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Prezado(a) aluno(a)!

Bem-vindo ao módulo 6 – Tratamento Estético Capilar. Este módulo aumentará seu


conhecimento sobre os principais tratamentos e procedimentos na área da estética capilar
junto a cosmetologia.

O módulo 6 está dividido em duas aulas:

Aula 1: Fisiologia Capilar e Principais Técnicas de Terapia Capilar


Aula 2: Técnicas Cosméticas de Estética e Tratamento Capilar

Para realização das aulas você deve ler artigos, livros, links e assistir à vídeos que são
indicados em cada tema. Lembre-se de anotar o conteúdo, pois ao final do curso você deve
realizar uma avaliação e obter média 7,0 para conclusão e certificação. É imprescindível
que acesse e leia todos os links de estudo complementar, pois nele você encontrará
informações mais robustas de cada item estudado, possibilitando uma formação mais sólida
no tema e preparando-o melhor para aplicação em sua rotina profissional.

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AULA 1: FISIOLOGIA CAPILAR E PRINCIPAIS TÉCNICAS DE
TERAPIA CAPILAR

Leitura Básica

Tricologia

A tricologia é a ciência dos cabelos (em grego, thricos quer dizer cabelo e logia
estudo). Estuda, trata e previne problemas relacionados à saúde capilar como calvície,
enfraquecimento dos fios e queda de cabelo. Trata-se de uma junção da área da saúde e
da estética, permitindo que vários profissionais da área da saúde e da estética atuem como
o mesmo objetivo, que é solucionar e melhorar as patologias do couro cabeludo.
A área estudo em tricologia não é nova, mas só começou a se popularizar
recentemente. E isso se deve aos avanços dos tratamentos capilares nos dias de hoje que
levam as pessoas cada vez mais a buscarem soluções para cuidar da saúde dos cabelos.

Com a junção das áreas da saúde e estética, surge uma nova classe de profissionais,
que são os terapeutas capilares, os quais se valem de seus conhecimentos profundos sobre
tricologia, aumentando assim a saúde do couro cabeludo e dos cabelos.

1- Estruturas do Couro Cabeludo

A anatomia do couro cabeludo é a mesma da pele. O couro cabeludo constitui uma


barreira física protetora, onde estão implantados os cabelos. Encontramos no couro
cabeludo cerca de cem mil folículos capilares

O pelo nasce do Folículo Piloso ou canal folicular que cresce em direção à


epiderme. O folículo piloso está inserido em grande quantidade na derme do
couro cabeludo, sendo invisível aos olhos.
Nessa estrutura existe a raiz do cabelo, sua única parte viva, formada pelo
bulbo capilar (porção mais inferior do folículo, que contém as células da
matriz, responsável pela produção do pelo), pela papila dérmica (envolvida
pelo bulbo) e também por uma protuberância chamada glândula sebácea
que aparece na parte superior do folículo. As glândulas sebáceas são
responsáveis pela produção de sebo que é secretado no folículo capilar,
lubrificando e condicionando tanto o cabelo quanto a pele.
Também, envolvendo o folículo piloso, está o músculo eretor do pelo que é

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um músculo de natureza lisa que ajuda o pelo a ficar ereto e manter o calor
próximo ao couro cabeludo ou à pele por mais tempo.
Como na epiderme, o pigmento endógeno no pelo é a melanina, que é
sintetizada por melanócitos; situados no bulbo piloso próximo a papila. Os
melanócitos desta região possuem processos dendríticos que fornecem
melanina às células epiteliais que se transformarão no córtex do pêlo. Como
resultado, a melanina torna-se incorporada ao córtex do cabelo e produz a
cor (SOUZA, 2017).

Figura 1: Folículo Piloso (Fonte:https://cosmeticaemfoco.com.br/artigos/estrutura-e-fisiologia-


dos-cabelos/)

De acordo com Vicente e Hoccheim (2017), o folículo piloso, em seus desenvolvimentos,


passa por quatro fases, que são:

Anágena: a fase anágena é a de maior atividade mitótica, caracterizada


pelo crescimento do fio. Nesta fase, o bulbo está anexado à derme e é
vascularizado. Assim, recebe nutrientes para nutrir o fio em crescimento.
Essa fase representa 90% dos folículos no couro cabeludo e tem duração
de cinco a 10 anos. Quando esta fase termina, o fio inicia a próxima etapa

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do ciclo, que é a fase catágena.
Catágena: é a fase intermediária ou de transição, em que ocorre a apoptose
(morte das células), o que causa a retração e faz com que o fio se desprenda
da parte ligada à derme e fique logo abaixo da glândula sebácea, ou seja, o
fio começa a se desprender do bulbo para cair. Nesta fase, o bulbo capilar
desaparece e a raiz encolhida forma um bastão arredondado (HALAL,
2014). Esta fase dura apenas duas a três semanas, e apenas 1% dos
folículos pilosos encontram-se nela. Nesta fase também começa a produção
de células germinativas, que são as células que começaram o novo fio.
Telógena: é a fase de repouso, em que o fio se desprende totalmente para
cair. Nesta fase já se inicia uma grande atividade mitótica, o que gera um
novo ciclo na fase anágena, o novo fio começa a empurrar o fio na fase
telógena para cair. A fase telógena tem duração de três semanas até seis
meses.
Exógena ou kenógena: é uma fase nova presente nas literaturas.
Conhecida por alguns autores como a fase em que o fio de cabelo cai e o
folículo piloso fica sem fio. A permanência dessa fase é caracterizada como
um quadro clínico de alopecia (VICENTE e HOCHHEIM, 2017, p. 11).

