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Laserterapia
SOBRE A FACULDADE
Propósito
Missão
Visão
Valores
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Caro Aluno,
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SUMÁRIO
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um grande potencial em gerar radicais livres, em resposta à radiação UV, já que são
capazes de causar danos ao DNA, dessa forma, podendo contribuir para os efeitos
fototóxicos da radiação UV. Isto explica o porquê de as pessoas com pele clara, as
quais contêm relativamente altas quantidades de feomelanina, apresentarem um risco
aumentado de dano epidérmico, induzido por ultravioleta, inclusive neoplasias (ITO,
2003; THODY; GRAHAM, 1998; WAGNER et al., 2002).
A radiação UV do sol pode ativar os melanócitos, com consequente
bronzeamento inicial da pele. A exposição crônica aos raios solares pode causar
danos permanentes e até o desenvolvimento de neoplasias. Hormônios também
podem estimular a produção de melanina, com consequente hiperpigmentação que
ocorre durante o período gestacional (FARIA, 2011).
As glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, unhas e os pelos são
denominados estruturas anexas da pele. Nesta apostila abordaremos unicamente a
estrutura do pelo, pois apresenta importância para aplicação em epilação a LASER
ou utilizando Luz Intensa Pulsada (LIP). Os pelos são estruturas alongadas e
queratinizadas presentes em quase toda a superfície do corpo humano, com exceção
de lábios, glande, região urogenital, palmas das mãos e planta dos pés. Há dois tipos
de pelos: os velos, pelos curtos não pigmentados e muito finos, estão distribuídos por
toda a superfície do corpo; e os pelos terminais longos que são grossos e
pigmentados, estes são encontrados em regiões específicas como púbis, face, axila,
pálpebras, couro cabeludos, braços e pernas (FARIA, 2011).
Os pelos são formados a partir de uma invaginação da epiderme
denominada folículo piloso, que se aprofunda na derme (Figura 4). Em um pelo em
crescimento, o folículo piloso apresenta dilatação em sua extremidade terminal
formando a estrutura denominada bulbo piloso (ou bulge). No centro dessa estrutura
existe uma papila dérmica na qual se encontram capilares sanguíneos que vão nutrir
o bulbo. As células do centro da raiz do pelo originam a medula do pelo. As células
laterais da raiz formam o córtex do pelo constituído por células queratinizadas e
compactadas. As células mais periféricas da raiz formam a cutícula do pelo. Ainda, as
células periféricas do bulbo do folículo piloso formam duas bainhas epiteliais, sendo
que, a bainha interna persiste até a região em que o duto das glândulas sebáceas
desemboca no folículo. Os feixes musculares do músculo eretor do pelo se inserem
nas papilas dérmicas. Quando o músculo se contrai, desloca o folículo e o pelo para
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uma posição mais perpendicular à superfície da pele (FARIA, 2011; IBRAHIMI et al.,
2011; SISTER, 2011).
Os pelos são pigmentados devido à presença de melanócitos que se
localizam entre as células epiteliais da raiz do pelo e produzem melanina, como ocorre
na epiderme. Com a idade, os melanócitos dos folículos pilosos podem ser danificados
e morrer, ou parar de produzir melanina. Dessa forma, aparecem os pelos brancos
(FARIA, 2011; OLIVEIRA; JUNIOR, 2003).
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Nome do Paciente:
Pontuação 0 1 2 3 4
Marrom
Qual a cor dos Azul Claro ou Castanho Castanho
Azul ou verde escuro ou
olhos? cinza claro ou mel escuro
preto
Loiro escuro
Qual a cor natural Vermelhos ou
Loiro ou castanho Marrom escuro Preto
dos cabelos? avermelhados
claro
Qual é a cor da sua Marrom
Pálida com
pele? (partes Avermelhada Bem pálida Marrom claro escuro ou
bege
expostas ao sol) preto
Você tem sardas em
áreas expostas ao Várias Muitas Poucas INCIDENTAIS? Nenhuma
sol?
