais fios de cabelo a pessoa possui.

Quanto a densidade:

Já ouvimos falar que cabelo tem muito volume a pouca densidade. Já


ouvimos muitos cabeleireiros dizerem que é a mesma coisa. As vezes as
palavras dos cabeleireiros confundem, ou até mesmo eles se confundem.
Então traduzindo apara o “volume de cabelo” seria o espaço que a cabeleira
ocupa. Um cabelo liso ocupa menos espaço do que um cabelo anelado, ou
seja, o cabelo liso possui menos volume do que o cabelo anelado.

Ai está o que as vezes confunde: esse mesmo cabelo liso pode ser mais
denso do que o cabelo anelado. Vamos esclarecer. A densidade é medida
pelos números de fios por centímetros quadrado, tem relação com a
quantidade de fios de uma cabeça e não com a textura. Os humanos
apresentam entre 90 e 150 mil fios de cabelos no couro cabeludo.

Denso: Possui mais fios por centímetros quadrado.


Pouco denso: Possui menos fios por centímetros quadrado.

O que a análise ajuda determinar?


Ajuda a determinar a largura das mechas nem enrolamento comum ou no
enrolamento do permanente ou também para ajudar a escolher a diâmetro e
tamanho dos bobs e bigoudins por exemplo.
Cabelo denso: Utiliza-se menos cabelo.
Cabelo pouco denso: utiliza-se uma maior quantidade de cabelos.

Quanto a textura:

A definição de textura do cabelo de acordo com o diâmetro (espessura) de


um único fio.
Superfino e fino: apresenta textura macia ao toque e não fixam bem o
enrolamento.
Médio: apresentam também textura macia ao toque e promovem uma boa
sustentação no enrolamento.

Grosso e super grosso: apresentam textura áspera ao toque e,


aparentemente, é mais denso que de outras texturas. O enrolamento produz
ótimo resultado e é duradouro.

E observar se o fio é:

 Fino: tendência do cabelo liso (com pouco volume), geralmente é macio ao


toque e não retém o enrolamento tão bem quanto um cabelo mais espesso.

 Médio: tem várias tendências, podem permanecer aos cabelos lisos, crespos
ou ondulados. Suave ao toque retém o enrolamento com facilidade e os
produtos químicos penetram facilmente produzindo bons resultados.

 Grosso: pode pertencer a variados tipos de cabelos. Os produtos químicos


tem maior dificuldade de penetração neste fio, geralmente com muito
volume de cabelo.

Você pode notar que durante no passar dos anos a textura do cabelo muda
um pouco. Embora isso nem sempre seja um grande problema, outro sim,
se seus cabelos passaram de sedosos e macios para secos, arrepiados e
crespos, pode realmente haver algo de errado com o seu cabelo e/ou com
seu corpo.

TIPOS DE CABELO

Definição do teor de oleosidade

 Secos: cabelo seco é a denominação cosméticas para cabelos não sedosos


devido a pouca produção de gordura sebáceas do couro cabeludo, não sendo
suficiente para lubrificar o cabelo até as pontas causando pouca hidratação.
Consequentemente, o cabelo tem pouco brilho e é quebradiço. O cabelo
tanto pode ser seco por uma característica natural, como pode ser uma
condição adquirida devido á exposição á poluição, ao uso inadequado de
produtos químicos, dentre outras causas. Uma característica do cabelo seco
e o fato das cutículas que compõem a camada externa dos fios abrirem-se
com o cabelo mais vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento,
sol e processos químicos, como as tinturas e os permanentes. Os cabelos
seco tem pouca irrigação nas pontas, porem recebe irrigação concentrada na
raiz, o que reduz a perda de cabelo.
 Normais: Cabelo normal é uma expressão utilizada no meio cosméticos
para os tipos de cabelos mais comuns. São macios, com produção de
gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo equilibrado e regular,
de modo a lubrificar o cabelo da raiz as pontas. Não tem excesso de
oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados
para exibir um aspecto brilhante e saudável. O cabelo normal é uma
característica natural, porem pessoas que tem cabelos secos ou oleosos
podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um
equilíbrio equivalente ao do cabelo normal.
 Oleosos: Cabelo oleoso é a denominação cosmética para cabelos com alto
teor de oleosidade, e devido a produção excessiva de gordura pelas
glândulas sebáceas do couro cabeludo. Ficam com aspecto de sujo muito
rapidamente. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito quente durante
a lavagem potencializa a oleosidade.

O cabelo tanto pode ser oleoso por uma característica natural, como pode
ser uma condição adquirida devido a pouca regularidade na higiene, ao uso
inadequado de produtos capilares, exposição e ambientes muito úmidos ou
com alto teor de vapores de gordura, dentre outras causas. O cabelo oleoso
tende a ter a irrigação distribuída ao longo dos fios, diminuindo a irrigação
na raiz, o que aumenta a perda de cabelo (calvície).
 Mistos: Possuem característica de cabelos oleosos e secos, ou seja , o couro
cabeludo é oleoso e as pontas são ressecadas e as vezes duplas . É o tipo de
cabelo mais comum também o mais difícil de tratar.