2- Aspectos Gerais do Cabelo ou Pelo

O pelo ou fio de cabelo é um filamento flexível produzido pelo folículo piloso,


que se origina na epiderme e se implanta na derme, que tem seu pH em
torno de 4,5 a 6. É dividido em raiz, que é a porção inserida na pele,
constituída por células vivas que se queratinizam e perdem seu núcleo à
medida que sobem, e a haste que se projeta a partir da pele, formada por
células mortas queratinizadas (VICENTE e HOCHHEIM, 2017).

Divide-se em três camadas:

• Cutícula: É a camada mais externa do fio de cabelo. A cutícula é transparente e tem


sua estrutura formada por pequenas lâminas de queratina que sobrepõem o córtex
como telhas ou escamas. Apesar de ser uma camada simples, a cutícula apresenta
um papel fundamental na proteção do córtex e da medula

• Córtex: É a camada sólida e resistente do fio, que fica abaixo da cutícula, composto
na estrutura do fio em fibras. É responsável pela coloração natural do fio de cabelo,
força, flexibilidade e elasticidade. Nessa região é possível encontrar várias ligações
químicas que darão forma ao fio de cabelo. E são essas ligações que determinam
se um cabelo será mais enrolado ou mais liso, interferindo na forma e nas
características dos fios.

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• Medula: camada mais profunda do fio de cabelo, frequentemente chamada de ponto
principal ou núcleo dos cabelos. Normalmente só os pelos mais grossos e ásperos
possuem a medula. Ela é formada por células anucleadas, fracamente
queratinizadas, contendo lipídeos e granulações pigmentadas.

Figura 2: Imagem das 3 camadas do fio de cabelo (Fonte:


https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5936/1/jordanadiasdossantos.pdf )

Figura 3: Subunidades do fio de cabelo (Fonte:


https://www.cosmeticsonline.com.br/artigo/100)

A composição do fio de cabelo é 90% de proteínas, 2% de minerais e 8% de água,


e isso é igual para todos os cabelos do mundo. O que difere um do outro é a origem racial.
A queratina do cabelo é uma proteína formada por 18 aminoácidos, alguns minerais e

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pouquíssimo lipídio. São estruturas alongadas e transparentes que refletem a luz e ficam
dispostas uma ao lado da outra. A queratina é insolúvel em água e solventes orgânicos,
mas é muito sensível a produtos alcalinos e oxidantes.

O fio de cabelo possui ligações químicas:

1. peptídicas – ligações fortes, que o rompimento pode causar a queda do


fio.
2. hidrogênio – ligações fracas, rompem com a umidade, calor de secador,
prancha e babyliss.
3. salinas – ligações fracas, mas são mais fortes que a de hidrogênio,
rompem com a umidade e calor de secador, prancha e babyliss.
4. dissulfeto – ligações fortes, que rompem somente quando expostas a
agentes redutores e agentes extremamente alcalinos. Elas são formadas
por duas moléculas de aminoácido cisteína que se ligam com moléculas
de enxofre e formam uma molécula chamada Cistina (VICENTE e
HOCHHEIM, 2017).

A diferença de cor é produzida por dois pigmentos de melanina:

1. Eumelanina, vai do marrom ao preto.


2. Feomelanina, responsável pelos tons loiro-amarelado ao vermelho.

Os níveis de feomelanina e de eumelanina e o tipo produzido são


controlados geneticamente. A diminuição significativa do pigmento produz
cabelos cinzas e a ausência do pigmento forma cabelos brancos. O
pigmento fica predominantemente no córtex do cabelo (SOUZA, 2017).

O grau de curvatura de um cabelo:

Está relacionado com sua forma transversal, a qual determina sua aparência. Os
cabelos afros apresentam uma forma mais elíptica, com o folículo piloso em espiral. Já os
cabelos asiáticos possuem um formato redondo com diâmetro maior. O cabelo afro ou
crespo é assimétrico, enquanto o ondulado é levemente torcido ou tem o formato de uma
elipse achatada. (Caucasiano – ondulado (sinótrico), Mongólicos – Liso (lisótrico), Negroide
– crespo (ulótrico/afro)

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3- Principais Causas da Queda Capilar

Quanto à queda de cabelo, ela é considerada normal até um certo volume por dia,
pois quando nasce um fio por baixo do fio antigo, ele cai. Trata-se de uma renovação
natural. No entanto, alguns distúrbios podem desencadear uma queda anormal de cabelo,
tanto em homens quanto em mulheres. É normal perder de 100 a 150 fios por dia.

