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Porque a ciência não consegue enterrar Deus?

JOHN C. LENNOX
Resumido por Pastor Carlão

O livro debate cosmovisões, teoria da evolução, criacionismo, design inteligente, e


os limites da ciência, bem como outros temas fundamentais para a correta análise de fé e
razão. Objetiva dar aos cristãos embasamento científico suficiente para refutar os
argumentos falaciosos com os quais os ateístas tentam esconder o fervor religioso e a
parcialidade que nutrem contra as religiões, em especial a cristã
De um lado, intelectuais naturalistas nos dizem que a ciência eliminou Deus e, do
outro lado, teístas dizem que a ciência confirma sua fé em Deus. A notável ordem,
consistência, confiabilidade e fascinante complexidade presentes nas descrições
científicas do universo, refletem a notável ordem, consistência, confiabilidade e fascinante
complexidade da atividade de Deus. Deus nos fornece dois livros (o livro da natureza e a
Bíblia); para ser instruída, de maneira apropriada, as pessoas devem se dedicar ao
estudo de ambos. O universo é ordenado e governado por um único Deus, não é produto
dos caprichos de muitos deuses, cada um governando seu próprio espaço, segundo suas
próprias leis. A ciência não pode responder a pergunta: por que existe um universo. Irineu,
Tomaz de Aquino e Agostinho sustentaram que o universo foi criado por Deus, e que ele
(o universo) teve início.
O famoso físico Stephe Hawking, ocupante da cadeira de Issac Newton, afirmou
que muitos cientistas não gostam da idéia de que o tempo tem um começo,
provavelmente, porque ela cheira a intervenção divina. A Física e a Cosmologia modernas
mostram um universo cujas forças fundamentais estão surpreendentemente, intricadas e
delicadamente equilibradas, ou ainda, finamente sintonizadas a fim de que o universo
possa sustentar a vida. Muitas das constantes básicas da natureza, desde os níveis de
energia do átomo até a taxa de expansão do universo, tem justamente os valores exatos
para que a vida exista na terra.
As constantes estão afinadas com assombrosa precisão, e é esta sintonia fina que
exige explicação dos cientistas que não creem na existência de Deus. Para a vida existir
na terra é necessário um abundante suprimento de carbono, que se forma pela
combinação de três núcleos de hélio (ressonância), se esta forma variasse apenas 1 %
para mais ou para menos, hbnão haveria vida na terra. O descobridor disto, sir Fred
Hoyle, confessou que nada abalou mais o seu ateísmo do que esta descoberta.
A distância da terra para o sol deve ser exatamente correta, perto demais, a água
evaporaria, longe demais, a terra seria demasiadamente fria para a vida, uma mudança
de cerca de 2%, a vida cessaria. O planeta, em que vivemos, precisa girar na velocidade
correta, se for lento demais, as diferenças de temperatura entre o dia e a noite serão
demasiadas, se a velocidade do vento for mais rápida os efeitos serão desastrosos. O
princípio antrópico ( do grego antropos – homem) nos diz que para a vida existir, certas
condições necessárias precisam ser preenchidas.
Em qualquer área local, uma espécie não surge gradativamente mediante a
transformação contínua de seus ancestrais, ela aparece de uma vez e completamente
formada. Se a teoria da evolução fosse verdadeira, as espécies se originariam mediante
mudanças das espécies ancestrais e poderíamos esperar poder observar isso no registro
fóssil. Darwin, mesmo, disse que essa talvez seja a objeção mais óbvia e mais grave que
se pode fazer a sua teoria. Os elegantes, coerentes e funcionais sistemas dos quais a
vida depende são o resultado de um deliberado design inteligente. A inimaginável
complexidade de sistemas vivos e de seus mecanismos reguladores que nos é revelada
pela Biologia molecular, certamente tem o carimbo de uma inteligência planejadora. Na
mesma exata medida, se não superior, que a apresentada pelo universo físico com sua
sintonia fina, da qual esses mecanismos, em última análise, dependem.
A menor célula bacteriana pesa menos do que a trilionésima parte de um grama, e
é uma verdadeira fábrica em microminiatura que contém milhares de peças perfeitamente
projetadas, constituída de 100 mil milhões de átomos, muito mais complicada que
qualquer máquina construída pelo homem.
