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Índice

Introdução.........................................................................................................................................2

Objetivos...........................................................................................................................................3

Geral.................................................................................................................................................3

Específicos........................................................................................................................................3

Metodologia......................................................................................................................................3

Conceito de Posições........................................................................................................................4

Tipos de Posição...............................................................................................................................4

Posição Supina ou Decúbito Dorsal.................................................................................................4

Posição de Trendelenburg ou Trendelenburg Modificada...............................................................5

Posição de Trendelenburg Reversa ou Proclive...............................................................................6

Posição Lateral.................................................................................................................................6

Posição de Fowler Modificada.........................................................................................................7

Decubito Ventral ou Posição de Prona.............................................................................................8

Posição de Kraske, Depage, Canivete Semi Aberto (Jack Knife)....................................................9

Posição de Litotomia ou Ginecológica.............................................................................................9

Tipos de Cama................................................................................................................................10

Cama fechada.................................................................................................................................10

Cama aberta....................................................................................................................................11

Cama para operado.........................................................................................................................11

O Cuidado De Enfermagem No Pré-Operatório............................................................................12

Conclusão.......................................................................................................................................14

Referencias bibliográficas.............................................................................................................15
Introdução
No presente trabalho recomendado pelo docente tem como tema Posições abordara aspetos
referentes ao tema e outros subtemas que não pude colocar na introdução, O momento de
posicionar o paciente é variável. Em primeiro lugar influi o tipo de anestésico. O uso de
bloqueios ou anestésico geral recomenda- se que o paciente so se já mobilizado para o
posicionamento após a fixação do bloqueio ou estabilização da anestesia geral (determinado pelo
anestesista).

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Objetivos

Geral
 Compreender no contexto geral oque as posições para o paciente.

Específicos
 Descrever quais são as posições de acordo com o problema do paciente;
 Indicar os tipos de cama para os pacientes;
 Mencionar os cuidados pós e entra operatórios.

Metodologia
Segundo GIL (2010) metodologia é o estudo ou percurso a serem percorridos, para a realização
de uma pesquisa ou para se alcançar certos objetivos. A metodologia utilizada para realização
deste trabalho foi com base de consulta de referências bibliográfica.

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Conceito de Posições
São manobras que merecem alguns comentários pois, destinadas a facilitar a execução do ato
cirúrgico, podem dificultar as condições de observação e controle por parte da anestesista, bem
como ter repercussões no período pós-operatório. A escolha da posição cirúrgica cabe ao
cirurgião enquanto que o anestesista devera fazer os ajustes necessários para a administração dos
anestésicos e observação dos seus efeitos.

Ao se colocar o paciente em posição, deve- se levar em conta os seguintes critérios:

 Facilidade dos movimentos respiratórios


 Não comprimir terminações nervosas ou vasos sanguíneos, para isso deve-se proteger
com panos ou faixas qualquer parte do corpo que exija restrições, que devem ser
relativamente confortáveis.
 Não deixar os membros do cliente pendentes na mesa operatória.
 Evitar, sempre que possíveis distensões musculares em qualquer parte do corpo.

Não esquecer também que a facilidade de administração dos anestésicos e a possibilidade de


verificação de seus efeitos por parte dos anestesistas, as observações da cor da face, dos lobos das
orelhas, do tamanho das pupilas são mais importantes para a segurança do paciente e
tranquilidade da equipe.

O momento de posicionar o paciente é variável. Em primeiro lugar influi o tipo de anestésico. O


uso de bloqueios ou anestésico geral recomenda- se que o paciente so se já mobilizado para o
posicionamento após a fixação do bloqueio ou estabilização da anestesia geral (determinado pelo
anestesista).

Tipos de Posição

Posição Supina ou Decúbito Dorsal


É a posição usual para indução da anestesia geral e para acesso a cavidade abdominal. O paciente
fica deitado sobre o dorso, com os braços em posição e as pernas levemente afastadas, o corpo
deve estar bem alinhado, e os pés não cruzados.

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É a posição mais anatômica para o paciente e que permite melhores condições de trabalho para o
anestesista. Algumas vezes, nas operações abdominais na porção supramesocólico, um coxim
inflável ou feito com panos de campo, que é colocado transversalmente no dorso do doente, na
altura do apêndice xifoide. Embora propicie ajuda inestimável ao cirurgião, não se deve exagera
em sua altura, pois pode ocasionar em dores lombares no pós- operatório, sobretudo em pacientes
idosos com rigidez da coluna vertebral.

