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ATIVOS DE INTRADERMOTERAPIA

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SUMÁRIO
LITERATURA
5-OH TRIPTOFANO.......................................................................................................................3
ÁCIDO HIALURÔNICO.................................................................................................................4
ÁCIDO TRANEXÂMICO + ÁCIDO KÓJICO + LIDOCAÍNA..................................................6
ÁCIDO ALFA LIPÓICO..................................................................................................................9
ÁCIDO GLICÓLICO.....................................................................................................................11
ÁCIDO MANDÉLICO...................................................................................................................12
ÁCIDO TRANEXÂMICO..............................................................................................................13
ADN.................................................................................................................................................15
AMINOFILINA..............................................................................................................................16
BENZOPIRONA............................................................................................................................17
BENZOPIRONA + RUTINA........................................................................................................18
BETA ESTRADIOL........................................................................................................................19
BIOTINA.........................................................................................................................................20
BUFLOMEDIL...............................................................................................................................21
BICARBONATO DE SÓDIO........................................................................................................23
CAFEÍNA........................................................................................................................................24
CAFEISILANE C (SAC)................................................................................................................26
COENZIMA Q10...........................................................................................................................27
COLÁGENO...................................................................................................................................29
VITAMINAS DO COMPLEXO B.................................................................................................30
CRISINA.........................................................................................................................................31
DESOXICOLATO DE SÓDIO.....................................................................................................32
DMAE..............................................................................................................................................34
D-PANTENOL...............................................................................................................................35
ELASTINA......................................................................................................................................36
FATORES DE CRESCIMENTO E OLIGOPEPTÍDEOS
INFORMATIVO TÉCNICO...........................................................................................................37
LITERATURA
FINASTERIDA...............................................................................................................................47
FUROSEMIDA...............................................................................................................................48
GLICOSAMINOGLICANO (GAG).............................................................................................49
GLUCONATO DE COBRE...........................................................................................................50
HIALURONIDASE........................................................................................................................51
HIDROXIMETILBUTIRATO........................................................................................................53
IDP2 PEPTÍDEO
INFORMATIVO TÉCNICO...........................................................................................................55
LITERATURA
IOIMBINA......................................................................................................................................57
L-CARNITINA................................................................................................................................58
L-FENILALANINA........................................................................................................................59
LIDOCAÍNA...................................................................................................................................60
LIPOSSOMAS DE GIRASSOL....................................................................................................61
L-ORNITINA..................................................................................................................................63
L-TAURINA....................................................................................................................................64
MESOGLICANO...........................................................................................................................65
MINOXIDIL....................................................................................................................................66
PENTOXIFILINA...........................................................................................................................67
PICOLINATO DE CROMO..........................................................................................................68
PIRUVATO SÓDICO.....................................................................................................................70
LISADO DE PITUITÁRIA E TIREÓIDE......................................................................................71
PIRROLOQUINOLINA QUINONA............................................................................................73
PROCAÍNA....................................................................................................................................75
TGP-2 PEPTÍDEO
INFORMATIVO TÉCNICO...........................................................................................................76
LITERATURA
TIRATRICOL..................................................................................................................................80
TRIANCINOLONA........................................................................................................................82
TRIPEPTÍDEO-41.........................................................................................................................83
LIPOXYN - TRIPEPTÍDEO 41
INFORMATIVO TÉCNICO...........................................................................................................85
LITERATURA
TRISSILINOL.................................................................................................................................89
VITAMINA C..................................................................................................................................90
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: 5-OH TRIPTOFANO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
5-OH-Triptofano.........................................................10mg
Veículo.........qsp..........................................................2 ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA E MECANISMO DE AÇÃO


O 5-OH-Triptofano é um aminoácido essencial para o funcionamento do organismo. A proteína
da dieta normal contém, aproximadamente, 1% de L-triptofano. No organismo, o 5-OH-Triptofano
pode ser sintetizado através de outro aminoácido, a L-serina. As principais fontes naturais de
L-triptofano são cevada, arroz integral, amendoim e soja. Porem, as maiores fontes são as proteínas
de origem animal, como as carnes, peixe, leite e seus derivados.
Este aminoácido tem como função a síntese de serotonina (5-hidroxitriptamina), neurotransmissor
que é armazenado e secretado por certas células da mucosa gastrintestinal (células enterocromafins)
e plaquetas. Atua em diversas regiões do organismo além de ser um dos neurotransmissores do
sistema nervoso central. Por ser precursor da serotonina, pode ser usado no tratamento para
controle da obesidade, pois ajuda a diminuir o apetite.
Além disso, este aminoácido é precursor na síntese da niacina (vitamina B3) e de acetoacetil-CoA e
acetil-CoA, dois compostos que participam da produção de energia no organismo. O L-triptofano
por não ser produzido pelo organismo é obtido a partir da degradação das proteínas cerebrais
ou da circulação plasmática. No plasma o l-triptofano é encontrado em pequena quantidade na
sua forma livre, mas principalmente ligado a albumina, que é uma proteína de transporte. Na
forma livre ele vai competir com outros aminoácidos, para ser transportado para o SNC, devido
a baixa permeabilidade da barreira hematoencefalica a ele.

INDICAÇÕES
Indicado como um coadjuvante no tratamento da obesidade, pois está relacionada com a
diminuição do apetite.

CONTRAINDICAÇÕES
Não foram encontradas contra-indicações nas literaturas pesquisadas.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO HIALURÔNICO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido hialurônico..............................1,2mg
Veiculo..............qsp..........................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O ácido hialurônico é um glicosaminoglicano que em pH fisiológico assume a forma de hialuronato.
Os hialuronatos têm peso molecular acima de 1 milhão e formam soluções altamente viscosas e
claras com consistência de gel. O ácido hialurônico é o glicosaminoglicano principal da derme,
controlando seu grau de hidratação e tonicidade. Encontra-se em todo tecido conjuntivo,
envolvendo as fibras de colágeno e elastina, promovendo assim a sustentação do tecido.

MECANISMO DE AÇÃO
Devido ao seu grande número da cargas negativas, estas cadeias de heteropolissacarídeos
tendem a se estender em solução e repelir-se umas às outras, e são circundadas por uma concha
de moléculas de água. Quando reunidas, elas deslizam uma sobre as outras. Isto produz a
consistência escorregadia das secreções mucosas e do líquido sinovial. Quando uma solução
de glicosaminoglicano é comprimida, a água é expelida e os glicosaminoglicanos são forçados
a ocupar um volume menor, mas quando essa compressão é liberada, os glicosaminoglicanos
voltam novamente a seu volume original, hidratado, devido à repulsão de suas cargas negativas.

INDICAÇÕES
Na intradermoterapia é usado para manutenção do balanço hídrico cutâneo, pois a redução de
ácido hialurônico na derme é concomitante a uma perda linear de água. Em tratamentos corporais
é indicado nos casos de flacidez e estrias, promovendo uma hidratação do tecido e redução da
flacidez.
É indicado também para tratamentos faciais em casos de pequenas rugas, promovendo uma
grande hidratação local, estimulando a síntese de colágeno e elastina e consequentemente a
melhora do tônus facial e uma diminuição da profundidade das linhas de expressão.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado seu uso em pacientes alérgicos a mucopolissacarídeos como condoitrin sulfato
e heparina. Evitar a aplicação em áreas muito vascularizadas como nas proximidades dos olhos,
pois pode causar irritação ou inflamação.

REAÇÕES ADVERSAS
As reações que podem ocorrer são alguma vermelhidão no local, pequeno edema (inchaço)
sensação de coceira ou sensibilidade. Porém quando ocorrem, são, em geral pouco acentuadas
e tendem a sumir em 24-48 horas.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO HIALURÔNICO PÁGINA 2 DE 2

INTERAÇÕES NA APLICAÇÃO
Não deve ser associado a colágeno e elastina, pois “in vitro” ocorre a precipitação de fibras
de colágeno em solução de colágeno não-hidrolisado pela adição de glicosaminoglicanos.
O ácido hialurônico pode ser administrado em conjunto com a lidocaína 1%, silício e outros
produtos desde que seja mantido ou corrigido pH.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: PÁGINA 1 DE 3
ÁCIDO TRANEXÂMICO + ÁCIDO KÓJICO + LIDOCAÍNA

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido Tranexâmico....................................................8mg
Ácido Kójico................................................................20mg
Lidocaína......................................................................8mg
Veículo.................qsp..................................................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
As hiperpigmentações são, em geral, distúrbios caracterizados pelo aumento de melanina e outros
pigmentantes na pele. Os principais desencadeadores são as radiações solares, os hormônios
sexuais e agentes externos, fontes de radicais livres.
O ácido tranexâmico (AT) é um princípio ativo obtido por síntese química, é uma substância
hidrofílica inibidora da plasmina, classicamente utilizada como agente antifibrinolítico. Entretanto
tem sido estudado como alternativa para o tratamento do melasma. Estudos recentes revelaram
que seu uso tópico previne a pigmentação induzida por UV em cobaias e que seu uso intradérmico
intralesional produz clareamento rápido.
O Ácido Kójico é um dos despigmentantes naturais mais eficientes do mercado (é produzido por
um cogumelo japonês chamado Koji) tendo sido muito utilizado com excelentes resultados. Tem
ocupado uma posição de destaque entre as substâncias usadas para o clareamento de vários
tipos de hipercromias cutâneas.

MECANISMO DE AÇÃO
O ácido tranexâmico (AT) bloqueia a conversão do plasminogênio (presente nas células basais
epidérmicas) em plasmina, por meio da inibição do ativador de plasminogênio. A plasmina ativa
a secreção de precursores da fosfolipase A2, que atuam na produção do ácido araquidônico e
induzem a liberação de fator de crescimento de fibroblasto (bFGF), esse último trata-se de um
potente fator de crescimento de melanócito. Já o ácido araquidônico é precursor de fatores
melanogênicos, como, por exemplo, prostaglandinas e leucotrienos.
O ativador de plasminogênio é gerado pelos queratinócitos e é responsável por aumentar a atividade
dos melanócitos, ele apresenta níveis séricos aumentados com o uso de anticoncepcionais orais e
durante a gravidez. O bloqueio dessa substância pode ser por mecanismo parácrino, por meio do
qual o ácido tranexâmico (AT) reduz a hiperpigmentação do melasma de forma eficiente e rápida.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: PÁGINA 2 DE 3
ÁCIDO TRANEXÂMICO + ÁCIDO KÓJICO + LIDOCAÍNA

O Ácido Kójico é um potente despigmentante natural. Ele age como um quelante de íons cobre e
inibe a ação da tirosinase (que precisa do íon cobre para ser ativada), promovendo a diminuição
da formação de melanina, acabando com as manchas. Esse efeito ocorrerá após duas a quatro
semanas de uso contínuo, podendo demorar um pouco mais em algumas pessoas que tenham
a pele oleosa e/ou muito espessa. Associar essas duas substâncias: ácido tranexâmico e ácido
kójico é muito mais interessante do que utilizá-los sozinhos porque ambos atuam na diminuição
de hipercromias cutâneas, mas por mecanismos de ação diferentes, ou seja, agem em sinergismo;
promovendo um resultado mais eficiente.

INDICAÇÕES
Como proposta é indicado para redução da pigmentação de vários tipos de hipercromias cutâneas
como melasma, manchas senis, hormonais, medicamentosas e por exposição solar.
POSOLOGIA
Aplicação intradérmica de 0,1ml ponto a ponto a cada cm2 uma vez por semana.

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
O medicamento é contraindicado para pacientes que tenham hipersensibilidade a qualquer
componente da fórmula.
Não aplicar a formulação em crianças com idade inferior a 12 anos ou durante a gravidez ou
amamentação. Não aplicar o despigmentante sobre a pele irritada ou inflamada e em queimaduras
solares. Cumprir o tempo de tratamento, pois o resultado não é imediato, os sinais de melhora
são percebidos gradativamente.

EFEITOS ADVERSOS
Os efeitos colaterais são mínimos, como eritema, equimose e ardência local; e as pacientes
toleraram bem o tratamento, cuja realização mostra-se segura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Steiner D, Feola C, Bialeski N, Silva FAM. Tratamento do Melasma: revisão sistemática. Surg
& cosmetic dermat 2009; 1:87-94.
2. Kroumpouzos G, Cohen LM. Dermatoses of pregnancy. J Am Acad Dermatol 2001; 45:1-19.
3. Pathak MA, Fitzpatrick TB, Kraus EW. Usefulness of retinoic acid in the treatment of melasma.
J Am Acad Dermatol 1986; 15:894-9.
4. Hassun KM, Bagatin E, Ventura KF. Melasma. Rev Bras Med 2008; 65:11-6.
5. Bolanca I, Bolanca Z, Kuna K et al. Chloasma - the mask of pregnancy. Coll Antropol 2008;
32(2):139-41.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: PÁGINA 3 DE 3
ÁCIDO TRANEXÂMICO + ÁCIDO KÓJICO + LIDOCAÍNA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. Kim EH, Kim YC, Lee ES, Kang HY. The vascular characteristics of melasma. J Dermatol Sci
2007; 46(2):111
7. Grimes PE. Melasma. Etiologic and therapeutic considerations. Arch Dermatol 1995; 1453-7.
8. Kauh YC, Zachian TF. Melasma. Adv Exp Med Biol 1999; 455:491-9.
9. Manosroi A, Podjanasoonthon K, Manosroi J. Development of novel topical tranexamic acid
liposome formulations. Internat J Pharmaceutics 2002; 235:61-70.
10. Maeda K, Naganuma M. Topical trans-4-aminomethylcyclohexanecarboxylic acid prevents
ultraviolet radiation induced pigmentation. J Photochem Photobiol 1998; 47:130-41.
11. Lee JH, Park JG, Lim SH et al. Localized Intradermal Microinjection of Tranexamic Acid for
Treatment of Melasma in Asian Patients: A Preliminary Clinical Trial. Dermatol Surg 2006;
32:626-31.
12. Maeda K, Tomita Y. Mechanism of the inhibitory effect of tranexamic acido n melanogenesis
in cultured human melanocytes in the presence of keratinocyte-conditioned médium. J
Health Sci 2007; 53(4):389-96.
13. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.43 no.2 São Paulo Apr./June 2007.
14. Roca, A.R. (2006). Despigmentantes. Acofar. 1(457), 28-30 - 2009 através de http://www.
acofarma.com.
15. Soler, C. (2004). Despigmentantes. Acofar. 1(433), 27-29 - 2009 através de http://www.
acofarma.com.
16. Informe técnico – fornecedor galena.
17. Cosmetics & Toiletries (Edição em Português) Vol. 14, mai-jun 2002.
18. BATISTUZZO, J.A.O.; ITAYA, M.; ETO, Yukiko. Formulário Médico Farmacêutico, 2ª edição, São
Paulo, Tecnopress, 2002.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO ALFA LIPÓICO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido alfa lipóico........................................50mg
Veículo injetável...............qsp....................2ml
pH = 8,0

FARMACOLOGIA
O ácido alfa lipóico é um potente antioxidante sendo muito útil para a proteção da pele porque
combate os radicais livres. Atua como co-fator de inúmeras enzimas envolvidas na eliminação
do colágeno danificado melhorando a flexibilidade da pele. Está associado ao metabolismo das
células em nível mitocondrial aumentando a produção de energia da mesma. Possui também
atividade antiinflamatória o que ajuda no tratamento e prevenção de edemas (principalmente
na região dos olhos).

MECANISMO DE AÇÃO
O ácido alfa lipóico ajuda outros antioxidantes (como as vitaminas C, E e a glutationa) a
permanecerem mais tempo nas células exercendo proteção extra e mais eficiente. Possui ainda
ação antiinflamatória por prevenir a ativação do NFK–B pelo estresse oxidativo celular, etapa onde
proteínas pró-inflamatórias (ex: citocinas) são codificadas. Estas duas propriedades, somadas à
sua ação supressora dos efeitos da forma prejudicial de óxido nítrico, podem explicar alguns dos
efeitos positivos desse ácido sobre o envelhecimento da pele.
Outra característica do ácido alfa lipóico é sua capacidade de influenciar no metabolismo. Como
é encontrado nas mitocôndrias (parte da célula que determina como desempenhar seus deveres
metabólicos) o ácido alfa lipóico pode influenciar a velocidade de funcionamento da célula. Essa
substância evita e pode até reverter a fixação do açúcar no colágeno (evitando seu enrijecimento
e consequentemente melhorando a flexibilidade da pele) ao permitir um melhor metabolismo
do açúcar na célula, permitindo também que os mecanismos naturais de reparo do organismo
funcionem melhor. Em outras palavras, evita a aceleração do envelhecimento do colágeno,
protegendo-o dos efeitos tóxicos do açúcar.

INDICAÇÕES
No tratamento e prevenção do crono e fotoenvelhecimento da pele, linhas de expressão e rugas,
cicatrizes atróficas e hipertróficas, pele com coloração pálida ou sem brilho, poros dilatados e
edemas e inchaços na região dos olhos.

CONTRAINDICAÇÕES
Embora o uso de ácido alfa lipóico seja considerado seguro por ser uma substância naturalmente
encontrada em nossas células, a aplicação desse ácido pode causar irritações na pele.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO ALFA LIPÓICO PÁGINA 2 DE 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BIEWENGA,G.; HAENEM, G.R.M.M.; BAST, A. The pharmacology of the antioxidante lipoic acid.
General Pharmacology, [S.I], v29, n3, p315 331, 1997.
2. http://www.acessomagistral.com.br
3. http://www.science.com.br

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO GLICÓLICO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido glicólico.....................20mg
Veículo..............qsp..............2ml
pH = 3,5

FARMACOLOGIA
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido, um ácido orgânico de origem vegetal (cana-deaçúcar)
composto por dois carbonos em sua cadeia. Possui ação eutrófica sobre o tecido conjutivo. Tem
o poder de regular a queratogênese e limitar a hipercoesão corneocitária, assim como reduzir
o envelhecimento intrínseco e fotoinduzido. Possui também ação hidratante sobre a pele,
melhorando o tônus cutâneo.

MECANISMO DE AÇÃO
Em nível dérmico o ácido glicólico é um verdadeiro queratolítico que provoca a degradação dos
corneócitos na parte mais superficial do extrato córneo e inibe a coesão dos norneócitos nas
capas mais profundas do extrato córneo, resultando numa pele mais fina e elástica, com uma
melhor hidratação e turgência, devido à sua capacidade hidrofílica.
Em nível intersticial estimula a síntese de fibras elásticas e colágenas. Age sobre a substância
fundamental aumentando o teor de glicosaminoglicanos (GAGs), dando maior sustentação às fibras
colágenas e devolvendo a hidratação da pele, uma vez que os GAGs são os grandes responsáveis
pela incorporação de água na pele. Além disso, aumenta a incorporação de prolina no colágeno
e estimula a neocolagênese.

INDICAÇÕES
É indicado para tratamentos faciais como rugas médias e superficiais, fotoenvelhecimento,
rejuvenescimento cutâneo; também é indicado para tratamento de estrias e flacidez.

CONTRAINDICAÇÕES
É contra indicado para pacientes sensíveis à alfa-hidroxiácidos.

REAÇÕES ADVERSAS
É possível a ocorrência de eritema (passageiro) nos pontos de aplicação; embora essas reações
ocorram muito raramente nas diluições sugeridas (diluir 1:10).