• Patologias do couro cabeludo e folículo piloso:


-Caspa e dermatite seborreica
-Psoríase
-Fungos (Tinea capitis ou Tinha)
-Pediculose
-Foliculite

• Alopecia:
Alopecia é a diminuição parcial ou total dos pelos do couro cabeludo ou de qualquer
área da pele.
-Alopecia Androgenética
-Alopecia Areata
-Alopecia Traumática
-Alopecia Cicatricial

• Outras causas importantes:


-Medicamentos
-Tratamento contra Câncer
-Massagens e escovações repetidas e muito rigorosas
-Estresse emocional
-Falta de vitaminas e desequilíbrios nutricionais
-Dieta pobre em proteína
-Hipotireoidismo e hipertireoidismo
-Anemia e carência de ferro
-Cosméticos e cuidados impróprios
-Problemas imunológicos
-Fatores genéticos

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-Descolorações sucessivas com preparados à base de água oxigenada
-Alterações hormonais – após o parto, após a interrupção da pílula anticoncepcional
ou após a menopausa

4- Características do Fio de Cabelo

Segundo Vicente e Hochheim, 2017, as principais características do fio de cabelo


envolvem: sensibilidade, densidade, resistência, teor hídrico e lipídico.

• Sensibilidade:
A sensibilidade da estrutura do fio de cabelo, refere-se à sensibilidade
relacionada à parte interna da haste do fio de cabelo. Esta sensibilidade
pode ser natural ou ocorrer através de químicas utilizadas: Cabelo poroso
ou sensível - apresenta cutículas abertas, Cabelo normal – apresenta
cutícula semiaberta, Cabelo impermeável – apresenta a cutícula totalmente
fechada.

• Resistência:
A resistência do fio de cabelo é avaliada de acordo com a força aplicada
para romper um fio de cabelo retirado do couro cabeludo. Pode ser
classificar como fraca, média e forte.

• Densidade:
A densidade relacionada ao cabelo, refere-se à quantidade de fios de cabelo
por centímetro quadrado. A densidade capilar é relacionada a fatores
hormonais e genéticos, normalmente, após os 50 anos de idade, a
densidade capilar diminui. Pode ser densidade alta, média e baixa.

• Teor Hídrico:
O fio de cabelo pode desidratar por vários motivos, como: poluição, produtos
químicos, aquecimento e até mesmo hormonal. Com a falta de água na
estrutura do cabelo, o fio fica desidratado e apresenta cutículas abertas,
desalinhadas e com falhas, o que permite a perda da umidade natural e
lubrificação, o que leva o fio a ficar poroso e desidratado. Pode ser Teor
hídrico normal – apresenta uma boa quantidade de teor hídrico na estrutura
da haste, cutículas fechadas e preservadas e Teor hídrico baixo – apresenta
uma baixa quantidade de teor hídrico na estrutura da haste, cutículas
abertas, danificadas e expõe o córtex.

• Teor Lipídico:
Como sabemos a glândula sebácea está anexa ao folículo piloso e o que
permite a indicação de teor lipídico é a atividade da glândula sebácea, e a
capacidade do fio em absorver essa oleosidade e distribuí-la ao longo de
sua estrutura. Podendo ser classificado de acordo com o teor lipídico como
cabelo normal, seco, oleoso e misto.

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5- Técnicas de Terapia Capilar

Procedimentos que estão relacionados a Saúde e Boa Aparência dos Cabelos e


Couro Cabeludo.

• Técnicas de Massagem Capilar

- Terapia Shiatsu Aplicada à Terapia Capilar


Para a aplicação capilar a função fisiológica é melhorar a irrigação periférica do couro
cabeludo, levando mais nutrição e oxigenação para o folículo piloso e relaxamento

- Drenagem Linfática Manual Capilar


Na terapia capilar tem como objetivo, aumentar a oxigenação principalmente no
couro cabeludo, ajudando assim a melhorar algumas patologias como, por exemplo,
alopecia.
Buscando otimizar os benefícios percebidos por meio da massagem capilar, pode-
se utilizar ainda máscaras e shampoos específicos para que haja uma maior nutrição dos
fios, e a sua impermeabilização.

Dessa forma, entre as suas principais vantagens também está o seu estímulo para
o crescimento dos fios, já que também promove a limpeza profunda da sujeira e o controle
da oleosidade.

• Fotobioestimulação

-Laser Capilar e LEDterapia

O uso de aparelho não invasivo e de baixa tensão, que se caracteriza pelo uso da luz
vermelha (650, 660 nm) com parâmetros específicos, vem sendo considerado o melhor
aliado nos tratamentos convencionais.

