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Sinalização celular é um meio de comunicação entre células diferentes ou entre uma mesma
célula. A sinalização acontece quando uma célula sinalizadora emite uma molécula sinal, que
se liga na proteína que é o seu receptor, quando ocorre essa ligação a célula sofre uma serie
de mudanças dentro de si e produz a resposta final. Esse tipo de comunicação emite sinais que
determina como uma célula deverá agir em determinados processos, por exemplo, na
contração muscular.
Existem dois tipos de receptores, intracelular e extracelular. Quando a molécula sinal é grande
e hidrofílica o receptor está na superfície, ou seja, o receptor é extracelular, nesse caso a
resposta é rápida. as moléculas sinais que se ligam a receptores intracelulares são hidrofóbicas
e geralmente pequenas, nesse caso a resposta é lenta, pois é necessária a produção de mais
proteínas.
Nos receptores associados a canais iônicos o ligante que ativa o canal é uma molécula sinal,
que pode ser um neurotransmissor que faz o canal se fechar e abrir para a passagem de ions
nas células no sistema nervoso.
Enquanto a proteína G está inativa a subunidade alfa possui um GDP ligado a si. Quando a
molécula sinal se liga ao receptor, causa uma alteração e a ativação da proteína G que se
desconecta do receptor e faz com que suas subunidades se separem, permanecendo ligada
apenas a alfA. qu A subunidade alfa troca o GDP por GTP e se desliga das subunidade beta e
gama que permanecem juntas e ativadas. Quando alfa e o complexo se liga a suas respectivas
proteínas- alvo a ativa pelo período em que estão unidos, após algum tempo o GTP é
hidrolisado e alfa volta a ter afinidade com gama e beta, quanto maior o tempo de interação
Algumas proteínas G regulam canais iônicos, por exemplo, O batimento cardíaco nos animais é
controlado por dois grupos de fibras nervosas que acelera e diminui os batimentos. As fibras
que sinalizam uma redução dos batimentos o fazem pela liberação de acetilcolina, que se liga a
um receptor associado à proteína G na superfície das células musculares cardíacas. Esse
receptor ativa uma proteína G. Nesse caso, o componente ativo na sinalização é o complexo
βγ: ele se liga à face intracelular de um canal de K+ na membrana da célula muscular cardíaca,
forçando-o a se manter aberto. Isso permite o fluxo de K+ inibindo, dessa forma, a
excitabilidade elétrica celular. O sinal é desligado – e o canal se fecha – quando uma
subunidade α hidrolisa sua GTP, sofrendo, assim, autoinativação, e a proteína G retorna ao seu
estado inativo.
Muitos sinais extracelulares que atuam por meio de receptores associados à proteína
G afetam a atividade da adenilato-ciclase e alteram, portanto, a concentração
intracelular da pequena molécula mensageira AMP cíclico. A subunidade
da proteína G estimulada ativa a adenilato-ciclase, causando um aumento
súbito e dramático na síntese do AMP cíclico a partir de ATP (que está sempre
presente na célula). Essa proteína G é denominada G s porque estimula a ciclase.
Uma segunda enzima, denominada fosfodiesterase do AMP cíclico, converte rapidamente
o AMP cíclico em AMP para ajudar a eliminar o sinal ( Figura 16-21).
Um dos modos de atuação da cafeína como estimulante é pela inibição da fosfodiesterase no sistema nervoso,
bloqueando a degradação do AMP cíclico, o que
mantém alta a concentração intracelular desse pequeno mensageiro.
A fosfodiesterase do AMP cíclico está permanentemente ativa dentro da
célula. Em virtude da sua atividade de degradar rapidamente o AMP cíclico, as
concentrações do mensageiro podem mudar também rapidamente em resposta
ao sinal extracelular, aumentando ou diminuindo 10 vezes em poucos segundos
(Figura 16-22). O AMP cíclico é uma molécula hidrossolúvel, podendo propagar o
sinal por toda a célula, viajando a partir do sítio na membrana onde é sintetizado
para interagir com proteínas localizadas no citosol, no núcleo, ou em outras
organelas.
Cada hormônio se liga a uma proteína receptora diferente, e cada receptor atua sobre um
conjunto diferente, de sítios reguladores no DNA (discutido no Capítulo 8). Além disso, um
dado hormônio geralmente regula diferentes grupos de genes em diferentes tipos celulares,
evocando, dessa forma, respostas fisiológicas diferentes em tipos diferentes de células-alvo.
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