Fonte: Image Google

Posição de Trendelenburg ou Trendelenburg Modificada


São geralmente usadas para cirurgia do abdome inferior (permite que a gravidade ajude a mante
as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal) e em algumas cirurgias nos
membros inferiores ajudando na hemostasia. O paciente é colocado em posição supina e toda a
mesa de operação é levemente inclinada para que a cabeça do paciente fique mais baixo que seus
pés em alguns graus.

Esta posição as vezes pode interferir na respiração porque o peso adicional dos órgãos internos
comprime o diafragma, o que pode ocasionar em dificuldades respiratórias.

Fonte: Image Google

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Posição de Trendelenburg Reversa ou Proclive
Esta posição é geralmente usada para a cirurgias da cavidade abdominal superior e da cabeça e
pescoço, permite uma exposição operatória melhor porque a gravidade mantem as alças
intestinais na parte inferior do abdome. Também, como a cabeça elevada levemente, a hemostasia
se torna mais fácil nas operações deste sangramento.

Quando for usada para cirurgia de pescoço e face, o dorso da mesa deve ser elevado e um coxim
roliço pesado sob os ombros do paciente para Hipe estender o pescoço, apenas o suficiente para
facilitar o ato cirúrgico. O paciente é colocado em supina e toda a mesa é inclinada para que a
cabeça fique mais alta que os pés, eventualmente um apoio para os pés pode ser usado se a
inclinação da mesa for muito grande.

Fonte: Image Google

Posição Lateral
A posição lateral, geralmente é utilizada nas operações nos rins, pulmões ou quadril. O paciente a
indução da anestesia na posição supina e é cuidadosamente virado para a posição lateral após o
anestesista dar permissão. Posicionadores como coxins podem ser usados paramante o paciente
lateralizado. Em alguns casos, uma fita longa de 5 a 10cm de esparadrapo é passada pelo quadrile
pelo ombropara imobiliza-lo com segurança na mesa operatória, a perna interior é flexionada e a
levemente flexionada, separadas por um travesseiro que previne compressões vasculares e
nervosas entre ambas.

Nas operações sobre o tórax, o braço inferior é colocado em uma braçadeira e o superior
colocado em outra braçadeira em arco por sobre a cabeça, que permite que ele seja elevado pra
cima e pra fora, abrindo a axila e facilitando a exposição do grandeado costal, tanto o braço como

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a braçadeira devem ser protegido com uma faixa de pano para evitar contato da pele com o metal
e prevenir de eventuais queimaduras causadas pelo bisturi elétrico.

O anestesista coloca um travesseiro sob a cabeça do paciente para que o pescoço fique alinhado
com o corpo. Variantes são obtidas com os auxílios dos coxins, que fletem lateralmente o tronco
em alturas variáveis, dependendo do órgão a operar (pulmão ou rim).

Fonte: Image Google

Posição de Fowler Modificada


A posição de Fowler modificada ou posição sentada, é usada na maioria das vezes para cirurgias
neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. O paciente deve ser cuidadosamente
posicionado sobre as dobras da mesa, o dorso fica elevado e um suporte para os pés deve ser
colocado.

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Fonte: Image Google

Decubito Ventral ou Posição de Prona


Usadas em pacientes que serão submetidos a cirurgia na parte posterior do corpo. A indução da
anestesia geral é feita na posição de supina, após o anestesista autorizar, o paciente pode ser
mobilizado cuidadosamente pela equipe.

São colocados dois coxins debaixo das axilas e aos lados do tórax, que permitem melhor
expansão pulmonar e diminuem a pressão na mamas das pacientes femininas, os braços são
colocados em braçadeiras bem almofadadas, estendidos para fora e com as palmas voltadas para
baixo, a cabeça do paciente deve repousar sobre um travesseiro, virada para um lado, para mantes
o pescoço e a coluna vertebral no mesmo nível, os pés são elevados pelo tornozelo sobre um
travesseiro para prevenir que o peso das pernas exerça grande pressão na ponta dos dedos.

Essa posição tem a grande desvantagem de dificultar os movimentos respiratórios e deve ser
usada com cuidado em pacientes pneumopatas.

Podemos usar essa posição em cirurgias como coluna lombar, tumor cerebral (dependendo da
localização do tumor), entre outras na parte posterior.