Quanto á estrutura:

 Fortes: cabelos grossos e resistentes á agentes externos, sejam químicos


ou naturais.
 Fracos: cabelos finos e extremamente frágeis, sofrendo traumas facilmente.
 Normais: cabelos com boa estrutura no que se refere á formação do fio,
resistência e espessura.

PH – POTENCIAL DE HIDROGÊNIO

Quando o cabelo é processado quimicamente, é extremamente importante


conhecer o conceito do pH, finalizando a alcalinidade ou a acidez dos
produtos que agirão sobre os fios. Caso não se tenha o cuidado e controle
necessário, os cabelos poderão ficar drasticamente sensibilizados, chegando
á traumas irreversíveis. Sigla de potencial de hidrogênio, o pH é usado para
descrever o grau de acidez ou alcalinidade de uma substancia. A
concentração de hidrogênio é expressa por uma escala de valores que vai de
0 á 14. Em química, os ácidos tem pH entre 0 e 6,9, enquanto os alcalinos
tem pH variando de 7,1 á 14.
O nível de ph7 é ponto neutro por ser correspondente á água pura (água
destilada). Os produtos de manutenção capilar deverão acompanhar o pH
fisiológico do cabelo entre 4,5 e 5,5.

 Alcalino: Soluções acima de 7 e tem baixa concentração de íons de


hidrogênio, o produto que modifica a estrutura interna do cabelo.
 Neutro: Soluções com pH igual a 7 são neutras e o produto não altera a
estrutura do cabelo.
 Ácido: Soluções com pH abaixo de 7 contem maior quantidade de íons de
hidrogênio. O produto é utilizado pra equilibrar o pH fisiológico do cabelo
tratado com produtos alcalinos.
OS TIPOS DE TRATAMENTOS PARA CABELO

Hidratação

O processo (restauração) tem como finalidade repor umidade ao fio, utilizando


mascaras de hidratação. A hidratação é o principal atributo buscado por muitos
consumidores modernos e, portanto, considerada bastante positiva e vários estudos
mostram que a hidratação dos cabelos não está ligada ao seu teor de água. Em
muitos casos, uma quantidade excessiva de água pode ser até mesmo prejudicial
ao cabelo, provocando efeitos indesejáveis como o frisado e o aumento
descontrolado do volume.

Investigações recentes, em que a percepção está associada ao conceito de


hidratação, mostram que ela é um atributo basicamente sensorial e visual.

A suavidade e o deslizamento percebidos quando tocamos os cabelos com os dedos


e as mãos, o aumento do brilho e a diminuição do volume dos cabelos.

Assim podemos perceber que a hidratação á uma derivação do conselho de


condicionamento dos cabelos, em que se utiliza uma combinação de elementos que
são particularmente importantes para cabelos cacheados e crespos. É por isso que
a grande maioria dos produtos com apelo de hidratação é destinada a esses tipos
de cabelos. Quando consumidores de cabelos lisos recorrem a produtos hidratantes,
obtêm um efeito de intensificação do alisamento, muitas vezes chamado efeito liss.

Máscaras e cremes

Esses produtos são destinados e tratamentos de choque aos cabelos. As máscaras


e cremes são aplicados e deixamos nos cabelos por períodos de tempo que variam
de 05 a 40 minutos. Durante a aplicação, pode ou não ser usado a touca térmica
para auxiliar na absorção dos componentes pelo cabelo.

É difícil diferenciar aos conceitos de máscaras ou creme. Alguns usuários apontam


para o fato de que os cremes possuem uma estrutura próxima á dos
condicionadores tradicionais, apresentando pouca opacidade (fundo) e viscosidade
não tão alta.

As mascara teriam uma estrutura de emulsão não iônica ou catiônica, com uma
ótima capacidade e alta viscosidade (escorrendo menos). Assim o conceito de
máscara parece ser mais moderno, pois incorpora matérias-primas menos
agressivas e apresenta característica mais apropriadas para o produto (cobre
melhor o cabelo, tem maior opacidade e viscosidade).

A aplicação de uma máscara segue normalmente a seguinte sequencia :

 Lave o cabelo do cliente utilizando um shampoo para o seu tipo de cabelo,


ou anti-resíduos pra cabelos com muitos produtos de finalização ou leave-in.
 Aplique o produto mecha a mecha, espalhando-o sobre os fios úmidos, a
pelo menos 2 dedos de distância da raiz, até as pontas.
 Aplique calor se necessário. A maioria dos tratamentos pode ser feita a frio.
Nos tratamentos a quente, o tempo de ação é menor.
 Deixe agir por um tempo, que pode variar de 05 a 40 minutos (observe
recomendações do produto).
 Enxague bem.
 Finalize (secagem, produto finalizador, leave-in ou penteado).
 Repita a aplicação em intervalos semanais, quinzenais ou mensais,
dependendo da necessidade do fio.

RECONSTRUÇÃO

A reconstrução é um tratamento mais profundo que a restauração.