O que acontece se Vermelhidão, Bolhas Queima, às
Às vezes Nunca
ficar muito tempo dor, bolhas e seguidas de vezes ocorre
queima queima muito
exposto ao sol? descamação descamação descamação
A que grau você fica Nada ou Bronzeamento Bronzeado Bronzeia muito Escurece
bronzeado? quase nada leve razoável fácil bem rápido
Quando você se
expõe ao sol ou
Há mais de 3 Há mais de 1 Há mais de 2
mesa de 2 -3 meses 1 -2 meses
meses mês semanas
bronzeamento pela
ultima vez?
Com que frequência
a área que você De vez em
Nunca Raramente Geralmente Sempre
quer tratar é exposta quando
ao sol?
TOTAL
Some as colunas assinaladas e verifique o resultado. A pontuação corresponde ao fototipo
de pele.
Pontuação ESCALA FITZPATRICK
0-7 I
08- 16 II
17-25 III
26-30 IV
Acima de 30 V
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𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎(𝐽)
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑊) =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜(𝑠)
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𝐽
𝐹𝑙𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 ( 2 ) = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝐽) 𝑋 Á𝑟𝑒𝑎(𝑐𝑚2 )
𝑐𝑚
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Outra diferença nas duas fontes de luz está na intensidade do feixe gerado.
O número de fótons por unidade de área de emissão produzido por um LASER é muito
maior do que em qualquer outra fonte de luz. Por exemplo, podemos atingir picos de
potência de 10 a 12 W com alguns LASERs operados no modo pulsado.
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Figura 19. Modos de emissão de um LASER. (A) LASER convencional. (B) LASER
pulsado em milissegundos (ms). (C) LASER pulsado Q-Switched em nanossegundos
(ns). Adaptado de (FRANCK; HENDERSON; ROTHAUS, 2016; KUAVAR; HRUZA,
2005).
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• Flacidez;
• Tratamento de manchas senis e melanoses;
• Redução de poros dilatados;
• Tratamento de telangiectasias;
• Tratamento de melasma (avaliação rigorosa, pois nem todos os casos são
indicados. LASER Nd:YAG QS 1064 nm tem melhor resposta nestes casos);
• Remoção de tatuagens;
• Remoção de micropigmentação;
• Tratamento de cicatrizes atróficas;
• Terapia fotodinâmica;
• Fotobioestimulação e suas associações.
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efeitos no tecido biológico. Por exemplo, um LASER de baixa potência pode ser
utilizado para aquecer suavemente o tecido (calor não perceptível) gerando alterações
metabólicas (SISTER, 2011).
Os emissores de luz por diodo (LED) são dispositivos compostos por um
cristal semicondutor (alumínio, gálio, arsênio, silício ou germânio) envolto por uma
película cristalina (Figura 22). Os elementos semicondutores podem ser tratados
quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica (SISTER, 2011).
Figura 22. Representação de geração de luz por LEDs. (A) Esquema de um diodo
que consiste numa junção de semicondutores com cargas positivas e negativas. (B)
Diagrama simplificado da estrutura de bandas eletrônicas de um semicondutor. A
energia do fóton emitido na recombinação banda a banda corresponde ao hiato de
energia Eg do semicondutor. (C) Esquema de um LED baseado em semicondutores.
(D) Representação esquemática de uma estratégia para produzir “luz branca”
utilizando LED. Aproximação que considera um LED azul revestido por um material
luminescente que emite luz amarela. Adaptado de (LORENZ; MARQUEZ;
MONTEIRO, 2015). hv: fóton emitido.
do LED se ajustam no circuito elétrico para emitir uma luz de baixa intensidade em
miliwatts (mW). A cor da luz emitida depende da composição e da condição do
material semicondutor utilizado para fabricação do LED, podendo ser infravermelho
visível ou ultravioleta próximo (SISTER, 2011).
