ESTÉTICA CAPILAR

Professora: Dirce Elaine Ferreira Lopes

E-mail: dirce.fl@hotmail.com
 CRONOGRAMA
Aula Data Bases Tecnológicas
1 26/08 Introdução a disciplina – Apresentação do conteúdo programático, plano de
ensino.
2 02/09 Aspectos celulares e fisiológicos do couro cabeludo e da haste capilar.
3 09/09 Ciclo de crescimento e classificação dos cabelos
4 16/09 Disfunções do couro cabeludo e da haste capilar
5 23/09 Avaliação Capilar – Aula Prática
6 30/09 Aromoterapia e Argilas usados na Terapia Capilar
7 07/10 Recursos eletroestéticos usados para terapias capilares

8 14/10 Aula ´Prática

9 21/10 Revisão dos conteúdos - Exercícios
10 29/10 Avaliação
11 04/11 Recuperação
Aula Data Bases Tecnológicas
11 11/11 Microagulhamento
12 18/11 Aula prática com microagulhamento
13 25/11 Fototerpia - Aula Prática
14 02/12 Formulações – produtos para higienização
15 09/12 Formulações – produtos para tratamento
16 16/12 Formulações – alisamentos
17 23/12 Avaliação
18 30/12 Capacitação Docente
19 06/01 Recuperação II
20 13/01 Exame
ESTÉTICA CAPILAR

COURO CABELUDO

UNIDADE PILOSSEBÁCEA

HASTE CAPILAR
Cachos e mais cachos
Lisos Perfeitos
A cor e sua diversidade!
FUNÇÃO DOS CABELOS
ESTÉTICA CAPILAR
Realidade do mercado atual:
 Profissionais sem conhecimento;
 Irresponsabilidade das empresas cosméticas;
 Imenso % de indivíduos apresentam afecções
estéticas capilares.
ESTÉTICA CAPILAR
Antigos e novos mitos e praticas altamente danosas:

 Shampoo antirresíduos;

 Shampoo sem sal;

 Escovas progressivas sem divulgar o ativo;

 Aplicações sobrepostas de diversos processos

químicos.
INTRODUÇÃO

TRICOLOGIA: do termo grego trikhós (cabelo) e

logia (ciência), portanto é a ciência que estuda e trata

distúrbios capilares.
INTRODUÇÃO

 Apesar de a maioria das disfunções capilares não ser

grave, os problemas capilares podem ter efeitos
significativos na saúde emocional dos cliente/pacientes.
INTRODUÇÃO

Distúrbio Capilar

 Definição: qualquer situação em que a cobertura

capilar sobre a pele se afasta dos parâmetros normais

de crescimento dos pelos.

 “Crescimento normal dos pelos” => individualidade =>

sexo, idade, genética, etnia, etc.

ESTRUTURA CAPILAR

 O corpo humano é revestido por cerca de 5 milhões de

folículos pilosos, sendo que dentro esses 80.000 a
150.000, encontram-se no couro cabeludo;
 Os pelos distribuem-se por toda superfície do corpo,
exceto nos lábios, na planta dos pés, palma das mãos,
mucosa genital, lateral dos dedos.
ESTRUTURA CAPILAR
 Os pelos estão distribuídos ao longo do corpo e recebem
diversos nomes, dependendo da superfície que recobrem;

 No couro cabeludo os pelos são denominados cabelos e

apresentam uma maior extensão;

 Cada fio capilar localiza-se em uma estrutura denominada

unidade pilossebácea, a qual é formada por uma invaginação
da epiderme.
SISTEMA PILOSSEBÁCEO

 O folículo é um
elemento
epidérmico.
 Poro ≠ Óstio
Folicular.
 Cada folículo tem
apenas 1 glândula
sebácea.
 Não existe
folicogênese!
SISTEMA TEGUMENTAR