A ação é direcionada para a recuperação capilar através da emissão de um


feixe de luz a frio que tem a capacidade de atingir a raiz do cabelo. Esse
processo estimula a aceleração e a multiplicação das células do folículo
piloso, de modo a provocar o aumento do nível de crescimento do cabelo e
sua quantidade. Também proporciona um efeito anti-inflamatório, fazendo

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com que as irritações e os pruridos do couro cabeludo diminuam
consideravelmente. O aparelho também é bastante eficaz para tratar
problemas como dermatite, seborreia e diversos tipos de alopecias
(calvície), auxiliando na qualidade dos fios e fortalecendo o bulbo capilar
(VICENTE e HOCHHEIM, 2017).

A LEDterapia capilar utiliza LEDs 650nm (diodos de arsenieto de galio) e o Láser


Capilar utiliza Laser 660nm (diodo de arsenieto de gálio), sendo que:
1. Laser a luz sai alinhada como se fosse uma agulha de luz. Quando penetra na
pele a luz se dispersa, mas continua concentrada numa linha, atingindo um
número menor de fios.
2. LED tem um ângulo maior de difusão da luz. A luz se espalha melhor e mais
homogeneamente entre os cabelos.

No entanto, o LED azul possui ação bactericida e fungicida, promove hidratação dos fios e
de couro cabeludo, combate os radicais livres e potencializa os efeitos de produtos
cosméticos capilares e traz brilho e sedosidade.

Além disso, a fotobioestimulação é muito utilizada para melhor penetração de agentes


ativos no couro cabeludo, potencializando a sua ação naquele local. Por isso, qualquer
protocolo em que é viável a aplicação de um cosmético diretamente no couro cabeludo,
como tônicos capilares, o uso de laser pode ser feito.

• Alta-Frequência (HF)

O aparelho de Alta-Frequência pertence à família da descarga elétrica, que


é produzida pelo chaveamento de uma tensão em uma bobina, entre a pele
do cliente e o eletrodo, ou em contato com o ar. Emite correntes alternadas
de elevada tensão e baixa intensidade. Quando tem ocorrência da descarga
elétrica, produzirá ozônio (O3) que se trata do oxigênio trivalente. Este
equipamento é capaz de produzir faísca.
Possui efeito bactericida e fungicida e está indicado para: desinfecção e
estimulação da circulação sanguínea do couro cabeludo (SOUZA, 2017 p.
67)

• Vapor de ozônio e a Aromaterapia

O vapor de ozônio é um aparelho que possui um depósito destinado a


realizar a evaporação da água por meio de uma resistência calefatora

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responsável pela ebulição e um circuito gerador de ozônio (O3). O ozônio
produzido é liberado com vapor de água. Alguns aparelhos possuem entrada
de aromaterapia para associar vapor a óleos essenciais. (TALHANTE, 2018
p. 113).

O vapor de ozônio é muito utilizado na hidratação, potencializando a ação dos ativos


de cremes e máscaras capilares, o que permite um resultado mais duradouro. Também
auxilia na oxigenação do couro cabeludo, hidratando e tirando a oleosidade dos cabelos,
diminuindo, assim, a queda capilar.

Existem óleos essenciais para várias funções, mas as que usualmente utilizamos na
área da estética estão relacionados aos que diminuem a ansiedade (camomila, gerânio,
hortelã, lima, jasmim, manjericão), aos rejuvenescedores da pele (café, cedro, copaíba,
laranja amarga, mirra, patchouli), aos relaxantes (bergamota, benjoim, breu branco,
lavanda) e aos desintoxicantes (cálamo, cardamomo, alecrim)

• A Vacuoterapia, Endermosucção ou Ventosaterapia

Técnica onde se usa a pressão negativa associada às ventosas de diversos


tamanhos para promover a mobilização do tecido subcutâneo. É um método não invasivo
de uso externo com massageamento por endermosucção, que mobiliza os líquidos do
tecido subcutâneo provocando uma intensa hiperemia de acordo com a duração da sucção
com o cabeçote no local, isso porque ocorre a ativação das circulações sanguínea e
linfática.

• Argiloterapia
A argiloterapia pode ser usada tanto na prevenção como no tratamento
capilar, e suas principais indicações são as dermatites seborreicas,
seborreia, caspa e oleosidade excessiva do couro cabeludo. Muitos estudos
que propõem protocolos usando a argiloterapia utilizam a combinação das
argilas com óleos essenciais apropriados a fim de potencializar os efeitos
(VICENTE e HOCHHEIM, 2017).