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO MANDÉLICO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido Mandélico.....................................0,2mg
Veículo Injetável...............qsp...............2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
O ácido mandélico é um alfa-hidroxiácido extraído das amêndoas com uma cadeia carbônica
grande usado em tratamentos de desordens de pele como fotoenvelhecimento, pigmentação
irregular e acne. A molécula de ácido mandélico é maior do que a molécula do ácido glicólico
sendo menos irritante para a pele do que o ácido glicólico. As propriedades farmacológicas do
ácido mandélico são as mesmas dos alfa-hidroxiácidos (ex: ácido glicólico), mas com uma atividade
a mais que é a antibacteriana capaz de melhorar processos inflamatórios e infecciosos nos tecidos
através de sua ação anti-septica.

MECANISMO DE AÇÃO
Em nível intersticial o ácido mandélico estimula a síntese de fibras elásticas e colágenas agindo
como eutrófico do tecido conjuntivo. Possui também uma leve ação queratolítica degradando os
corneócitos mais superficiais da epiderme. Sua ação anti-séptica deve-se à sua estrutura molecular,
agindo durante o processo infeccioso combatendo as bactérias e prevenindo a proliferação de
novas. Sua ação no clareamento da pele está relacionada com a inibição da síntese de melanina
e também age evitando futuros depósitos de melanina na epiderme removendo pigmentos
hipercrômicos da epiderme.

INDICAÇÕES
Indicado para tratamento de rugas médias e superficiais, rejuvenescimento cutâneo, flacidez e
estrias.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes sensíveis a alfa-hidroxiácidos.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO TRANEXÂMICO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido Tranexâmico.................................................8mg
Veículo.................qsp................................................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O ácido tranexâmico (AT) é um princípio ativo obtido por síntese química, é uma substância
hidrofílica inibidora da plasmina, classicamente utilizada como agente antifibrinolítico. Entretanto
tem sido estudado como alternativa para o tratamento do melasma. Estudos recentes revelaram
que seu uso tópico previne a pigmentação induzida por UV em cobaias e que seu uso intradérmico
intralesional produz clareamento rápido.

MECANISMO DE AÇÃO
O ácido tranexâmico (AT) bloqueia a conversão do plasminogênio (presente nas células basais
epidérmicas) em plasmina, por meio da inibição do ativador de plasminogênio. A plasmina ativa
a secreção de precusores da fosfolipase A2, que atuam na produção do ácido araquidônico e
induzem a liberação de fator de crescimento de fibroblasto (bFGF), esse último trata-se de um
potente fator de crescimento de melanócito. Já o ácido araquidônico é precursor de fatores
melanogênicos, como, por exemplo, prostaglandinas e leucotrienos.
Já o ativador de plasminogênio é gerado pelos queratinócitos e é responsável por aumentar a
atividade dos melanócitos, ele apresenta níveis séricos aumentados com o uso de anticoncepcionais
orais e durante a gravidez. O bloqueio dessa substância pode ser por mecanismo parácrino, por
meio do qual o ácido tranexâmico (AT) reduz a hiperpigmentação do melasma de forma eficiente
e rápida.

INDICAÇÕES
Como proposta inicial é indicado para redução da pigmentação do melasma, podendo ser indicado
também para manchas senis, hormonais, medicamentosas e por exposição solar.

POSOLOGIA
Aplicação intradérmica de 0,05ml de ácido tranexâmico a cada cm2 uma vez por semana.

CONTRAINDICAÇÕES
O medicamento é contra indicado para pacientes que tenham hipersensibilidade ao ácido
tranexâmico.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: ÁCIDO TRANEXÂMICO PÁGINA 1 DE 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Steiner D, Feola C, Bialeski N, Silva FAM. Tratamento do Melasma: revisão sistemática. Surg
& cosmetic dermat 2009; 1:87-94.
2. Kroumpouzos G, Cohen LM. Dermatoses of pregnancy. J Am Acad Dermatol 2001; 45:1-19.
3. Pathak MA, Fitzpatrick TB, Kraus EW. Usefulness of retinoic acid in the treatment of melasma.
J Am Acad Dermatol 1986; 15:894-9.
4. Hassun KM, Bagatin E, Ventura KF. Melasma. Rev Bras Med 2008; 65:11-6.
5. Bolanca I, Bolanca Z, Kuna K et al. Chloasma - the mask of pregnancy. Coll Antropol 2008;
32(2):139-41.
6. Kim EH, Kim YC, Lee ES, Kang HY. The vascular characteristics of melasma. J Dermatol Sci
2007; 46(2):111-
7. Grimes PE. Melasma. Etiologic and therapeutic considerations. Arch Dermatol 1995; 1453-7.
8. Kauh YC, Zachian TF. Melasma. Adv Exp Med Biol 1999; 455:491-9.
9. Manosroi A, Podjanasoonthon K, Manosroi J. Development of novel topical tranexamic acid
liposome formulations. Internat J Pharmaceutics 2002; 235:61-70.
10. Maeda K, Naganuma M. Topical trans-4-aminomethylcyclohexanecarboxylic acid prevents
ultraviolet radiation induced pigmentation. J Photochem Photobiol 1998; 47:130-41.
11. Lee JH, Park JG, Lim SH et al. Localized Intradermal Microinjection of Tranexamic Acid for
Treatment of Melasma in Asian Patients: A Preliminary Clinical Trial. Dermatol Surg 2006;
32:626-31.
12. Maeda K, Tomita Y. Mechanism of the inhibitory effect of tranexamic acido n melanogenesis
in cultured human melanocytes in the presence of keratinocyte-conditioned médium. J
Health Sci 2007; 53(4):389-96.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: ADN PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ácido hialurônico..................1,5%
Condroitin sulfato.................2,0%
Veiculo..............qsp.................2,5ml
pH = 6,5

FARMACOLOGIA
Possui propriedades das duas substâncias, sendo que com a vantagem de possuir um veículo
bastante viscoso o que caracterizada uma excelente aplicação nos procedimentos aos quais são
indicados.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação é o mesmo dos produtos em separado.

INDICAÇÕES
É indicado para tratamento de estrias com aplicação através de retroinjeção cruzada ou não e
para tratamentos de rejuvenescimento facial, flacidez e tendinites.

CONTRAINDICAÇÕES
É contra indicado para paciente com hipersensibilidade aos componentes da formulação.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: AMINOFILINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Aminofilina.................................40mg
Veículo..........qsp........................2ml
pH = 9,0

FARMACOLOGIA
As metilxantinas compreendem um grupo de substâncias alcalóides encontradas na natureza,
particularmente no chá, café e cacau, cujo principal representante é a teofilina. A solubilidade
das metilxantinas é muito baixa, o que torna obrigatória para uso farmacológico a formação de
complexos com outras substâncias mais solúveis. O mais conhecido desses complexos ocorre
entre a teofilina e a etilenodiamina, para que se forme a aminofilina. A aminofilina tem uma
série de propriedades farmacológicas interessantes, em particular a capacidade de relaxar a
musculatura lisa, estimular o sistema nervoso central e promover diurese. Em intradermoterapia
é muito utilizada devido à sua ação lipolítica.

MECANISMO DE AÇÃO
Derivada do teofilinato de etilenodiamina a aminofilina tem como mecanismo de ação o aumento
de monofosfato de adenosina cíclico intracelular (AMP cíclico) após a inibição da fosfodiesterase,
a enzima que degrada o AMP cíclico. Maior concentração de AMPc intracelular nos adipócitos
promove a quebra das moléculas de triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol. Outro mecanismo
de ação proposto inclui a alteração da concentração do íon cálcio intracelular (direto e indireto
via hiperpolarização da membrana celular) no músculo liso promovendo sua contração, inibição
dos efeitos das prostaglandinas, bloqueio dos receptores da adenosina e inibição da liberação de
histamina e leucotrienos nos mastócitos o que contribui para diminuição do processo inflamatório
de lipodistrofias e celulite.
INDICAÇÕES
Indicado para tratamento de celulite e lipodistrofias localizadas.

CONTRAINDICAÇÕES
Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade às metilxantinas e cardiopatas (por ter
ação estimulante pode causar taquicardia).

REAÇÕES ADVERSAS
Leve dor no local da aplicação. Outras reações após a injeção como sensação de calor, ligeira
vertigem ou mal estar também podem ocorrer.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: BENZOPIRONA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Benzopirona................1,2mg
Veiculo.........qsp...........2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
A benzopirona, também conhecida como cumarina ou 1,2 benzopirona, é o principio ativo de uma
planta (semilla de tonka). Possui ação de ativação sobre os macrófagos, no local da inflamação,
aumenta a secreção das enzimas proteolíticas agindo sobre as proteínas intersticiais. Age reduzindo
o edema e favorecendo a eliminação de líquidos e substâncias pela circulação linfática devido
à sua ação sobre a diminuição da permeabilidade capilar, melhorando a microcirculação e o
retorno venoso.
MECANISMO DE AÇÃO
A benzopirona apresenta efeito protetor do endotélio capilar, melhorando a capacidade do fluxo
sangüíneo através de ações hemodinâmicas e antitrombóticas. Com isto, a exsudação de plasma
para o interstício é diminuída. No caso de insuficiência venosa crônica, obtêm-se diminuição
da adesão de leucócitos, que danifica as paredes capilares e causa inflamações, assim como da
agregação de trombócitos, o que entre outros, é o centro dos processos patológicos.
A benzopirona estimula o efeito proteolítico dos macrófagos, em edemas locais ricos em proteínas.
Com a proteólise ocorre uma rápida remissão dos edemas e do processo inflamatório, pois, a
proteína do edema, responsável pela retenção de água intersticial, causadora e mantenedora
do processo inflamatório é dividida em pequenas moléculas e frações de moléculas. Estas são
transportadas através de capilares sangüíneos e linfáticos, obtendo-se um aumento da capacidade
de transporte linfático (efeito linfocinético da benzopirona).
Possui também atividade antiinflamatória agindo nas cicloxigenases da cadeia do ácido aracdônico
inibindo o metabolismo de prostaglandinas e leucotrienos.

INDICAÇÕES
É indicada em tratamentos das lipodistrofias, quando se deseja obter uma drenagem linfática do
tecido edematoso e também para úlceras de membros.

CONTRAINDICAÇÕES
É contra indicado para pacientes com hipersensibilidade a derivados cumarínicos.

REAÇÕES ADVERSAS
Pode ocorrer vermelhidão no local da aplicação que desaparece rapidamente.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: BENZOPIRONA + RUTINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Rutina..............................2,5%
Benzopirona..................0,5%
Veículo..........qsp...........2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A benzopirona (Cumarina) e a rutina (glucosídeo do grupo do bioflavonóides) atuam em sinergismo
e melhoram a circulação periférica. Produzem vários efeitos, dos quais podemos destacar: redução
da fragilidade e permeabilidade capilar, efeito vasoconstritor leve aumentando o retorno venoso,
aumento da absorção de proteínas intersticiais, ação antioxidante e diminuição da inflamação
com consequente redução do edema.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo pelo qual a rutina exerce sua função é através da cadeia do ácido araquidônico
inibindo as enzimas ciclooxigenase e lipooxigenase. A inibição da COX inibe também a produção
de prostaglandinas diminuindo as reações de hipersensibilidade, os processos inflamatórios e
degenerativos. Já a inibição da lipooxigenase inibe a liberação de leucotrienos promovendo
vasodilatação e redução da permeabilidade capilar. Tem ação eutrófica sobre o tecido conjuntivo
estimulando a síntese de colágeno tornando as paredes dos capilares mais resistentes e ação
antioxidante sendo capaz de formar complexos com os radicais livres neutralizando sua reatividade.
A benzopirona tem por mecanismo de ação o aumento da atividade dos macrófagos que, uma
vez ativado, possui atividade proteolítica removendo as proteínas do interstício e diminuindo a
pressão osmótica do interstício em relação aos capilares promovendo assim, a passagem da água
para os capilares e redução do edema e inflamação local.

INDICAÇÕES
Indicado para tratamento de celulite e das lipodistrofias associadas com insuficiência venolítica;
para restabelecer a drenagem linfática do tecido edematoso e diminuir a permeabilidade capilar.
É também indicada pra problemas vasculares periféricos.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado à pacientes com hipersensibilidade a derivados cumarínicos e rutina.

REAÇÕES ADVERSAS
Podem haver reações de hipersensibilidade ao produto, com formação de eritema, prurido, dor
e aumento de temperatura no local da aplicação. Mas seu uso é seguro.

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18
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: BETA ESTRADIOL PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
17 Beta estradiol.....................................2mg
Veículo................qsp................................2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
O beta estradiol é o estrógeno mais potente produzido pelas gônadas. Na mulher, é produzido
pelos folículos ovarianos e placenta, e nos homens, pelas células de Leydig e por conversão
periférica da testosterona. È produzido também pelo tecido adiposo de homens e de mulheres
na pós-menopausa. Pode ser obtido de forma sintética e é muito utilizado para tratamento de
menopausa e atrofia vulvar e vaginal. Mas na intradermoterapia é usado devido sua ação eutrófica
sobre o tecido conjuntivo melhorando a textura da pele em casos de flacidez e envelhecimento
cutâneo. E também possui ação reguladora de sebo controlando a seborréia em casos de alopecia
associada à produção excessiva de sebo pelo couro cabeludo.

MECANISMO DE AÇÃO
O beta estradiol por possuir característica lipofílica é capaz de se ligar à receptores hormonais
específicos denominados estrogênicos existentes em nossa pele. Através de uma administração
intradérmica de beta estradiol em sua forma livre aumenta-se a disponibilidade desse hormônio
na célula que vão estimular os fibroblastos normalizando o colágeno alterado resultando numa
pele co maior elasticidade. Atua também no aumento da concentração de glicosaminoglicanos,
ácido hialurônico e condroitin sulfato na substância fundamental; melhorando o equilíbrio da
regulação seborréica, aumenta a humectação e hidratação epidérmica dando brilho à pele.

INDICAÇÕES
Indicado para envelhecimento cutâneo e flacidez em mulheres com menopausa, pósmenopausa
e também para tratamentos capilares em casos de alopecia.
CONTRAINDICAÇÕES
Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: BIOTINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Biotina.........................10mg
Veículo.......qsp...........2ml
pH = 6,5

FARMACOLOGIA
A Biotina é uma vitamina hidrossolúvel e faz parte da família do complexo B também chamada de
vitamina H. A Biotina é um nutriente essencial necessário para o crescimento das células e para a
produção de ácidos graxos, anticorpos, enzimas digestivas e metabolismo da niacina (vitamina
B3). Ela também faz o papel principal no metabolismo das proteínas e carboidratos e é essencial
para utilização correta de outras vitaminas do complexo B. A biotina é responsável por manter
a pele e o sistema circulatório saudável e tem papel importante no crescimento dos cabelos.

MECANISMO DE AÇÃO
A biotina é essencial no metabolismo da pele e seus anexos, sendo necessária para o próprio
funcionamento de enzimas que transportam unidades de carboxila e na fixação de dióxido de
carbono, na gliconeogênese, na lipogênese, na biossíntese de ácidos graxos, no metabolismo
do propionato e no catabolismo de aminoácidos de estruturas ramificadas (leucina, isoleucina
e valina). Sendo um composto hidrossolúvel é importante para o metabolismo das purinas que
está relacionado à síntese de ácidos nucléicos e aminoácidos. Tem importante ação regenerativa
tissular.

INDICAÇÕES
É indicada em tratamentos de alopecia não androgênica e dermatite seborréica do couro cabeludo
e acne.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a biotina sendo recomendado previamente
o teste de sensibilidade cutânea.
REAÇÕES ADVERSAS
Não foram relatadas reações adversas em humanos com doses normais diárias recomendadas. Não
se tem conhecimento de intoxicação com a biotina, o excesso é facilmente eliminado pela urina.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: BUFLOMEDIL PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Buflomedil......................20mg
Veículo...............qsp.......2ml
pH = 6,5

FARMACOLOGIA
Corresponde a um derivado pirrolidínico da butirofenona. Produz uma série de efeitos farmacológicos,
tais como: inibição inespecífica dos α-adrenoceptores na musculatura lisa vascular, inibição da
agregação plaquetária, melhora da deformabilidade eritrocitária, antagonismo inespecífico do
cálcio e atividade poupadora de oxigênio. A propriedade benéfica principal é a melhora no fluxo
sanguíneo nutricional em tecidos isquêmicos sem a produção de efeitos sistêmicos. Usado na
forma de cloridrato.

MECANISMO DE AÇÃO
O buflomedil age na microcirculação através da abertura dos esfíncteres pré-capilares (dilatação
dita esta passiva uma vez que os capilares não apresentam estrutura musculoesquelética),
aumentando o fluxo sanguíneo periférico em vasos prejudicados; possui também ação inibitória
na agregação plaquetária e na melhora da deformidade dos eritrócitos com fluibilidade anormal
facilitando a perfusão-oxigenação. Seu mecanismo de ação não está totalmente definido mas
estudos sugerem um efeito antagonista não específico do íon cálcio e um efeito de bloqueio dos
receptores alfa-adrenérgicos localizados nos músculos lisos arteriais.

INDICAÇÕES
Incicado no tratamento de distúrbios circulatórios, principalmente e nível de microcirculação,
incluindo distúrbios tróficos da pele e insuficiência vascular periférica. Em intradermoterapia é
muito utilizado para o tratamento de lipodistrofias (celulite), na melhora da drenagem linfática
e em alopécias (restabelece a microcirculação do couro cabeludo melhorando a ação de outros
medicamentos como finasteride, minoxidil, biotina).

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado com uso concomitante de anticoagulantes, pacientes com tendência à hemorragias
e na presença de sangramento arterial severo, pois por ser uma substância inibidora da agregação
plaquetária pode agravar os casos; e em casos de hipersensibilidade à medicação. Evitar usar no
pós-parto e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS
Devido a baixas doses da aplicação intradérmica não há registro de reações adversas.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: BUFLOMEDIL PÁGINA 2 DE 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Edição 1999/2000.
2. Martindale: The Extra Pharmacopeia – 31ªEd.
3. Rev. bras. cir;80(1):49-55, jan.-fev. 1990. ilus. (através do link http://search.bvsalud.org/regional/
resources/lil-94746 em 27/10/2008.)

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: BICARBONATO DE SÓDIO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Bicarbonato de sódio...............8,4%
Veiculo....... ...qsp........................2ml
pH = 8,0

PROPRIEDADES
O bicarbonato de sódio é um potente elemento tampão. Ele é capaz de formar soluções tampão
que são aquelas constituídas geralmente por sistemas doadores e receptores de prótons. O
bicarbonato é importante porque reage com ácidos e bases fortes corrigindo o pH para próximo
do neutro.

MECANISMO DE AÇÃO
O bicarbonato de sódio tem como fórmula molecular NaHCO3 que quando em solução se dissocia
em íons Na+ e HCO3- (íon bicarbonato) e esse último, quando colocado numa solução de pH ácido
onde a concentração de íons H+ é alta ele reage com o H+ resultando em ácido carbônico (H+ +
HCO3-  H2CO3) e consequentemente corrigindo o pH para próximo da neutralidade permitindo
que a solução a ser injetada tenha seu pH compatível com o pH fisiológico.

INDICAÇÕES
É indicado para correção de pH de mesclas, quando estas estiverem ácidas.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: CAFEÍNA PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Cafeína................................100mg
Veículo...........qsp...............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A cafeína pertence à família das xantinas como a teofilina e a teobromina. É um derivado metilado
da xantina, encontrados em diversas espécies de vegetais como café, guaraná, chá verde e cacau.
Apresenta ação farmacológica variada provocando, dentre outros efeitos, alterações no sistema
nervoso central, sistema cardiovascular e homeostase de cálcio por diferentes mecanismos de ação.