A Biologia molecular demonstra que o design fundamental do sistema de células é
o mesmo em todos os sistemas vivos da terra, da bactéria até os mamíferos, desta forma,
nenhum sistema vivo pode ser considerado como ancestral de outro sistema, não
existindo o menor indício de uma sequencia evolucionária entre todas as diversas células
da terra (NÃO HÁ PROVAS DA EVOLUÇÃO NAS CÉLULAS).
Toda célula é tão minúscula que várias centenas delas poderiam caber no pingo da
letra “i”. A célula tem uma linha de montagem que são máquinas de construção
sofisticadas. Para muitos cientista, isto é uma prova poderosa de uma inteligência
criadora, que bolou e construiu tal mecanismo, ou seja, é uma prova da existência de
Deus.
A evolução molecular nunca tratou da questão de como as estruturas complexas
passaram a existir, ela não se baseia em autoridade científica, não existem modelos
bioquímicos detalhados. A síntese neodarwinista não consegue explicar a origem da
complexidade irredutível. A conclusão direta é que os sistemas biológicos foram
projetados, ou seja, foram planejados; não foram planejados pelas leis da natureza, não
pelo acaso e necessidade. A vida na terra, no seu nível mais fundamental, é o produto de
uma atividade inteligente. As coisas vivas recebem instruções de um software genético
codificado em seu DNA ((ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em
inglês: deoxyribonucleic acid) ou RNA (sigla em português: ARN e em inglês, RNA,
ribonucleic acid), a ordem de uma célula deriva de um controle interno baseado em
informações.
O DNA é uma macromolécula carregada de informações, cujo conteúdo é
fundamental para a vida. O DNA em si mesmo não é vivo, ele carrega informações
contidas no núcleo da célula, e armazena as instruções necessárias para construir as
proteínas no organismo funcional. É a molécula da hereditariedade que contém aquelas
características que são transmitidas para nossos filhos. Cada uma das 10 a 100 trilhões
de células do corpo humano, contém um banco de dados maior que a enciclopédia
britânica. A mensagem da vida é escrita num alfabeto de quatro letras que são A
(adenina), C (citosina), G (guanina) e T (timina). O DNA de uma bactéria E. Coli contém
cerca de 4 milhões de letras e preencheriam mil páginas de um livro, enquanto um
genoma humano tem 3,5 bilhões de letras e preencheria uma biblioteca inteira.
O comprimento real do DNA firmemente bobinado numa única célula humana é de
aproximadamente 2 metros, como no corpo humano, há cerca de 10 trilhões de células, o
comprimento total do DNA humano é de 20 trilhões de metros, número que nossa mente
nem consegue imaginar.
A capacidade de processamento de informação da célula ultrapassa de longe
qualquer coisa que um computador de hoje possa fazer, Bill Gates disse que o DNA é
como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado do que qualquer
software que já criamos. De acordo com Teorema de Godel, a formação de um corpo
humano pelas leis da física, ou qualquer outras leis da natureza semelhante, partindo de
uma distribuição aleatória das partículas elementares e do campo, como quer a Teoria
da Evolução, é tão improvável com a a separação casual da atmosfera em seus
componentes. Desta forma, processos meramente aleatórios não podem explicr a origem
de sistemas carregados de informação. Por mais amplo que seja o ambiente, que se
considere, a vida não pode ter tido um começo aleatório.
A probabilidade da formação espontânea da vida a partir de matéria inanimada é
de 1 para outro número seguido de 40.000 zeros, é vasto o suficiente para sepultar
Darwin e toda a Teoria da Evolução. Se os primórdios da vida não foram aleatórios, eles
devem, portanto, ter sido o produto de uma inteligência com um propósito.
Um processo natural não dirigido, não pode gerar informação. Se os seres
humanos conseguem programar um computador que gera resultados com propriedades
de auto-organização tão profundas, porque Deus não poderia? Sabendo-se que o Design
Inteligente é altamente possível, os neo ateus buscam no espaço uma inteligência
extraterrestre que tenha iniciado o processo.
A NASA (como projeto SETI)gatou milhões dólares montando radiotelescópios para
monitorar milhões de canais, na esperança de detectar uma mensagem de seres