Para esse procedimento é importante considerar que cada argila é capaz de


proporcionar algum tipo de vantagem ao cabelo:

Argila Verde: Ação adstringente, controle da oleosidade e desintoxicação da pele;


Argila Branca: Controle da oleosidade, hidratação dos fios e crescimento do cabelo;

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Argila Vermelha: Limpeza do couro cabeludo, hidratação e brilho dos fios e reposição de
ferro;
Argila Preta: Tratamento da queda de cabelo, renovação celular e tratamento da alopécia
androgenética (calvície);
Argila Rosa: Melhora da circulação sanguínea, ação antisséptica e desintoxicante,
crescimento dos fios, eliminação de bactérias e prevenção da oleosidade.

• Microagulhamento com drug delivery

O microagulhamento com drug delivery é uma das técnicas mais recentes de estética
capilar. Para a técnica é utilizado um roller ou dermapen composto por várias
microagulhas.
O procedimento de microagulhamento capilar é indolor e tem como principal vantagem, o
tratamento da queda de cabelo e de calvícies. Para esse fim, as substâncias usadas no
microagulhamento atuam estimulando o crescimento e fortalecimento do cabelo.

• Peeling Capilar - Dermoabrasão

O peeling capilar é um procedimento feito a partir da esfoliação do couro, utilizando


procedimentos com microesferas (podendo ser naturais) e que atuam removendo as
impurezas e células mortas.
Entre os benefícios do peeling capilar estão a renovação e a preservação da saúde do
couro cabeludo pela sua desobstrução, e assim a prevenção de problemas como
oleosidade em excesso, aparecimento de caspa e queda de cabelo, além de equilibrar o
pH.

• Mesoterapia ou Intradermoterapia

Mesoterapia ou Intradermoterapia é uma técnica de entrega de ativos, chamada de


``drug delivery, utilizando fármacos aplicados na derme, através de várias injeções.
Recomenda-se na aplicação capilar utilizar a Agulha 0,3 x 13 (Amarela – 30G ½) e seringas
de 1 ml, preferencialmente.
Não é qualquer produto que pode ser utilizado em mesoterapia. Para que um
medicamento possa ser aplicado com segurança, ele deve apresentar as seguintes

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características:
✔ Ser estéril;
✔ Ser de preferência uma solução aquosa (menos doloroso que medicamentos
oleosos); e as substâncias lipossolúveis tendem a permear as células mais
rapidamente;
✔ Ser uma solução sem a presença de precipitados);
✔ Fármacos devem ser compatíveis para evitar reações químicas.
É importante, também, que se saiba o pH de cada um dos fármacos, e, trabalhar
com no máximo 5 substâncias ao mesmo tempo.
Os fármacos utilizados normalmente apresentam uma dosagem menor do que a
convencional.
Exemplos para tratamento capilar de soluções de fármacos (2 ml de cada):
Capilar: Minoxidil 0,5%, Biotina 5 mg/ml, D-Pantenol 50 mg/ml, Procaína 2%.
Capilar Masculino: Minoxidil 0,5%, Finasterida 0,05%, Biotina 5 mg/ml, D-Pantenol 50
mg/ml.
Os protocolos de mesoterapia estão sugerindo também o uso de Fatores de
Crescimento associados ao Minoxidil (IGF, VEGF, Cooper Peptideo).

Leitura Básica
Os links a seguir são fundamentais para o aprofundamento dos conceitos discutidos nesse
módulo.

Indicação de livro: Tricologia e Cosmética Capilar 1ª Ed Antunes/Antunes/machado


Autores: Valéria Maria de Souza Antunes e Daniel Antunes Junior e Ana Carolina Henriques
Ribeiro Machado Editora Cia Farmacêutica.1 janeiro de 2021. 312p.

Acesse o livro Queda capilar e a Ciência do cabelo.

Estudo Complementar

Tratamento da alopecia androgenética: associação de laser Erbium Glass 1550nm e


infiltração de ativos

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Revisão bibliográfica dos principais recursos terapêuticos utilizados no tratamento da
alopécia androgenética

Biomedicina estética as contribuições do tratamento contra queda capilar com plasma rico
em plaquetas: pós-covid-19

Mudanças associadas ao envelhecimento capilar: Revisão Bibliográfica

Curiosidades
Existem vários mitos sobre como cuidar dos cabelos. Veja uma matéria que aborda esses
mitos: Tricologista aponta mitos e verdades sobre saúde.

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AULA 2: TÉCNICAS COSMÉTICAS DE ESTÉTICA E TRATAMENTO
CAPILAR

Leitura Básica

Existe no mercado uma diversidade de produtos cosméticos que servem tanto para
embelezar como para tratar os cabelos e será demonstrado suas propriedades e técnicas
de utilização na prática.

1- Conceito Básico de Química Capilar

• O pH (potencial de hidrogênio livre)

A sigla pH é utilizada para representar o potencial de hidrogênio livre. Toda solução


pode ter seu pH medido. O pH vai de 0 a 14 e indica se uma solução é ácida ou alcalina.