MECANISMO DE AÇÃO
A cafeína inibe a ação da enzima fosfodiesterase, que é responsável pela degradação do mediador
químico intracelular, denominado adenosinamonofosfato cíclico (AMPc). Dessa forma, a cafeína
aumenta o tempo de meia-vida do AMPc. O aumento nos níveis de AMPc intracelular aumenta a
lipólise. A cafeína também está relacionada com o aumento na oxidação das gorduras e redução na
oxidação de carboidratos. Acredita-se que a cafeína gera um aumento na mobilização dos ácidos
graxos livres dos tecidos e/ou estoques intramusculares. Esse efeito supostamente ocorreria de
maneira indireta por meio do aumento na produção de catecolaminas na circulação, particularmente
a epinefrina ou, diretamente, antagonizando os receptores de adenosina que normalmente inibem
a mobilização dos ácidos graxos livres (AGLs), aumentando a oxidação da gordura e reduzindo
a oxidação de carboidrato.
Além de aplicação intradérmica a cafeína pode ser administrada por via intramuscular sendo
responsável por atuar na contração muscular melhorando o desempenho nos exercícios físicos.
O mecanismo de ação proposto é que a cafeína reduz o limiar de excitabilidade e prolonga a
duração do período ativo da contração muscular por aumentar a liberação de cálcio do retículo
sarcoplasmático para o sarcoplasma e por inibir o mecanismo de recaptação de cálcio pelo
retículo sarcoplasmático, tornando o íon de Ca+ mais disponível para a contração muscular. O
aumento da força da contração muscular, induzido pela cafeína, está relacionado com o aumento
na concentração intracelular de cálcio e com uma maior sensibilidade das miofibrilas (actina e
miosina) ao cálcio, causada pela cafeína.

INDICAÇÕES
Em intradermoterapia indica-se no tratamento de gordura localizada e nas lipodistrofias associadas
à gordura localizada.

CONTRAINDICAÇÕES
Contra indicada para pacientes com hipersensibilidade às xantinas, hipertensos, na presença de
problemas cardíacos graves, disfunção hepática, úlcera péptica e insônia.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: CAFEÍNA PÁGINA 2 DE 2

REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer enjôos, taquicardia, agitação, náuseas e dificuldade para dormir; mas esses efeitos
desaparecem com a interrupção do tratamento.

INTERAÇÕES
O metabolismo da cafeína pode ser modificado por diversos fatores. Um fumante crônico metaboliza
mais rápido a cafeína, enquanto pacientes com doenças hepáticas ou cardíacas e mulheres que
fazem uso de anticoncepcionais possuem um metabolismo mais lento dessa xantina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. P.R. Vade-mécum Brasil. 2006/2007.
2. ANFARMAG. Manual de equivalência – 2ª edição. São Paulo. 2006.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: CAFEISILANE C (SAC) PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Cafeisilane C..........................................1%
Veículo..........................qsp...................2ml
pH = 7,0

DEFINIÇÃO E VANTAGENS
O CAFEISILANE C é um ativo de origem biotecnológica que associa cafeína pura e ácido algínico
(ácido manurônico) à molécula do silanol (silicio biologicamente ativo).
Os silanóis são derivados de silício orgânico, hidrossolúveis, com várias funções hidroxila e são
obtidos por um processo original e patenteado através da reação com vários radicais, especialmente
selecionados para conferir uma ação específica ao composto. Os silanóis possuem atividades
biológicas particulares e algumas propriedades são maximizadas pela natureza dos radicais. No
caso do CAFEISILANE C os principais radicais são: cafeína e ácido manurônico.
O Cafeisilane C oferece várias vantagens em relação a cafeína pura. Primeiro, sua hidrossolubilidade,
segundo e mais importante, a presença de uma estrutura de silanol com todas suas propriedades
biológicas. A cafeína quando ligada ao silanol melhora sua penetração cutânea e sua
biodisponibilidade (com menor metabolização).
MECANISMO DE AÇÃO
O Cafeisilane C está envolvido em 2 estágios distintos no combate à celulite:
1. Estimula a lipólise através da sua ação sobre o AMP cíclico e tendo como resultado a quebra
de triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.
2. Reduz a formação e estocagem dos triglicerídeos nos adipócitos através da inibição da
lipoproteína lípase.
Estímulo dp AMPc: o cafeisilane C possui um mecanismo de ação dupla sobre o AMPc: a cafeína
inibe a fosfodiasterase que é responsável pela conversão do AMPc em 5’AMP e o derivado do
silício orgânico ativa a adenilato-ciclase.
Inibição da Lipoproteína Lipase: o cafeisilane C inibe parcialmente essa enzima promovendo
a ação lipolítica.
INDICAÇÕES
É indicado na preparação de mesclas de tratamento para celulite e gordura localizada.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à algum componente da composição
desse produto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Informe técnico da empresa Vital Especialidades Ltda.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: COENZIMA Q10 PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Coenzima Q10...............................10mg
Veículo.................qsp......................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
Coenzimas são moléculas orgânicas complexas necessárias para a atividade enzimática, sendo,
ao contrário das enzimas, termoestáveis. Funcionam como transportadoras de grupos funcionais
tais como: elétrons, aldeídos, grupos acila, amino, etc. São provenientes de precursores dietéticos
como tiamina, riboflavina, ácido nicotínico, piridoxina, biotina, vitamina B12.
A Coenzima Q10 é uma benzoquinona substituída, lipofílica. É encontrada, parcialmente sob a
forma reduzida, em todas as membranas celulares na célula humana e em lipoproteínas plasmáticas.
É biossintetizada a partir da tirosina através de uma cascata de oito precursores aromáticos que,
por sua vez, necessitam de diversas vitaminas. Entre elas, Vitaminas B2, B6, B12, C, ácido fólico,
niacina, ácido pantotênico, indispensáveis à biossíntese do DNA. Tem como fonte de suprimentos
a carne bovina, sardinha, amendoim e espinafre.
Essa coenzima é um componente essencial da cadeia respiratória mitocondriana da célula e
desempenha um importante papel na produção de ATP. Participa do processo de transferência
de elétrons, conduzindo-os de desidrogenases reduzidas ligadas a flavina até o oxigênio, aceptor
final. É, portanto, necessária à produção de ATP, principal fonte de energia celular. Esta coenzima
exerce papel protetor em diversos sistemas biológicos.

MECANISMO DE AÇÃO
A Coenzima Q10 tem uma ação protetora sobre o tecido isquêmico reduzindo ou impedindo lesões
celulares tanto durante a isquemia propriamente dita como durante a agressão tecidual, que
ocorre durante a reperfusão. Durante essa situação patológica ocorrem, na ausência de elementos
protetores, fenômenos como peroxidação lipídica e ativação de neutrófilos em decorrência do
acúmulo de radicais livres. A peroxidação lipídica aumenta a liberação de ácido araquidônico, que
perpetua a formação de radicais livres por ativação da cicloxigenase. A ação varredora de radicais
livres e a ação estabilizadora de membranas da Coenzima Q10 a tornam indicada para prevenção
e tratamento de diversas patologias relacionadas à isquemia e reperfusão, entre as quais podemos
detectar: distúrbios da microcirculação no choque séptico, angina pectoris, insuficiência cardíaca,
hipertensão arterial, prolapso da válvula mitral e estenose aórtica. A Coenzima Q10 protege ainda
o tecido miocárdico durante a cardioplegia em cirurgia a céu aberto.
Previne e cura as doenças periodontais. Wilkinson e outros, estudando o tratamento das doenças
periodontais com Coenzima Q10, descobriram que o tecido gengival afetado era deficiente
em Coenzima Q10, enquanto o tecido saudável dos mesmos pacientes não apresentava essa
deficiência. O tratamento com Coenzima Q10 aumentou em muito o ritmo de cura do tecido
afetado. A Coenzima Q10 muitas vezes não apenas fez reverter o avanço da doença, mas estimulou
o recrescimento de tecido saudável. Mostrou-se útil particularmente para diminuir a inflamação
e a dor.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: COENZIMA Q10 PÁGINA 2 DE 2

A Coenzima Q10 estimula o sistema imunológico enfraquecido ou comprometido, melhorando


não somente a produção de anticorpos e de linfócitos T, mas também como aumentando a
atividade fagocitária. Incrementa o fluxo energético intracelular.
Retarda o processo de envelhecimento. Essa atividade pode ser devida à capacidade da Coenzima
Q10 em melhorar o estado de energia das células e aumentar a eficiência da utilização do oxigênio.
Estudos demonstraram que o conteúdo de Coenzima Q10 diminui com a idade, especialmente
nos tecidos cardíaco e hepático. Protegendo as células contra a peroxidação, a Coenzima Q10
aumenta a tolerância de idosos e sedentários ao exercício físico e pode corrigir falhas do sistema
imunológico senescente.
A Coenzima Q10 tem ainda benefícios potenciais no tratamento da distrofia muscular. Foi constatada
a deficiência de Coenzima Q10 em mitocôndrias do tecido muscular de humanos com distrofia
muscular. Além disso, é conhecida a propriedade da Coenzima Q10 em diminuir a viscosidade
sangüínea e aumentar a atividade contrátil do miocárdio.
Quanto a necessidade de suplementação de Coenzima Q10, pode-se afirmar que se torna mais
importante com o avançar da idade, durante períodos de estresse prolongado ou de deficiências
nutricionais, especialmente em caso de doenças cardiovasculares ou disfunção imunológica.

INDICAÇÕES
A Coenzima Q10 está indicada como protetor do metabolismo em inúmeros processos patológicos do
organismo: doenças degenerativas, cerebrovasculares, musculares, neurogênicas, diabetes melitus,
anormalidades metabólicas da hipertensão arterial sistêmica, cardiomiopatias, imunodeficiências,
insuficiência cardíaca congestiva. Também é um antioxidante e pode ser usada quando for
indicado um programa nutricional antioxidante. Para aplicação via intramuscular associada à
outros antioxidantes.

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Hipersensibilidade à Coenzima Q10, gravidez e lactação.
A inibição terapêutica da 3-hidroxi-3-metil-glutaril coenzima A redutase afeta a biossíntese da
Coenzima Q10, produzindo redução nos seus níveis. Hipoglicemiantes orais podem inibir sua
atividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.P.R.Vade Mécum – 3ª Edição – Soriak Comércio e Promoções S/A – 1997;
2. Korolkovas - Dicionário Terapêutico Guanabara - Editora Guanabara-Koogan-1999/2000;
3. Martindale: The Complete Drug Reference 32ª Edition The Pharmaceutical Press-1999
4. Roberts A, O´Brien M, Subak-Sharp G. Nutraceuticals – The Complete Encyclopedia of
Supplements, Herbs, Vitamins, and Healing Foods. New York - EUA. First edition. Berkley Publishing
Group. 669 p.;
5. Kendall R. Aplicações Clínicas da Coenzima Q10. Revista de Oxidologia. Dezembro de 1994.
11ª página.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: COLÁGENO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Colágeno........................... 1%
Veículo..........qsp.............. 2ml
pH = 5,0

DESCRIÇÃO
O colágeno é uma das proteínas que formam as fibras do organismo. Constituído, principalmente,
pelos aminoácidos glicina, prolina , hidroxiprolina e hidroxilisina que formam três polipeptídeos
que se ligam entre si por pontes de hidrogênio. Está presente em grandes quantidades nos tendões,
pele, ligamentos e músculos. É responsável pela elasticidade, sustentação e firmeza a pele, sendo
sintetizado pelos fibroblastos e secretados no espaço intracelular, na forma de colágeno solúvel.

FARMACOLOGIA
Com o envelhecimento vários processos ocorrem na derme e na epiderme que podem danificar
as fibras colágenas, tais como, ação de radicais livres, associação de lipídeos à grupos hidrofóbicos
e aumento do conteúdo de cálcio e magnésio. Estes fatores tornam as fibras mais espessas e
frágeis levando a perda de sua flexibilidade e seu consequente rompimento. Alterações bruscas
de peso também podem romper estas fibras provocando o aparecimento de estrias, rugas, linhas
de expressão e flacidez cutânea. Quando aplicado por via intradérmica, exerce um efeito de
preenchimento em lugares em que as fibras de colágeno e elastina estão danificadas. Supõe-se
que sua aplicação estimule a síntese de novas fibrilas de colágeno proporcionando bons resultados
estéticos devido à sua ação eutrófica sobre o tecido conjuntivo.
INDICAÇÕES
É indicada em tratamento de reposição de colágeno em tecidos com deficiência dos mesmos.
Pode ser utilizado para estrias, tratamentos faciais e flacidez.

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29
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: VITAMINAS DO COMPLEXO B PÁGINA 1 DE 1

VITAMINA B1 (Tiamina)
A tiamina tem papéis essenciais na transformação de energia e na condução de membranas e
nervos. É necessária no metabolismo de gorduras, proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos.
Também é conhecida como a vitamina da disposição, devido aos efeitos benéficos sobre o sistema
nervoso e disposição mental, além de ter efeito diurético.

VITAMINA B2 (Riboflavina)
A riboflavina é constituinte ativa de diversas enzimas, entre as quais as que atuam no transporte
de oxigênio e, desse modo, na respiração celular e nos processos de oxidação. Participa de muitas
reações metabólicas dos hidratos de carbono, gorduras e proteínas e na produção de energia
através da cadeia respiratória. As coenzimas de riboflavina são essenciais para a conversão da
piridoxina (vitamina B6) e do ácido fólico nas suas formas coenzimáticas e para a transformação
do triptofano em niacina.

VITAMINA B3 (Niacina)
Influencia a formação de colágeno e a pigmentação da pele provocada pela radiação ultravioleta. No
cérebro, a niacina age na formação de substâncias mensageiras, como a adrenalina, influenciando
a atividade nervosa.

VITAMINA B5 (Ácido Pantotênico)


O ácido pantotênico é essencial para o metabolismo celular. É um constituinte da coenzima A,
tem um papel chave no metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas e gorduras e é por isso
importante na manutenção e reparação de todas as células e tecidos. Está envolvido nas reações
que fornecem energia, na síntese de compostos vitais como o colesterol, hormônios (ex: GH),
neurotransmissores (ex. acetilcolina), fosfolípideos (componentes das membranas celulares),
porfirina (componente da hemoglobina, o pigmento transportador de oxigênio dos glóbulos
vermelhos) e anticorpos.

VITAMINA B6 (Piridoxina)
A piridoxina é um complexo de três compostos químicos (piridoxamina, piridoxal, piridoxol),
ativos, relacionados entre si e encontrados em fontes naturais. A principal função metabólica da
vitamina B6 é como coenzima. Tem um papel importante no metabolismo das proteínas, hidratos
de carbono e lípideos. As suas principais funções são: a produção de epinefrina, serotonina e
outros neurotransmissores; a formação do ácido nicotínico, a decomposição do glicogênio e o
metabolismo dos aminoácidos.

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30
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: CRISINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Crisina........................................100mcg
Veículo.................qsp...............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
Crisina é um potente flavonoide extraído da planta Passiflora coerulea. Sua molécula é muito
semelhante as moléculas de outros flavonoides como a apigenina e a luteolina. Também é
conhecida pelos nomes chrysin e chrysidenon. Apresenta atividade fitoestrogênica, antioxidante
e ansiolítica. Considerada uma “isoflavona anabólica”, pelo seu efeito antiestrógeno, impedindo
a conversão da testosterona em estrogênios.

MECANISMO DE AÇÃO
A crisina é uma substância que possui como mecanismo de ação a capacidade única de inibir
o processo de aromatização que transforma a testosterona em estrogênios. Ela também possui
alto potencial antioxidante, o que tem sido demonstrado através da sua habilidade para inibir
a xantina oxidase e consequentemente suprime a formação de ácido úrico e de certas espécies
reativas de oxigênio. A crisina também pode inibir, sob certas condições, a peroxidação lipídica

INDICAÇÕES
É indicado em aplicações intradérmicas no tratamento de lipodistrofias associadas à problemas
de microcirculação e gordura localizada.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com câncer de próstata.

PRECAUÇÕES
Os flavonóides, normalmente não são considerados substâncias tóxicas e várias especialidades
farmacêuticas os descrevem como isentos de toxicidade. Todavia, não há atualmente respaldo
na literatura científica para isentá-los.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Jana, K.; Yin, X.; Schiffer, R.; Chen, J-J.; Pandey1, A.; Stocco, D.; Grammas; P.; Wang, X. Chrysin,
A natural flavonoid enhances steroidogenesis and steroidogenic acute regulatory protein
gene expression in mouse Leydig cells. Journal of Endocrinology (2008) 197, 315-323.
2. Alonso, J.R. Tratado de Fitomedicina – Bases Clínicas e Farmacológicas. Ediciones SRL-ISIS,
(1998).
3. Rogerio, A. P.; Kanashiro, A.; Fontanari, C.; da Silva, E. V. G.; Lucisano-Valim, Y. M.; Soares, E. G.;
Faccioli, L. H. Inflammation Research. (2007), 56, 402.

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31
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: DESOXICOLATO DE SÓDIO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA

Desoxicolato de sódio................................6%, 2,44%


Veículo......................qsp...........................2ml, 5ml ou 10ml

FARMACOLOGIA
O desoxicolato de sódio também conhecido como ácido desoxicólico é um ácido biliar presente
na bílis humana, que atua como detergente para emulsificação das gorduras ingeridas na dieta.
Tem efeito sobre as proteínas das membranas celulares, comportando-se como um detergente
aniônico em concentrações relativamente baixas (1%).
Em farmacologia se emprega como agente coadjuvante para solubilizar medicamentos de uso
intravenoso e parenteral, também usado como reforçador de absorção permitindo uma maior
disponibilidade do fármaco no seu sítio de ação e na produção de alguns tipos de vacinas.

MECANISMO DE AÇÃO
Devido às suas propriedades farmacológicas antes citadas, há em andamento estudos que mostram
a eficiência da utilização de desoxicolato de sódio em redução de gordura localizada, quando
aplicado por via subcutânea direto no tecido adiposo. O mecanismo de ação do desoxicolato
de sódio ainda não é muito conhecido mas o que se sabe é que ele é responsável por agir na
membrana das células adipócitas promovendo sua lise. O rompimento da membrana libera ácidos
graxos que vão reagir com o desoxicolato.

INDICAÇÕES
O desoxicolato é recomendado para pessoas que estão no peso normal mas têm gordura localizada,
ou que estão apenas um pouco acima do peso. É indicado também para pacientes que se
submeteram a lipos, vibrolipos, hidrolipos ou outros tratamentos para redução de gordura e
não ficaram satisfeitas com os resultados. As injeções podem ser aplicadas em qualquer parte
do corpo, menos na face. Ou seja, gorduras localizadas na barriga, culotes, coxas e costas são os
locais mais indicados para aplicação.

PRECAUÇÕES
O uso inadequado de desoxicolato de sódio, em altas dosagens, pode induzir a ocorrência de
pancreatite aguda, apoptose, edema e liberação de prostaglandinas E2.
Deve-se também tomar o cuidado de sempre aplicá-lo subcutâneamente, uma vez aplicado
intradérmico podem ocorrer nódulos doloridos que demoram de 7 a 10 dias para desaparecerem.