Geralmente se utiliza de 3 a 5 produtos. Há uma variação de ação de cada
fabricante, mas normalmente o processo se dá da seguinte maneira:
 Limpeza Profunda
 Agentes quelantes (se grudam a moléculas indesejáveis, como por exemplo,
o cloro, para retirá-lo de dentro do fio).
 Equilíbrio do pH (acidificante).
 Máscara com uma grande combinação e nutrientes.
 Produtos leave-in para finalização.

Importante: a maneira de aplicação de reconstrução varia conforme o


fabricante.

CAUTERIZAÇÃO

O processo de cauterização consiste na reposição de queratina, que é a proteína


que da estrutura ao fio de cabelo. Existem várias maneiras de fazer esse processo,
podendo ser a quente ou a frio, dependendo unicamente da proposta do fabricante.
O modo de efetuar essa recarga de queratina difere de linha para linha de
produtos. O único cuidado que se deve ter é não sobrecarregar o fio com queratina
fazendo o processo muito seguidamente ou utilizando-se muito produto. Caso isso
ocorra, o cabelo ficara extremamente rígido e, além do cliente sentir desconforto
com o resultado, algumas vezes o fio de cabelo pode partir-se.

O mais importante é fazer um bom diagnostico, direcionando-se este processo para


cabelos fracos e quebradiços, ou cabelos que tenham passado por processos
químicos muito fortes, tais como alisamentos ou permanentes. Para cabelos que
apresentam ressecamentos, porosidade, falta de brilho ou indisciplina, indica-se os
processos de restauração ou reconstrução.

OS TIPOS DE MASCARAS PARA CADA CABELO

 Para cabelos normais: com ação suave, essas máscaras são ricas em
emolientes como silicones, proteínas, ceramidas, vitaminas, extratos
vegetais e outros. Proporcionam emoliência aos cabelos. Podem ter ação
protetora ou preventiva contra agressões do meio ambiente (sol, poluição,
vento, etc.).
 Para cabelos oleosos: possuem ação de remoção e controle. Ricas em
agentes adstringentes e sebostáticos (reguladores de oleosidade), como
alguns extratos vegetais, oligoelementos (Zinco, alumínio, cobre, silício,
etc.) e outras substâncias. Sua base pode ser cremosa, mas geralmente
contem argilas e cargas minerais como sílicas, bentônitas, óxidos de zinco e
outros.
 Cabelos secos, ressecados e danificados: contem geralmente silicones,
proteínas grandes como colágenos, queratina, vitaminas, óleos vegetais
emolientes, agentes hidratantes, extratos vegetais e outros. Entre os
objetivos dessas máscaras estão a reposição da oleosidade, a emoliência e a
amenização do aspecto e da textura ruins, bem como a união das pontas
duplas.
 Cabelos airo-étnicos: os mesmos cuidados reservados aos cabelos secos e
ressecados pode ser estendidos aos cabelos crespos devendo-se ter atenção
maior com o aumento da resistência do fios. Agentes formadores de filme
protetor de componentes que interagem com os fios, como cerâmicas,
silicones, lanolinas e derivados, óleos vegetais e vitaminas são normalmente
encontrados nesses produtos.

 Couro cabeludo Sensível: utilizam-se máscaras com ação calmante ricas


em agentes anti-inflamatórios (alfa-bizabolol, azuleno, óleo de melaleuca,
derivados do ácido glicirrízico), vitaminas e extratos vegetais calmantes
(celêndula, camomila).

ANOMALIAS DA REGIÃO CAPILAR

- Oleosidade excessiva
A produção de oleosidade em excesso pelas glândulas sebáceas é
evidentemente um problema sério para quem possui cabelos oleosos, mas
pode ser um inconveniente também para as pessoas de cabelo mistos. O
excesso de oleosidade além de deixar os cabelos pesados e algumas vezes
com aderência de que não foram devidamente higienizados, pode também
desencadear outros tipos de problemas como a dermatite seborreica e até a
queda de cabelos. A alternativa mais natural para um controle do excesso
de oleosidade é a higienização diária e constante do fios.
- Dermatite seborreica
E considerado um distúrbio causado pelo excesso de secreção sebácea, que
acaba provocando uma irritação no couro cabeludo. Por isso, ela atinge
áreas onde há maior concentração de glândulas sebáceas. Em grau mínimo,
é percebida apenas como caspa, com alguma coceira no couro cabeludo.
Nesse estágio ela deve ser combatida com produtos anti-caspa. Não é
contagiosa, e quando e encontra em um grau mais avançado, ocorrem
irritações e coceiras acentuadas, seguidas por vermelhidão e escamação do
couro cabeludo. A orientação é para que seja consultado um medico.
CASPA

Caracterizada pela descamação maciça de pequenos corpos da camada


superficial da pele, chamada camada córnea. Quando a pele do couro
cabeludo se vê agredida, ela produz mais células no sentido de “engrossar”
a camada córnea e proteger-se da agressão. A maior produção de células
empurra mais rapidamente para fora as células mortas, renovando a pele.
As células mortas se soltam que constituem a caspa.
PSORÍASE