Fonte: Image Google

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Posição de Kraske, Depage, Canivete Semi Aberto (Jack Knife)
Usada em cirurgias proctológicas, o paciente é colocado inicialmente em decúbito ventral, com
posterior em angulação da mesa ou com a ajuda de coxins transversal sob o baixo ventre apoiado
nas cristas ilíacas, elevando as nádegas pela flexão do tronco sobre as costas, lembrando um “V”
invertido, os coxins subaxilares facilitam a respiração, faixas e esparadrapo colocadas de cada
lado das nádegas é presa à mesa cirúrgica abrindo o sulco Inter glúteo e expondo o períneo
posterior.

Esta posição pode trazer as mesmas dificuldades respiratórias que a anterior, além disso, se o
coxim abdominal for colocado muito alto, pode comprimir a veia cava com diminuição do
retorno venoso ou provocar vômitos pela compressão das vísceras abdominais.

Fonte: Image Google

Posição de Litotomia ou Ginecológica


É usada em cirurgias que requerem uma abordagem perineal ou anal. O paciente deve ser
colocado em posição supina após a indução anestésica, com as nádegas próximas a dobra inferior
da mesa de operações, após o anestesista permitir duas pessoas (cada uma movendo uma perna)
dobram-nas e colocam as panturrilhas utensílios com o nome de perneira, que devem ser
protegidas com pano para que o paciente não tenha contatos com metal, ambos as perneiras
devem ser colocadas na mesma altura e no mesmo ângulo de afastamento, em seguida, o
segmento inferior da mesa é retirado ou abaixado em ângulo reto, ficando exposto a região
perineal, as mãos do paciente são colocados em braçadeiras laterais.

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Fonte: Image Google

Tipos de Cama
- Cama fechada

- Cama aberta

- Cama para operado

- Cama com paciente (banho no leito)

Cama fechada
É aquela que está desocupada, aguardando chegada (admissão) do paciente.

Material: 2 lençóis (de cima e de baixo), 1 toalha de rosto, 1 toalha de banho,1 fronha, 1
cobertor, 1 colcha.

Método de Dobradura:

Usar movimentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais próximo do lençol.

- Dobrar duas vezes no sentido da largura ( ponta com ponta ).

- Dobrar uma vez no sentido de comprimento e colocar no espaldar da cadeira

Ordem na qual a roupa deverá ser colocada no espaldar da cadeira: toalhas, fronha, colcha,

cobertor, lençol de cima, lençol de baixo .

Método:

 Reunir o material necessário e levá - lo ao quarto.


 Afastar a mesa de cabeceira.
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 Colocar a cadeira aos pés da cama e sobre ela, o travesseiro e o cobertor.
 Colocar a roupa no espaldar da cadeira, empregando a técnica de dobradura, observando
ordem de uso
 Pegar o lençol sobre o centro do colchão.
 Ajeitar o primeiro lençol, prendendo-o por baixo fazendo a dobra ao cobrir o canto.
 Estender o lençol de cima, colocando a bainha rente ao colchão, deixando –o solto.
 Colocar o cobertor na mesma técnica e também o deixas soltas.
 Colocar a colcha utilizando técnica anterior, prendendo o lençol de cima, o cobertor e
colcha (todos juntos), realizando a dobradura nos pés da cama.
 Na cabeceira superior dobrar as três peças juntamente (lembrar da estética).
 Cobrir o travesseiro com a fronha, deixando-o em pé na cabeceira superior.
 Ajeitar as toalhas na cabeceira inferior da cama.

Cama aberta
É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode deambular

Material: 2 lençóis (de cima e de baixo), fronha, cobertor, colcha, luvas de procedimentos,
hamper

Método:

Método utilizado anteriormente (cama fechada) neste método (cama aberta) o travesseiro
permanece abaixado na cabeceira superior e abre-se o lado que o paciente vai entrar e deitar na
cama. Não se esquecer de fazer a limpeza concorrente do colchão, cabeceiras.

Cama para operado


É realizada para receber o paciente que está na sala de cirurgia sob anestesia.

Finalidade:

Proporcionar conforto e segurança ao paciente. Facilitar colocação do paciente no leito. Prevenir


infeção

Materiais: 2 lençóis (de cima e de baixo), 1 lençol móvel (dependendo da cirurgia), 1 cobertor, 1
colcha, 1 forro de cabeceira, comadre ou papagaio suporte para soro

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Método:

 Reunir o material necessário.