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32
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: DESOXICOLATO DE SÓDIO PÁGINA 1 DE 2

REAÇÕES COMUNS
Os pacientes sentem dor de média intensidade que dura de dois a três dias e se inicia algumas
horas após a aplicação. Também há inchaço no local tratado que dura até aproximadamente
cinco dias. Pode aparecer coceira no dia da aplicação ou quatro a cinco dias depois, mas não é
alergia e sim uma reação ao medicamento que passa espontaneamente pelo tecido subcutâneo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Dermatol Surg. 2004 Jul;30(7):1001-8. Detergent effects of sodium deoxycholate are a major
feature of an injectable phosphatidylcholine formulation used for localized fat dissolution.
Rotunda AM, Suzuki H, Moy RL, Kolodney MS. Source:Division of Dermatology, University of
California Los Angeles, David Geffen School of Medicine, Los Angeles, California, USA;
2. Dermatol Surg. 2007 Feb;33(2):178-88; discussion 188-9. Action of sodium deoxycholate on
subcutaneous human tissue: local and systemic effects.Yagima Odo ME, Cucé LC, Odo LM,
Natrielli A. Source:Department of Dermatology, School of Medicine, University of Santo Amaro,
São Paulo, Brazil. marina.odo@uol.com.br;
3. Dermatol Surg. 2008 Jan;34(1):60-6; discussion 66. Epub 2007 Dec 5. Phosphatidylcholine and
sodium deoxycholate in the treatment of localized fat: a double-blind, randomized study.
Salti G, Ghersetich I, Tantussi F, Bovani B, Lotti T. Source: Centro Chirurgico Florence, Florence,
Italy. giosal@fol.it;
4. Dermatol Surg. 2009 May;35(5):792-803. Epub 2009 Apr 6. Randomized double-blind clinical
trial of subcutaneously injected deoxycholate versus a phosphatidylcholine-deoxycholate
combination for the reduction of submental fat. Rotunda AM, Weiss SR, Rivkin LS. Source: David
Geffen School of Medicine, University of California at Los Angeles, 90095, USA
5. J Am Acad Dermatol. 2005 Dec;53(6):973-8. Epub 2005 Oct 19. Lipomas treated with
subcutaneous deoxycholate injections. Rotunda AM, Ablon G, Kolodney MS. Source: Division
of Dermatology, University of California Los Angeles, David Geffen School of Medicine, Los Angeles,
California, USA. arotunda@hotmail.com
6. Gupta A, Lobocki C, Singh S, Robertson M, Akadiri OA, Malhotra G, Jackson IT; Actions and
comparative efficacy of phosphatidylcholine formulation and isolated sodium deoxycholate
for different cell types, Aesthetic Plast Surgery 2009 May;33(3):346-52. Epub 2009 Feb 7.

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33
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: DMAE PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
DMAE................................60mg e 140mg
Veículo...........qsp............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O DMAE está naturalmente presente no corpo humano em pequena quantidade e também é
encontrado em peixes como anchova, sardinha e salmão. Atua nas fibras musculares do organismo,
proporcionando uma melhora na aparência da pele flácida. Tem uma pequena ação firmadora
e tensora, efeito esse causado pela contração muscular. Nos estudos efetuados com DMAE os
efeitos visualizados foram aumentos da firmeza da pele, aumento da firmeza na área dos olhos
e melhora do contorno facial.
MECANISMO DE AÇÃO
O DMAE ou DEANOL, cujo nome técnico é Dimetilaminoetanol, é um importante antioxidante da
membrana plasmática celular. Ele atua na fenda neuromuscular, como precursor da acetilcolina
que é um neurotransmissor (substância que permite a passagem do estímulo entre os nervos
ou entre os nervos e os músculos) responsável pela contração muscular, resultando em fibras
musculares mais firmes, tonificadas e elásticas.

INDICAÇÕES
Indicado para tratamento de flacidez tissular corporal e facial. Na face os locais onde o efeito
lifting é mais satisfatório é na linha da mandíbula, ao redor dos lábios e nas pálpebras superiores
não sendo muito indicado para pés-de-galinha e para o vinco entre as sombrancelhas.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes que tenham feito aplicações de toxina botulínica, por causa do
efeito antagônico uma vez que a toxina promove a paralisação dos músculos e o DMAE promove
a contração muscular.

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34
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: D-PANTENOL PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
D-Pantenol..........................40mg
Veículo............qsp...............2ml
pH = 7,5

FARMACOLOGIA
O D-pantenol, ou pró-vitamina B5, é o precursor do ácido pantotênico, uma vitamina importante na
manutenção da saúde da nossa pele e cabelos. O D-pantenol é capaz de penetrar na pele, cabelos
e unha humanos, onde é convertido a Ácido pantotênico, imprescindível para o funcionamento
normal dos tecidos epiteliais. Na pele sua ação está relacionada com efeito hidratante, contribuindo
para deixar a pele mais suave e elástica; tem efeito antiinflamatório, acalmando a pele irritada;
estimula a epitelização auxiliando na cicatrização de pequenas feridas. Nos cabelos proporciona
aos fios uma hidratação de longa duração,melhora sua maleabilidade, espessa os fios, reduz a
formação de pontas duplas, melhora a condição dos cabelos agredidos e danificados e proporciona
brilho, pois atingi a raiz do fio. Toda essa melhora na condição do fio diminui a queda capilar.

MECANISMO DE AÇÃO
D-pantenol, dexpantenol ou vitamina B5 é convertido no organismo em ácido pantotênico, que
corresponde a um grupo prostético da coenzima A (Côa) que atua como carreadora das reações
de acetilação do ciclo de Krebs; a Aceti-CoA (molécula ativa) formada na reação do acetato com a
CoA é essencial para o metabolismo de lipídeos, glicídios e proteínas. A síntese dessas moléculas
está intimamente ligada à saúde da pele e cabelo.
INDICAÇÕES
É indicado no tratamento capilar para alopécias não associadas a níveis altos de diidrotestosterona
e dermatites seborréica de couro cabeludo.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto sendo recomendável fazer
previamente o teste de sensibilidade cutânea.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: ELASTINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Elastina.......................... 1% e 2,5%
Veículo..........qsp.......... 2ml
pH = 5,0

DESCRIÇÃO
A elastina é a principal proteína das fibras elásticas, tendões e ligamentos. No tecido conectivo, a
elastina esta sempre associada ao colágeno, em proporções que variam dependendo da espécie,
órgão e tecido. A pele possui de 2 a 4% de elastina. Duas regiões distintas são encontradas na
molécula da elastina. Uma rica em alanina e lisina, responsáveis pelas ligações cruzadas. Outra rica
em glicina, prolina e valina, responsáveis pela extensibilidade. Ao contrario do colágeno, o qual
forma fibras resistentes e de elevada força tênsil, a elastina é uma proteína do tecido conjuntivo
com propriedades elásticas.

FARMACOLOGIA
Com o envelhecimento vários processos ocorrem na derme e na epiderme que podem danificar as
fibras de elastina, tais como, ação de radicais livres, associação de lipídeos à grupos hidrofóbicos
e aumento do conteúdo de cálcio e magnésio. Estes fatores tornam as fibras mais frágeis levando
a perda de sua flexibilidade e seu consequente rompimento. Alterações bruscas de peso também
podem romper estas fibras provocando o aparecimento de estrias, rugas, linhas de expressão e
flacidez cutânea. Quando aplicada por via intradérmica, exerce um efeito de preenchimento em
lugares em que as fibras de colágeno e elastina estão danificadas. Supõe-se que sua aplicação
estimule a síntese de novas fibrilas de elastina proporcionando bons resultados estéticos devido
à sua ação eutrófica sobre o tecido conjuntivo..

INDICAÇÕES
É indicada em tratamento de reposição de elastina em tecidos com deficiência dos mesmos. Pode
ser utilizado para estrias, tratamentos faciais e flacidez.

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Ativos de Intradermoterapia

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 1 DE 10

O QUE SÃO FATORES DE CRESCIMENTO?


São proteínas que se ligam aos receptores da superfície celular, ativando a proliferação e/ou
diferenciação celular. Muitos Fatores de Crescimento são versáteis, estimulando a divisão celular
em diferentes tipos de células, enquanto outros são específicos para um tipo celular particular.
A ligação aos receptores presentes na superfície da célula alvo emite um sinal que atravessa
a membrana citoplasmática e efetua um comando celular ou nuclear. Esses processos, muitas
vezes são básicos no funcionamento da células, tais como: angiogênese, mitogênese, transcrição
genética, entre outros.

MÉTODO DE OBTENÇÃO DOS FATORES DE CRESCIMENTO


Os Fatores de Crescimento são produzidos através da inoculação de genes humanos em bactérias
E.coli..

1. Produção de Proteínas Recombinantes


Os Fatores de Crescimento e seus peptídeos similares são obtidos através da engenharia genética,
uma técnica que emprega genes em processos produtivos, com a finalidade de se obter produtos
úteis ao homem e ao meio ambiente. Esse método permite aos cientistas identificar, isolar e
multiplicar genes de quaisquer organismos. A recombinação de proteínas é muito segura, isto
porque, são 100% homólogas às proteínas humanas.

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37
SKINCADEMY

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 2 DE 10

2. Nanoencapsulação
Os Fatores de Crescimento nanoencapsulados apresentam taxa de penetração melhorada na pele.
Além disso devido à nanoencapsulação, as moléculas ficam protegidas das proteases endógenas.

Quais suas funções?


• Remove células epidermais danificadas;
• Estimula a proliferação celular na pele e folículos capilares;
• Repara e previne rugas além de minimizar as cicatrizes na pele;
• Reduz e previne a celulite;
• Previne a queda capilar;
• Revitaliza e nutre as células epidermais e do couro cabeludo

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38
Ativos de Intradermoterapia

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 3 DE 10

MECANISMO DE AÇÃO

A função dos fatores de crescimento é regulada por diferentes mecanismos que controlam a
ativação genética, alguns deles são:
• A transcrição e tradução do gene do fator de crescimento
• A modulação da emissão do sinal pelo receptor
• O controle da resposta celular por moléculas com ação oposta à resposta inicial
• Controle extracelular pela disponibilidade do fator de crescimento, que é depositado na matriz
extracelular.

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SKINCADEMY

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 4 DE 10

FARMACOLOGIA
EGF - Fator de Crescimento Epidermal
INCI name: Rh-Oligopeptide-1

Propriedades:
• Reduz e previne linhas e rugas pela ativação de novas células da pele;
• Devolve a uniformidade no tom da pele, vitalidade e energia;
• Recupera a aparência jovial da pele;
• Elimina cicatrizes e manchas da pele.

Morfologia celular alterada após 72 hs de incubação com o fator de crescimento epidermal em


cultura livre de serum. A: Controle B: EGF 100 pg/ml C: EGF 200 pg/ml D: EGF 500 pg/ml

IGF- Fator de Crescimento Insulínico


INCI name: Rh-Oligopeptide-2

Propriedades:
• Reduz e previne linhas e rugas através da ativação da geração de novas células cutâneas
• Aumenta os níveis de colágeno e elastina da pele e reduz manchas avermelhadas;
• Possui um efeito redutor de gordura corporal (drenagem);
• Fortalece os cabelos enquanto estimula os folículos capilares a produzirem fios mais densos e
fortes.
Controle IGF: Fator de crescimento insulínico

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40
Ativos de Intradermoterapia

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 5DE 10

Controle IGF: Fator de crescimento insulínico

bFGF - Fator de Crescimento Fibroblástico básico


INCI name: Rh-Polypeptide-1

Propriedades:
• Reduz e previne linhas e rugas pela geração de novas células epidermais;
• Cura e reparo de cicatrizes;
• Fortalece a elasticidade cutânea por induzir a síntese de colágeno e elastina
• Melhorar a circulação periférica, sendo indicado para desordens capilares.

Teste de morfologia celular

Morfologia celular alterada após 72 hs de incubação com o bFGF - fator de crescimento fibroblástico
básico em cultura livre de serum.

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41
SKINCADEMY

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 6 DE 10

TGF-B3 – Fator de Crescimento de Transformação


INCI name: Rh-Polypeptide-5

Propriedades:
• Indução da proliferação, o crescimento e a diferenciação celular;
• Ação sobre o colágeno e elastina

TGF-B3 – Fator de Crescimento de Transformação estimula a síntese de


colágeno durante o processo de cicatrização

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42
Ativos de Intradermoterapia

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 7 DE 10

VEGF – Fator de Crescimento Vascular


INCI name: Rh-Polypeptide-9

Propriedades:
• Estímulo do crescimento capilar
• Facilitação da nutrição do folículo capilar
• Indução da angiogênese melhorando a microcirculação

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43
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FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 8 DE 10

APLICAÇÕES DOS FATORES DE CRESCIMENTO


• Formulações anti-aging
• Produtos para queda de cabelo
• Cicatrizantes
• Produtos para gordura localizada e celulite
• Formulações para prevenção do envelhecimento em geral.
• Reconstrutores cutâneos
• Formulações pós-peeling e laser.

CONCENTRAÇÃO DE USO
Em formulações injetáveis a concentração dos fatores de crescimento varia entre 0,5% a 1%.
OLIGOPEPTÍDEOS
COPPER PEPTÍDEO – PEPTÍDEO DE COBRE
INCI: Copper tripeptide – 1

Possui uma cadeia de 3 aminoácidos, portanto, um oligopeptídeo. Certos tipos de peptídeos


possuem grande afinidade por cobre, resultando em um peptídeo de cobre. Os benefícios dos
peptídeos de cobre na regeneração tecidual foram descobertos pelo Dr. Loren Pickart em 1970.
Um de seus últimos estudos resultou em uma lâmina de gel cicatrizante para o tratamento de
feridas e úlceras, aprovada pelo FDA.
O diferencial dos peptídeos de cobre na regeneração tecidual é que eles reduzem a formação de
escaras, enquanto estimulam a remodulação das camadas da pele. Eles auxiliam na reparação da
área prejudicada, deixando-a com um aspecto de pele nova.

MECANISMO DE AÇÃO
As rugas são caracterizadas por uma deposição incorreta de colágeno e pela desorganização da
camada celular da pele. Os peptídeos de cobre induzem a degradação do colágeno irregular,
ao mesmo tempo em que promovem a síntese do colágeno regular (crosslinked) encontrado
em peles jovem e saudáveis. Eles também promovem a síntese de elastina, proteoglicanas,
glicosaminoglicanas e outros componentes da matriz extracelular. Outro importante papel dos
peptídeos de cobre é a habilidade de regular o crescimento celular ordenado, além de estimular
a migração dos diferentes tipos de células, promovendo uma ação antinflamatória e prevenindo a
oxidação dos íons ferro nos tecidos. Possui efeito antioxidante por estimular a enzima superóxido
desmutase.
Os peptídeos de cobre inibem a enzima 5-alfa redutase que é responsável por reduzir a testosterona
em diidrotestosterona (DHT). A DHT se liga aos receptores androgenéticos, causando a alopécia.
Portanto, também, são indicados para o tratamento da queda de cabelos.

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44
Ativos de Intradermoterapia

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 9 DE 10

PROPRIEDADES
• Auxilia na revitalização do folículo capilar;
• Estimula o crescimento capilar por inibição da enzima 5-alfa redutase;
• Reduz e previne rugas e linhas de expressão;
• Estimula a regeneração celular;
• Estimula a formação de Glicosaminoglicanas, devolvendo firmeza à pele;
• Melhora a circulação sanguínea e a oxigenação da pele;
• Atua como um poderoso antioxidante, estimulando a função enzimática da superóxido dismutase.

INDICAÇÕES
• Rejuvenescimento facial;
• Tratamento para estrias (age na cicatrização);
• Tratamento da alopécia.

CONCENTRAÇÃO
0,5%

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45
SKINCADEMY

FATORES DE CRESCIMENTO
E OLIGOPEPTÍDEOS

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 10 DE 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beckert S, Haack S, Hierlemann H, Farrahi F, Mayer P, Königsrainer A, Coerper S. Stimulation of
steroidsuppressed cutaneous healing by repeated topical application of IGF-I: different
mechanisms of action based upon the mode of IGF-I delivery. J Surg Res. 2007 May 15;139(2):217-
21. Epub 2006 Oct 27.
Fitzpatrick RE. Endogenous growth factors as cosmeceuticals. Dermatol Surg. 2005 Jul;31(7 Pt
2):827-31; discussion 831.
Fu X, Shen Z, Guo Z, Zhang M, Sheng Z. Healing of chronic cutaneous wounds by topical
treatment with basic fibroblast growth factor. Chin Med J (Engl). 2002 Mar;115(3):331-5.
Goldstein RH, Poliks CF, Pilch PF, Smith BD, Fine A. Stimulation of collagen formation by insulin
and insulinlike growth factor I in cultures of human lung fibroblasts. Endocrinology. 1989
Feb;124(2):964 70.
Hong JP, Kim YW, Jung HD, Jung KI. The effect of various concentrations of human recombinant
epidermal growth factor on split-thickness skin wounds. Int Wound J. 2006 Jun;3(2):123-30.
Kwon YB, Kim HW, Roh DH, Yoon SY, Baek RM, Kim JY, Kweon H, Lee KG, Park YH, Lee JH. Topical
application of epidermal growth factor accelerates wound healing by myofibroblast
proliferation and collagen synthesis in rat. J Vet Sci. 2006 Jun;7(2):105-9.
Mehta RC, Fitzpatrick RE. Endogenous growth factors as cosmeceuticals. Dermatol Ther. 2007
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Yamanaka K, Inaba T, Nomura E, Hurwitz D, Jones DA, Hakamada A, Isoda K, Kupper TS, Mizutani
H. Basic fibroblast growth factor treatment for skin ulcerations in scleroderma. Cutis. 2005
Dec;76(6):373-6.
Weger N, Schlake T. Igf-I signalling controls the hair growth cycle and the differentiation of
hair shafts. J Invest Dermatol. 2006 Sep;126(9):2135; author reply 2135-6.
Zouboulis ChC. Intrinsic skin aging. A critical appraisal of the role of hormones. Hautarzt.
2003 Sep;54(9):825-32.

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46
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: FINASTERIDA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Finasteride.....................0,05%
Veículo.........qsp...........2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
A finasterida inibe o processo responsável pela redução do tamanho dos folículos capilares do
couro cabeludo, levando à reversão do processo de calvície. Ela age inibindo uma enzima que
é responsável por transformar a testosterona em dihidrotestosterona (DHT) substância esse
responsável pela queda capilar.

MECANISMO DE AÇÃO
A finasterida é um inibidor competitivo e específico da 5-alfa-redutase do tipo II. A inibição
dessa enzima impede a conversão periférica da testosterona ao andrógeno DHT, resultando na
significativa diminuição das concentrações de DHT no soro e nos tecidos. Os folículos capilares
contêm 5-alfa-redutase do tipo II. Em homens com alopécia androgenética, a área calva possui
folículos capilares menores e quantidades aumentadas de DHT. A administração de finasterida a
esses homens diminui a concentração de DHT sérica e no couro cabeludo e consequentemente
a queda capilar.

INDICAÇÕES
A finasterida é indicada no tratamento de homens com calvície de padrão masculino (alopecia
androgenética), para aumentar o crescimento capilar no couro cabeludo e prevenir a queda
adicional de cabelo e em casos de hirsutismo e acne.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à finasterida. Não é indicado também
para mulheres, pois por ser uma substância teratogênica pode causar anormalidades na genitália
externa de fetos do sexo masculino. Contraindicado para pessoas abaixo dos 18 anos.

REAÇÕES ADVERSAS
Pode ocorrer em alguns pacientes diminuição da libido, diminuição do volume de ejaculação,
erupções na pele, impotência sexual. Mas em intradermoterapia o produto é geralmente bem
tolerado e as reações adversas, normalmente leves, geralmente não resultam na descontinuação
da terapia.