Quando falamos do pH em cosméticos capilares, devemos sempre optar por


produtos com o pH igual ao do cabelo, que é entre 4,5 a 5,5 (4.2 a 5,8) e
ácidos, pois por serem mais ácidos deixam as cutículas fechadas e cabelos
tratados. Já em contrapartida, os pH alcalinos fazem a dilatação das
cutículas. (VICENTE e HOCHHEIM, 2017, p. 59).

Exemplo seria um shampoo cujo pH está entre 4,5 a 5,5 e sua função seria a limpeza
dos fios, assim como o condicionador de pH neutro, que só desembaraçam os cabelos.

Produtos de pH alcalino atravessam a cutícula e agem diretamente no


córtex, reagindo com a queratina, quebrando as estruturas do cabelo.
Produtos de pH muito baixo, abaixo de 3,5, desencadeiam reações que
mudam a estrutura da queratina, podendo ocorrer danos no cabelo.
(VICENTE e HOCHHEIM, 2017, p. 59)

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Figura 1: Representação do pH dos produtos cosméticos (Fonte:
http://www.resuminhobasico.com/cabelos/ph-cabelos)

2 - Principais Técnicas Cosméticas Capilares

• Higienização Capilar: Shampoo

A função básica de um shampoo é higienizar o couro cabeludo e também os


fios de cabelo por meio de ações química e física. A ação química se faz
presente em função de tensoativos usados para a limpeza. A ação física, na
lavagem e espalhamento, também ajuda na remoção de sujeira do couro
cabeludo e do cabelo. (CARVALHO, 2017, p. 147).

Na formulação, além dos tensoativos utilizados como agente de limpeza e de


veículo, os shampoos são formados por espessantes, reguladores de pH, conservantes,
agentes sobreengordurantes, quelantes, estabilizantes de espuma, ativos para cabelos e
fragrâncias.

Os tensoativos (além das funções de detergência, produção de espuma e


espessamento) têm a propriedade de diminuir a tensão superficial da água. Os utilizados
nos shampoos são os aniônicos, catiônicos, anfóteros e não iônicos, classificados de
acordo com seu grupo polar.

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Os ativos mais potentes no combate à caspa, incorporados em shampoos são o
zinco piritionato, o cetoconazol, o octopirox e o sulfeto de selênio e outros que auxiliam na
ação como enxofre e ácido salicílico.
Podemos citar principais ativos cosméticos utilizados em shampoos: Extrato de
Jaborandi, Extrato de Hamamelis, Extrato de Hera, Extrato de Trevo vermelho, Extrato de
Camomila, Extrato de Rosebay (Oenothei B) D Pantenol, Ceramidas, Phosfolipídeos,
Vitaminas, Queratina, Bioex Capilar.

• Condicionamento e Recuperação Capilar: Condicionador / Máscara

Os condicionadores são formados basicamente por: tensoativos (catiônicos:


poliquaternário de amônio, dimetilamônio, cloreto de cetrimonium, cloreto de behentrimônio
e esterquats), veículos, espessantes, conservantes, emulsionantes, aditivos, corretores de
pH, essências, proteínas, materiais graxos, álcoois graxos, silicones, umectantes,
hidratantes e, em alguns casos, substâncias naturais.

Para dar exemplos de ativos associados aos condicionadores:

⮚ Proteínas: como Biorestore, Reparage, Keradin, Queratina Líquida entre outros são
usados para aumentar a tensão do cabelo e também fechar as pontas duplas que
se formam na passagem da cutícula para a penetração no córtex. Isso melhora
também a textura e o equilíbrio, além de aumentar a elasticidade.
⮚ Materiais graxos: os materiais graxos que se depositam nos cabelos e facilitam o
penteado dos cabelos úmidos deixando-os macios como os óleos vegetais (o óleo
de abacate, óleo de amêndoas, óleo de semente de uva, óleo de girassol, óleo de
gergelim, óleo de oliva), manteigas (karité, abacate, cacau, cupuaçu, coco,
murumuru) e ceras.
⮚ Álcool graxos utilizados: álcool cetílico, cetoestearílico e miristílico.
⮚ Silicones: formam uma película como ciclometiconae dimeticona
(Ciclopentasiloxano/Dimeticonol).
⮚ Umectantes: atraem e retêm a umidade da atmosfera como glicerina, PCA de sódio,
lactato de sódio.

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⮚ Hidratantes e Substâncias Naturais: Silício orgânico com D Pantenol (Hydrasil),
Vitamina E, Ceramidas, Extrato Tamarindus,Aloe Vera, Camomila, Aveia e
Hemiesqualano.

Os condicionadores devem realizar uma ou mais das seguintes funções:


• Facilitar o penteado a seco e a úmido.
• Suavizar e reparar áreas danificadas da estrutura capilar.
• Minimizar a porosidade.
• Aumentar o brilho.
• Proporcionar toque sedoso.
• Fornecer proteção contra agressões térmicas, químicas e UV.
• Hidratar.
• Dar volume e corpo.
• Eliminar a eletricidade estática. (SOUZA, 2017 p.42)

O Ph de 3,8 a 4,5 (O pH ácido ajuda a ter maior rapidez nos efeitos


desembaraçantes, pois diminuem a carga eletrostática. São produtos com ação rápida de
1 a 3 minutos. Já nas máscaras necessitam de um tempo maior que 15 minutos de
aplicação para conseguirem maior tempo de hidratação e recuperação do fio capilar).