É uma doença não contagiosa, que pode surgir em várias regiões da pele,
inclusive no couro cabeludo. Geralmente ocorre em pessoas que possuem
pré-disposição genética para o problema.
Caracteriza-se pela presença de regiões com base avermelhada e limites
precisos, em cuja superfície surge placas grossas e aderidas.
FOLICULITE

É uma infecção do folículo piloso causada por bactérias. Geralmente se


manifesta pela presença de pústula. A única coisa que o profissional
cabeleireiro pode recomendar, ou fazer nesse caso, seria uma cuidadosa
assepsia do local. O tratamento médico é fundamental e realizado com
antibióticos.
PEDICULOSE

É uma doença contagiosa, causada por um acaro visível a olho nu, o piolho. As
lêndeas são os ovos dos piolhos, que são depositadas nos fios de cabelo. Ocorre
coceira intensa no couro cabeludo e na nuca, locais preferido de ataque de piolhos.

ALOPECIA

É o nome técnico para o problema que conhecemos como queda de cabelo.


HIGIENIZAÇÃO CAPILAR

O primeiro passo é lavar os cabelos em água morna. Caso você suporte a


temperatura menor, melhor ainda. A escolha ao shampoo é também muito
importante, uma vez que, ele é responsável pela limpeza do couro cabeludo
como um todo. Ao lavar os cabelos, um erro muito cometido pela maioria
das pessoas é aplicar uma quantia determinada diretamente no couro
cabeludo. O correto é espalhar o shampoo nas mãos e, após, passar sobre
todo o cabelo. É importante atentar para o shampoo de limpeza profunda:
este só deve ser usado no máximo uma vez a cada 15 dias. O inverso pode
causar o ressecamento do cabelo.

 Cabelo oleosos: ao lavar os cabelos, evite massagear o couro cabeludo


com movimentos circulares. Procure esfregar, com o objetivo de retirar a
oleosidade do mesmo. Após lavar as raízes, é necessário atentar para o
comprimento e as pontas. Caso você os lave de maneira grosseira, acabara
esfregando uma cutícula na outra provocando a abertura das escamas dos
fios. O correto é massagear as pontas de cima para baixo, sem, contudo,
esfregar.
 Cabelos secos: Ao contrário dos cabelos oleosos, massageie o couro
cabeludo com movimentos circulares a fim de estimular a oleosidade natural
do couro cabeludo. Após lavar os cabelos com o shampoo, aplique o
condicionador ou a máscara de nutrição.

Utilize uma espátula para retirar o produto da embalagem a fim de evitar o


contato de substância que estão em sua mão e que podem alterar a fórmula
do creme de hidratação. Ao aplica-lo, espalhe bem nas mãos e faça isso
sempre de dois a quatro dedos a baixo da linha do couro cabeludo.
Massageie no sentido do meio pra as pontas. Para desembaraçar utilize um
pente e penteie o cabelo começando das pontas em direção ao couro
cabeludo, evitando a quebra dos fios. Para finalizar, o enxague deve ser
abundante evitando que as substancias fique nos fios e causem o
ressecamento do cabelo.

SHAMPOOS

A principal função do shampoo é promover a limpeza dos fios, e essa


limpeza e de extrema importância e saúde do couro cabeludo, porem esse
“excesso de limpeza” não é bom para os fios, o excesso dela pode causar
ressecamento aos cabelos.
Há quem diga que shampoo pode ser qualquer um e que sua função é
apenas limpar, porém não é bem assim, um shampoo pode sim fazer
diferença em um tratamento, sem contar que eles entram em contato direto
com o couro cabeludo, e é claro que couro cabeludo saudável é essencial
para um cabelo saudável, afinal se o couro estiver saudável nossos fios
nascem fortes e saudáveis também.

PH DE ALGUNS SHAMPOOS
TIPOS DE SHAMPOO

 Anti-resíduos: é altamente carregado de surfactante e sua proposta é


realmente só limpar os cabelos, possui um PH alcalino e por conta disso abre
as cutículas dos cabelos, e se usado em excesso, pode causar ressecamento.
Por isso, usar a cada 15 dias, uma vez por mês, ou ainda antes de algum
tratamento. Quem tem cabelos secos deve usar preferencialmente antes de
algum tipo de tratamento, como uma reconstrução, ou hidratação. E com
progressiva deve-se evitar-se, pois retira a progressiva mais rapidamente,
uma vez que promove uma maior abertura das cutículas. Esse tipo de
shampoo geralmente é transparente. Serve para retirar todas as sobras ou
acumulo de outros produtos que foram depositados nos cabelos, realizando
um lavagem mais profunda e saudável pra o cabelo.

Cuidados:
 Quem faz escova progressiva e colorações devem usar com cautela , ele tem
a função de limpar tão profundamente que podem retirar essas químicas dos
fios.
 Não dilua em Água pra deixa-lo mais fraco. Isso é puro mito e os fabricantes
já o fazem na formula ideal para cada tipo de cabelo. Caso contrário poderá
até perder o efeito.
 Anti-resíduos: serve para retirar, além dos produtos químicos, a sujeira
causada pela poluição, excesso de cloro, sal, reparadores, silicone e mais
uma infinidade de produtos.