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47
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: FUROSEMIDA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Furosemida...........................................10mg
Veículo..........................qsp...................2ml
pH = 7,3

FARMACOLOGIA e MECANISMO DE AÇÃO


A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente com início de ação
rápido e de curta duração. A furosemida bloqueia o sistema co-transportador de Na+K+2Cllocalizado
na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle; portanto, a eficácia da ação
salurética da furosemida depende da droga alcançar o lúmen tubular via um mecanismo de
transporte aniônico. A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste
segmento da alça de Henle. Como resultado, a excreção fracionada de sódio pode alcançar 35%
da filtração glomerular de sódio. Os efeitos secundários do aumento da excreção de sódio são
excreção urinária aumentada (devido a gradiente osmótico) e aumento da secreção tubular distal
de potássio. A excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada.
A furosemida interrompe o mecanismo de retorno (feedback) do túbulo glomerular da mácula
densa, com o resultado de não atenuação da atividade salurética. A furosemida causa estimulação
dose-dependente do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

INDICAÇÕES
É indicado para tratamento de edema por via de aplicação intramuscular.

CONTRAINDICAÇÕES
Em casos de encefalopatia hepática, alergia a sulfamidas, insuficiência renal com anúria, hipovolemia,
hipopotassemia severa, hiponatremia severa, desidratação e hipersensibilidade à furosemida.
Contraindicado também durante a gravidez, pois a furosemida é capaz de atravessar a barreira
placentária e durante o período de amamentação porque passa para o leite e inibe a lactação.

REAÇÕES ADVERSAS
Pode ocorrer tontura ao levantar-se, sensação de secura na boca, náusea e vômito, cansaço não
habitual, visão borrosa, dor de cabeça e diarréia.

PRECAUÇÕES
Ter precaução com a ingestão de álcool, com exercicio físico ou se permanecer de pé durante
muito tempo e ao calor, devido ao aumento dos efeitos hipotensores ortostáticos.

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48
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: GLICOSAMINOGLICANO (GAG) PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Glicosaminoglicano (GAG)................17,2%
Veículo.....................qsp.........................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
Os glicosaminoglicanos, anteriormente chamados de mucopolissacarídeos e agora polissacarídeos
aniônicos (por possuírem grande número de cargas negativas), são estruturas que, quando são
ligadas às proteínas (proteoglicanos), formam a estrutura do tecido conjuntivo. Forma um gel
amorfo altamente hidratado com capacidade de reorientar a síntese, crescimento e arranjo
tridimensional das fibras colágenas, estabilizando-as. Por isso suas propriedades farmacológicas
estão relacionadas com ação eutrófica sobre o tecido conjuntivo, ação hidratante e também
cicatrizante.

MECANISMO DE AÇÃO
Os glicosaminoglicanos promovem uma intensa hidratação, devido a sua grande capacidade de
absorção de água; graças à alta quantidade de carga negativa que carregam que atraem uma
nuvem de cátions, onde o mais atraído é o sódio que traz com ele moléculas de água. A capacidade
de atrair água e de conectar às fibras colágenas confere-lhe a função de dar à matriz extracelular
maior rigidez, resistindo à compressão e preenchendo os espaços deixados por estrias e flacidez
cutânea. Os GAGs se incorporam na matriz extracelular no local onde são injetados, exercendo
assim elasticidade, tonicidade e suavidade à pele. Além do mais proporciona ação antiinflamatória,
impedindo o aparecimento de cicatrizes.
INDICAÇÕES
É indicado em tratamentos de flacidez facial e corporal, nas rugas, vinco cervicofacial, estrias,
alopecias e artrites.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto.

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49
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: GLUCONATO DE COBRE PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Gluconato de cobre......................................0,28%
Veículo injetável...................qsp..................2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
O íon cobre desempenha no organismo um importante papel como cofator para as enzimas: SOD
(superoxido desmutase), citocromo oxidase, dopamina B-hidroxilase, lisil-oxidase e tirosinase.
Em intradermoterapia as propriedades farmacológicas do gluconato de cobre estão relacionadas
com as enzimas tirosinase e lisil-oxidase.

MECANISMO DE AÇÃO
O íon cobre tem ação na melhora da tonalidade da pele, sendo um cofator da tirosinase, ou seja, está
envolvido na ativação da tirosinase que na cadeia metabólica transforma a tirosina em melanina.
Tem sua ação também na melhora da estrutura da pele, por ser um cofator da lisil-oxidase que é
responsável pelo cross-linking do colágeno. Possui atividade antioxidante neutralizando a ação
dos radicais livres.

INDICAÇÕES
É indicado para tratamento de estrias brancas, podendo ser associado a outros eutróficos ou ARL
(anti radicais livres). As aplicações podem ser feitas semanalmente usando a técnica de retroinjeção.

REAÇÕES ADVERSAS
Pode ocorrer um leve prurido no local da aplicação, desaparecendo rapidamente.

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50
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: HIALURONIDASE PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Hialuronidase............................3000 UTR
Apresentação: pó liofilizado armazenado em frascos.
pH = 5,5

FARMACOLOGIA
A hialuronidase é uma enzima, geralmente extraída do sêmen de testículos de bovinos, capaz
de modificar a permeabilidade do tecido conjuntivo agindo num mucopolissacarídeo conhecido
por ácido hialurônico. Possui ação de difusão dos anestésicos locais e ajuda na reabsorção de
edemas diminuindo assim a retenção hídrica. Devido à sua ação sobre o ácido hialurônico tem
sido também utilizada para corrigir preenchimentos feitos com este produto.

MECANISMO DE AÇÃO
A hialuronidase é uma enzima que cataboliza os açúcares que compõem o ácido hialurônico
causando assim uma despolimerização do mesmo. Essa despolimerização divide a molécula do
ácido hialurônico em partes menores que podem ser absorvidas pelo organismo diminuindo a
concentração do produto no local onde foi feito o preenchimento.

PROTOCOLO DE APLICAÇÃO
Indicada para correção de preenchimentos feitos com ácido hialurônico. A aplicação deve ser feita
intralesional numa concentração de 200UTR por local onde foi feito o preenchimento irregular.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes com hipersensibilidade a hialuronidase, sendo necessário um teste de sensibilidade
cutânea antes da aplicação do produto por via subcutânea. Não deve ser aplicado em pacientes
com quadro inflamatório ou infeccioso (pode difundir a infecção) e nem em tecidos cancerosos.
Pessoas com histórico de alergia à carnes de porcos ou derivados de peixes e crustáceos não se
indica o uso da enzima.

REAÇÕES ADVERSAS
Em nível local, nos indivíduos sensíveis, pode provocar reações alérgicas com eritema, prurido e
vermelhidão. Todo paciente deve ser monitorado durante o tratamento, pois os processos alérgicos
podem iniciar na primeira ou até numa quarta ou quinta sessão. Nestes casos o medicamento
deve ser suspenso imediatamente.

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51
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: HIALURONIDASE PÁGINA 2 DE 2

OBSERVAÇÕES
Produto deve ser mantido sob refrigeração em temperatura até 8°C durante uma semana após
reconstituição com soro fisiológico.
Na forma de pó liofilizado pode ser mantido em temperatura ambiente por até um ano.

PACIENTES QUE NÃO APRESENTAM RESULTADOS COM O PRODUTO


Pacientes que estejam fazendo uso de corticóides ou de anticoncepcionais para tratamento de
ovário policístico.

CRITÉRIOS PARA APLICAÇÃO


O paciente não poderá fazer uso de gordura animal (ex: manteiga, embutidos, sorvetes, carne
vermelha) por 48 horas antes e 12 horas após a aplicação e evitar também bebidas alcoólicas.
Esses cuidados diminuem a possibilidade de uma reação alérgica.

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52
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: HIDROXIMETILBUTIRATO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Hidroximetilbutirato......................50mg
Veículo .................qsp......................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA e MECANISMO DE AÇÃO


O esforço produz no músculo um grande consumo de energia, sendo que a primeira fonte
requisitada para tanto são os carboidratos. A glicose livre é rapidamente utilizada e o glicogênio,
forma de armazenamento de glicose no fígado é logo consumido durante o exercício. Assim, para
atender à contínua demanda de energia, o organismo lança mão dos lipídios - de liberação mais
lenta - e dos aminoácidos e proteínas.
Quando a utilização de proteínas leva a um balanço negativo do nitrogênio, diz-se que o metabolismo
está catabólico, ou seja, a síntese de proteínas é menor do que o consumo. Ao contrário, quando a
síntese é superior, o estado é dito anabólico. O anabolismo reflete uma condição de crescimento
tecidual e, com o exercício, observa-se claramente um crescimento do tecido muscular, que é
formado significativamente pelas proteínas.
Metabólitos que possam de certa forma bloquear ou inibir a recaptação de aminoácidos para a
utilização como matéria prima no ciclo de Krebs (e cadeia respiratória mitocondrial) funcionam
como anticatabólicos: evitam que o consumo de proteínas seja maior do que sua síntese. Sendo o
ATP a principal molécula doadora de energia ao organismo, através da hidrólise de suas ligações
fosfato de alta energia, é natural que os caminhos para sua síntese sejam favorecidos por enzimas
múltiplas, tanto no âmbito dos lipídios como no dos aminoácidos.
O hidroximetilbutirato (HMB) é tipicamente um anticatabólico, conforme se podia prever através
dos estudos bioquímicos que o identificaram como metabólito dos aminoácidos leucina e
isoleucina. A confirmação em animais e seres humanos ratificou essas suposições, deixando clara
a atividade anticatabólica da substância. A disponibilidade do HMB provoca uma informação
tipo feed back no músculo que dificulta a quebra protéica, inibindo a hidrólise das proteínas
que contém leucina e isoleucina - por exemplo, a mioglobina. Isto não só preserva o músculo
como aumenta sua capacidade de esforço em melhores condições de oxigenação (a mioglobina
funciona como uma reserva especial de oxigênio para o músculo).
Tais aspectos bioquímicos nos fazem concluir que a preservação das cadeias protéicas pelo HMB
ocorre, provavelmente, por inibição das enzimas proteoquinases, como ficou comprovado com
relação à creatina fosfoquinase, claramente inibida pelo HMB.

INDICAÇÕES
O hidroximetilbutirato (HMB) é um metabólito natural dos aminoácidos leucina e isoleucina e sua
administração se destina a melhorar o desempenho durante a prática de exercícios físicos, assim
como prevenir a ocorrência de lesões musculares. Paralelamente, o HMB mostrou em estudos
clínicos com humanos que auxilia na redução do teor de gordura corporal. A via de administração
é intramuscular.

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53
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LITERATURA

TÍTULO: HIDROXIMETILBUTIRATO PÁGINA 2 DE 2

REAÇÕES ADVERSAS
Não há relatos de reações adversas.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com sensibilidade ao produto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Creatine and beta-hydroxy beta-methylbutyrate (HMB) additively increase lean body
mass and muscle strength during a weight-training program. Jewko E & cols - Nutrition, 17,
2001 (6457).
2. Body composition in 70-year-old adults responds to dietary beta-hydroxy beta-
methylbutyrate similarly to that of young adults. Vukovich MD & cols. - Journal of Nutrition,
131, 2001 (6459).
3. Effect of leucine metabolite beta-hydroxy beta-methylbutyrate on muscle metabolism
during resistanceexercise training. Nissen & cols, J. Appl. Physiology, nov. 1996 (6460).
4. Leucine metabolite 3-hydroxy 3-methylbutyrate (HMB) does not affect muscle cathepsin
and calpain activities during impaired pos-dexametasone recovery in old rats. Jank M & cols,
Pol. J. Vet. Science, 4 2001 (6458).
5. Influence of HMB (beta-hydroxy beta-methylbutyrate) on antibody secreting cells (ASC)
after in vitro and in vivo immunization with the anti-Yersinia ruckeri vaccine of rainbow
trout. Siwicki AK - Veterinary Research (6456).
6. Effects of dietary leucine and leucine catabolites on growth and immune responses in
wealing pigs. Gatnau R & cols. - Journal of Animal Science, 73, 1995 (6455).

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Ativos de Intradermoterapia

IDP2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 1 DE 2

É um peptídeo inteligente:
· Favorece a cicatrização de úlceras de grandes extensões por reconstruir EPIDERME,
DERME e HIPODERME
· Pelo mesmo mecanismo: promove o preenchimento de dentro para fora das três
camadas da pele.

IDP-2 PEPTIDEO® se diferencia dos demais peptídeos do mercado por ser nanoencapsulado, o
que garante maior biodisponibilidade, por apresentar ação rápida, cicatrização visível em poucos
dias de utilização e por ser o único que atua nas três camadas da pele. É um decapeptídeo que
promove a diferenciação/proliferação celular e aumento da produção de matriz extracelular nas
três camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme.
Através deste mecanismo, várias possibilidades de aplicação são indicadas: desde o tratamento
anti-aging até a cicatrização de feridas de grandes extensões.

MECANISMO DE AÇÃO NAS TRÊS CAMADAS DA PELE


IDP-2 PEPTIDEO® promove a reconstrução da Epiderme: o crescimento e desenvolvimento de
queratinócitos é um dos testes in vitro mais desafiantes. Este modelo celular é muito sensível e tem
dificuldade de desenvolver-se. IDP-2 PEPTIDEO® estimula o crescimento de novos queratinócitos,
provando a ação epitelizante, essencial para os tratamentos de cicatrização e anti-aging.

IDP-2 PEPTIDEO® promove a reconstrução da Derme: outro importante mecanismo de


cicatrização é a proliferação de fibroblastos e consequentemente o aumento da produção da
matriz extra celular (MEC). Esse peptídeo promove a proliferação de fibroblastos aliada ao aumento
da produção de MEC. Este mecanismo é tão necessário na cicatrização de ferimentos como no
tratamento de rugas e perda de elasticidade.

IDP-2 PEPTIDEO® promove a reconstrução da Hipoderme: este mecanismo inovador complementa


os benefícios de IDP-2 PEPTIDEO® na cicatrização cutânea, especialmente ferimentos de grande
extensão como úlceras varicosas. O aumento do número de células adiposas possibilita ainda
o desenvolvimento de produtos anti-aging destinados ao tratamento estético de lipodistrofias
decorrentes de patologias, perda acentuada de peso ou mesmo envelhecimento fisiológico.

INDICAÇÕES
• Para cicatrização de ÚLCERAS VARICOSAS
• Para PREVENÇÃO de QUELÓIDE pós cirúrgicos
• Produtos de cicatrização de PEELINGS PROFUNDOS
• Tratamento de QUEIMADURAS

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SKINCADEMY

IDP2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 2 DE 2

POSOLOGIA
Aplicação Intradérmica uma vez por semana.

FÓRMULA
Deve ser associado com outros fatores de crescimento para um resultado mais expressivo e
completo.

SUGESTÃO
TGFb3 1% + IGF 1% + IDP2 1% + EGF 1% + bFGF 1%
Veículo .......qsp.............2ml
pH = 6,5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Catálogo da CAREGEN®

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: IOIMBINA PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Ioimbina........................................0,2% ou 0,5%
Veículo....................qsp................2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
A loimbina é um alcalóide indolalquilamínico com estrutura química similar à reserpina. É o
principal alcalóide da casca da árvore africana Corynanthe yohimbe, e é encontrado também
na Rauwolfia Serpentina (L) Benth. Possue ação vasodilatadora periférica, age sobre o sistema
nervoso autônomo periférico aumentando a atividade parassimpática (colinérgica) e diminuindo
a atividade simpática (adrenérgica).

MECANISMO DE AÇÃO
Atua como um agonista competitivo seletivo para os receptores alfa-2-adrenérgicos potencializando
a liberação de catecolaminas endógenas (norepinefrina). Uma vez a ioimbina ligada nesses
receptores alfa-2-adrenérgicos (anti-lipolíticos) há uma maior disponibilização de norepinefrina que
acaba se ligando aos receptores beta-1-adrenérgicos (lipolíticos) influenciando no metabolismo
das células adiposas que desencadeiam uma cascata de reações que vai gerar um acúmulo de
AMPc no tecido adiposo resultando na quebra dos triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.

INDICAÇÕES
É utilizada no tratamento de gordura localizada na região lateral do tronco nos homens e no
quadril e coxas das mulheres porque nesses sexos essas regiões têm mais receptores alfa do que
as demais. Indicado também não ultrapassar a dose de 5mg/sessão/semana.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado em casos de hipersensibilidade a ioimbina, pacientes com disfunção renal ou
hepática, angina pectoris e hipertensão. E também para pacientes que estejam fazendo uso de
medicamentos com ação no SNC como metilxantinas, anfetaminas e antidepressivos, pois pode
ocorrer taquicardia.
REAÇÕES ADVERSAS
Ardor no local da aplicação e como ocorre uma vasodilatação local ocorrências de hematomas
são frequentes.
INTERAÇÕES
A ioimbina não deve ser associada a produtos de pH alcalino, pois pode ocorrer a precipitação
de droga.

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57
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: L-CARNITINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
L-carnitina.................................600mg
Veículo .................qsp...............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A L-carnitina, é uma amina quaternária (3-hidroxi-4-N-trimetilamino-butirato) sintetizada no
organismo (fígado, rins e cérebro) a partir de dois aminoácidos essenciais: lisina e metionina,
exigindo para sua síntese a presença de ferro, ácido ascórbico, niacina e vitamina B6. Tem função
fundamental na geração de energia pela célula, pois age nas reações transferidoras de ácidos
graxos livres do citosol para mitocôndrias, facilitando sua oxidação e geração de adenosina
trifosfato. Age também ativando as reações do ciclo de Krebs produzindo e tornando a utilização
do oxigênio mais efetiva. Essas ações resultam numa melhora na capacidade de realizar exercícios
físicos e num maior gasto calórico.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação da L-carnitina envolvendo o transporte de ácidos graxos para seu local
de oxidação através da membrana mitocondrial ocorre da seguinte forma: os ácidos graxos de
cadeia longa só podem atravessar a membrana mitocondrial na forma de acetil-carnitina, pela
ação da CPT-I (carnitina palmitoil transferase –I). A enzima CACT (carnitina acilcarnitina translocase)
atua facilitando o transporte de acetil-carnitina para dentro da mitocôndria, ao mesmo tempo
que transporta carnitina para fora da mitocôndria garantindo a renovação de carnitina para o
transporte de mais AGL. Dentro da membrana mitocondrial, a carnitina reage com a CoA, reação
catalisada pela enzima CPT-II, formando acil-CoA na matriz mitocondrial, liberando carnitina.

INDICAÇÕES
É indicada para tratamentos de gordura localizada, podendo ser associada a outros lipolíticos.
Seu uso pode ser intradérmico ou intramuscular sendo esta última via utilizada quando se quer
obter um efeito ativador do metabolismo obtendo resultados somente se for acompanhado de
exercícios físicos.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com sensibilidade ao produto.

REAÇÕES ADVERSAS
Ardor no local da aplicação.

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58
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: L-FENILALANINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
L- fenilalanina......................................2,5%
Veículo.............qsp...............................2ml
pH =

FARMACOLOGIA
A fenilalanina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos
componentes das proteínas do nosso organismo. É um aminoácido essencial, portanto nosso corpo
não consegue sintetizá-lo. A fenilalanina realça o humor, a disposição e o ânimo, diminui as dores,
auxilia na memória e no aprendizado, e suprime o apetite sendo indicada como coadjuvante no
tratamento da obesidade.

MECANISMO DE AÇÃO
Aproximadamente 50% da L-fenilalanina ingerida através da dieta exerce a função de participar
nos processos de síntese de proteínas e uma dessas sínteses é a do colágeno responsável por
manter a firmeza da pele evitando sua flacidez. O restante da L-fenilalanina é metabolizada através
da enzima L-fenilalanina hidroxilase e converte-se no aminoácido Ltirosina que, por sua vez, atua
na síntese dos neurotransmissores norepinefrina e dopamina.