• Tratamentos Capilares Leave-in

São os tratamentos com cosméticos não serão enxaguados ou retirados após a


aplicação, como géis, mousses, sprays, fixadores, tônicos entre outros. O resultado está no
tratamento dos fios (brilho, volume, reparação dos fios e pontas, proteção aos cabelos,
maciez e mudanças imediatas na aparência e textura) e couro cabeludo (crescimento
capilar, oleosidade, caspa)

Os géis são aplicados nos cabelos geralmente com o objetivo de obter brilho
molhado, fixação e modelagem, embora outros efeitos possam ser conseguidos, como
proteção UV, tratamento de fios, entre outros. Os componentes mais utilizados em géis são
os carbômeros.

Fixadores, sprays e mousses são cosméticos com formulação em soluções mais


líquidas que facilitam a fixação da modelagem e dos penteados criados. Apresenta nas
composições componentes à base de resina, silicone ou de copolímeros de pouca
viscosidade.

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Produtos para pontas são casos particulares de leave-in, aplicados
unicamente nas pontas dos cabelos. A forma mais comum são as
combinações de silicones (ciclometicone e dimeticonol), nas quais podem
ser incorporados alguns ativos, como ceramidas, vitaminas, polímeros,
ésteres, óleos entre outros. (SOUZA, 2017 p.45)

Tônicos capilares são produtos utilizados para o tratamento do couro cabeludo e da


alopecia, caspa, dermatites e outros. São soluções fluidas e aplicadas para que fiquem em
contato com os folículos capilares e couro cabeludo.
Normalmente as formulações apresentam uma única fase e a maioria possui sistemas
hidroalcoólicos, (evapora com mais facilidade), aquosos ou soluções hipoalergénicas.
Exemplos de ativos: Minoxidil like, Finasterida like, Auxina Tricógena, Silício
Orgânico,Follicusan, Kopexyl, Vitaminas A, Extratos Vegetais Naturais, Capilia Longa,
Fatores de Crescimento, Catalase, D Pantenol, Vitamina B6.

• Cauterização Capilar

A cauterização é um processo capilar indicado para pessoas que fizeram muitos


processos químicos e que sofrem com os cabelos danificados, quebradiços e sem brilho. É
um processo que potencializa a etapa de hidratação e reconstrução dos fios.

Age na utilização de um shampoo antirresíduos (7,4 a 8,5) para abrir as cutículas do


fio, fazendo uma etapa de hidratação, e aplicar a queratina (em toda a extensão e, em
seguida, selar a queratina com o uso de uma chapinha, para que ela, com o calor, penetre
bem nas camadas mais profundas do fio. A cauterização irá ajudar a recuperar o fio, repor
a massa perdida, bem como protegê-lo.

• Alisamento e Ondulação Permanente

Mesmo que exista uma tendência aos cabelos naturais, as mulheres hoje têm uma
preferência geral pelos cabelos alisados.

Mecanismo de ação dos produtos químicos destinados ao alisamento


capilar e permanentes basicamente,consistem em duas etapas principais:
1- Quebra das ligações dissulfeto (redução).
2- Oxidação das ligações dissulfeto – que formarão novas ligações dissulfeto
com a conformação desejada (Exemplo: Tiogliconato de de amônio)

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A diferença entre alisamento e ondulação é a conformação (liso ou
ondulado) com que o cabelo é deixado antes de aplicar a etapa de oxidação.
(VICENTE e HOCHHEIM, 2017, p.128).

No fio de cabelo existem três tipos de ligações químicas e cada tipo de alisamento
atua sobre uma dessas ligações. Cada alisamento tem a sua indicação para cada tipo de
cliente e objetivo desejado.

1. Os alisamentos temporários:
-Atuam sob o calor, agem quebrando as ligações de hidrogênio.
-São facilmente revertidos pela ação da água.

2. Os alisamentos permanentes, apesar de diferentes entre si, apresentam mecanismo


de ação comum, atuando basicamente por processos de redução e oxidação:
-Os alisamentos à base de tioglicolato são agentes mais brandos e possuem entre a
etapa de redução e de oxidação a aplicação de calor.
-Os alisamentos à base de hidróxidos costumam ser mais agressivos, porém,
precisam ser utilizados para pessoas com cabelos mais difíceis de alisar.
-Os alisamentos à base de carbocisteína, porém seu mecanismo de ação é
praticamente o mesmo dos outros alisamentos.

