Você está na página 1de 17

5/23/2017

Metabolismo energético
durante o jejum
Bioquímica para Fisioterapia – Bloco III

Prof. Leo Nogueira


Stephanie Serafim

Turma 2017/1
lnogueira@bioqmed.ufrj.br

O que será ministrado na aula de hoje?

• Utilização de glicose no jejum: Quem usa?


Quem fornece?;
• Respostas hormonais ao jejum;
• Glicogenólise hepática;
• Metabolismo lipolítico:
• Mobilização e Degradação de ácidos graxos
• Formação de Corpos Cetônicos.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

1
5/23/2017

Café da
Almoço Jantar manhã

4.5

Jejum!!

Variação diária da glicemia

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Amino Lactato
Ácidos ácidos (Exercício)
Glicogênio Graxos Glicerol

Glicose

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

2
5/23/2017

George F. Cahill Jr.


1927-2012

Cahill GF (2006) Ann.Rev.Nutr. 26:1-22.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Glicogênio

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

3
5/23/2017

Quem sinaliza para que a


glicose seja mantida constante
durante jejum?

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Próxima aula!

Adrenalina Glicocorticóides
(Epinefrina) -Cortisol
-Cortisona
-Corticoesterona Glucagon

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

4
5/23/2017

Pâncreas

Secreta 3 hormônios: Insulina,


Glucagon e Somatostatina
lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Pâncreas

Glucagon
Somatostatina

Insulina

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

5
5/23/2017

Como funciona a secreção de


glucagon pela célula alfa?

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Figure 1 Schematic model for glucose-dependent regulation of glucagon secretion in the


mouse α-cell.

1. Celulas alfa tem GLUT de alta


afinidade

2. Jejum tem baixa a moderada entrada


de glicose na célula alfa;

3. Pouca síntese de ATP, o que não inibe


os canais de K+ sensíveis a ATP;

4. Isso permite que canais de Ca2+ e Na+


estejam ativos;

5. Ca2+ fica alto no citosol;

6. Transporte de vesículas contendo


glucagon para a membrana;

7. Secreção de glucagon.

8. INSULINA INIBE A SECREÇÃO DE


GLUCAGON

Ivan Quesada et al. J Endocrinol 2008;199:5-19

© 2008 Society for Endocrinology lnogueira@bioqmed.ufrj.br

6
5/23/2017

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

A glândula adrenal

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

7
5/23/2017

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Adrenalina Glucagon

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

8
5/23/2017

Respostas
Intracelulares por
Receptores Acoplados
à Proteína G

Ex.: Glucagon e adrenalina

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Receptores Acoplados à Proteína G


(GPCR)
Glucagon ou
adrenalina

Proteína que possui 7 alfa-


hélices transmembrana, que na
região citoplasmática se liga a
proteína trimérica ligadora de
GTP (proteína G).

Sinalização do receptor GPCR


depende da isoforma de proteína
G ligada ao receptor.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

9
5/23/2017

Receptores acoplados a
proteína G - Histórico

• 1968- Descoberta do
Receptor β Adrenérgico;
• 1980 – Descoberta da
Família;
• 2011 - Imagem do
receptor β-adrenérgico no
momento da ligação do
hormônio.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Receptores Acoplados à Proteína G


(GPCR)

Receptor de glucagon Receptor


-Fígado adrenérgico
-Rins -Fígado
-Coração -Músculos
-Tecido adiposo
-Pâncreas
-Coração
-Baço
-Timo
-Tecido adiposo
-Córtex cerebral
-Trato gastrointestinal Muitos outros……

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

10
5/23/2017

Receptores Acoplados à Proteína G


(GPCR)
-Dependem de ligante e de ligação de
GTP;

-Hidrólise de GTP promove interrupção do


sinal;

-Ativam enzimas que produzem moléculas


mediadoras e amplificam o sinal;

-O sinal é dependente do tipo de proteína


G que é ativada pelo receptor naquele
tecido (Gs, Gi, Gq).

Alberts et al. (2008) Molecular Biology of the Cell. lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Receptores acoplados a
proteína G (GPCR)

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

11
5/23/2017

Tipos de Proteína G
• Gs – Ativa Adenilato
Ciclase – Aumenta
cAMP;

• Gi – Inibe Adenilato
Ciclase – Diminui
cAMP;

• Gq – Ativa Fosfolipase
C – Aumenta IP3,
DAG e Ca2+;

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Resposta por Ativação de Proteína Gs

Pierce et al., Nature Rev. 2002


lnogueira@bioqmed.ufrj.br

12
5/23/2017

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Segundos mensageiros

Transmitem sinal
por se ligarem a
proteínas
intracelulares

Nelson & Cox (2000) Lehninger Principles of Biochemistry. 3rd Ed.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

13
5/23/2017

Segundos mensageiros
Grande produção
de cAMP (ou
AMPc) por
adenilato ciclase

Ativa proteínas cinase


-Proteína Cinase A
-Proteína Cinase C
-Proteínas que ligam
Ca2+

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Segundo
Mensageiro:
amplificador
de sinal

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

14
5/23/2017

Ativação do Receptor Beta Adrenérgico

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Dessensitização Receptor Beta Adrenérgico

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

15
5/23/2017

Inibição da glicogênio sintase (GS) por


glucagon (Figado) e adrenalina (músculo)

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Exemplos de efeitos da sinalização por AMPc:


-Aumento Débito cardíaco;
-Vasocontricção periférica;
-Vasocontricção renal;
-Ativa glicogenólise hepática e muscular;
-Ativa lipólise no tec. Adiposo;
-Inibe a síntese de ácidos graxos.

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

16
5/23/2017

Ativação de Proteína Cinase A (PKA)


Metabolismo dos carboidratos

-Inibe a glicogênio sintase


hepática e muscular
-Ativa glicogenólise hepática
e muscular;
-Inibe a Piruvato quinase
hepática;
-Ativa a gliconeogênese
hepática (Próxima aula!).

Pierce et al., Nature Rev. 2002

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

Cansados?

Ainda não acabamos com


o Jejum!!!

lnogueira@bioqmed.ufrj.br

17

Você também pode gostar