INDICAÇÕES
Indicada como auxiliar no tratamento da obesidade, pois atua diminuindo o apetite e para flacidez
uma vez que está relacionada com a síntese do colágeno.

CONTRAINDICAÇÕES
A fenilalanina é contra indicada nos casos de hipertensão, mulheres que estejam grávidas ou em
fase de lactação (pode causar má formação neurológica ao bebê) e fenilcetonúricos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não indicar fenilalanina com inibidores não seletivos da MAO (monoaminooxidase). Esta enzima é
responsável pela metabolização da tirosina e uma vez inibida pode acumular tirosina no organismo
chegando à níveis tóxicos.

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LITERATURA

TÍTULO: LIDOCAÍNA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Cloridrato de lidocaína..........................1% ou 2%
Veículo..........................qsp.......................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A Lidocaína é um fármaco do grupo dos antiarrítmicos da classe I (subgrupo 1B), e dos anestésicos
locais que é usado no tratamento da arritmia cardíaca e da dor local (como em operações cirúrgicas).
Em intradermoterapia é muito usada quando há necessidade de um produto com eficiente poder
anestésico uma vez que ela é quatro vezes mais potente que a procaína.

MECANISMO DE AÇÃO
A lidocaína é um anestésico local, do tipo amida. Seu mecanismo de ação é por bloqueio do
início e da condução do impulso nervoso por diminuição da permeabilidade das membranas
dos neurônios ao íons sódio. Esta reversibilidade estabiliza a membrana e inibe a despolarização,
resultando na interrupção do potencial de ação propagado e subsequente bloqueio de condução.

INDICAÇÕES
É indicado na preparação de mesclas de tratamento facial, estrias e quaisquer mesclas subcutâneas
que necessite de eventual anestesia local.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto ou outros anestésicos sendo
necessário realizar o teste cutâneo, e também na síndrome de Stokes-Adams.
Não recomendado o uso em casos de antecedentes epiléticos.
Por não ter efeito vasodilatador não é recomendável seu uso em tratamentos corporais onde
esse efeito é o desejado.
PRECAUÇÕES
Não exceder as doses máximas recomendadas que usualmente não ultrapassam 2ml por local
aplicado.

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60
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: LIPOSSOMAS DE GIRASSOL PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA

Lipossomas de Girassol................................6%
Veículo..............qsp..........................................5ml

FARMACOLOGIA
O extrato de girassol (Helianthus annuus L.) possui componentes ativos que concorrem com
grande eficácia na luta contra a gordura localizada. Aliam diferentes ácidos graxos insaturados
(linolênico e linoléico), fosfolipídeos e alfa-tocoferol (vitamina E); capazes de diminuir o acúmulo
de novos lipídios e estimular a quebra de lipídios nos adipócitos. O principal componente do
extrato de girassol são seus fosfolipídeos (molécula composta pela associação de duas estruturas:
uma apolar representada pelos lipídeos e uma outra polar representada pelo glicerol) com
características hidrofílicas e lipofílicas capazes de se arranjarem em micelas atuando como
verdadeiros surfactantes. Com essa apresentação molecular os fosfolipídeos do girassol possuem
propriedades lipotrópicas (mobilizadores de gordura) e lipolítica (capacidade de quebrar a gordura
em moléculas menores para serem gasta pelo organismo). Possui também atividade antioxidante
combatendo os radicais livres e protegendo a membrana da célula.

MECANISMO DE AÇÃO
Os fosfolipídeos do girassol por suas características hidrofílicas e lipofílicas possuem capacidade de
formar estruturas fechadas em bicamadas formando vesículas microscópicas separadas em meio
aquoso. Essas vesículas ao serem injetadas no tecido subcutâneo penetram mais facilmente no
tecido adiposo e se ligam seletivamente às membranas dos adipócitos mobilizando os triglicerídeos
dentro dessas células e quebrando-os em ácidos graxos e glicerol, que são moléculas menores e
que podem ser utilizadas pelo organismo nos processos metabólicos.

INDICAÇÕES
Sua principal indicação é para o tratamento de gordura localizada. Aplicação subcutânea com
agulha intradérmica de 13mm.

CONTRAINDICAÇÕES
Deve-se tomar o cuidado de sempre aplicá-lo subcutaneamente, não sendo indicado aplicação
intradérmica, pois podem ocorrer nódulos doloridos que demoram de 7 a 10 dias para desaparecerem
e em casos mais graves de aplicação intradérmica pode ocorrer necrose do tecido epidérmico.

REAÇÕES COMUNS
Os pacientes sentem dor de média intensidade que dura de dois a três dias e se inicia algumas
horas após a aplicação. Também há inchaço no local tratado que dura até aproximadamente
cinco dias. Pode ocasionar prurido no dia da aplicação, mas não é alergia e sim uma reação ao
medicamento que passa espontaneamente pelo tecido subcutâneo.

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LITERATURA

TÍTULO: LIPOSSOMAS DE GIRASSOL PÁGINA 2 DE 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Batista C. M., Carvalho C. M. B., Magalhães N. S. S.; Lipossomas e suas aplicações terapêuticas:
estado da arte; Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas v.43 n°2 São Paulo abr/jun 2007.
2. Frézard F., Schettini D. A., Rocha O. G. F., Demicheli C.; Lipossomas: Propriedades Físico-
químicas e Farmacológicas; Revista Química Nova v.28 n°3 São Paulo mai/jun 2005.

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62
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: L-ORNITINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
L-Ornitina..........................................300 mg
Veículo Injetável............qsp...........2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A L-ornitina é um aminoácido protéico não-essencial, ou seja, que pode ser sintetizado pelo
organismo e que juntamente com a L-carnitina e a L-arginina é usada para mobilizar as gorduras
do organismo. A L-ornitina é sintetizada a partir de outros aminoácidos, mas também pode se
ingerida através de alimentos e suplementos. A L-ornitina tem ação hepatoprotetora (evitando
danos ao fígado). Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a glândula pituitária a liberar
hormônio do crescimento, podendo apresentar atividade anabólica e, desta forma, melhorar o
desempenho físico.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação da L-ornitina no organismo está relacionada com o ciclo da uréia, via pela
qual a uréia é retirada dos aminoácidos e eliminada através da urina pelo organismo e esses
aminoácidos retirados da uréia sofrem reações de acilação, transcarbamilação e transaminação
gerando compostos que serão utilizados no metabolismo do organismo. Além disso, é também
convertida no aminoácido L-arginina, assim como a L-arginina pode ser convertida a L-ornitina.

INDICAÇÕES
É indicada para tratamentos de gordura localizada, podendo ser associada a L-carnitina e outros
lipolíticos. Seu uso pode ser intradérmico ou intramuscular sendo esta última via utilizada
quando se quer obter um efeito ativador do metabolismo obtendo resultados somente se for
acompanhado de exercícios físicos.

CONTRAINDICAÇÕES
Ardor no local da aplicação.

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LITERATURA

TÍTULO: L-TAURINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
L-taurina.....................................7,5% ou 10%
Veículo .................qsp...............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A L-taurina é um dos aminoácidos mais abundantes no corpo e não participa da síntese de
proteínas. Ela está presente em alimentos de origem animal, mas também produzida pelo homem.
Ela é responsável por uma série de funções biológicas e sua deficiência leva à uma fadiga precoce.
A L-taurina ajuda a evitar o catabolismo (degradação) de proteínas, favorecendo o uso de gorduras
como fonte de energia. Além disso, ela possui um efeito “desintoxicador”, ajudando na excreção de
substâncias das células que não são mais importantes para o nosso organismo através do fígado.
Outro atributo relacionado a este aminoácido é de poder intensificar os efeitos da insulina, sendo
responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo
auxiliar o anabolismo.

INDICAÇÕES
É indicada para tratamentos auxiliares no controle de peso, podendo ser associada a outros
aminoácidos e também ao inositol. Seu uso pode ser intradérmico ou intramuscular.

CONTRAINDICAÇÕES
Contra indicada para pacientes com insuficiência hepática ou renal grave. Anúria.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bouckenooghe T, Remacle C, Reusens B. (2006). “Is taurine a functional nutrient?”. Curr Opin
Clin Nutr 9 (6): 728-733.
2. Brosnan J, buffalo bill Brosnan M. (2006). “The sulfur-containing amino acids: an overview.”.
J Nutr 136 (6 Suppl): 1636S- 1640S. PMID 16702333.
3. Tully, Paul S. Sulfonic Acids. In Kirk-Othmer Encyclopedia of Chemical Technology. John Wiley
& Sons, Inc. Publicado online em 2000.
4. Taurina in Dicionário Rossetti de Química, acesso a 11 de Novembro de 2007

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: MESOGLICANO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Mesoglicano...............................60mg
Veículo...................qsp...............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O mesoglicano é uma associação de heparinóides, uma mistura de mucopolissacarídeos. Sua função
está relacionada com lise nas traves fibrinogênicas reorganizando essas fibras, restabelece a barreira
seletiva endotelial e interage com o colágeno tipo I. Possui também atividade antiedematosa
sobre o sistema venoso e estimula a lípase inibindo a deposição de lipídeos no tecido.

MECANISMO DE AÇÃO
Quando há fibrose, temos um endurecimento do colágeno (formação de colágeno tipo I) e,
com isso, uma diminuição da substância fundamental. Ao se aplicar o mesoglicano ele terá uma
ação fibrinolítica que é explicada pela estimulação da enzima lipase ligada às lipoproteínas e a
ativação do plasminogênio, promovendo assim, uma reorientação das fibras de colágeno com
hidratação, devolvendo o aspecto natural da pele. Já sua atividade antiedematosa sobre o sistema
venoso pode ser explicada pela ativação da antitrombina III e o cofator heparínico II que vão atuar
melhorando o retorno venoso.

INDICAÇÕES
É indicado para tratamento de lipodistrofias de grau III e IV, principalmente em regiões que
apresentam nódulos e depressões aparentes. Em casos de depressões muito profundas que
resistirem ao tratamento é indicado, após quatro sessões com mesoglicano, a subincisão.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos compostos do medicamento, que
incluem heparinóides.

REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer surgimento de hematomas. A associação de benzopirona ao tratamento diminui
o problema.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: MINOXIDIL PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Minoxidil.............................0,5%
Veículo.............qsp.............2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
É um agente anti-hipertensivo que atua promovendo vasodilatação periférica. Em intradermoterapia
é muito utilizado em casos de alopecia androgênica, pois estimula a microcirculação em torno
do folículo piloso e promove o crescimento capilar.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação do minoxidil ainda não é conhecido, mas acredita-se que ele age por
meio de diferentes vias. Discute-se sobre uma ação direta no epitélio do folículo ou indireta por
vasodilatação ou ambas. O sítio de ação da droga parece envolver principalmente a papila dérmica
folicular e as células da matriz do pêlo. As principais hipóteses: 1) ação no epitélio folicular -
o minoxidil pode agir nas células mesenquimais da papila dérmica folicular, ocasionando um
aumento do diâmetro da haste do pêlo, em função do aumento do volume da matriz, porém sem
alterar a diferenciação das células da matriz. Há aumento da síntese do DNA e do crescimento de
queratinócitos, especialmente foliculares e perifoliculares, mas não nos queratinócitos epidérmicos.
Há também um provável prolongamento da fase anágena e diminuição do número de folículos
em fase telógena. 2) ação nos vasos sanguíneos - ocorre vasodilatação e aumento do fluxo
sanguíneo no couro cabeludo. A droga aumenta a permeabilidade ao potássio, resultando na
diminuição do influxo de cálcio. 3) ação nos linfócitos - há diminuição da estimulação e ação
dos linfócitos, além de diminuição do infiltrado linfocitário perifolicular. 4) ação em outros
elementos- a ação da lisil hidroxilase está diminuída com o uso do minoxidil (demonstrado em
cultura de fibroblastos). Esta enzima é importante na síntese do colágeno. Além disso, aumenta
a incorporação de cisteína que é o maior componente proteico do cabelo e glicina nos folículos.

INDICAÇÕES
O minoxidil é uma droga de valor no tratamento da alopécia androgênica (calvície hereditária)
em homens adultos.
CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes que tenha hipersensibilidade ao produto e em mulheres uma
vez que é observado hiperticose.

REAÇÕES ADVERSAS
Pode causar irritação, coceira e uma leve dermatite no couro cabeludo no local da aplicação do
produto.

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66
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: PENTOXIFILINA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Pentoxifilina................................40mg
Veículo.................qsp..................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A pentoxifilina é uma xantina derivada da teobromina e possui diferentes ações farmacológicas no
organismo. Promove a dilatação das paredes dos vasos sanguíneos, inibe a agregação plaquetária
e aumenta a flexibilidade dos eritrócitos e leucócitos resultando em melhora no fluxo sanguíneo
local (microcirculação). Também é capaz de modular a atividade imunológica estimulando a
produção de citocinas e possui ação lipolítica.

MECANISMO DE AÇÃO
A ação lipolítica se dá através da estimulação de formação de AMPc intracelular que produz a
ativação da lipase hormônio sensível (LHS), permitindo a hidrólise dos triglicerídeos de reserva em
ácidos graxos e glicerol. O aumento da conversão do ATP em APMc ocorre por duas vias bioquímicas
distintas: ativação da adenilciclase ou inibição da ação da fosfodiesterase. A pentoxifilina é um agente
antitrombótico e hemorreológico por inibir a agregação das plaquetas e melhorar a deformidade
dos eritrócitos diminuindo a viscosidade do sangue. Seu efeito vasodilatador é explicado por
sua ação sobre os esfícteres précapilares que são dilatados melhorando a microcirculação e a
irrigação dos tecidos.

INDICAÇÕES
É indicado em aplicações intradérmicas no tratamento de lipodistrofias associadas à problemas
de microcirculação e gordura localizada.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a pentoxifilina e outras xantinas e
pacientes com problemas cardíacos.

REAÇÕES ADVERSAS
São de pequena intensidade mas ocasionalmente podem ocorrer sintomas como taquicardia,
tonturas (devido à leve hipotensão) e náuseas. Podem aparecer também no local da aplicação
urticária e prurido que regridem ao término do tratamento.

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67
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: PICOLINATO DE CROMO PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Picolinato de cromo......................100mcg
Veículo .................qsp......................2ml
pH = 5,0

DESCRIÇÃO E PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS


O Cromo é um mineral essencial, cuja função é trabalhar junto com hormônios, principalmente a
insulina, metabolizando carboidratos, gorduras e proteínas. O cromo é necessário para potencializar
a insulina.
O Picolinato de cromo é uma combinação do mineral cromo com o ácido picolínico e é a melhor
forma de se obter o cromo como suplemento, pois a sua absorção é melhor no organismo.
É um suplemento que realça o efeito da insulina no corpo, melhorando o recebimento da glicose,
desse modo causando uma melhor circulação e manutenção dos níveis de açúcar no sangue.
Evidências demonstram também a habilidade do picolinato de cromo contra o colesterol e
aterosclerose. Ganhar energia, queimar gordura, e construir músculo com maior facilidade, tudo
isso é atribuído ao cromo. Os estudos demonstraram em várias pesquisas, que o picolinato de
cromo torna a insulina muito mais efetiva, promovendo a redução do colesterol ruim, ajustando
os níveis de açúcar no sangue e melhorando a composição total do corpo.

MECANISMO DE AÇÃO
O cromo ativa diversas enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas,
principalmente a insulina. Na realidade o cromo participa ativamente na biosíntese desse hormônio,
auxiliando também no seu aproveitamento pelas células durante o transporte de glicose.

INDICAÇÕES
Picolinato de cromo é um suplemento dietético que pode ser útil na inibição do apetite.
Adicionalmente, tem demonstrado um crescimento na massa muscular e simultaneamente o
ajuste da gordura. Pode ser administrado junto a uma série de exercícios, bem como a uma
etapa de uma dieta de controle calórico, obtendo resultados satisfatórios. A via de administração
indicada é intramuscular ou oral.

REAÇÕES ADVERSAS
Não há registros de reações adversas.
DOSAGEM
A referência de dosagem diária para o cromo é de 120 mcg.

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68
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: PICOLINATO DE CROMO PÁGINA 2 DE 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Abraham AS, Brooks BA, Eylath U. The effects of chromium supplementation on serum
glucose and lipids in patients with and without non-insulin dependent diabetes. Metabolism.
1992;41(7):768-771.
2. Althius MD, Jordon NE, Ludington EA, Wittes JT. Glucose and insulin responses to dietary
chromium supplements: a meta-analysis. American Journal of Clinical Nutrition 2002;76(1):148-
155.
3. Anderson RA, Cheng N, Bryden NA, Polansky MM, Cheng N, Chi J, Feng J. Elevated intakes of
supplemental chromium improve glucose and insulin variables in individuals with type 2
diabetes. Diabetes. 1997;46(11):1786-1791.
4. Anderson RA, Polansky MM, Bryden NA, Bhathena SJ, Canary JJ. Effects of supplemental
chromium on patients with symptoms of reactive hypoglycemia. Metabolism. 1987;36(4):351-
355.
5. Anderson RA. Chromium, glucose intolerance and diabetes. Journal of the American College
of Nutrition. 1998;17(6):548-55.
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1998;56(9):266-270.
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of Natural Products. St. Louis, MO, Facts and Comparisons. June 1992.
8. Bahijri SM, Mufti AM. Beneficial effects of chromium in people with type 2 diabetes, and
urinary chromium response to glucose load as a possible indicator of status. Biological Trace
Element Research. 2002;85(2):97-109.
9. Berner TO, Murphy MM, Slesinski R. Determining the safety of chromium tripicolinate for
addition to foods as a nutrient supplement. Food Chemistry and Toxicology. 2004;42(6):1029-
1042.
10. Brown RO, Forloines-Lynn S, Cross RE, Heizer WD. Chromium deficiency after long-term total
parenteral nutrition. Digestive Diseases and Sciences. 1986;31(6):661-664.
11. Campbell WW, Beard JL, Joseph LJ, Davey SL, Evans WJ. Chromium picolinate supplementation
and resistive training by older men: effects on iron status and hematologic indexes. American
Journal of Clinical Nutrition. 1997;66(4):944-949.
12. Cefalu WT, Bell-Farrow AD, Stegner J, Wang ZQ, King T, Morgan T, Terry JG. Effect of chromium
picolinate on insulin sensitivity in vivo. Journal of Trace Elements in Experimental Medicine.
1999; 12:17-83.
13. Cerulli J, Grabe DW, Gauthier I, Malone M, McGoldrick MD. Chromium picolinate toxicity.
Annals of Pharmacotherapy. 1998;32(4):428-431.
14. Christensen JM, Holst E, Bonde JP, Knudsen L. Determination of chromium in blood and
serum: evaluation of quality control procedures and estimation of reference values in Danish
subjects. Science of the Total Environment. 1993;132(1):11-25.

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69
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: PIRUVATO SÓDICO PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Piruvato de sódio.........................20mg
Veículo.......................qsp...............2ml
pH = 6,5

FARMACOLOGIA
O piruvato é uma substância orgânica com três carbonos na molécula (CH3-CO-COOH). É um
alfacetoácido natural que metabolicamente se encontra no final da via glicolítica, que se transforma
em ácido lático (hidroxiácido). O sal sódico de piruvato está envolvido diretamente no processo
de respiração celular, tanto aeróbico (ciclo de Krebs) quanto anaeróbico. É responsável também
pelo aumento do transporte de glicose para os músculos, aumentando em até 300% após uma
hora da administração.