Os cabelos tratados quimicamente sofrem alterações nas ligações químicas que


acabam por desestruturar os fios e existem diversos cuidados pós-alisamento que devem
ser tomados pela cliente para garantir a integridade dos fios quimicamente tratados desde
prevenção de novas técnicas até o uso de cosméticos específicos para hidratação capilar.

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Figura 2: Visão geral sobre os ativos utilizados nos alisamentos capilares (Fonte: Estética
capilar / Evelyn Daniele Bergamo Vicente; Sabrina Hochheim: UNIASSELVI, 2017. 188 p.
- p. 136)

• Coloração e Descoloração Capilar:

1- Coloração Capilar

As colorações capilares envolvem todos os produtos cosméticos disponíveis no


mercado que têm por finalidade a alteração da cor natural dos fios de cabelo.

A coloração capilar é o processo pelo qual se altera ou se restabelece a cor natural


do cabelo utilizando corantes por simples finalidade estética.

Quanto ao tempo de permanência, as colorações podem ser:


⮚ Permanente: tem interação com o córtex e massa molar pequena, permanece no fio
até o cabelo crescer.

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⮚ Semipermanente: tem interação com o córtex e massa molar intermediária, desbota
com algumas lavadas.
⮚ Temporárias: possui massa molar grande. O pigmento não consegue penetrar,
ficando preso entre as cutículas, desbotando facilmente.

Quanto ao mecanismo de ação:


⮚ Oxidativas: coloração alcalina, que necessita da mistura de dois compostos
(pigmento e oxidante), penetra na estrutura do fio e reage com o pigmento no córtex.
⮚ Não oxidativas: coloração que não precisa de agente oxidante, pois apenas deposita
pigmentos entre as cutículas do fio de cabelo.

2- Descoloração Capilar

Os produtos capazes de fazer essa modificação são chamados de tintura


permanente oxidativa que são alcalinos, conseguindo abrir as cutículas e interagir com o
interior do fio, modificando a melanina e as estruturas do fio.

A descoloração utiliza como principais agentes o peróxido de hidrogênio e


os persulfatos, principalmente de amônio e potássio, que destroem
pigmentos naturais dos cabelos. Para que seja iniciada a reação de
descoloração do fio é preciso a junção do agente clareador, que
normalmente é o peróxido de hidrogênio (água oxigenada), e do agente
dilatador (abrir as cutículas), que é o persulfato. Quando esses dois agentes
estão na mesma composição, eles têm a função de despigmentar a
melanina das células do córtex.
O poder de ação da descoloração permite uma abertura de até oito tons do
fio de cabelo, ou seja, quando aplicamos o descolorante e o deixamos agir,
podemos clarear até oito tons o cabelo da cliente (VICENTE e HOCHHEIM,
2017, p. 156 e 157).

Leitura Básica
Os links a seguir são fundamentais para o aprofundamento dos conceitos discutidos neste
módulo. Tire um tempo para estuda-los.

Scalp care: cuidado com o couro cabeludo é o novo skincare

1º. Workshop ITEHPEC de Cabelos reúne especialistas e aborda Desafios e Estratégias

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em Hair Care

Fundamentos da Cosmetologia - Condicionadores

Fundamentos da Cosmetologia - Shampoos

Estudo Complementar

Estudos de pré-formulação e desenvolvimento de preparações cosméticas

Curiosidades

Você certamente já ouviu falar sobre Shampoo e Condicionadores sólidos, correto? Vamos
conhecer um pouco mais esses produtos?
Enquanto os shampoos e condicionadores líquidos têm cerca de 80% de água e apenas
20% de ingredientes ativos e, geralmente, são disponibilizados em embalagens plásticas,
os produtos em barra são fabricados sem água e costumam ser embalados em papel, na
maioria das vezes reciclado ou biodegradável. Clique aqui e leia mais sobre o tema e seus
benefícios ao meio ambiente.

Referências Bibliográficas
CARVALHO, F. C. F. Cosmetologia. Londrina: editora e distribuidora educacional. 2017.
192p. Disponível em: http://cm-kls-
content.s3.amazonaws.com/201702/INTERATIVAS_2_0/COSMETOLOGIA/U1/LIVRO_U
NICO.pdf (acesso: 09/10/22)

SOUZA, C. Tricologia e terapia capilar. Londrina: editora e distribuidora educacional.


2017. 88p. Disponível em: Tricologia e Terapia Capilar.indd (acesso em: 09/05/22).

TALHATE, J. Técnicas aplicadas à estética capilar. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2018. 152 p. Disponível em: http://cm-kls-
content.s3.amazonaws.com/201801/INTERATIVAS_2_0/TECNICAS_APLICADAS_A_ES
TETICA_CAPILAR/U1/LIVRO_UNICO.pdf (acesso em: 10/05/22).

VICENTE, E. D. B; HOCHHEIM, S. Estética capilar: UNIASSELVI, 2017. 188 p. ISBN 978-


85-515-0087-3

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