 Transparente ou neutro.

Eles são transparentes, porem alguns possuem cor. Geralmente esse tipo de
shampoo limpa mais, pois em sua formula não possuem tantos agentes
condicionantes como os perolados/leitosos. É indicado para todos os cabelos use
uma ou duas vezes e enxague bem, até sentir o cabelo limpo, ou seja, mesmo
molhado lavamos e ele parece ressecado, fazendo um leve barulho.
 Perolado: é intermediário entre o transparente e o leitoso, ele é shampoo
de tratamento, de uma maneira geral promove uma limpeza mais suave,
possuem agentes condicionantes na fórmula, silicones e etc. Não promove
uma limpeza muito boa não, por isso use preferencialmente um shampoo
transparente antes. É o mais indicado para o uso diário, está entre o
transparente e o leitoso, ou seja: ele limpa e hidrata superficialmente. Por
isso é bom ter um shampoo transparente para você poder fazer uma
limpeza mais profunda de vez em quando. São indicados para cabelos
normais e alguns para cabelos oleosos.
 Leitoso: possui um baixo poder de limpeza geralmente são shampoos com
funções específicos, shampoo anti-caspa como o Clearman, possuem essa
textura, shampoos para tratamento de alguma disfunção do couro cabeludo
também possuem essa textura, shampoos para cabelos tingidos e cabelos
extra-secos podem possuir essa textura. É o shampoo de tratamento, de
textura mais densa. Deve ser usado com o cabelo já limpo. É recomendado
para cabelos coloridos ou secos por que hidrata os fios enquanto lava.
 Shampoo 2 em 1: não são uma mistura de shampoo e condicionador, mas
sim de detergentes neutros, ou ainda, detergentes aniônicos constituídos de
aditivos oleosos. Estes shampoos são aqueles que dizem realizar
simultaneamente a limpeza de um shampoo comum e o efeito de hidratação
de um condicionador, portanto, seria necessário usar somente esse produto.
Os condicionadores são feitos para condicionar e proporcionar emolientes
aos fios, enquanto que o shampoo, cuja função é lavar e retirar as
impurezas dos fios. Só que os shampoos deixam os fios carregados
eletrostaticamente, e o condicionador entra para deixar os fios menos
carregados e repor a oleosidade perdida, que é necessária para a saúde dos
fios.
 Shampoo sem sal: de tempos em tempos, surge uma tendência no
mercado de cosméticos para cabelos, hoje em dia está no auge o “shampoo
sem sal”. Mas, antes de mergulhar de cabeça nesta onda, convém primeiro
desfazer uma eventual confusão: o sal da formula do shampoo não é o
mesmo usado no preparo de alimentos, ambos recebem o mesmo nome,
cloreto de sódio. Porém o sal usado nos cosméticos para cabelos não contem
iodo, o que torna mais puro. O sal presente nas fórmulas, é um espessante,
para dar mais consistência ao produto, é o componente que produz a
espuma. A fama da agressividade do sal é um mito á ser derrubado.
O fato é que não é possível fabricar um shampoo completamente sem sal,
muda somente o tipo de sal, leia o rótulo, onde cloreto de sódio (sal de
cozinha) é substituído por outros como: lauril, lauryl ou laureth.
SHAMPOO PARA CADA TIPO DE CABELO :

- Cabelos Oleosos:
Perfil: concentra a oleosidade na raiz e no comprimento, com brilho e
aspecto sujo.
Inimigos: condicionador e leave-in na raiz. Fuja dos shampoos perolados ou
2 em 1, que facilmente acumulam resíduos no couro cabeludo.
Estratégias: se for necessário lavar os fios todos os dias, não aplique
shampoo duas vezes, evitando o ressecamento. Use água morna e faça o
último enxague frio.

- Cabelos secos:
Perfil: é áspero, opaco, desidratado, sem elasticidade e costuma quebrar
com facilidade.
Estratégias: utilize produtos á base de aminoácidos de queratina e com
óleo de argan, que dão movimento aos fios, as texturas mais leitosas são
ideais para ajudar na hidratação dos fios.

- Cabelos Coloridos:
Perfil: como é um processo químico, a coloração mexe com a estrutura do
fio, deixando-o ressecado e frágil.
Inimigos: não respeitar o prazo de um mês entre uma coloração e outra
além de fazer mechas muito claras, prejudica os cabelos. Exagerar na
chapinha e no secador também.
Estratégias: só use shampoos específicos para cabelos coloridos e não se
esqueça do condicionador. Não lave os cabelos com água quente e enxague
bem a raiz.

- Cabelos Normais
Perfil: possui oleosidade na medida certa e não costuma ter uma aparência
ressecada.
Inimigos: evite utilizar produtos para outros tipos de cabelo, como oleosos
ou secos, eles podem prejudicar a sua característica natural e aparência.
Lave a cabeça a cada dois dias com shampoo neutro. Não se esqueça de
aplicar cremes e leave-in para manter o brilho.
Estratégias: e a hidratação natural, para cuidar basta manter o equilíbrio
natural dos fios. Os produtos perolados tem uma boa capacidade de limpeza
e hidratação.