 Retirar toda a roupa da cama enrolando-as com cuidado e colocando-as no hamper.
 Dobrar a roupa e coloca-la no espaldar da cadeira e 4m ordem de uso.

O Cuidado De Enfermagem No Pré-Operatório


O utente cirúrgico recebe assistência da enfermagem nos períodos pré, trans e pós-operatório. O
período pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do
utente para a mesa cirúrgica; a partir desse momento inicia-se o trans e intra- operatório, que
termina com a saída do utente do centro cirúrgico; o pós-operatório vai desde o momento da
recepção do utente que retornou da cirurgia até a alta médica.

O período pré-operatório divide-se em mediato e imediato:

 No pré-operatório mediato o utente é submetido a exames que auxiliam na confirmação


do diagnóstico e que auxiliarão o planeamento cirúrgico, o tratamento clínico para
diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-
operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior
à mesma;
 O período imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo
preparar o utente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum,
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica.

O preparo pré-operatório, mediante utilização dos instrumentos de observação e avaliação das


necessidades individuais, objetiva identificar tanto as alterações físicas (hipertensão arterial,
presença de feridas infetadas, etc.) como as emocionais (ansiedade, expectativa da cirurgia,
condições afetadas com a internação, etc.) do utente, pois interferem nas condições para o ato
cirúrgico, podendo compro-me ter o bom êxito da cirurgia ou até mesmo provocar sua suspensão.

Os fatores físicos que aumentam o risco operatório são tabagismo, desnutrição, obesidade, faixa
etária elevada, hipertensão arterial e outras doenças concomitantes. Assim, durante a cirurgia, o
cirurgião terá maior dificuldade em conter o sangramento, após a diérese, de um utente

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hipertenso; assim como o cliente tabagista terá maior acúmulo de secreção pulmonar, com
provável desenvolvimento de broncopneumonia no pós-operatório.

Portanto, sob o ponto de vista ético e técnico, todas as condutas de enfermagem devem
proporcionar conforto, segurança e o menor risco de infeção ao cliente; devendo o mesmo ser
esclarecido sobre o que está sendo realizado, porque o simples fato de não saber o que vai ser
feito pode torná-lo inseguro, inquieto e não-cooperativo.

Quando o cliente tiver experiência cirúrgica anterior negativa, a enfermagem deve respeitar este
fato estimulando-o a identificar aspetos que favoreçam a nova intervenção.

Mesmo após todas as orientações e apoio oferecido pela enfermagem, o utente pode apresentar-se
receoso, recusar-se a fazer a cirurgia, indispor-se contra equipe de saúde, familiares e outros
utentes. É importante que a equipe entenda este comportamento como provavelmente ocasionado
pela ansiedade pré-cirúrgica, e não como afronta à equipe.

Tanto o utente quanto a família têm direitos à orientação clara e precisa sobre o diagnóstico
clínico, cirurgia proposta e possível prognóstico. Somente após o esclarecimento e o
entendimento desses dados o utente ou responsável terá reais condições para assinar o termo de
consentimento para a cirurgia (termo de responsabilidade).

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Conclusão
Com o ponto final do trabalho chegou-se a concluir que Usar a própria mecânica do corpo
adotando boa postura ao movimentar e erguer o paciente: assumir uma postura de base ampla e
flexionar os joelhos; contrair a musculatura abdominal e flexionar a pelve; manter a coluna
vertebral alinhada; usar o peso corporal como contrapeso ao paciente; trabalhar o mais próximo
possível do corpo do paciente

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Referencias bibliográficas
ALEXANDRE, N. M. C; ROGANTE, M. M. Movimentação e transferência de pacientes:
aspectos

posturais e ergonômicos. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 165-73, jun. 2000.

POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

CARMAGNANI, M. I.S., FAKIH, T., CANTERAS, L. M.S., TERERAN, N. Procedimentos de

Enfermagem - Guia Prático, 2ª edição. Guanabara Koogan, 04/2017. VitalBook file.

MARZIALE, Maria Helena Palucci. Movimentação e Transferência de Pacientes Acamados,


baseados no referencial da Ergonomia. Site da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP.

Disponível em: http://www.eerp.usp.br/movpac/flash/index.html. Acesso em: 05/06/2018

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