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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
5 PEELINGS ................................................................................................ 23
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7.3 Pós peeling (Home care) .................................................................... 40
8 PEELINGS ENZIMÁTICOS....................................................................... 41
12 CONCLUSÃO ........................................................................................ 54
13 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 55
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
Fonte: auladeanatomia.com
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terminações nervosas, ou receptores cutâneos, são especializados na recepção de
estímulos específicos.
Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém, na
epiderme não existem vasos sanguíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à
epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.
Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas
específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de
Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as
forças mecânicas aplicadas contra o pelo. Os terminais de Ruffini, com sua forma
ramificada, são receptores térmicos de calor.
Na pele desprovida de pelo e também na que está coberta por ele, encontram-
se ainda três tipos de receptores comuns: Corpúsculos de Paccini: captam
especialmente estímulos vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja
porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a
diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de
pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos
correspondentes. Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra
aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações
nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja
superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu
protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme
desencadeiam o estímulo.
Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e
especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por
células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
Outros receptores específicos encontrados na pele: Corpúsculos de
Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pelos (como nas partes mais altas
das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações
terminais se entrelaçam com células acessórias.
Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma
fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes
da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos
genitais).
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Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem
melanina, pigmento que determina a coloração da pele.
As glândulas anexas (sudoríparas e sebáceas) encontram-se mergulhadas na
derme, embora tenham origem epidérmica. O suor (composto de água, sais e um
pouco de ureia) é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção
sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pelos) sai pelos poros de
onde emergem os pelos.
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há
elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe,
em razão, por exemplo, do aumento da atividade física.
A derme, contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas,
órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos,
responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância
amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados.
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas
e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pelo, fibras
elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sanguíneos e nervos.
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo,
rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos).
A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética,
proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.
O ciclo celular é um processo por meio do qual uma célula somática duplica
seu material genético e o reparte igualmente às suas células-filhas. É didaticamente
dividido em duas fases principais: a interfase e a mitose. Na interfase ocorre a
duplicação do DNA e a preparação para a fase seguinte: a mitose, na qual ocorre a
divisão celular propriamente dita, finalidade maior do ciclo celular.
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2.2 Histologia da epiderme e derme
Epiderme
Queratinócitos: são as células diferenciadas e as mais abundantes da
epiderme.
Melanócitos: são células produtoras de melanina localizadas na camada basal
da epiderme.
Células de Langherans: do sistema imunológico.
Células de Merkel: do sistema mecanorreceptores, sensíveis a estímulos como
pressão e tato.
Camadas da epiderme: Camada basal: Formada por células prismáticas ou
cuboides, basófilas, encontradas sobre a membrana basal que separa a epiderme da
derme (porção epitelial intermediária). Esta camada, por ser rica em células-tronco,
também recebe o nome de germinativa. Apresenta intensa atividade de mitose, sendo
responsável, juntamente com a camada seguinte (camada espinhosa), pela contínua
renovação da epiderme. Estima-se que a epiderme dos humanos se renove a cada
15 a 30 dias, dependendo do local e idade da pessoa. As células desta camada
possuem filamentos intermediários de queratina, que se tornam mais numerosos ao
passo que a célula avança em direção à superfície.
Camada espinhosa: composta por células cuboides, ou levemente achatadas,
com núcleo localizado centralmente, citoplasma com expansões citoplasmáticas se
aproximam e se mantêm unidas com as células ao redor através dos desmossomos,
dando às células um aspecto espinhoso. Existe também tonofilamentos que se
inserem nos espessamentos citoplasmáticos dos desmossomos. Tanto o filamento de
queratina quanto os desmossomos desempenham importante papel na manutenção
da coesão entre as células da epiderme e na resistência ao atrito. Nesta camada
também estão presentes células tronco dos queratinócitos, sendo que as mitoses
ocorrem na camada basal e, em menor quantidade, na camada espinhosa.
Camada granulosa: Possui apenas 3- 5 fileiras de células poligonais
achatadas, núcleo central e citoplasma carregado de grânulos basófilos, conhecidos
como grânulos queratino-hialina. Estes contêm uma proteína rica em histidina
fosforilada e também proteínas contendo cistina. Através da microscopia eletrônica,
podem ser visualizados os grânulos lamelares, que se fundem com a camada
granulosa, onde há a deposição de um material lipídico, contribuindo para a formação
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de uma barreira contra a penetração de substâncias e torna a pele impermeável à
água, impedindo a desidratação do organismo.
Camada lúcida: esta camada é mais evidente na pele espessa e é formada
por uma fina camada de células achatadas, eosinofílicas e translúcidas, cujos núcleos
e organelas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram. Estão
presentes no citoplasma filamentos de queratina, compactados e envolvidos por
material elétron-denso.