- Cabelos alisados
Perfil: mais frágeis e danificados devido á ação dos alisantes, os fios
quimicamente tratados pedem mais hidratação e cauterização.
Inimigos: não respeitar o tempo correto entre os alisamentos e sobrepor
químicas como coloração e balayage prejudica muito.
Estratégias: shampoo e leave-in específicos para fios quimicamente
tratados.

- Cabelos crespos
Perfil: as ondas dificultam a distribuição da oleosidade de maneira uniforme
pelos fios, deixando as pontas ressecadas e comprimento quebradiço.
Inimigos: chapinha com frequência, secador muito quente e alisamento.
Nunca penteie com os fios secos.
Estratégias: Desembarace com os dados e passe o pente de dentes largos
primeiros nas pontas.

- Cabelos Lisos
Perfil: apesar de ter maior resistência, apresenta menos flexibilidade,
correndo o risco de quebrar mais facilmente do que os outros tipos de fios.
Inimigos: o excesso de produtos deixa esse fio, que tende a ser oleoso,
com aspecto pesado e sujo. Evite o uso exagerado de mascaras hidratantes.
Estratégias: hidratar as pontas com reparadores é essencial. A cada 15
dias, aplique um shampoo de limpeza profunda par ajudar a remover a
oleosidade.

- Cabelos mistos
Perfil: raízes oleosas e pontas secas.
Inimigos: esta característica dos cabelos pode acontecer por diversos
fatores, clima, uso de químicas (coloração, progressiva, etc.) e também uso
de shampoos e cremes inadequados.
Estratégias: pode-se usar shampoos para cabelos oleosos na raiz e o
condicionador nas pontas secas. Deve-se usar também um shampoo anti-
resíduos a cada 15 dias. O shampoo á seco também ajudar a retirar a
oleosidade do coro cabeludo.

-Shampoo Seco:
Esses produtos servem para lavar o cabelo sem água, ideal para
compromissos de última hora ou até mesmo para quem malha e evita lavar
os cabelos todos os dias par não resseca-los. Os seco removem a oleosidade
do cabelo e deixam as madeixas com aspectos natural. Ele também é uma
opção para quem faz escova e por isso, lava os cabelos com menos
frequência. O shampoo a seco faz uma limpeza superficial e instantânea
sobre os cabelos engordurados, mas não substitui a lavagem com água. Não
há estudos que comprovem malefícios sobre o uso frequente dos shampoos
á seco, mas especialistas afirmam que o uso diário pode sim causar
irritações no couro cabeludo, principalmente, para quem sofre com feridas,
dermatites ou descamações na região. Para usar, basta borrifar o spray de
20 a 30 centímetros de distância dos cabelos, esperar alguns minutos para
absorção do óleo e, por fim escovar os fios até que saia uma película branca
que se forma no local. Lembre-se sempre de aplica-lo longe da raiz, pois o
produto pode causar o entupimento dos poros responsáveis pelo
crescimento dos fios.

CONDICIONADOR

O principal objetivo de um condicionador é oferecer a neutralização das


cargas residuais negativas deixadas pelos shampoos nos cabelos (efeitos
antiestéticos) e promover o decréscimo do pH na superfície do cabelo, no
sentido de “fechar” um pouco mais as cutículas (efeito da regulação de pH).
Os cremes rinses utilizaram-se, no início, de substancias provenientes da
indústria têxtil (amaciante) e que hoje estão aperfeiçoadas e difundidas em
cremes rinses, condicionadores e produtos leave-in. Os modernos
condicionadores devem realizar umas ou mais das seguintes funções:

 Facilitar o penteado a seco e a úmido.


 Suavizar e reparar áreas danificadas da estrutura capilar.
 Minimizar a porosidade (com o ajuste do pH da proteína do cabelo).
 Aumentar o brilho.
 Propiciar toque sedoso.
 Fornecer proteção contra agressões térmicas, químicas e UV.
 Hidratar.
 Dar volume e corpo.
 Diminuir a eletricidade estática.

FERRAMENTAS DE FINALIZAÇÃO

Produtos par finalização são usados antes, durante ou depois do design para
dar brilho e marcar o cabelo. O uso de um produto é muito importante para
o sucesso de seu design. Ao conhecer melhor esta área, você poderá
orientar melhor sobre os melhores produtos para suas clientes.

Hairspray: utilizados tradicionalmente para fixar penteado, manter cachos


após sua formação e reduzir a estática. Podem proporcionar volume quando
utilizados durante o penteados aplicados próximo a raiz. São ótimos para
acentuar detalhes. A aplicação deve ser feita em cabelos secos. Podem ser
usados durante o penteado para modelar, ou a uma distância de 20cm dos
cabelos já prontos e penteados, para fixar. Encontramos com fixação leve,
media, forte ou extraforte.
OBS: devemos utilizar ele com o tubo para cima, sem incliná-lo.