Estes equipamentos apresentam algumas vantagens, como:
• Baixo risco de complicações;
• Permite associação com outros tratamentos;
• Pode ser mantida por longos períodos;
• Com os LEDs tornaram possível a elaboração de aparelhos para uso domiciliar;
• Mantém a pele intacta e funcional após aplicação;
• Indolor;
• A aplicação é rápida;
• Utilizado sozinho ou em combinação com outras terapias;
• Tratamento de grandes áreas em uma única aplicação;
• Permite agrupar vários LEDs, com comprimento de onda iguais ou diferentes;
• Equipamentos apresentam manuseio simples.
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• Deve-se realizar uma criteriosa anamnese e exame clínico detalhado, sendo que,
é importante a busca por contraindicações;
• Ante de iniciar a aplicação utilizando LASER de baixa potência e/ou LED, a
superfície a ser irradiada deverá estar necessariamente limpa, seca e hidratada;
• O ângulo de incidência do raio LASER e/ou LED deverá ser o mais perpendicular
possível para minimizar o espalhamento do feixe de luz no tecido;
• Evitar a aplicação em áreas metálicas (remoção de brincos, piercings, etc.);
• O profissional, o cliente e qualquer outro indivíduo que esteja na sala de
tratamento, devem fazer o uso de óculos de proteção fornecida;
• Utilizar somente nas áreas designadas e evitar emitir o feixe de luz em superfícies
refletoras. Por exemplo, espelhos e metais;
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A LIP foi desenvolvida por Goldberg, é caracterizada por ser uma fonte
emissora de luz que não é LASER, portanto, é uma luz não coerente, que abrange
comprimento de onda amplo para ser absorvido pelo cromóforo desejado. Dessa
forma trata o alvo com um feixe de luz específico, por meio da utilização de filtros de
corte e regulagem do tempo de exposição do pulso de luz e intervalo entre estes
pulsos (GOLDBERG; CUTLER, 2000; PATRIOTA; RODRIGUES; CUCÉ, 2011). Os
equipamentos de LIP consistem em uma lâmpada do tipo flash armazenada em um
cabeçote óptico, em que espelhos refletores projetados para emitir a luz através de
um guia de luz óptico. As lâmpadas do tipo flash são, normalmente, resfriadas com o
uso de água para maximizar a vida útil da lâmpada e possibilitar a emissão de altos
níveis de energia. A maioria dos equipamentos de LIP utilizam guias de luz
intercambiáveis de quartzo ou de safira cobertos com múltiplas camadas de material
dielétrico reflexivo para transmitir energia para a pele. Além disso, esse tipo de
cobertura nesses guias de luz é altamente eficaz na transmissão de determinados
comprimentos de onda, mas eles são ângulo dependentes (SISTER, 2011), portanto,
atenção durante a aplicação, pois a mesma deve acontecer em ângulo perpendicular
à pele.
Estes diferentes comprimentos de onda podem atuar em diferentes
cromóforos. Este fato permite o tratamento de diferentes disfunções estéticas, desde
lesões pigmentadas ou vasculares, e até realização de epilação e
fotorrejuvenescimento.
Por se tratar de um sistema versátil, resulta em uma opção bastante
utilizada, uma vez que os pacientes muitas vezes não estão dispostos a assumir os
efeitos adversos de outros procedimentos que requerem maior tempo de recuperação.
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Vantagens Desvantagens
Atua em diversos cromóforos Não é seletiva
Tempo de recuperação mínimo ou Necessário mais de uma sessão para obter
ausente resultados excelentes
Ótimos resultados em lesões vasculares Risco de queimaduras aumentado em
menores comprimentos de onda
Tratamento rápido devido à grande Peso da ponteira
dimensão do spot
Adaptado de (IZIDORO; MILMAN, 2017)
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Os aparelhos de LIP emitem uma luz que é policromática (ou seja, com
vários comprimentos de onda), não coerente e não colimada, portanto, é uma luz
difusa. Tem características diferentes dos LASERs (Figura 25), que são raios
colimados, coerentes e sempre com um único comprimento de onda. Assim, a LIP,
por ter vários comprimentos de onda, em geral de 500 a 1.200 nm, trata lesões
melanocíticas (MORENO ARIAS; FERRANDO, 2001) e vasculares (CLEMENTONI et
al., 2006), além de estimular a neocolagênese (GOLDBERG; CUTLER, 2000; LUO et
al., 2009). Porém, por não ser coerente nem colimada, tem uma ação mais limitada
que os LASERs.