Camada córnea: Possui espessura muito variável e é constituída por células,
achatadas, mortas e anucleadas. O citoplasma apresenta-se cheio de queratina. Esta
possui, no mínimo, seis polipeptídeos distintos; a composição dos tonofilamentos são
modificados à medida que os queratinócitos se diferenciam. As células da camada
basal apresentam queratina de baixo peso molecular, enquanto os queratinócitos mais
diferenciados sintetizam queratinas de peso molecular maior. Na camada córnea os
tonofilamentos se aglutinam juntamente com a matriz formada pelos grânulos de
querato-hialina. Nesta fase, os queratinócitos estão transformados em placas sem
vida descamando continuamente.
Derme: Derme papilar ou papila dérmica: tecido conjuntivo frouxo
Derme reticular: tecido conjuntivo denso não modelado
Hipoderme: A camada mais profunda, formada de tecido conjuntivo frouxo com
células adiposas.
Mecanorreceptores (receptores encapsulados):
Corpúsculo de Vater-Pacini (cebolão): sensível à pressão
Corpúsculo de Meissner: localizado na papila dérmica, sensível a tato
Corpúsculo de Krause: sensível a frio
Corpúsculo de Ruffini: sensível a calor
Glândulas sudoríparas: Glândulas exócrinas tubulosas enoveladas.
Situam-se na derme profunda apresentando duas porções caracteristicamente
diferentes, as secretoras e as condutoras ou ductais. Os segmentos aglomerados de
cortes transversais da porção secretora são formadas por uma camada de células
cúbicas ou colunares claras, circundadas por células mioepiteliais fusiformes. A fraca
coloração deve-se ao glicogênio acumulado. Outro critério utilizado para identifica-las
é a relação da espessura da parede da glândula com o diâmetro do lúmem que se
mantêm proporcionais.
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Por outro lado, mais externamente estão as porções condutoras com lúmem
menor e basófila acentuada. Embora incomum em glândulas, neste caso a porção
ductal tem lúmem mais estreito do que a secretora. Em relação à liberação do produto
secretado ela é classificada em apócrina.
Glândula sebácea: Glândula exócrina alveolar (ou acinosa) simples.
Esta glândula apresenta um aspecto de saco maciço, formado de células pouco
coradas pelo acúmulo de lipídeos, e com núcleo central. Elas situam-se próximas dos
folículos pilosos onde liberam suas secreções lubrificando o pelo.
Quanto à liberação do produto de secreção esta glândula é classificada em
holócrina.
Folículo piloso: Formado por invaginação da epiderme (bainha epitelial) e
envolvido por tecido conjuntivo contendo bainhas interna e externa (bainha
conjuntiva).
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acne, cravos e espinhas. Assim como no caso da pele seca, ela pode vir a ficar oleosa
por alterações hormonais e também ambientais.
Pele mista: Trata-se do tipo de pele mais comum. Ela é caracterizada por
poros dilatados e aparência oleosa naquilo que denominamos de zona T (testa, nariz
e queixo) e de pele seca nas extremidades (bochechas). Apresenta uma espessura
mais fina, o que a torna mais suscetível a descamações e ao aparecimento de rugas
finas e envelhecimento precoce.
Embora não conste na classificação determinada pela Sociedade Brasileira de
Dermatologia, também há na classificação a chamada pele sensível:
Pele Sensível: Trata-se de um tipo de pele bastante frágil e irritável e que fica
facilmente com tom avermelhado, e apresenta coceira, mancha, ardor e sensação de
picada após situações como aplicação de novos produtos assim como outros fatores
ambientais: exposição prolongada a vento, sol e frio e uso excessivo de cosméticos.
Classificação Fitzpatrick
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Quando algum estímulo ativa sinais aferentes em nervos sensoriais, reflexos
antidrômicos do axônio podem ser gerados e induzir a liberação de
neuropeptídios nos terminais periféricos dos neurônios. (CHIU, 2012, apud
SOUZA, 2015).
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Por outro lado, o tubo gastrointestinal dispõe de uma série de barreiras
eficazes, que incluem o ácido do estômago e a atividade antibacteriana das enzimas
pancreáticas, da bílis e das secreções intestinais. As contrações do intestino
(peristaltismo) e o desprendimento normal das células que o revestem ajudam a
eliminar os microrganismos prejudiciais.
Também o aparelho geniturinário masculino se encontra protegido pelo
comprimento da uretra (cerca de 20 cm). Devido a este mecanismo de proteção, as
bactérias não costumam entrar na uretra masculina, a menos que sejam ali
introduzidas de forma não intencional, através de instrumentos cirúrgicos. As
mulheres contam com a proteção do ambiente ácido da vagina. O efeito de
arrastamento que a bexiga desencadeia no seu esvaziamento é outro dos
mecanismos de defesa em ambos os sexos.