Mousse: Os mousses são produtos na forma de aerossol. O produto, líquido


dentro da embalagem, ao passar pela válvula, não forma névoa, mas sim
uma espuma, é considerada por muitos produtos de estilização mais
versáteis. Como estão na forma de espuma, podem ser usados nos cabelos
úmidos ou secos. São excelentes par conferir corpo e volume, fixando a
forma global doa cabelos.
Há uma grande variedade desses produtos, com diferentes níveis de
condicionamento, fixação, flexibilidade e dureza.

OBS: devemos utilizar ele virado para baixo.

Gel: utilizados quando o objetivo é obter uma modelagem com posterior


fixação e brilho molhado, diminuem a estática, facilitam o penteado,
estruturam os cachos e podem propiciar tratamento. A aplicação deve ser
feita com os cabelos umedecidos e seus efeitos podem ser “reativados”
mesmo no dia seguinte, se passarmos os dedos molhados nos cabelos,
umedecendo-os. Sua fixação pode ser leve, média, forte ou extraforte.

Ceras: as ceras tem finalidade de estilizar e fixar os cabelos, dando um


efeito de brilho molhado ou efeito seco. Existem vários níveis de fixação e
geralmente se usa para definir mechas, retirar estática ou criar os variados
looks.

Silicones: os silicones são produtos utilizados com a finalidade de melhorar


a penteabilidade, dar brilho e disciplina aos fios. No entanto, deve-se evitar
exageros, principalmente se forem silicones mais viscosos, pois podem criar
uma camada no fio e impedir a nutrição que vem do couro cabeludo e não
consiga chegar até as pontas, ocasionando ressecamento e falta de brilho.

O USO DE PRODUTOS LEAVE-ON

O conceito de leave-on envolve a aplicação do produto sem chave. Dessa forma,


podemos classificar como leave-in ou leave-on qualquer produto que não seja
enxugado após a aplicação, como géis, tônicos, mousses, sprays, etc. Geralmente,
o alvo dos leave-on é o tratamento dos fios. Efeitos obtidos de forma mais fácil
quando o produto é aplicado e fica no cabelo são mais frequentemente buscados
pelos leave-on: brilho, volume, tratamento intenso dos fios (para cabelos secos ou
ressecados), reparação do fio e das pontas, (inclusive proteção solar), maciez e
mudanças imediatas na aparência e na textura. Podemos encontra-lo na forma de
emulsões e séruns (produtos com uma só fase) que podem ser aquosos ou oleosos.
Buscam-se formas fluidas, que possam ser veiculadas, por exemplo, em
embalagens com válvulas pump.

ATIVOS CONDICIONANTES

Entre os agentes condicionantes encontrados constantemente em shampoos e


condicionadores, estão as proteínas, as ceramidas, as vitaminas e muitos outros.
Veremos alguns dos mais importantes.

PROTEINAS

São moléculas grandes, que podem ser “quebradas”, originando as chamadas


proteínas hidrolisadas e também peptídeos. Os aminoácidos são as unidades que
formam as proteínas, podendo ser considerados os menores fragmentos proteicos.
As proteínas apresentam propriedades que podem ser utilizadas pela moderna
cosmética:

 Diminuição da irritação da pele e dos olhos por causa dos tensoativos.


 Proteção contra agentes alcalinos e oxidantes.
 Melhora de característica estéticas do cabelo (elasticidade, corpo)

A capacidade das proteínas se ligarem ao cabelo (substantividade) é a base dos


efeitos cosméticos que acabamos de ver. As proteínas que apresentam maior
substantividade são a queratina, o colágeno e as proteínas de trigo. Cabelos
coloridos, alisados e paramentados absorvem muito menos proteína que o cabelo
virgem.

Proteínas de alto peso molecular (proteínas grandes, como colágeno e elastina) são
excelentes formadoras de filmes (formam barreira semipermeável). Protegem e
diminuem a perda de água dos cabelos.

CERAMIDAS

Os lipídeos também são componentes das fibras do humano. Estão associados as


proteínas capilares e atuam como cimento, aumentando a coesão das cutículas ao
córtex capilar e das cutículas entre si. Entre esses lipídios estão as ceramidas.
Paralelamente a isso, elas formam uma barreira contra o processo de difusão de
substância para dentro da fibra capilar. Seu deposito nos cabelos é facilitada com o
uso de condicionadores, porem muitos shampoos do mercado contêm ceramidas.
As ceramidas são depositadas profundamente nas interfaces cuticulares,
restaurando parcialmente os lipídios do cabelo.

Entre os benefícios das ceramidas nos cabelos, estão aqueles decorrentes de sua
ação na pele e no couro cabeludo:

 Ajudam a restaurar e a melhorar a barreira lipídica cutânea;


 Diminuem a perda de água transpidermal;
 Protegem a pele de intempéries;
 Reduzem a sensibilização da pele.
VITAMINAS

São ativos constantemente utilizados em produtos capilares. A maioria delas


apresenta melhor ação no bulbo capilar, como as vitaminas A, E, biotina e outras,
sendo mais bem aproveitadas quando em produtos no tipo leave-in ou máscaras
capilares. Algumas vitaminas atuam diretamente na haste capilar, como o d-
pantenol e a vitamina E. Algumas alusões e vitamina C tem sido feitas
modernamente, mas ainda não há embasamento técnico suficiente para justificar o
emprego dessa vitamina nos cabelos.