EPIDERME/DERME
 ANEXOS: derivam
da epiderme e
invadem a derme e
a hipoderme.
 Folículos pilosos
 Glândulas sebáceas
 Glândulas
sudoríparas
 Unhas
UNIDADE PILOSSEBÁCEA
 A Unidade Pilossebácea é constituída por:

 Folículo piloso
 Glândula sebácea
 Musculo eretor do pelo
 FOLÍCULO PILOSO

 É uma estrutura epitelial onde nasce o cabelo e ocorre as

modificações das células germinativas;
FOLÍCULO PILOSO

Bulbo: Papila dérmica e

matriz germinativa
FOLÍCULO PILOSO

Suprabulbar: região onde se

insere o musculo eretor
FOLÍCULO PILOSO

Istimo: se entende do
músculo eretor do pelo até
a glândula sebácea.
FOLÍCULO PILOSO

Infundíbulo: se entende da
glândula sebácea até o
orifício folicular.
BULBO E PAPILA DÉRMICA
O Bulbo piloso é a porção final expandida do
folículo piloso invaginado;

 O Bulbo contém Matriz germinativa, região de

intensa divisão celular, responsável pela produção de
novos pelos, formada por queratinócitos e
melanócitos;

 A matriz germinativa recobre a Papila Dérmica.

 A Papila Dérmica:
Origem dérmica.
 É composta de
fibroblastos especializados
que controlam o tamanho
e o número de células da
matriz e o tamanho do
pelo.
 Responsável pelo
nascimento do cabelo;
 Alimentação dos fios –
processo de circulação
sanguínea;
 Influenciada por condições
físicas e psicológicas do
nosso organismo.
BULBO E PAPILA DÉRMICA
BULGE

 Esta estrutura que dá

origem as células que
formam a matriz do
pelo, concentra
células tronco dos
folículos pilosos,
com um alto
potencial
proliferativo.
CÉLULAS DO BULGE
 São as células-tronco do cabelo => CÉLULAS DO
BULGE

Crucial para: o
crescimento capilar,
regeneração da
epiderme e
glândulas sebáceas
e para regeneração
da pele após uma
lesão.
GLÂNDULAS SEBÁCEAS

 Produção e secreção de sebo no folículo capilar;

 Lubrificação da haste e da pele.

Exceção nas regiões glabelares: grande número de

glândulas sebáceas, mas os pelos são finos.
FUNÇÃO DO SEBO

o Sebo é um nutriente para espécies bacterianas, contribuindo de

maneira positiva com o equilíbrio do organismo.
MÚSCULO ERETOR DO PELO
o Estrutura muito pequena com cerca
de 2mm;
o Ele se prende ao músculo;
o Direciona o eixo do cabelo a ficar
de pé causa arrepios na pele.
COMPONENTES DO APARELHO PILOSSEBÁCEO E COMPLEMENTOS

o Terminações nervosas: responsáveis pela sensibilidade.

o Artérias e veias: nutrição capilar.
o Haste capilar: composta de 65 a 95% de queratina, lipídios,
água e minerais
HASTE CAPILAR
HASTE CAPILAR - COMPOSIÇÃO
ESTRUTURA PROTEICA
 O cabelo é composto predominantemente por uma proteína
fibrosa, a queratina, que é uma substância de alto peso
molecular, resultante de uma condensação de aminoácidos.
HASTE CAPILAR – COMPOSIÇÃO
PROTEICA
FOLÍCULO CAPILAR
 Cada fio de cabelo cresce dentro de um folículo, localizado a
cerca de 2mm abaixo da pele;
 O crescimento comprime as proteínas macias tornando-as
queratina dura e empurra a fibra para fora do couro cabeludo;
 As glândulas sebáceas, onde o sebo é biosintetizado, enchem um
ducto aonde o cabelo emerge do couro cabeludo, proporcionando
ao cabelo uma camada lipídica protetiva.
 ESTRUTURA DO FIO DE CABELO