Nos indivíduos cujas barreiras naturais estejam debilitadas estão, certamente,
mais vulneráveis a certas infecções. Por exemplo, pessoas cujo estômago não
segrega ácido são particularmente vulneráveis à tuberculose e à infecção causada
pela bactéria Salmonella.
O equilíbrio entre os diferentes tipos de microrganismos na flora intestinal
residente também é importante para manter as defesas do organismo. Por vezes, um
antibiótico tomado para uma infecção localizada em qualquer outra parte do corpo
pode quebrar o equilíbrio entre a flora residente, permitindo assim que aumente o
número de microrganismos que causam doenças.
Mecanismos de defesa inespecíficos: Qualquer lesão, incluindo uma invasão
de bactérias, causa inflamação. A inflamação serve, parcialmente, para encaminhar
certos mecanismos de defesa até ao ponto onde se localiza a lesão ou a infecção.
Com a inflamação, aumenta o débito sanguíneo e os glóbulos brancos podem
atravessar a parede dos vasos sanguíneos e dirigir-se à zona inflamada com maior
facilidade. O número de glóbulos brancos (principais fatores da resposta imunitária)
na corrente sanguínea também aumenta, já que a medula óssea liberta uma grande
quantidade desses glóbulos que tinha armazenada e, de imediato, começa a produzir
mais. Existem diversos tipos de glóbulos brancos, cada um com o seu papel
específico.
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Todavia, estes mecanismos inespecíficos de defesa podem ser ultrapassados
por uma grande quantidade de microrganismos invasores, ou por outros fatores que
reduzam as defesas do corpo humano.
A febre, definida como uma elevação da temperatura corporal superior aos
37,7ºC (medidos com o termómetro na boca), é, também e, na realidade, uma
resposta de proteção perante a infecção e a lesão. A elevada temperatura corporal
estimula os mecanismos de defesa do organismo ao mesmo tempo que causa um
mal-estar relativamente pequeno ao indivíduo.
Normalmente, a temperatura corporal sobe e baixa todos os dias. O ponto mais
baixo é atingido às 6 horas da manhã e o mais alto entre as 4 e as 6 horas da tarde.
Embora seja habitual dizer-se que a temperatura normal do corpo é de 37ºC, o mínimo
normal às 6 horas da manhã é de 37,1ºC e o máximo normal às 4 horas da tarde será
de 37,7ºC.
A febre pode seguir um curso em que a temperatura atinge um máximo diário
e depois volta ao seu nível normal. Por outro lado, a febre pode ser remitente, isto é,
a temperatura varia, mas nunca volta ao normal. As substâncias causadoras de febre
recebem o nome de pirogênios e podem provir do interior ou do exterior do organismo.
Em geral, a febre tem uma causa óbvia, contudo, a infecção não é a única
causa de febre. Ela pode também ser consequência de uma inflamação, uma infecção
ou uma reação alérgica.
Mecanismos de defesa específicos: Este tipo de imunidade é desencadeado
sempre que o sistema imunitário reconhece um antígeno. Ou seja, a imunidade
específica, ao contrário da não específica, atua de forma diferente consoante o agente
patogênico e tem um efeito de memória. Ou seja, o organismo memoriza o agente
patogênico numa primeira infecção e em infecções posteriores a resposta imunitária
é mais rápida e poderosa.
Uma vez desenvolvida a infecção, entra em ação todo o poder do sistema
imunitário. Este produz várias substâncias que atacam especificamente os
microrganismos invasores. Por exemplo, os anticorpos aderem a eles e ajudam a
imobilizá-los. Podem assim destruí-los diretamente ou então ajudar os glóbulos
brancos a localizá-los e a eliminá-los. Além disso, o sistema imunitário pode enviar
um tipo de células conhecidas como células T citotóxicas (outro tipo de glóbulos
brancos) para atacar especificamente o organismo invasor.
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Os fármacos anti-infecciosos, como os antibióticos, os agentes antimicóticos
ou antivirais, podem auxiliar as defesas naturais do corpo humano. No entanto, se o
sistema imunitário se encontrar gravemente enfraquecido, esses medicamentos não
costumam ser eficazes.
Receptores Sensitivos
Terminações Nervosas Livres: são encontradas em todos os tecidos
conjuntivos. São mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e
baixa velocidade de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou
unipodais (nociceptores). São sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e
especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por
células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
Terminações Epidérmicas: Associadas com folículos pilosos (fibras
mielinizadas): Terminações em Paliçada: as fibras se aproximam do folículo em
diferentes direções, logo abaixo do ducto sebáceo, onde se divide e corre paralela
com o pelo na camada folicular externa.
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um cerne central com fibras nervosas mielínicas. São mecanorreceptores de
adaptação rápida, fornecendo informações a respeito das forças mecânicas
rapidamente flutuantes.
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São células dendríticas, embriologicamente derivadas dos melanoblastos, os
quais se originam da crista neural, migrando para a pele logo, após fechamento do
tubo neural. Essa migração pode ocorrer para vários destinos, sendo que os
sinalizadores para os quais direcionam tal processo, ainda precisam ser melhor
caracterizados.