Vitamina A Palmitato de retinol , -Nutriente do bulbo


retinol, outros esteres capilar
de retinol. -Promove ativação dos
melanócitos
Vitamina E Acetato de tocoferol -Nutriente de bulbo
capilar
Vitamina PP Nicotinamida -Agente condicionante
para pele e cabelos
D-pantenol Pró-vitamina B5 -Umectante ,amaciante
-Nutriente do bulbo
capilar
-Aumenta o diâmetro do
fio (volume)

LANOLINAS

São frações graxas extraídas da oleosidade natural de lã dos carneiros. É um


componente que se liga facilmente ao cabelo, comumente encontrado em produtos
para cabelos secos, ressecados, danificados, afro-étnicos e outro. Ao se ligar aos
cabelos, lanolina atua como agente sobre engordurante e corrige a deficiência de
oleosidade.

OLEOS VEGETAIS

São muito importantes em produtos para o cabelo em virtude do apelo natural de


suas propriedades, que permitem repor oleosidade perdida pela ação dos shampoos
ou mesmo pela ação de agentes agressores naturais (sol, vento, poluição, água da
piscina ou mar, etc.) Os óleos são emolientes constituídos de triglicerídeos (lipídios)
de diversos tamanhos, que possuem pequenas diferenças em seus componentes
(vitaminas, antioxidantes naturais e outros).

Tabela dos mais usados em produtos capilares.


Óleos vegetais Função
Óleo de abacate Agente sobre-engordurante, emoliente e
lubrificante
Óleo de amêndoas Emoliente, evitam ressecamento dos cabelos
do couro cabeludo, lubrificante.
Óleo de calêndula Cicatrizante, anti-inflamatorio, calmante
Óleo de gérmen de trigo Rico em vitamina E, ação antioxidante,
emoliente
Óleo de girassol Emoliente, pode conter antioxidante
Óleo de jojoba Emoliente, pode conter antioxidante
Óleo de melaleuca Tonificante, rico em óleos essenciais
Óleo de primula Emoliente, auxilia na prevenção e no
tratamento de eczemas e problemas no couro
cabeludo.
Óleo de rosa-mosqueta Cicatrizante rico em vitamina F, emoliente
Óleo de semente de uva Rico em vitamina E, emoliente.

TECNICA PARA MASSAGEM CAPILAR

1º Movimento: Coloque os polegares na base do pescoço e os indicadores mais ou


menos na altura das orelhas.

Com uma pressão profunda, faça movimentos circulares ascendentes com a ponta
dos polegares até que eles se encontrem com os outros dedos (indicadores).

2º Movimento: com uma das mãos colocada na frente, segure a cabeça. Com a
outra mão, massageie o couro cabeludo com movimentos circulares e ascendentes,
partindo da base do pescoço e indo até a frente.

3º Movimento: Coloque os polegares sobre a base do pescoço, e com a ponta dos


outros dedos pressione as têmporas fazendo movimentos circulares.

4º Movimento: Com uma das mãos colocadas no pescoço, faça um leve bloqueio
de circulação pressionando com os dedos aquela parte da cabeça. Com a outra
mão, massageie o couro cabeludo com os movimentos circulares na fonte e no alto
da cabeça. Esses movimentos devem ser feitos com pequenas interrupções para
enviar a pressão sobre o pescoço.

5º Movimento: Coloque os polegares sobre a base do pescoço, e com a ponta dos


outros dedos pressione as têmporas, fazendo movimentos circulares.

6º Movimento: Com a palma das mãos faça movimentos vibratórios nas


têmporas. Para estender o movimento por todo o couro cabeludo, segure a cabeça
com a palma de uma das mãos e faça movimento vibratório com a palma da outra
mão. Todos esses movimentos de massagem produzem efeitos altamente
benéficos, estimulam o sistema nervoso, provocando um relaxamento muscular e
melhor irrigação sanguínea por todo couro cabeludo. Por dilatar o fólico sebáceo na
raiz de cada fio, permitem uma assimilação melhor e mais rápida das substancias
aplicadas para o tratamento capilar.
ESCOVA

Escovar os cabelos exige uma habilidade especial. O modo como se manipula a


escova resulta em cabelos mais ou menos lisos, mais ou menos brilhosos.

VEJA ALGUMAS DICAS:

 Para evitar danifica-los, escove-os sempre acompanhando o sentindo dos


fios, ou seja, comece na raiz e siga até as extremidades.
 Dê preferência a pentes ou escovas que sejam de material natural com as
cerdas, de modo a não eletrificar os fios. Isso vai facilitar na hora de fazer o
penteado, evitando os fios eriçados, deixando o penteado bem limpo.

ENROLANDO COM BOBS:

Pode definir cachos largos em cabelos lisos, ondulados e crespos.

Você poder enrolar os bobs em três ângulos, 45º, 90º ou 180º de acordo com o
efeito desejado.

Também existem três modelos de enrolamento: Para traz, para os lados ou


intercalados.

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