 Cutícula: tem de 5 a 10 camadas => 350-450mm =>

proteção => sofre + danos.
 Córtex: constitui cerca de 90% da fibra capilar =>
resistência mecânica e elasticidade do fio => melanina.
 Medula: pequena % => contínua, fragmentada ou ausente .
CUTÍCULA

 Parte mais externa, é constituída de células mortas achatadas,

sobrepostas umas às outras;

 As células da cutícula denominam-se escamas e formam de 5 a 10

camadas;

 Estas escamas estão firmemente entrelaçadas que firma o cabelo no

folículo na sua parte mais profunda;

 A aparência externa saudável da cutícula → células com escamas

regulares, sobrepostas com uma superfície hidrofóbica que

resiste a penetração.
 Protege contra os traumas,
como lavar e pentear os
cabelos.

Proteção importante nas

partes mais distais.

Tricoptilose: fenda longitudinal com aspecto

de “ponta dupla” ou partida.
 Quando danificada por
atrito ou química e a
remoção subsequente da
defesa hidrofóbica, a fibra
Função da cutícula capilar torna-se mais
frágil.
CÓRTEX
 Principal componente da haste capilar ;
 Localiza-se abaixo da cutícula;
 Contribui para propriedades mecânicas da fibra capilar: força,
flexibilidade e elasticidade;
 Representa a maior parte da haste capilar (90%), sendo
formado por células alongadas, espiraladas e queratinizadas;
 Presença dos pigmentos de cor, a partir dos tricomelanócitos.
MEDULA
 Parte interna da haste;
 São células grandes e vacuolizadas;
 Fracamente queratinizadas;
 Mal interconectadas;
 Se desconhece a função;
 Presente apenas nos pelos terminais.
TIPOS DE PELO
 Lanugo – muito delicado, presente no feto e recém nascido;
 Vellus – delicado, macio, curto e claro (pálpebra e pelos do
corpo em geral);
 Terminal – longos, duros e escuros (pubianos e sobrancelhas);

 Cabelos – longos, de crescimento contínuo e presentes no

couro cabeludo
TIPOS DE PELO

 Outras classificações consideradas:

 Terminal

- Primário → sobrancelhas e cílios

- Secundário → cabelos e pelos pubianos

COR DOS CABELOS

Dependente da atividade
celular do melanócito.
MELANÓCITO
o Responsáveis pela
síntese da melanina;

o Possuem em seu interior

melanossomas,
responsáveis pelo
acúmulo de melanina;

o Tirosinase – enzima
responsável pela
produção de melanina.
COR DOS CABELOS

 Os dois tipos de pigmentos da melanina são encontrados no

córtex;
 A proporção da Eumelanina e Feomelanina determinam todas
as cores naturais do cabelo, do loiro claro ao preto.
 COR DOS CABELOS
 Tipos de Melanina:

O tipo e a quantidade de melanina são uma característica herdada e

controlada geneticamente.
 ESTRUTURA DO CABELO
• O cabelo é composto de uma estrutura viva – Bulbo!
• Sua principal proteína de formação é a queratina.
• A parte visível do cabelo (o fio) é uma haste fabricada no folículo
piloso, onde encontra-se o bulbo capilar (raiz), que sai da epiderme.
• A alimentação dos fios acontece na papila, através do processo de
circulação sanguínea. Sendo assim, nossa alimentação é muito
importante para a saúde de nosso cabelo.
• As condições físicas e psicológicas do nosso organismo
influenciam a papila dérmica, responsável pelo nascimento do
cabelo.
• As glândulas sebáceas são as responsáveis pela lubrificação dos
fios.
CABELOS

 Os fios suportam diferentes agressores

 Capacidade definida pela sua estrutura
complexa.
 Cabelos são compostos por 91% de
queratina.
 Queratina é formada por 18 aminoácidos
diferentes.
 Cistina (aminoácido em maior abundância
no cabelo) – 18% do total.