Quando se tornam células completamente desenvolvidas, distribuem-se em
diversos locais: olhos (epitélio pigmentar retiniano, íris e coroide), ouvidos (estrias
vasculares), sistema nervoso central (leptomeninges), matriz dos pelos, mucosas e
pele.
4 ANAMNESE DA PELE
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Entre outras perguntas que podem ser acrescentadas.
5 PEELINGS
6 PEELINGS QUÍMICOS
Fonte: portaleducacao.com.br
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O peeling químico consiste na aplicação tópica de determinadas substâncias
químicas capazes de provocar reações que vão desde de uma leve descamação até
necrose da derme, com remoção da pele em diferentes graus. Isso significa que
haverá descamação e troca da pele, atuando no tratamento de manchas, acne e
envelhecimento cutâneo.
Quando bem indicado o peeling pode promover resultados excepcionais,
principalmente no fotoenvelhecimento. O peeling é realizado, preferencialmente, no
inverno, para que o excesso de sol não atrapalhe a recuperação da pele.
Os peelings químicos também podem ser realizados no corpo, como: pescoço,
colo, braço e mãos, respeitando as restrições e características de cada local. A pele
do corpo tem maior dificuldade na cicatrização e podem ocorrer mais complicações.
Os peelings são classificados, conforme a sua capacidade de penetração,
sendo superficial, médio e profundo. Esse critério, porém, não é absoluto, pois o
mesmo agente e concentração poderão ser superficiais para uma pele grossa, sem
preparo, e médio para uma pele mais fina, muito preparada.
Quanto mais agressivo o peeling, maiores os cuidados e o tempo de
recuperação.
Como todo procedimento estético, os peelings não são milagrosos. Eles são
excelentes ferramentas que em mãos experientes servem para melhorar, suavizar e
atenuar vários problemas da pele, mas não são mágicos e requerem cuidados
especiais. Podem ter complicações. Não são procedimentos isentos de riscos.
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realizando um peeling superficial com um alfahidroxiácido denominado ácido lático,
que é derivado do leite.
Há indícios de que mulheres turcas utilizavam o fogo para chamuscar a pele,
promovendo assim uma esfoliação leve, melhorando seu aspecto. Na Índia, as
mulheres passavam na pele uma mistura de urina com pedra-pomes para estimular a
descamação dos tecidos.
Todos esses relatos refletem a busca pela pele perfeita, clara, sem manchas,
sem rugas, sem sinais de envelhecimento.
A eficácia clínica de um fármaco aplicado por via tópica depende, não só das
suas propriedades farmacológicas, mas também da sua disponibilidade no
local de ação. O produto cosmético ou dermatológico deve ter alta eficácia na
pele e baixa toxicidade sistêmica, por isso, os componentes da formulação
devem ficar retidos na pele, não alcançando a corrente sanguínea
(LEONARDI, 2004, apud STOCCO, 2014).
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Os radicais livres estão envolvidos com processos de envelhecimento,
desenvolvimento de câncer, mutações e morte celular, através de alterações
químicas, nas bases nitrogenadas, na ribose do DNA e na quebra de suas
ligações. (HALLIWELL, 2007, apud MÂNICA, 2017).
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escolha do princípio ativo, por ser menos agressivo, não exige repouso para
recuperação, podendo o cliente voltar às atividades no mesmo dia. Ocorre fina
descamação, deixando a pele pouco avermelhada e com leve ardor.
Os alfahidroácidos fazem parte dos peelings superficiais, entre eles, destaca-
se, o ácido málico e cítrico, o ácido lático (derivado do leite), o ácido glicólico, o ácido
tártico (derivado das uvas) e os betahidroácidos, como o ácido salicílico.
Médio: O peeling médio consiste na destruição das camadas específicas da
pele, dependendo do agente utilizado e sua concentração. Levam a uma descamação
intensa, são mais agressivos que os peelings superficiais, e retiram manchas e rugas
de média profundidade. Esse método remove parcial ou totalmente a primeira camada
da pele, até atingir a derme.
Profundo: O peeling profundo induz uma reação inflamatória no tecido mais
profundo causando uma necrose pelo agente esfoliante. Atinge a derme reticular
agindo nas lesões mais profundas da pele. Esses peelings melhoram, drasticamente
a profundidade das cicatrizes de acne e flacidez cutânea.
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profundamente até a derme reticular, sendo assim indicado para rugas profundas,
peri-orais e para tratar as queratoses mais severas.
Ácido Kójico: É uma substância produzida por um cogumelo japonês chamado
koji, utilizado também na fermentação do arroz para produção de saque. O ácido
Kójico não causa irritação nem fotossensibilização no usuário, possibilitando seu uso
até mesmo durante o dia.