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Figura 25. Diferenças entre LASER e LIP. IPL: do inglês, Intense Pulsed Light.
Retirado de (SISTER, 2011).
• Lesões pigmentares;
• Melanoses solares;
• Manchas senis;
• Hiperpigmentação infraorbitária;
• Lesões vasculares;
• Telangiectasia;
• Rosácea. A LIP é o tratamento de escolha para o estágio eritemato-
telangiectásico, embora não atue na hiperreatividade vascular;
• Microvasos nos membros inferiores;
• Mancha do vinho do porto;
• Poiquilodermia de Civatte;
• Epilação;
• Acne;
• Rejuvescimento;
• Cicatrizes de acne;
• Estrias;
• Cicatrizes hipertróficas.
Acne: a LIP atua na acne por dois mecanismos. O primeiro é a ação
bactericida, o Propionibacterium acnes produz porfirinas que atuam como cromóforos
havendo liberação de radicais livres com efeito bactericida e estímulo de citocinas anti-
inflamatórias. O segundo é a ação da Fototermólise seletiva dos vasos sanguíneos
que nutrem as glândulas sebáceas, levando à diminuição do tamanho da glândula e
redução da taxa de excreção de sebo (IZIDORO; MILMAN, 2017).
Telangiectasia: O mecanismo de ação da LIP em telangiectasias é por
Fototermólise seletiva e indução de coagulação intravascular. As lesões são tratadas
com um ou dois pulsos. O efeito adverso esperado (tratamento em fototipos III e IV) é
a púrpura, com duração de 2 a 4 dias, e descamação epidérmica.
Lesões pigmentares: várias sessões são necessárias para um ótimo
clareamento. O resultado esperado imediatamente após a aplicação de LIP é o
escurecimento das melanoses tratadas.
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• Aplicar o gel em uma área pequena e já efetuar os disparos. Não aplicar o gel em
áreas grandes para não correr risco de aquecimento;
• Reavaliar o local tratado a cada sessão e ajustar os parâmetros caso necessário;
• Para a execução dos disparos, é necessário ter cautela e atenção em não sobrepô-
los sem que haja resfriamento da pele;
• Em sessões de epilação (fotodepilação), os pelos devem ser cortados com lâmina
de barbear, antecipadamente à sessão, ou poderão ser raspados no momento da
aplicação;
• Avisar aos clientes que em tratamentos de lesões pigmentadas poderá haver
desenvolvimento de pequenas “casquinhas”, que cairão entre 7 e 15 dias, não
devendo ser removidas.
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O folículo piloso pode ser destruído pela luz por meio de destruição térmica,
representado na Figura 26 O mecanismo de ação ocorre por lesão seletiva do folículo
piloso através da FOTOTERMÓLISE SELETIVA. Esse princípio prediz lesão térmica
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de forma seletiva da estrutura-alvo, neste caso, o folículo piloso que é destruído pela
combinação de comprimento de onda preferencialmente absorvido pela melanina
contida no folículo piloso e fluência suficiente entregue durante um período de tempo
próximo ao tempo de resfriamento da estrutura a ser destruída (CAMPOS; JORDÃO,
2011)
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Os LASERs e outras fonte de luz, como a LIP, que são utilizados para
epilação são aqueles que possuem comprimento de onda no qual a melanina do
folículo piloso é capaz de absorver. A Figura 27 ilustra a janela óptica de absorção da
melanina em diferentes comprimentos de onda.