inteligentes de alguma outra parte do cosmos. A pergunta que não quer calar é: se
estamos preparados para procurar provas científicas além do nosso planeta, porque
hesitamos tanto em aplicar exatamente o mesmo raciocino àquilo que pertence ao nosso
planeta? Muitos físicos estão convencidos de que os seres humanos fomos concebidos
para estarmos aqui. O mundo é complicado demais em todas as suas partes e
interconexões para ser obra apenas do acaso.
Informação e inteligência são fundamentais para a existência do universo e da vida.
Lembre-se que no princípio era o Verbo... todas as coisas foram feitas por intermédio
Dele, escreveu o apóstolo João no quarto evangelho. A palavra grega para verbo é logos,
usado pelos filósofos para designar o princípio racional por trás do universo. O termo
verbo em si nos transmite noções de comando, código, comunicação, portanto
informação. Assim o verbo é mais fundamental do que a massa-energia (caldo inicial
defendido pelos darwinistas como sendo a origem da vida). Mas, essa noção central, de
que o criador é Deus, se reflete nas repetida frase: “ e disse Deus haja luz... pela fé
entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de maneira que o invisível
veio a existir das coisas que não aparecem. O Deus que criou e sustenta o universo não
foi criado, Ele é eterno. Ele não foi feito e, portanto, não está sujeito às leis que a ciência
descobriu, foi Ele quem criou o universo com suas leis. O universo passou a existir, Deus
não. No princípio era o Verbo (o verbo já existia)... e o Verbo era Deus, todas as coisas
foram feitas (passaram a existir) por intermédio dele... (João 1.1-3).
Os novos ateus não têm uma explicação para a existência da massa/ebnergia que
forma o universo. O fato supremo do ateu é o universo; o falto supremo do teísta é Deus.
Para que direção aponta a ciência – matéria antes da mente, ou mente antes da matéria?
A reposta é o conselho de Sócrates: “examinando-se as provas e vendo para onde elas
conduzem, por mais que isso resulte em uma ameaça as nossas idéias preconcebidas.
Quanto mais se tem aprendido nos últimos anos sobre detalhes químicos da vida,
da biologia molecular e dos estudas da origem da vida, tando menos provável se torna
uma explicação rigorosamente naturalista das origens. Se a ciência se baseia na
experiência, então a ciência nos diz que a mensagem codificada no DNA deve ter-se
originado de uma causa inteligene. Que tipo de interferência inteligente foi essa? Por si
só, a ciência não consegue responder a essa pergunta; ela deve deixar que a religião e a
filosofia respondam. Mas isso não deve impedir que a ciência reconhecesse provas de
uma origem a partir de uma causa inteligente, onde quer que elas possam existir. As leis
do universo não são independentes de Deus, elas são codificações das regularidades que
ele inseriu no universo, são as provas.
Uma lista delas são: a origem do universo, sua inteligibilidade racional, sua sintonia
fina, a origem da vida, a origem da consciência, a origem da racionalidade e o conceito de
verdade. Bem como as origens da moral e da espiritualidade, concluindo, a maravilha da
criação como um todo.
A teologia cristão seria sustar que Deus não apenas criou o universo em sua
origem, mas que Ele está constantemente ativo, sustentando-o com todos os seus
processos. ( sem Ele o universo deixaria de existir). Deus causa a existência do universo
e, portanto, Ele é responsável por seus processos naturais.
A musicóloga Helga Thoene descobriu na sonata para violino em sol bemol de
J.S.Bach, um código duplo que se aplicarmos à música um esquema formal de números
correspondentes às letras do alfabeto, ali aparece o provérbio antigo:ex Deo nascimur, in
Christo morimur, per Spiritum Sanctum reviviscimus (em Deus nascemos, em Cristo
morremos, por meio do Espírito Santo revivemos.
Todos os cientista, ateus ou não, acreditam que a vida de algum modo teve uma
origem. Supor que o Cristianismo nasceu num mundo pré-científico, crédulo e ignorante é
simplesmente falso em relação aos fatos. O mundo antigo conhecia tão bem como nós a
Lei da natureza, segundo a qual corpos mortos não se levantam e deixam suas sepultura.
O Cristianismo abriu seu caminho por meio do simples pesa de evidências de que um
homem havia de fato ressuscitado dentre os mortos. Os novos ateus argumentam que por