São utilizados em concentrações compreendidas entre 0,005 e 4% em cremes
e loções não iônicas, géis, géis-creme e loções aquosas clareadoras. Como o ácido
Kójico é menos irritante, mais suave e não causa fotossensibilização no usuário
possibilita seu uso até mesmo durante o dia, além disso, o ácido Kójico não oxida,
podendo ser associados com outros agentes despigmentantes como o ácido glicólico.
Ácido fítico: O ácido fítico (hexafosfato de inositol) é um ácido orgânico
componente natural da maioria das sementes de leguminosas e cereais. Apresenta-
se como um líquido viscoso a 50% levemente. Tem ação inibidora sobre a tirosinase,
apresentando ação despigmentante, antiinflamatória, antioxidante hidratante e agente
quelante. O tratamento médio de manchas hipercrômicas é de 3 semanas a 2 meses.
Recomenda-se usar de 0,5 a 2,0 %. O pH de estabilidade é de 4,0 a 4,5. É compatível
com ácido glicólico, ácido Kójico, ácido retinóico.
Ácido Salicílico: Ácido salicílico é um beta-hidroxiácido ou ácido 2-
hidroxibenzóico, extraído do Salix Alba (salgueiro branco), usado em concentração de
no máximo 20%. Provoca um ardor intenso nos primeiros 2-3 minutos da aplicação,
que corresponde à precipitação dos sais; após a precipitação a dor diminui e não há
mais penetração. O produto não é neutralizado, devendo ser lavado. Pode ser
realizado semanalmente, e é especialmente indicado para peles oleosas e acnéicas.
Não deve ser realizado em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico.
Ácido salicílico em peelings, para os casos de queratose actínicas e
seborreicas, lentiginoes no dorso da mão e do antebraço; na face utilizado em solução
alcoólica a 35% por cerca de 5 minutos, seguida de neutralização com água, neste
caso indicado para clareamento da pele, atenuação das rugas e tratamento de
comedões. A descamação se inicia em torno do 4-5º dia prolongando-se por cerca de
10 dias, com eritema mínimo podendo ser repetidos entre 2 a 4 semanas. Alguns
cuidados devem ser observados após o peeling durante as primeiras semanas:
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Colocar compressas de água frias, Hidratações semanais que ajudará a retirar as
crostas residuais, diminuir o edema e facilitar a revitalização.
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incluindo linhas mandibulares, sulcos nasogenianos, região temporal, região malar e
a correção de linhas de marionetes, restaurando a forma harmônica da face.
Contraindicado áreas previamente tratadas com preenchedores permanentes
como silicone ou polimetilmetacrilato, e pacientes em uso de aspirina, vitamina E,
cápsulas de óleo de peixe, e anticoagulantes, que deve ser interrompido dez dias
antes do procedimento. Também não está aprovado seu uso em crianças, gestantes,
lactantes. Outras contraindicações são: uso de imunossupressores, tabagismo
pesado e pacientes ansiosos por resultados imediatos. Pacientes em uso crônico de
imunossupressores e anti-inflamatórios como os corticoides devem ser abordados
com muito cuidado, pois a supressão da resposta inflamatória durante o tratamento
com prednisona pode levar a uma resposta subterapêutica.
Peróxido de benzoíla: Tem atividade antibacteriana e ceratolítica e é a
primeira linha de tratamento para acne leve a moderada.
O peróxido de benzoíla deve ser aplicado, uma vez ao dia, em toda a pele da
face e não só nas lesões visíveis. As concentrações disponíveis variam desde 1% até
10% e podem ser usadas na gestação1,11. A supressão do P. acnes é similar com as
concentrações de 2,5%, 5,0% ou 10,0%, o que determina a opção pelas baixas
concentrações que são menos irritantes.
Ácido Hialurônico: O ácido hialurônico é um polissacarídeo
glicosaminoglicano presente na matriz extracelular da pele, tecido conectivo e no
humor vítreo. Tem como funções hidratação, lubrificação e estabilização desses
meios.
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afetar a respiração cutânea. É indicado no uso cosmético, no tratamento facial e
corporal em géis, géis-creme, emulsões hidratantes e cremes. A dose recomendada
é de 1 a 10%.
Entre suas ações podemos citar: Promove a hidratação da pele, regeneração
celular, proteção contra infecções e lubrificação da pele.
Solução de Jessner: solução alcoólica que mistura um alfahidroxiácido (ácido
lático) resorcinol (derivado do fenol) e ácido salicílico. Apresenta coloração clara, com
cheiro característico. Sua aplicação provoca discreto avermelhamento e ardor, e com
várias passadas o eritema torna-se intenso, podendo chegar a um "frost" verdadeiro.
Proporciona leve descamação nos dias subsequentes ao peeling. Também devem ser
evitados pelos alérgicos ao ácido acetilsalicílico.
