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3 RESUMO DA OBRA
A leitura da obra “O gene egoísta” é de fácil compreensão pois o autor
escreve para leigos, especialistas e alunos. O livro é uma espécie de não ficção
cientifica e sim ciência que descreve a conduta animal e suas causas, nos
possibilitando conhecer a vida como realmente ela é. Richard Dawkins no quarto
capitulo segue falando sobre as “Maquina Gênica”.
¹ Estudante do 9º período de Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA Campus Caxias.
No Capítulo 4, Dawkins foca no comportamento, que diz “considerará o corpo
individual um agente que 'tenta' aumentar o número de todos os seus genes nas
gerações futuras." Deste modo, ele excede do gene para o sujeito por uma questão
de conveniência linguística. Dawkins inicia com uma discussão sobre os neurônios,
as células presentes no cérebro e no sistema nervoso, e esclarece que a seleção
natural proporcionou aos animais órgãos dos sentidos (para os quais eles
precisavam de um sistema nervoso) visto que dá informações sobre eventos no
mundo externo, que são capazes de ser traduzido em dados para o cérebro. Deste
modo, um dos grandes avanços na evolução foram a introdução da memória e
consciência. Para o autor deste livro o mesmo não tem o propósito, em saber se as
máquinas de sobrevivência são conscientes. Eles agem como se possuíssem
consciência; isso indo direto ao ponto.
Levando em conta uma analogia de um computador, que é programado por
um ser humano, Dawkins fala que as máquinas de sobrevivência são indiretamente
controladas por seus genes, que as programaram para certos comportamentos. Os
genes controlam a síntese de proteínas, por exemplo, para construir um embrião.
Como um programador de computador, os genes não fornecem instruções
específicas aos organismos, mas estratégias e truques gerais para a sobrevivência.
Os genes devem fazer previsões sobre as prováveis condições ambientais; por
exemplo, eles construíram um urso polar no Ártico com uma pelagem espessa. Se
as condições mudam repentinamente, no entanto, as chances de sobrevivência do
organismo caem como uma rocha. Por esse motivo, os genes também criam
organismos com a capacidade de aprender. Esse aprendizado vai desde a
capacidade de reconhecer experiências potenciais como boas ou más para a
sobrevivência até a capacidade de simular cenários alternativos e seus resultados, o
que se tornou possível para seres humanos com consciência subjetiva. Enquanto os
genes "exercem o poder máximo sobre o comportamento", as "decisões de
momento a momento" são feitas pelo sistema nervoso. Dawkins compara os genes
aos formuladores de políticas e o cérebro aos executivos. À medida que alguns
cérebros se tornaram mais desenvolvidos, eles assumiram mais as decisões
políticas. Por exemplo, os seres humanos são únicos em ter a capacidade de
neutralizar seu programa genético - por exemplo, decidindo não se reproduzir.