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Tabela 9. LASER e outras fontes de luz utilizados para remoção de pelos, suas
vantagens e desvantagens.
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• Existe risco de dano ocular com o tratamento na região próxima aos olhos.
Portanto, utilize proteção adequada nessa região;
• Tatuagem, maquiagem definitiva, efélides e nevos podem ser clareados ou
distorcidos após o tratamento com LASER ou LIP no local;
• A remoção de pelos não é um procedimento indolor. A maioria dos pacientes
apresenta desconforto leve à moderada durante a aplicação;
• Eritema e edema na região;
• Eritema e edema perifolicular;
• Sensação de queimadura no local tratado;
• Carbonização dos pelos tem um odor característico e pode ser irritante para o trato
respiratório;
• Lesões na epiderme quando são utilizadas fluências altas;
• Hipercromia na área tratada;
• Hipocromia na área tratada;
• Formação de crostas e bolhas na área tratada;
• Hipertricose paradoxal (uso de baixas fluências).
LASER Pigmento
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• Infecções bacterianas;
• Infecções fúngicas;
• Infecções virais;
• Abscesso;
• Infecções tardias;
• Milium;
• Acne;
• Eritema persistente;
• Hiperpigmentação pós-inflamatória;
• Hipopigmentação;
• Cicatrizes.
fenômenos naturais, como a aurora boreal (luzes do polo norte e sul) e o vento solar.
E depois de muitos estudos e aperfeiçoamento científico, o Plasma se tornou a
evolução na medicina estética.
Neste tópico abordaremos as tecnologias de eletrocautério e jato de
plasma, com ênfase no uso do eletrocautério.
6.1 Definições
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6.3 Indicações
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• Remoção de micropigmentação.
6.4 Contraindicações
• Um mês antes: Recomendar o uso de filtro solar, ativos clareadores e/ou vitamina
C.
• No dia do procedimento: Devido ao procedimento ser relativamente doloroso,
vários recursos devem ser utilizados para minimizar a dor do paciente. A anestesia
tópica deve ser iniciada 1 hora antes da sessão. Apenas deve ser iniciado o
procedimento após a limpeza meticulosa da pele, eliminando-se quaisquer
resquícios de creme anestésico (SOTIRIOS; NANTIA, 2018).
• Após o procedimento: Recomenda-se o uso de compressas de solução de soro
fisiológico estéril para limpeza, creme cicatrizante (Cicaplast ou Cicalfate) e
antiviral sistêmico até a reepitelização completa. O LED vermelho e infravermelho
tem efeito anti-inflamatório e cicatrizante e pode ser usado no pós-procedimento.
O paciente deve ser orientado a não se expor diretamente ao sol por no mínimo
seis meses após o procedimento.
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REFERÊNCIAS
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M. (Ed.). . Tratado de Medicina Estética. 2 ed. ed. São Paulo: Roca, 2011. p. 720–
730.
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Paulo: LTC, 2006.
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laser, using wide-field scanning laser ophthalmoscope: A case report. Medicine, v. 98,
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LEE, W. W. et al. Ocular damage secondary to intense pulse light therapy to the face.
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LUO, D. et al. Impact of intense pulse light irradiation on BALB/c mouse skin-in vivo
study on collagens, matrix metalloproteinases and vascular endothelial growth factor.
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MORENO ARIAS, G. A.; FERRANDO, J. Intense pulsed light for melanocytic lesions.
Dermatologic Surgery, v. 27, n. 4, p. 397–400, 2001.
p. 1129–1133, 2011.
PAULO, C.; NETO, D. S.; FREIRE JÚNIOR, O. Um Presente de Apolo: lasers, história
e aplicações. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 39, n. 1, p. 1–10, 2017.
ROSSI, E. et al. Clinical and confocal microscopy study of plasma exeresis for
nonsurgical blepharoplasty of the upper eyelid: A pilot study. Dermatologic Surgery,
v. 44, n. 2, p. 1–8, 2018.
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