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Se a pele estiver normal, faça o peeling químico normalmente. Se ela estiver
irritada, vermelha ou sensível demais, reduza a concentração do ingrediente ativo e
faça outro teste. Caso ainda haja reação, não faça o peeling químico.
Aplique o peeling com um cotonete ou uma bola de sabão (se usar os dedos,
a pele deles pode começar a descascar).
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6.8 Intercorrências com a aplicação de ácidos
Os cuidados Pré peeling, são os cuidados com a pele no período que antecede
o procedimento (14 a 21 dias antes), com o objetivo de preparar a pele para o
procedimento de peeling. Ele reduz a espessura da camada córnea, facilitando a
penetração uniforme dos agentes esfoliantes. Diminui o risco de hiperpigmentação
pós inflamatória.
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Cuidados no Pós peeling: Aplique um creme hidratante logo após o
peeling. Passe o creme, espalhando-o por toda a pele. Reaplique de 10 a 20 vezes
ao dia para não deixar a pele ressecar.
Caso a pele comece a descascar, não mexa. Deixe a pele se recuperar
naturalmente e aplique um pouco de vaselina nas áreas mais ressecadas.
Alivie a vermelhidão. É normal que a pele fique vermelha e irritada após um
peeling, seja por algumas horas ou por um dia inteiro. Pressione uma toalha úmida e
fria sobre o rosto, aplique gel de Aloe vera.
Proteja o rosto do sol. A pele da face ficará bastante sensível após o peeling,
portanto, evite a luz solar direta.
Lave o rosto pelo menos duas vezes ao dia com um produto de limpeza facial
por meio minuto. Enxágue a pele com água morna e seque com uma toalha limpa,
dando batidinhas. Não esfregue.
Oriente seu paciente em caso de formação de bolhas, aumento da
sensibilidade, para que retorne ao consultório e tome as devidas providências.
Consulte um médico caso a pele forme casquinha ou solte pus.
Serão necessárias algumas aplicações para que os resultados sejam
perceptíveis.
Os peelings de ácido tricloroacético são abrasivos e deixam a pele sensível por
mais tempo. Siga as instruções de uso, hidrate bem a pele e permaneça longe da luz
do sol caso a pele fique irritada.
Não deixe o peeling químico no rosto por tempo demais, ou você pode causar
danos na pele. Preste atenção no tempo de aplicação para poder aproveitar os
benefícios do tratamento sem nenhum efeito colateral.
Se desejar, repita o processo do peeling (30% de ácido glicólico ou ácido lático)
no máximo a cada duas semanas. O peeling de ácido tricloroacético pode ser repetido
no máximo uma vez por mês.
Pós o peeling químico a pele fica muito sensível e, por isso, é recomendado
evitar a exposição ao sol, usar filtro solar de 4 em 4 horas e evitar tocar na área tratada.
Além disso é importante usar cremes hidratantes para manter a pele saudável e evitar
o aparecimento de manchas e outros danos. É importante, também, lavar a pele
37
tratada com um sabonete neutro, para evitar a irritação da área, além de ser indicado
borrifar água termal na região tratada para evitar a vermelhidão e a ardência do local.
É recomendado voltar ao profissional que realizou o procedimento caso a irritação
seja muito grande para que se possa indicar o uso de creme com corticoides, por
exemplo.
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Bioskinup® ................................................................ 2%
Cafeisilane ................................................................ 2%
Gel fluido qsp ............................................................ 15g
Modo de uso: aplicar duas vezes ao dia seguido de FPS.
Hidratante terapêutico:
Vital ET.................1%
Fucogel.................4%
Vegelip..................2%
AA2G....................2%
Lipex canola.........3%
Creme vegetal com fosfolipídeos......qsp.........100gramas
Observação: Para uso mais forte, é indicado acrescentar o uso de corticoide,
como a desonida a 0,05%.
Sugestão 01:
Ácido Glicólico .........4%
Alfa- arbutin...............2%
Hidroquinona........2%
Alfabisabolol..........1%
Veic qsp.................5 gramas
PH: 3,8
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Sugestão 02
Ácido mandélico........5%
Veic qsp....................5 gramas
PH: 3,8
Peeling 01
Fluocinolona........................................0,01%
Base Adimax qsp .............................. 30g
Peeling 02
MDI complex .........................................................3%
Vitamina E ............................................................ 3%
Bromidina tartarato ............................................ 0,1%
Alfa bisabolol ........................................................ 1%
Drieline ................................................................. 2%
Óxido de zinco .................................................... 10%
Hidrocortisona ...................................................... 1%
Gel com oliva qsp ................................................30g
Modo de uso: duas vezes ao dia acompanhado de FPS.
Tônico calmante
Nafazolina cloridrato............................................0,3%
PP®2....................................................................0,1%
Tônico hidratante sem álcool qsp.......................60mL
Modo de uso: realizar compressas várias vezes ao dia no local.