MECANISMO DE AÇÃO
O piruvato aumenta o potencial da membrana mitocondrial, estimulando a respiração celular
e aumentando o consumo energético (consumo de glicose) tanto para processos aeróbicos
como anaeróbicos. No processo anaeróbico atua reagindo com a enzima lactatodesidrogenase
resultando no ácido lático e levando à contração muscular. No processo aeróbico atua no ciclo de
Krebs, fazendo a conversão de ATP (adenosina trifosfato) e levando também à contração muscular.
Além da contração dos músculos que promove um aumento do transporte e consumo de glicose,
o ácido lático e o próprio piruvato possuem atividade fibroblástica estimulando a síntese de
colágeno. Ações essas que contribuem para melhorar casos de hipotonias musculares e flacidez.

INDICAÇÕES
É indicado para enrijecimento da fibra muscular ou flacidez muscular. Indicado tanto para
tratamentos corporais como para faciais.

CONTRAINDICAÇÕES
Por ser um produto natural do metabolismo, é muito raro problemas com o uso do piruvato
sódico não havendo nada descrito na literatura.

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70
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: LISADO DE PITUITÁRIA E TIREÓIDE PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA

Lisado de Pituitária...............................20mg
Veículo................qsp...............................2mL
pH = 5,5

Lisado de Tireóide.................................50mg
Veículo................qsp...............................2mL
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
A principal finalidade dos lisados é fornecer ao organismo substâncias fundamentais para o
desempenho normal das funções celulares. Possuem seis propriedades: nutricional, reguladora,
anabólica, produtora, dessensibilizante e antitóxica podendo atuar de diferentes formas:
1. Repondo nas células substâncias que lhes faltam pelo processo de envelhecimento.
2. Eliminando substâncias tóxicas intracelulares que se acumulam com o passar dos anos.
3. Ajudam a manter o equilíbrio das células, controlar o metabólico e sua reprodução.
4. Basicamente atuam sobre a fisiopatologia do envelhecimento celular
5. Atuam agilizando a excreção de pigmentos de desgaste de células hepáticas e nervosas.
6. Restabelecem a permeabilidade celular.
7. Normalizam o metabolismo de cálcio intracelular.
8. Ordenam o funcionamento dos organóides intracelulares (ribossomas e mitocondriais).
MECANISMO DE AÇÃO
A utilização dos lisados tem como princípio a revitalização celular. Os lisados são elementos biológicos
obtidos do citoplasma de células de tecidos animais (bovino ou suíno) ou de vegetais. Apesar de
serem processados por método enzimático conservam elementos bioquímicos informativos das
células originais, mantendo o conteúdo de RNA que incorporará a célula a ser revitalizada. São
elementos naturais, polipeptídeos formados por aminoácidos que vão de 2 a 100 em sua cadeia.
Tem ação organoespecífica e apresentam atividade biológica, ou seja, transportam e transferem
informações biológicas através de seus peptídeos e polipeptídeos. Quando injetados, ganham
a microcirculação e por tropismo caminham para os tecidos que lhes deram origem, sendo
absorvidos e utilizados pelo citoplasma celular. A origem animal do produto não preocupa, pois
o RNA mensageiro é idêntico para a maioria dos mamíferos.

INDICAÇÕES
Os lisados não apresentam incompatibilidade nem contra-indicação e seu processo é totalmente
natural e livre de conservantes.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: LISADO DE PITUITÁRIA E TIREÓIDE PÁGINA 2 DE 2

LISADO DE PITUITÁRIA
O lisado de pituitária vai atuar regulando as atividades da glândula pituitária ou hipófise. Essa
glândula secreta sete hormônios e cada um deles está relacionado com uma função no nosso
organismo:
O TSH (hormômio tireoestimulante) estimula a glândula tireóide a produzir os hormônios
tireoideanos T3 e T4.
O ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) age no córtex da glândula adrenal para produzir os
hormônios cortisol e adrenalina.
O FSH (hormônio folículoestimulante) é responsável pelo crescimento dos folículos nos ovários
e maturação dos espermatozóides e o LH (hormônio luteinizante) ativa a ovulação.
O GH (hormônio do crescimento) estimula a síntese de proteínas e mecanismo de divisão celular
das cartilagens e dos ossos. Estimula também a formação da massa muscular e a queima de
gordura, nos auxiliando no emagrecimento. Sua deficiência na fase adulta pode provocar a perda
de massa magra e aumento da massa gorda, alterações no colesterol e na qualidade dos ossos.
Secreta o hormônio antidiurético (ADH) que regula o armazenamento e a eliminação da água
no organismo.
LISADO DE TIREÓIDE
O lisado de tireóide oferece peptídeos que vão se incorporar na glândula tireóide e regular
suas atividades. A tireóide é responsável por produzir os hormônios T3 e T4 que se combinam
com receptores intracelulares aumentando a capacidade metabólica das células. Os hormônios
tiroideanos são necessários para o crescimento e o desenvolvimento normais. Eles têm efeitos
metabólicos na síntese das proteínas, no metabolismo dos lipídios e dos carboidratos.

VANTAGENS DA ADMINISTRAÇÃO DE LISADOS INJETÁVEIS


A vantagem destes nutracêuticos é que, quando administrados na forma injetável em comparação
à forma oral, sua absorção não sofre interferências do trato gastrointestinal tendo, portanto, uma
melhor disponibilidade.

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72
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: PIRROLOQUINOLINA QUINONA PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Pirroloquinolina Quinona...............................5mg
Veículo...........qsp................................................2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A PQQ é uma vitamina do complexo B cem vezes mais potente que a vitamina C, ela é um cofator
de óxidorredução dotado de uma estabilidade molecular extrema, capaz de realizar milhares de
transferências de elétrons. Por esta razão, o seu poder antioxidante é cem vezes superior ao da
vitamina C para neutralizar os radicais livres superóxidos e os hidróxilos.
Além de excelente cofator com ação antioxidante é também neuroprotetor e cardioprotetor.
Possui propriedades vitamínicas e antioxidantes, associadas a funções de reparação cognitiva, com
importante papel no processo de envelhecimento, proteção das células nervosas e na estimulação
natural dos níveis energéticos ligados à concentração e ao desempenho.

MECANISMO DE AÇÃO
As mitocôndrias são as centrais energéticas das células. Células dos indivíduos jovens contêm
grande número de mitocôndrias – entre 2000 a 2500 por célula – que funcionam no rendimento
máximo. Em idosos, as mitocôndrias são menos numerosas resultando numa perda de energia,
em problemas cognitivos e degradação celular acelerada.
Este grande déficit energético está implicado em praticamente todas as doenças degenerativas
associadas ao envelhecimento. Alguns nutrientes – como carnitina, ácido lipóico, carnosina,
resveratrol e a coenzima Q10 – permitem melhorar o funcionamento das mitocôndrias existentes.
PQQ permite aumentar o número de mitocôndrias, ou seja, facilitar a sua biogênese ativando
genes que controlam a sua reprodução, mesmo no interior das células senescentes. Assim constitui
um avanço excepcional e esperança de minimizar os principais mecanismos do envelhecimento.
As mitocôndrias possuem o seu próprio ADN(m), diferente do ADN do núcleo celular ADN(n).
O ADN mitocondrial não tem proteção proteíca, sendo muito mais vulnerável aos radicais livres
gerados no interior das mitocôndrias. Por outro lado, este ADN mitocondrial não tem a capacidade
de se regenerar da mesma forma que o ADN nuclear; por esta razão, o seu coeficiente de degradação
pode ser até 10x mais elevado. A PQQ protege o ADN mitocondrial de uma forma 100x mais
eficaz que a vitamina C. Estudos evidenciaram também um poder modulador importante nas
mitocôndrias, que protege suas funções.

INDICAÇÕES
Combate ao envelhecimento celular, como antioxidante, protege cabelos do embranquecimento,
promove a formação de novas mitocôndrias e protege as já existentes. Para ser aplicado via
intramuscular.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: PIRROLOQUINOLINA QUINONA PÁGINA 2 DE 2

CONTRAINDICAÇÕES
Contra indicada para grávidas e lactantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Nakano M, Ubukata K, Yamamoto T, Yamaguchi H. Effect of Pyrroloquinoline Quinone (PQQ)
on Mental Status of Middle-Aged and Elderly Persons.
2. Scanlon J M; Aizenman E; Reynolds I J. Effects of pyrroloquinoline quinone on glutamateinduced
production of reactive oxygen species in neurons. European journal of pharmacology
1997;326(1):67-74
3. Zhang Y, Rosenberg PA. The essential nutrient pyrroloquinoline quinone may act as a
neuroprotectant by suppressing peroxynitrite formation. Eur. J Neorosci, 16: 1015-1024, 2002.
4. Li G, Jack CR, Yang XF, Yang ES. Diet supplement CoQ10 delays brain atrophy in aged
transgenic mice with mutations in the amyloid precursor protein: an in vivo volume MRI
study. Biofactors. 2008;32(1-4):169-78
5. Liu J. The effects and mechanisms of mitochondrial nutrient alpha-lipoic acid on improving
ageassociated mitochondrial and cognitive dysfunction: an overview. Neurochem Res. 2008
Jan;33(1):194-203.
6. McDonald SR, Sohal RS, Forster MJ. Concurrent administration of coenzyme Q10 and
alphatocopherol improves learning in aged mice. Free Radic Biol Med. 2005 Mar 15;38(6):729-36.
7. Ishrat T, Khan MB, Hoda MN, Yousuf S, Ahmad M, Ansari MA, Ahmad AS, Islam F. Coenzyme Q10
modulates cognitive impairment against intracerebroventricular injection of streptozotocin
in rats. Behav Brain Res. 2006 Jul 15;171(1):9-16

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74
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: PROCAÍNA PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Procaína................................2%
Veículo...........qsp................2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
A procaína é um anestésico fraco com caracterização química de éster e de curta duração
(aproximadamente uma hora) que possui um efeito vasodilatador capaz de bloquear o impulso
nervoso e à ação direta na musculatura lisa vascular. Possui pH ácido e é metabolizada à ácido
paraminobenzóico (metabólito responsável pelos processos alérgicos em caso de hipersensibilidade
à procaína).

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação anestésica da procaína é através do bloqueio tanto da iniciação quanto
da condução do impulso nervoso. Ela se liga aos receptores das fibras nervosas por meio de
ligações fracas (permite reversibilidade) promovendo o decrescimento da permeabilidade da
membrana do axônio dos neurônios aos canais de íons sódio, assim, a propagação do potencial
de funcionamento sofre uma pequena pausa. Uma outra ação importante é de estabilizante de
membrana que retarda a passagem do medicamento aos capilares venosos e linfáticos, permitindo
que este permaneça na zona afetada e em concentração suficiente por mais tempo (cerca de 36
a 48 horas depois da aplicação intradérmica) sendo assim, um excelente veículo de transporte
e difusão.

INDICAÇÕES
Indicado como anestésico local e vasodilatador com injeções intradérmicas e infiltrações. Em
intradermoterapia é muito utilizado devido a sua ação vasodilatadora que promove uma melhor
difusão dos outros fármacos.

CONTRAINDICAÇÕES
Contraindicado para pacientes com antecedentes epiléticos e hipersensíveis à procaína sendo
recomendado fazer previamente o teste de hipersensibilidade cutânea. Não utilizar procaína
concomitantemente com sulfamidas, pois são imcompatíveis.

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SKINCADEMY

TGP-2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 1 DE 4

• Peptídeo DESPIGMENTANTE com ação anti-MITF – (MECANISMO INOVADOR)


• Comprovadamente ANTINFLAMATÓRIO: diminui incidência de manchas decorrentes de
processos inflamatórios;
• RETARDA O CRESCIMENTO DE PELOS por induzir à fase catágena do crescimento capilar

TGP-2 PEPTÍDEO® é um Oligopeptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador (TGF)


que possui ação seletiva e proporciona clareamento da pele e retarda o crescimento de pelos
simultaneamente.

MECANISMO DE AÇÃO DO TGP-2 PEPTÍDEO®


AÇÃO DESPIGMENTANTE do TGP-2 PEPTÍDEO®
Tem como propriedade diminuir a expressão da melanogênese devido à ação inibitória da
síntese de melanina. Ele diminui a atividade da tirosinase; diminui a formação de melanossomas
e bloqueia sua transferência para os queratinócitos, o que reflete na redução da expressão
melanogênica. Também induz a degradação da MITF, diminuindo a transcrição dos genes envolvidos
na melanogênese, como Tirosinase, TRP-1 e TRP-2, o que reduz a produção e transferência da
melanina para os queratinócitos. Assim, reduz-se a pigmentação da pele.

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76
Ativos de Intradermoterapia

TGP-2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 2 DE 4

Antes da melanogênese:
O α-MSH (Hormônio Estimulador de Melanócito-α) é um neuropeptídeo que intermedeia a
comunicação entre o sistema nervoso e o imunológico. É produzido nas células hipofisárias,
neurônios, queratinócitos e macrófagos, onde regula atividades neurológicas, endócrinas e
imunológicas. Uma vez que o α-MSH liga-se ao MC1-R (receptor de melanocortina 1), há a
estimulação da produção do pigmento escuro de Eumelanina. A perda da atividade do MC1-R
está associada a cabelos vermelhos ou amarelos.
Como essa ligação do α-MSH ao MCR-1 estimula a produção de MITF (Fator de Transcrição
Microftalmia-associada ou também conhecido por Fator de Transcrição de Tirosinase), o mecanismo
de ação do TGP-2 PEPTÍDEO®, em primeira instância, é reduzir a síntese de melanina através da
indução da degradação da MITF. Assim, previne-se a formação de manchas.

Durante a melanogênese:
O MITF (Fator de Transcrição Microftalmia-associada, também conhecido por Fator de Transcrição
de Tirosinase) é essencial na sobrevida dos melanócitos, pois regula a transcrição dos genes
envolvidos na melanogênese, como a Tirosinase, TRP1 e TRP2, ou seja, é responsável direto
por ativar a enzima Tirosinase e proteínas TRP-1 e TRP-2, estas últimas que estão envolvidas no
processo de síntese de melanina.
TGP-2 PEPTÍDEO® tem ação despigmentante comprovada através de um método inovador
(métodos IN VITRO e IN VIVO), que é induzir a degradação do MITF, levando à diminuição da
melanogênese por redução da atividade da Tirosinase, TRP-1 e TRP-2. Essa atividade de redução
da expressão gênica controla o desenvolvimento e a função dos melanócitos, o que diminui a
incidência de manchas.

Após a melanogênese:
Depois da melanina já formada, ela é armazenada nos melanossomos, prontos para serem
transferidos para os queratinócitos por endocitose, processo pelo qual os queratinócitos “comem”
os melanossomos maduros liberados pelos melanócitos através de sinalização das citoquinas. Ao
reduzir a atividade endocítica dos queratinócitos através da diminuição da transcrição, tradução
e secreção de citoquinas, TGP-2 PEPTÍDEO® atua também na etapa final do processo, reduzindo
a transferência dos da melanina para os queratinócitos que estão ao seu redor, diminuindo
visivelmente a pigmentação da pele.

EM RESUMO
1º Passo: O α-MSH estimula a síntese de MITF, que é o Fator de Transcrição de Tirosinase.
2º Passo: MITF é um importante fator na ativação da Tirosinase, TRP-1 e TRP-2.
3º Passo: A síntese de melanina foi induzida pela Tirosinase, TRP-1 e TRP-2.
4º Passo: A degradação do MITF foi induzida por TGP-2 PEPTÍDEO®, impedindo a evolução das
etapas subsequentes da melanogênese.

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SKINCADEMY

TGP-2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 3 DE 4

RETARDAMENTO DO CRESCIMENTO DE PELOS


TGP-2 PEPTÍDEO® age retardando o crescimento capilar por inibir a maturação das células dos
folículos pilosos. Tem como mecanismo de ação diminuir o tempo da fase Anágena, induzindo o
pelo/ fio capilar à fase catágena e prolongando a fase telógena do ciclo de crescimento capilar.
Também diminui o número de bulbos e folículos pilosos.

AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA de TGP-2 PEPTÍDEO


O processo inflamatório é uma cadeia de acontecimentos, dentre os quais há recrutamento
de citocinas. As substâncias liberadas no processo inflamatório estimulam os melanócitos,
e consequente síntese de melanina, além do aumento da transferência da melanina para os
queratinócitos através da endocitose. TGP-2 PEPTÍDEO® atua diminuindo a proliferação de Linfócitos,
inibe NFkB (fator de transferência da inflamação) e também citoquinas pró-inflamatórias (TNFα,
INFα, IL-1β) nos processos de transcrição, tradução e secreção das mesmas. Com a redução desses
mediadores inflamatórios, há diminuição do processo inflamatório como um todo e, então, da
síntese de melanina.

INDICAÇÕES
• Prevenção e tratamento de melasmas/ cloasmas;
• Clareadores para axilas, virilhas e buço;
• Podutos pós-depilatórios (para acelerar a queda do fio e dificultar seu crescimento);
• Formulações para o tratamento de hisurtismo;
• Formulações anti-inflamatórias/ calmantes da pele;
• Produtos pós-peeling e pós-laser;
• Produtos clareadores para todos os tipos de pele, inclusive para peles sensíveis;
• Produtos clareadores para peles negra e oriental;
SUGESTÃO DE FÓRMULA

TGP-2 1%...........................................2ml
pH = 6,5

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78
Ativos de Intradermoterapia

TGP-2 PEPTÍDEO

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 4 DE 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://caregen.co.kr/product/Peptide_01.php
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962009000600008&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962003000300010&script=sci_arttext
http://ghr.nlm.nih.gov/gene=mitf=en
http://www.adeliamendonca.com.br/dicas/dica2.html
http://angelicabeauty.blogspot.com/2008/12/melanognese.html
http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/acth/
http://www.drashirleydecampos.com.br/imprimir.php?noticiaid=13088
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442007000100006&script=sci_arttext
http://www.revbrasfarm.org.br/pdf/2004/V85_N1_2004/pag_5a6.pdf
http://www.biogenbr.com.br/MITF.htm
http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/dermato/livro5/cap/cap17.htm
http://www.naturale.med.br/dermatologia-melasma.html
http://www.gendiag.com.br/nossos_produtos/pesquisa/RB%20303%20

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79
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: TIRATRICOL PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Tiratricol......................................350mcg, 700mcg ou 1400mcg
Veículo injetável........qsp........2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O tiratricol é um metabólito da L-tiroxina (T4) e corresponde ao ácido triiodotiroacético. Apesar
de ser um metabólito hormonal tireoidiano, o tiratricol não conserva os mesmos efeitos, salvo a
ação lipolítica periférica comum desses compostos. Por essa razão, o tiratricol tem sua principal
indicação como lipolítico, sendo que seus melhores resultados são observados quando aplicado
intramuscular ou intradérmica.

MECANISMO DE AÇÃO
O efeito lipolítico é observado devido ao tiratricol inibir a enzima fosfodiasterase (responsável por
hidrolisar o AMPc). O AMPc é um derivado do ATP, formado a partir da estimulação da adrenalina
na superfície da membrana celular.
A inibição da fosfodiasterase provocada pelo tiratricol promove um aumento da concentração
de AMPc, que por sua vez, quando em altas concentrações, promove a quebra dos triglicerídeos
liberando ácidos graxos e glicerol (ação lipolítica).

INDICAÇÕES
Em intradermoterapia indica-se no tratamento de gordura localizada e nas lipodistrofias associadas
à gordura localizada podendo ser utilizado em conjunto com substâncias venotróficas e outros
lipolíticos.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para quem tem hipertireoidismo, insuficiência cardíaca e hipersensibilidade ao
componente ativo da fórmula.
Contraindicado também durante a gravidez.

REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer tonturas e aumento no batimento cardíaco em pacientes cardiopatas. Geralmente
ocorre sensação de ardor no local da aplicação, que permanece por alguns minutos; mas é uma
reação normal.

DOSES
Aplicar, no máximo, 1400mcg por semana; pois por ter uma característica lipófila excelente
mantém-se ligado ao adipócito, exercendo uma ação constante por vários dias.

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80
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: TIRATRICOL PÁGINA 2 DE 2

INCOMPATIBILIDADE
O tiratricol é incompatível com produtos de pH ácido, como a procaína. Portanto quando se
utiliza procaína junto com outros produtos de pH mais alto é aconselhável adicionar o tiratricol
por último para que a variação de pH seja pequena e a precipitação não ocorra.

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81
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: TRIANCINOLONA PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Triancinolona....................................40mg e 80mg
Veículo injetável.............qsp..........2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
A triancinolona é um corticosteróide potente com ótima penetração e distribuição na epiderme, que
atua inibindo a síntese de prostaglandinas e leucotrienos, com consequente efeito antiinflamatório
e antialérgico. Possui ação fibrolítica que contribui para diminuir a massa cicatricial de quelóides e
cicatrizes hipertróficas. É um medicamento de meia-vida longa que pode atar por várias semanas
no organismo.

MECANISMO DE AÇÃO
O mecanismo de ação da triancinolona está intimamente ligado à sua forte atividade antiinflamatória.
Atua diminuindo o influxo e a atividade dos leucócitos e das células mononucleares, diminui também
a expansão dos linfócitos B e linfócitos T e esses últimos tem a sua produção de citocinas reduzida.
Possui também ação fibrolítica onde age inibindo a enzima alfa-2-macroglobulina que estimula
a enzima colagenase a quebrar os nódulos de colágeno presentes nas cicatrizes e quelóides,
age também diminuindo a atividade dos fibroblastos que produziram menos fibras colágenas.

INDICAÇÕES
Para uso intradérmico é indicado para tratamento de quelóide, lesões hipertróficas e inflamatórias
localizadas. Para aplicação intra-articular é indicado em artrite reumatóide, bursite, osteoartrite
pós traumática e tendinite.

CONTRAINDICAÇÕES
Contraindicado para pacientes com sensibilidade aos glicocorticóides. Como o tratamento com
corticoesteróides diminuem as defesas normais do organismo, não é indicado aplicar o produto
em casos de infecção fúngica, viral ou bacteriana.

REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer reações semelhantes aos corticoesteróides de ação sistêmica, tais como: supressão
adrenal, alteração do metabolismo da glicose e catabolismo de proteínas. Mas são reações
reversíveis que desaparecem quando o medicamento é descontinuado.

PRECAUÇÕES
O local onde deve ser injetado a triancinolona é a derme papilar porque é neste ponto em que a
colagenase é produzida e evitar injeção subcutânea, pois pode causar lipotrofia.

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Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: TRIPEPTÍDEO-41 PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Tripeptídeo-41............................................1,2%
Veículo.................qsp...................................5ml
pH = 6,5

FARMACOLOGIA
TRIPEPTÍDEO-41 é um peptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador β (TGFβ),
cujos aminoácidos são concentrados em 1000ppm dentro de uma nanolipossoma. Ele atua por
comunicação celular, estimulando a síntese de moléculas mensageiras essenciais no tratamento
lipolítico.

MECANISMO DE AÇÃO
Seu mecanismo de ação esta baseado em quatro etapas:
(A): ATIVAÇÃO DE NFkβ - O NFkβ é um fator de transcrição nuclear descoberto em 1986 que
estimula a síntese de citocinas nos macrófagos. Permanece boa parte do tempo em estado inativo
graças a complexação a um inibidor (Ikβ)4. TRIPEPTÍDEO-41 desacopla o inibidor tornando o
NFkβ ativo estimulando a síntese do fator de necrose tumoral (TNFα), uma citocina mensageira
e desencadeadora da lipólise;
(B): AUMENTO DE AMPc EM ADIPÓCITOS e BLOQUEIO DA PPARγ - A ligação do TNFα a receptores
adrenérgicos nos adipócitos estimula a formação de AMPc, importante sinalizador intracelular para
lipólise. Graças ao AMPc os lipídios na forma de triglicérides sofrem hidrólise e o esvaziamento
dos adipócitos é facilitada. A inovação no aumento do AMPc através do fator de necrose tumoral
é o bloqueio da PPARγ (receptores ativados por proliferadores de peroxomas). A PPARγ é o
principal receptor do núcleo dos adipócitos responsável pela divisão e diferenciação deste tipo
celular. São potentes ativadores da adipogênese, que não só é capaz de converter fibroblastos
em adipócitos, mas também transdiferenciar células que estão comprometidas na diferenciação
(como exemplo mioblastos e hepatócitos) em células adiposas! O bloqueio deste receptor é
essencial para combater a hiperplasia do tecido adiposo.1
(C): REDUÇÃO DA EXPRESSÃO DE C/EBP - É um outro fator de transcrição essencial na diferenciação
dos adipócitos. Tanto PPARγ como C/EBP são ativados pela simples entrada de ácidos graxos na
célula adiposa e iniciam a replicação de adipócitos para uma reserva maior de energia. Após
ligação do TRIPEPTÍDEO-41 em receptor do adipócito, há aumento da liberação de ARK1 e ARK2
substâncias que diminuem a expressão da C/EBP. Juntamente com a PPARγ a C/EBP é responsável
pela hiperplasia do tecido adiposo.1
(D): REDUÇÃO DO ACÚMULO DE TRIGLICERIDEOS - a inibição do fator de transcrição C/EBP
juntamente com o bloqueio do receptor PPARγ no núcleo dos adipócitos, dificultam a formação
de triglicerídeos (gordura de reserva) a partir da entrada de ácidos graxos oriundos da dieta. Desta
forma, há uma redução da hipertrofia dos adipócitos e recidiva do panículo adiposo.

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SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: TRIPEPTÍDEO-41 PÁGINA 2 DE 2

INDICAÇÕES
É um FATOR DE CRESCIMENTO indicado no tratamento de GORDURA LOCALIZADA e CELULITE.

POSOLOGIA
Aplicação subcutânea (para tratar gordura localizada) e/ou aplicação intradérmica (para tratar
celulite), adicionando 0,1-0,2ml por ponto uma vez por semana.
CONTRAINDICAÇÕES e PRECAUÇÕES
O medicamento é contraindicado para pacientes que tenham hipersensibilidade a qualquer
componente da fórmula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CURI R.; POMPÉIA C.; MIYASAKA C. K.; PROCOPIO J. Entendendo a Gordura e os Ácidos Graxos.
Ed. Manole 2ª. Edição. 2006;
2. CIPORKIN, H; PASCHOAL L. H.; Atualização Terapêutica e Fisiopatogênica da Lipodistrofia
Ginóide. 1ª. Edição; São Paulo. Livraria Santos Editora. 2002;
3. VANZIN S.B; CAMARGO C. P.; Entendendo Cosmecêuticos – Diagnósticos & Tratamentos.
Editora Santos – 2ª. Edição 2011
4. ÉTIENNE J. Bioquímica Genética e Biologia Molecular. Editora Santos – 5ª. Edição

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Ativos de Intradermoterapia

LIPOXYN - TRIPEPTÍDEO 41

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 1 DE 4

O QUE É O TRIPEPTÍDEO- 41?


É um FATOR DE CRESCIMENTO indicado no tratamento de GORDURA LOCALIZADA e CELULITE
que possui um mecanismo de ação INOVADOR: inibe a diferenciação de adipócitos e combate
a recidiva do panículo adiposo e também promove a ativação de macrófagos no aumento da
síntese de TNFα - considerado o principal sinalizador de lipólise da atualidade.

FISIOPATOLOGIA DAS LIPODISTROFIAS


Embora muitos tipos celulares contenham pequenas reservas de carboidratos e lipídeos, o tecido
adiposo é o principal reservatório energético do organismo.
A hiperplasia (aumento do número de adipócitos devido mitose) e hipertrofia (aumento do
tamanho em virtude do acúmulo de triglicerideos) de forma continua e além da necessidade
individual, geram deformidades corporais (lipodistrofias) e sérios problemas de saúde. A hiperplasia
ou diferenciação de adipócitos é alvo das pesquisas atuais para entender o desenvolvimento do
tecido adiposo e principalmente, a recidiva do acúmulo de gordura após perda de peso importante.
A predisposição para acúmulo de gorduras nos tecidos vai além da dieta inadequada e sedentarismo.
Fatores genéticos com existência de pré-disposição hereditária e ainda fatores hormonais
apresentam um papel fundamental no desencadeamento das lipodistrofias como o ESTROGÊNIO
predominante nas mulheres, que é responsável pela lipodistrofia ginóide e acúmulo de gordura
em locais típicos e os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS que regulam a lipólise e o metabolismo.
O aumento de panículo adiposo no tecido subcutâneo provoca distúrbios vasculares com
comprometimento na drenagem de toxinas, desenvolvendo uma inflamação crônica e desarranjo
tecidual conhecida como celulite. Essa alteração evolui para uma hiperpolimerização anormal
do tecido conectivo (fibrose mais conhecida como os “furinhos”). A insuficiência venosa passa a
ser crônica, gerando edema (retenção de líquidos), telangectasias (formação de pequenos vasos
periféricos, um tipo especial de varizes), dor local e diminuição da temperatura.
Com o avanço das pesquisas e entendimento da fisiologia dos tecidos conjuntivos, hoje é possível
contarmos com substâncias que atuam na pele e que tratam de forma localizada e específica a
gordura já depositada nos panículos. Para isso, é importante entendemos o que as atuais pesquisas
revelam sobre a regulação da lipogênese e da lipólise.

LIPÓLISE
O aumento do AMPc é o principal sinalizador para a lipólise a partir do bloqueio da enzima
fosfodiesterase e o bloqueio de receptores alfa adrenérgicos nos receptores de adipócitos e são
as principais estratégias dos lipolíticos atuais.
Hoje se sabe que além de um produto que atue apenas no esvaziamento do adipócito (lipólise),
é preciso também de um produto que atue na principal causa da lipogênese que é a hiperplasia
e diferenciação de células em adipócitos. Com isso facilitamos o tratamento da celulite com
a diminuição da permeabilidade capilar (edema) e sobretudo a recidiva do panículo adiposo.
componente da fórmula.

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SKINCADEMY

LIPOXYN - TRIPEPTÍDEO 41

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 2 DE 4

TRIPEPTÍDEO-41 e MECANISMO DE AÇÃO


TRIPEPTÍDEO-41 é um peptídeo derivado do Fator de Crescimento Transformador β (TGFβ),
cujos aminoácidos são concentrados em 1000ppm dentro de uma nanolipossoma. Ele atua por
comunicação celular, estimulando a síntese de moléculas mensageiras essenciais no tratamento
lipolítico. Seu mecanismo de ação esta baseado em quatro etapas:

Esquema ilustrativo e síntese do mecanismo de ação do TRIPEPTÍDEO-41

(A): ATIVAÇÃO DE NFkβ - O NFkβ é um fator de transcrição nuclear descoberto em 1986 que
estimula a síntese de citocinas nos macrófagos. Permanece boa parte do tempo em estado inativo
graças a complexação a um inibidor (Ikβ)4. TRIPEPTÍDEO-41 desacopla o inibidor tornando o
NFkβ ativo estimulando a síntese do fator de necrose tumoral (TNFα), uma citocina mensageira
e desencadeadora da lipólise;
(B): AUMENTO DE AMPc EM ADIPÓCITOS e BLOQUEIO DA PPARγ - A ligação do TNFα a receptores
adrenérgicos nos adipócitos estimula a formação de AMPc, importante sinalizador intracelular para
lipólise. Graças ao AMPc os lipídios na forma de triglicérides sofrem hidrólise e o esvaziamento
dos adipócitos é facilitada. A inovação no aumento do AMPc através do fator de necrose tumoral
é o bloqueio da PPARγ (receptores ativados por proliferadores de peroxomas). A PPARγ é o
principal receptor do núcleo dos adipócitos responsável pela divisão e diferenciação deste tipo
celular. São potentes ativadores da adipogênese, que não só é capaz de converter fibroblastos
em adipócitos, mas também transdiferenciar células que estão comprometidas na diferenciação
(como exemplo mioblastos e hepatócitos) em células adiposas! O bloqueio deste receptor é
essencial para combater a hiperplasia do tecido adiposo.1

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Ativos de Intradermoterapia

LIPOXYN - TRIPEPTÍDEO 41

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 3 DE 4

(C): REDUÇÃO DA EXPRESSÃO DE C/EBP - É um outro fator de transcrição essencial na diferenciação


dos adipócitos. Tanto PPARγ como C/EBP são ativados pela simples entrada de ácidos graxos na
célula adiposa e iniciam a replicação de adipócitos para uma reserva maior de energia. Após
ligação do TRIPEPTÍDEO-41 em receptor do adipócito, há aumento da liberação de ARK1 e ARK2
substâncias que diminuem a expressão da C/EBP. Juntamente com a PPARγ a C/EBP é responsável
pela hiperplasia do tecido adiposo.1
(D): REDUÇÃO DO ACÚMULO DE TRIGLICERIDEOS - a inibição do fator de transcrição C/EBP
juntamente com o bloqueio do receptor PPARγ no núcleo dos adipócitos, dificultam a formação
de triglicerídeos (gordura de reserva) a partir da entrada de ácidos graxos oriundos da dieta. Desta
forma, há uma redução da hipertrofia dos adipócitos e recidiva do panículo adiposo.

TESTES IN VITRO
Avaliação do esvaziamento de triglicérides no interior de adipócitos: Um reagente especifico
para triglicerídeos foi utilizado para indicar o conteúdo de triglicérides no interior de adipócitos
tratados com diferentes concentrações de TRIPEPTÍDEO-41 e comparados com controle:

Controle 100μg/ml TRIPEPTÍDEO-41 1μg/ml TRIPEPTÍDEO-41


(triglicérides corados com
reagente vermelho)

TESTES IN VIVO

Teste realizado pelo fabricante com uma emulsão contendo TRIPEPTÍDEO-41 a 5% durante
8 semanas de uso em mulher com 30 anos de idade. Houve redução 5cm da circunferência
abdominal. Fonte: Literatura Caregen.

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87
SKINCADEMY

LIPOXYN - TRIPEPTÍDEO 41

INFORMATIVO TÉCNICO PÁGINA 4 DE 4

Avaliação em flancos Avaliação em flancos


ANTES do tratamento com DEPOIS do tratamento com
TRIPEPTÍDEO-41 5% por 45 dias TRIPEPTÍDEO-41 5% por 45 dias

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CURI R.; POMPÉIA C.; MIYASAKA C. K.; PROCOPIO J. Entendendo a Gordura e os Ácidos Graxos.
Ed. Manole 2ª. Edição. 2006;
2. CIPORKIN, H; PASCHOAL L. H.; Atualização Terapêutica e Fisiopatogênica da Lipodistrofia
Ginóide. 1ª. Edição; São Paulo. Livraria Santos Editora. 2002;
3. VANZIN S.B; CAMARGO C. P.; Entendendo Cosmecêuticos – Diagnósticos & Tratamentos.
Editora Santos – 2ª. Edição 2011
4. ÉTIENNE J. Bioquímica Genética e Biologia Molecular. Editora Santos – 5ª. Edição

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88
Ativos de Intradermoterapia

LITERATURA

TÍTULO: TRISSILINOL PÁGINA 1 DE 1

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Silício Orgânico.................................10mg
Veículo injetável...........qsp..............2ml
pH = 7,0

FARMACOLOGIA
O silício é um oligoelemento fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Ele é
indispensável para o desenvolvimento normal dos seres vivos. A diminuição de silício conduz a
uma desestruturação do tecido conjuntivo. O silício faz parte de estrutura de elastina, do colágeno,
dos proteoglicanos e das glicoproteínas. O teor de silício nestas moléculas é abundante. A reposição
de silício no tecido dérmico é feita na forma de silício orgânico, pois testes comprovam que nesta
forma ele é biologicamente ativo. Com o envelhecimento do indivíduo o teor de silício diminui.
Verificou-se, no entanto, que sua reposição promove uma regeneração dos tecidos.

MECANISMO DE AÇÃO
O silício orgânico possui propriedades lipolíticas, pois age inibindo as fosfodiasterases aumentado
o AMPc que através de uma cascata de reações vão ocasionar a lise da membrana das células
adipócitas liberando ácidos graxos e glicerol.Também atua diretamente sobre o metabolismo
celular onde exerce uma ação eutrófica regulando a atividade metabólica dos fibroblastos que
aumentam a síntese de colágeno, elastina e proteoglicanas (responsáveis por reter a água na pele
devolvendo assim o equilíbrio hídrico necessário), conferindo maior firmeza e tonicidade aos
tecidos. O trissilinol é capaz também de se incorporar nas moléculas de colágeno reorganizando-o
melhor.
Os agentes oxidantes possuem uma ação tóxicas para a pele, acelerando o envelhecimento dos
tecidos. O silício reforça a membrana celular, tornando-a mais resistente ao ataque dos radicais
livres, exercendo uma ação protetora sobre as células.

INDICAÇÕES
Usado em aplicações intradérmicas no tratamento de lipodistrofias, geralmente associado a um
venotrófico. Tratamento de gorduras localizadas do abdômen, coxa e culote. Indicado também
para estrias, flacidez corporal e em tratamentos faciais para rugas e envelhecimento precoce.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos salicilatos.

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89
SKINCADEMY

LITERATURA

TÍTULO: VITAMINA C PÁGINA 1 DE 2

SUGESTÃO DE FÓRMULA
Vitamina C.........................................444mg
Veículo injetável...........qsp............2ml
pH = 5,0

FARMACOLOGIA
O ácido ascórbico, ou vitamina C, é essencial para a formação das fibras de colágeno na derme,
regulando principalmente a síntese de colágeno I e III pelos fibroblastos dérmicos humanos. À
medida que a pele envelhece, a derme torna-se mais fina o seu conteúdo de colágeno diminui.
Essas alterações são aceleradas pela exposição aos raios UV, que formam radicais livres que são
eliminados devido à sua ação antioxidante tranformando-os em formas inertes. A vitamina C
também tem seu efeito clareador, exercendo um efeito supressor da pigmentação por meio
da supressão da ação da tirosinase e atua na síntese de algumas moléculas que servem como
hormônios e neurotransmissores (ex: noradrenalina).

MECANISMO DE AÇÃO
A Vitamina C é essencial para síntese de colágeno por ser requerida na hidroxilação da prolina e
lisina na síntese do colágeno. Assim o íon ascorbato resgata o íon férrico da enzima, inativado-a
durante a hidroxilação da prolina e da lisina. A síntese do colágeno na ausência de ascorbato
produz fibras anormais e contribui para as lesões na pele e fragilidade vascular.
Além da síntese de colágeno essa vitamina também está relacionada com as reações de oxido-
redução onde há doação de elétrons para esses radicais livres diminuindo sua reatividade evitando
danos estruturais intra e extracelulares.

INDICAÇÕES
Na intradermoterapia facial indicada no tratamento de fotoenvelhecimento cutâneo, rugas finas
e flacidez. Pode também ser utilizada no tratamento de estrias e flacidez corporal.

CONTRAINDICAÇÕES
É contraindicado para pacientes com sensibilidade ao ácido ascórbico e em pacientes com litíase
urinária (cálculos renais).
EFEITOS INDESEJÁVEIS
Quando injetado pode provocar forte ardor local.

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Ativos de Intradermoterapia

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