conhecerem as leis da natureza, a crença em milagres é impossível. A grande ilusão
moderna é que as leis da natureza nos explicam o universo.
As leis da natureza descrevem o universo, descrevem as regularidades, mas não
explicam nada. Assim, da perspectiva teísta, as leis da natureza preveem o que está fada
a acontecer se Deus não interferir. Argumentar que as leis da natureza impossibilitam
nossa crença na existência de Deus e em suas interferências no universo é claramente
uma falácia, e, portanto, inexato e enganoso dizer como Hume que milagres violam as leis
da natureza.
Nesta mesma linha, poderíamos dizer que é uma lei da natureza que seres
humanos não ressurgem dentre os mortos mediante algum mecanismo natural. Mas, os
cristão não alegam que Cristo ressurgiu dentre os mortos por meio de um mecanismo
desse gênero. Eles alegam que Ele ressurgiu dentre os mortos mediante uma injeção de
poder sobrenatural. Por si mesmas, as leis da natureza não podem excluir essa
possibilidade.
Não existe um Criador domado, que não pode, ou não deve, ou não ousa intervir
no universo que criou. Assim milagres podem acontecer. Não há nenhuma objeção
científica, em princípio, à possibilidade de milagres.
Nunca saberemos se há um rato no sótão, senão formos lá verificar. A
inteligibilidade racional do universo aponta para a existência de uma mente que foi
responsável tanto pelo universo quanto por nossas mentes. Nossa crescente percepção
da sintonia fina do universo em geral, e do planeta Terra em particular, é consistente com
a muito difundida consciência de que fomos concebidos para estarmos aqui.
A Terra é nossa casa, mas se há uma mente por trás do universo, e se essa mente
tenciona que estejamos aqui, a questão realmente importante é esta: porque estamos
aqui? Qual o propósito de nossa existência? É essa questão, acima de tudo , que
atormenta o coração humano.
Supor que o Cristianismo nasceu num mundo pré-científico, crédulo e ignorante é
simplesmente falso em relação aos fatos. O mundo antigo conhecia tão bem como nós a
lei da natureza segundo a qual corpos mortos não se levantam e deixam suas sepulturas.
O Cristianismo abriu seu caminho por meio do simples peso de evidências de que
um homem havia de fato ressuscitado dentre os mortos. Os novos ateus argumentam
que por conhecerem as leis da natureza, a crença em milagres é impossível. Assim, da
perspectiva teísta, as leis da natureza preveem o que está fadado a acontecer se Deus
não interferir. Argumentar que as leis da natureza impossibilitam nossa crença na
existência de Deus e em suas interferências no universo é claramente uma falácia. É,
portanto, inexato e enganoso dizer, como o filósofo Hume, que os milagres violam as leis
do universo.
Mas se há uma mente por trás do universo, e se essa Mente tenciona que
estejamos aqui, a questão realmente importante é esta: porque estamos aqui? Qual é o
propósito de nossa existência? É essa questão, acima de tudo, que atormenta o coração
humano. A resposta final, se é que ela existe, terá de vir de fora do universo, de algo ou
de alguém.
Não é, portanto, nada ilógico que uma das razões principais de termos sido
dotados com mentes não é apenas para que pudéssemos explorar a fascinante casa de
nosso universo, mas também para que pudéssemos entender a Mente que nos deu a
casa.
Gênesis afirma que há um Deus criador que existe independentemente do
universo, uma alegação que é fundamental para o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
É Deus, o próprio Criador. Não é nenhuma abstração, nem mesmo uma força
impessoal, que está por trás do universo. Deus, o Criador, é uma pessoa e não faz parte
da matéria de seu universo.
O Senhor, a Palavra que é uma pessoa, tornou-se humano, para demonstrar
plenamente que a verdade suprema por trás do universo é pessoal.
Concluindo, sugiro que, longe da ciência ter enterrado Deus, os resultados
científicos não apenas apontam para a sua existência, mas a própria iniciativa científica é
validada pela existência dele.
Desta forma, ou a inteligência humana deve sua origem à matéria desprovida de
inteligência, ou há um criador. É estranho que algumas pessoas aleguem que é sua
inteligência que as leva a preferir a primeira opção.
John Lennox responde a Stephen Hawking