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Filtro solar 01
VC-IP................................... 2%
Filtro solar FPS 25
Qsp..................... 60g
Modo de uso: aplicar pela manhã e repetir ao meio dia.
Indicação: pós-peeling ácido mandélico.
Filtro solar 02
Gel de silicone com filtros físicos FPS 30
Qsp............60g
Modo de uso: aplicar levemente no rosto, diariamente, pelo menos 2 vezes ao
dia após limpeza e hidratação.
8 PEELINGS ENZIMÁTICOS
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Existem vários tipos de esfoliantes que tem origem desde o aproveitamento
de técnicas caseiras como uso de bucha vegetal, sal, enzimas de frutas e
ainda passando pelos diversos tipos ácidos. Para uso em cosmetologia e no
estabelecimento estético devem- se utilizar produtos cosméticos com
formulações padronizadas. (RIBEIRO, 2006, apud CAREGNATTO, 2011).
42
Peelings enzimáticos são enzimas biológicas que diminuem a espessura da
camada córnea, dando a pele mais textura e plasticidade. (GOMES, 2013
apud OLIVEIRA, 2015).
Entre os muitos ativos presentes nos produtos usados nesta técnica, estão
a bromelina, que é retirada do abacaxi, a papaína, que é retirada do mamão, ou as
enzimas obtidas através da fermentação dos lactobacilos. As enzimas retiradas da
romã e da abóbora também são bastante utilizadas nos produtos deste tipo de peeling.
Estas enzimas, por sua vez, entram em contato com a pele, reduzindo a
queratina, que é responsável por deixar a pele com aspecto mais opaco e cansado,
além de estimular a produção de colágeno que irá auxiliar na renovação da pele que
está danificada e ajudar a diminuir as linhas de expressão.
O peeling enzimático pode ser realizado em qualquer tipo de pele, seja oleosa,
seca ou mista, podendo também ser feito em peles sensíveis. Este tratamento é
natural e ajuda a promover o rejuvenescimento da pele, melhorando a textura e a
maciez, deixando a pele mais saudável.
As enzimas presentes nos produtos utilizados neste tratamento causam um
efeito positivo na camada mais externa da pele, ajudando a remover as células mortas,
estimulando a produção de novas células, diminuindo sua espessura, melhorando de
forma considerável a textura e também a aparência da pele.
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É obtido através da fermentação do fruto da abóbora com Lactobacillus lactis,
sendo um produto inovador, cuja ação de renovação celular é devida à presença de
enzimas proteolíticas (proteases). Promove uma esfoliação enzimática suave,
removendo células mortas da superfície cutânea e estimulando, ao mesmo tempo, a
renovação celular.
Fórmula:
Pumpkin Enzyme......... 10%
Ester C.......................... 3%
Alfa bisabolol.................0, 2%
Renew zyme...................10%
Gel Creme qsp............. 30g
8.2 Indicações
44
Após as sessões de aplicação do produto, deve-se sempre fazer uso de filtro
solar, pois a pele estará mais sensível e com a camada protetora mais fina.
Recomenda-se o filtro solar com proteção maior do que 30. Evite a exposição ao sol.
As complicações deste tipo de tratamento são raras, mas podem acontecer
casos de escurecimento da pele e até mesmo alguns tipos de infecções causadas por
vírus e bactérias. Nestes casos, procure imediatamente o médico responsável e faça
uma avaliação do problema. Muitas vezes é necessário o uso de medicamentos
antifúngicos, antibióticos, antivirais, de cremes cicatrizantes e calmantes, entre outros.
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como a utilização de uma máscara nutritiva para aumentar a saúde da pele, assim
como a aplicação de vitamina C, que irá evitar o processo de oxidação.
Outro produto importante é o filtro solar, que deve ser utilizado no final do
tratamento, ajudando a manter a pele protegida.
9 PEELINGS MECÂNICOS
46
químicos irritantes para a pele. Isso porque é realizado com um aparelho que contém
cristais de hidróxido de alumínio na ponta que promove a sucção da pele, removendo
a camada mais superficial e estimulando a produção de colágeno.
O peeling de cristal deve ser realizado no consultório de um especialista,
(médico, biomédico, fisioterapeuta, entre outros) pois é necessário avaliar a
intensidade necessária para tratar adequadamente a pele
Peeling de Diamante: A esfoliação promovida pelo peeling de
diamante renova a camada celular da pele, e, segundo estudo da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos, publicado em 2009 no periódico científico Archives of
Dermatology, induz alterações celulares na pele que ajudam a rejuvenescê-la. O que
acontece é que para alterar a aparência da pele, o procedimento estimula a produção
de colágeno, a principal proteína responsável por dar forma, estrutura e sustentação
à pele. Segundo os pesquisadores, quanto mais agressivo o método - sem, claro,
destruir o tecido da pele - maior o estímulo à produção de colágeno.