Postado por: Emerson de Oliveira data de publicação: setembro 14,


2014 Em: Ciência | comentário : 0

John Carson Lennox é um matemático e filósofo da ciência.


Atualmente é professor de matemática na Universidade de Oxford. Lennox escreveu um
belo artigo no MailOnline como resposta à “nova” teoria de Stephen Hawking que as leis
da física explicam como surgiu a vida na Terra.
——
Não há como negar que Stephen Hawking é intelectualmente corajoso, bem como
fisicamente heróico. E em seu último livro, o renomado físico levanta um desafio
audacioso para a crença religiosa tradicional na criação divina do universo.

De acordo com Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, fornecem a explicação
real de como a vida na Terra surgiu. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável
consequência destas leis “porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e irá
criar-se do nada.”

De acordo com Stephen Hawking, as leis da física, não a vontade de


Deus, fornecem a explicação real de como surgiu a vida na Terra. Infelizmente, enquanto
o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e inovador, ele
dificilmente é novo.
Por anos, outros cientistas já fizeram alegações semelhantes, sustentando que a
criatividade impressionante e sofisticada do mundo que nos rodeia pode ser interpretada
unicamente com base em leis físicas, tais como a gravidade.

É uma abordagem simplista, mas em nossa era secular é uma abordagem que parece ter
ressonância com um público céptico.

Mas, como cientista e cristão, eu diria que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos
pede para escolher entre Deus e as leis da física, como se estivessem necessariamente
em conflito mútuo.

Mas ao contrário do que afirma Hawking, as leis da física nunca podem fornecer uma
explicação completa do universo. Leis em si não criam nada, elas são apenas uma
descrição do que acontece sob certas condições.
O que Hawking parece ter feito é confundir lei com agente. Seu chamado para nós
escolhermos entre Deus e a física é um pouco similar a alguém exigindo que nós
escolhamos entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para
explicar o motor a jacto.

Essa é uma confusão de categoria. As leis da física podem explicar como funciona o
motor a jacto, mas alguém teve de construir a coisa, colocar combustível e iniciá-lo. O jato
não poderia ter sido criado sem as leis da física por conta própria – mas a tarefa de
desenvolvimento e criação necessitou da genialidade de Whittle como seu agente.

Da mesma forma, as leis da física nunca poderiam ter realmente construído o universo.
Algum agente deve ter sido envolvido.

Para usar uma analogia simples, as leis de Isaac Newton acerca do movimento nunca
enviaram por si só uma bola de sinuca através de um feltro verde. Isso só pode ser feito
por pessoas que usam um taco de sinuca e as acções de seus próprios braços.

O argumento de Hawking me parece ainda mais ilógico quando ele diz que a existência
da gravidade significa que a criação do universo foi inevitável. Mas como a gravidade
existiu inicialmente? Quem a colocou lá? E qual foi a força criativa por trás de seu
nascimento?

Da mesma forma, quando Hawking argumenta, em apoio de sua teoria da criação


espontânea, que era apenas necessário o “blue touch paper” ser aceso para “colocar o
universo em andamento ‘, a pergunta deve ser: de onde esse “blue touch paper” veio? E
quem acendeu-o, se não Deus?

Grande parte do raciocínio por trás do argumento de Hawking encontra-se na ideia de que
existe um conflito profundo entre a ciência e a religião. Mas esta não é uma discórdia que
eu reconheço.

Para mim, como um crente cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé
em uma força inteligente e criativa divina a actuar. Quanto mais eu entendo ciência, mais
eu acredito em Deus por causa da minha admiração com a amplitude, sofisticação e
integridade de sua criação.
A razão de a ciência florescer tão vigorosamente nos séculos 16 e 17 foi precisamente
devido à crença de que as leis da natureza, que estavam sendo descobertas e definidas
refletiram a influência de um divino legislador.

Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi construído de acordo


com um projeto racional e inteligente. Longe de estar em desacordo com a ciência, a fé
cristã realmente faz sentido científico perfeito.

Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento
tecnológico na China. Ele queria saber por que a China, por todos os seus dons iniciais de
inovação, tinha caído tão atrás da Europa no avanço da ciência.

Ele relutantemente chegou à conclusão de que a ciência europeia tinha sido impulsionada
pela crença generalizada em uma força racional criativa, conhecida como Deus, que fez
todas as leis científicas compreensíveis.

Apesar disso, Hawking, como tantos outros críticos da religião, querem nos fazer crer que
nós não somos nada mais que uma coleção aleatória de moléculas, o produto final de um
processo irracional.

Isso, se for verdade, minaria a racionalidade de que precisamos para estudar a ciência.
Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não dirigido, então não há
razão para acreditar em sua capacidade de nos dizer a verdade.