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tonalidade de pele e até mesmo nas bronzeadas. Neste caso, o bronzeado será
removido junto com a pele superficial.
O procedimento é realizado com uma caneta com ponta de lixa diamantada que
desliza sobre a pele promovendo uma esfoliação, através de uma pressão negativa.
O principal objetivo é refazer a superfície da pele, reduzindo as rugas finas e
diminuindo os poros que estão dilatados.
A abrasão e esfoliação são controladas e estimulam a formação de colágeno,
chave da elasticidade e do tônus facial. É um peeling leve e retira somente uma parte
da epiderme. O tratamento age de maneira suave e progressiva, pode ser usado em
todos os tipos de pele e tem ação bactericida.
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melanoses solares e hiperpigmentação pós-inflamatória; Envelhecimento intrínseco
(rugas finas- superficiais); Acne comedoniana; Estrias antigas albas (o objetivo é
destruir a camada epidérmica sem atingir estruturas como anexos cutâneos
garantindo a restauração da pele).
Cristal: Os principais benefícios do peeling de cristal incluem: Melhora a textura
da pele, além de deixá-la mais firme; Remoção de manchas na pele, como, por
exemplo, as de sol, sardas ou manchas de cravos; Atenuação de cicatrizes deixadas
pela acne; Eliminação rugas e linhas de expressão; Diminuição dos poros dilatados;
Além disso, o peeling de cristal também pode ser usado para reduzir as marcas de
estrias em qualquer local da parte, pois os cristais de alumínio ajudam a pele a
produzir mais colágeno, melhorando a firmeza, elasticidade e textura da pele.
Contraindicações: Infecções virais em atividade; Infecções bacterianas em
atividade; Acne pápulo-pustulosa (pode levar à piora inicial); Rosácea (pode levar à
piora inicial); Isotretinoína oral sendo esta postergada para 6 a 12 meses pós-
tratamento.
Para peles sensíveis ou com rosácea o peeling de diamante e qualquer outro
tratamento que faça o lixamento da pele não são boas opções, pois é grande o risco
de a pele ficar ainda mais irritada. Peles com inflamações, como uma acne amarelada,
por exemplo, também não devem passar pelo procedimento sob o risco de aumentar
a inflamação ou mesmo espalhar micro-organismos pela pele. Caso haja microlesões
em outros locais, pode haver o surgimento de novas acnes.
O peeling de cristal também não é indicado para pessoas que possuem muita
acne ou herpes e a realização do procedimento em grávidas só pode ser realizada,
caso seja liberada pelo médico.
49
produtos ajudam também na regeneração da pele. A dermatologista Marcela Studart
recomenda o uso água termal, cuja principal função é acalmar a pele, à vontade. O
uso de ácidos só deve ser retomado após sete dias, pois a pele estará sensibilizada.
O rosto deve ser lavado com sabonete neutro por um período de sete dias após o
procedimento. Uso de filtro solar.
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10 PEELINGS COMBINADOS
11 INTRODUÇÃO A COSMETOLOGIA
Fonte: invistanabeleza.com
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Cosmetologia é a área da ciência farmacêutica dedicada a desenvolver,
elaborar, produzir e acompanhar os efeitos e resultados de produtos cosméticos, além
de realizar pesquisas e análises sobre esses produtos. Essa ciência estuda as
diferentes formas e possibilidades de ação, aplicação e efeitos dos cosméticos, além
de analisar como a matéria prima e seus componentes, de origem natural ou
sintética.
Profissionais de diversas áreas como farmacêuticos, químicos, biomédicos,
esteticistas e fisioterapeutas se dedicam ao estudo desses produtos que cresce
constantemente, colaborando com o desenvolvimento e implantação de novas
tecnologias, bem como a potencialização de tratamentos cosméticos.
52
e extratos vegetais como sombras de olhos e rouge. Cleópatra tomava banho em leite
de cabra para ter a pele macia.
E nessa mesma época, os faraós quando morriam eram “guardados” em
sarcófagos que tinham tudo o que era preciso para o corpo manter-se belo. Um
exemplo disso é o sarcófago de Tutankhamon (1400 a.C.), onde foram encontrados
cremes e azeites que eram usados tanto na decoração, quanto no mantimento da
beleza do corpo.
53
é bastante utilizada não apenas pela indústria cosmética, mas também pela indústria
têxtil, médica, eletrônica, entre outras diversas áreas.
12 CONCLUSÃO
54
Existem três tipos de peeling, variando conforme a quantidade de ácido que
penetra na pele, ou seja, profundidade. O peeling superficial é indicado no caso de
problemas mais simples, como sardas, rugas superficiais e poros dilatados. O peeling
médio é aconselhado em casos de cicatrizes e rugas mais graves. Já o peeling
profundo deve ser realizado somente em casos extremos de pele envelhecida.
13 BIBLIOGRAFIA
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14 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS
61