Vivemos na era da informação. Quando vemos algumas letras do alfabeto soletrando o


nosso nome na areia, a nossa resposta imediata é a de reconhecer o trabalho de um
agente inteligente. Quanto mais provável, então, é um criador inteligente por trás do DNA
humano, o banco de dados colossal biológico que contém nada menos que 3,5 bilhões
‘letras’?

É fascinante que Hawking, ao atacar a religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase
na teoria do Big Bang. Porque, mesmo que os incrédulos não gostam, o Big Bang se
encaixa exactamente com a narrativa cristã da criação.

É por isso que, antes do Big Bang ter se tornado corrente, muitos cientistas estavam
ansiosos para rejeitá-lo, pois ele parecia apoiar a história da Bíblia. Alguns agarraram-se
na visão de Aristóteles do “universo eterno” sem início ou fim, mas esta teoria, e variantes
posteriores do mesmo, estão agora profundamente desacreditadas.

Mas o apoio para a existência de Deus se move muito além da esfera da ciência. Dentro
da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus se revelou à humanidade
através de Jesus Cristo há dois milênios. Isso está bem documentado não apenas nas
Escrituras e outros testemunhos, mas também em uma riqueza de achados
arqueológicos.

Além disso, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem levianamente


serem rejeitadas. Eu e minha família podemos testemunhar a influência edificante que a
fé teve em nossas vidas, algo que desafia a idéia de que somos nada mais do que um
conjunto aleatório de moléculas.

Assim como forte é a realidade óbvia de que somos seres morais, capazes de
compreender a diferença entre o certo e o errado. Não há rota científica para tal ética.

A física não pode inspirar a nossa preocupação com os outros, ou o espírito de altruísmo
que existe nas sociedades humanas desde a aurora dos tempos.

A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma


força transcendente além das meras leis científicas. De fato, a mensagem do ateísmo tem
sempre sido curiosamente deprimente, retratando-nos como criaturas egoístas dobradas
em nada mais do que a sobrevivência e auto-satisfação.

Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo
mina a convicção religiosa tradicional que estamos vivendo em um planeta único criado
por Deus. Mas não há nenhuma prova de que outras formas de vida estão lá fora, e
Hawking certamente não apresenta qualquer.

Eu sempre me divirto que os ateus muitas vezes argumentam a favor da existência de


inteligência extra-terrestre fora da Terra. No entanto, eles estão muito ansiosos para
denunciar a possibilidade de que já temos um vasto e inteligente ser lá fora: Deus.

A nova saraivada de Hawking não pode abalar os alicerces de uma fé que se baseia em
evidências.
A biblia e a ciencia

A ciência e a Bíblia tem muito em comum, veja: 1° A teoria da gravidade, apresentada por
Isaac Newton em 1687, onde ele afirma que a terra esta suspensa no cosmo sobre o
nada, já estava na bíblia á 3000 anos atrás veja: "Ele estende o norte sobre o vazio;
suspende a terra sobre o nada."    (Jó 26-7) 2° Nas ultimas décadas, fato
importantíssimos tem se descoberto acerca do epicentro da terra. Cientistas dizem que á
um lago de fogo no centro da terra, misturado com níquel liquido e outros metais ferrosos.
Agora veja a bíblia ensinando isso á 3000 anos atrás: "Quanto à terra, dela procede o
pão, mas por baixo é revolvida como por fogo."  (Jó 28-5) 3° Sabemos pela ciência, que a
chuva é um processo de evaporização da água nos mares, rios e lagos, descoberto isso
nos anos de 1600. Porem a bíblia já ensinada bem antes isso: "Pois atrai a si as gotas de
água, e do seu vapor as destila em chuva, que as nuvens derramam e gotejam
abundantemente sobre o homem."    (Jó 36-27,28) 4° A terra redonda, defendida por
Galileu Galei em 1612, já havia sido revelada ao profeta Isaías em 600 a.c  veja: "E ele o
que está assentado sobre o globo da terra"        (Isaías 40:22) 5° Não adianta querer dizer
que os textos acima foram manipulados nos últimos séculos, por que a ciência moderna
juntamente com a arqueologia já comprovou as escritas e seus conteúdos com mais de
1500 a.c OBS: Essas são algumas das enumeras passagens cientificas, geográficas,
históricas e físicas contidas na bíblia. IMPOSSÍVEL os 40 autores da bíblia, ter
simplesmente "chutado" todos esses fato cientificamente comprovados. Só um Deus
soberano mesmo para ter inspirados os tais!

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