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competencia.php 3/06/10 9:00 da noite

PROVA LÓGICA DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Eu existo, você existe e o universo existe. Como os filósofos apontam, esse é o problema: algo
existe. Mas, o existir agora, não quer dizer que tudo sempre existiu. O pensador Evangélico
R.C. Sproul equaciona bem as implicações e deduções dessa questão. Ele coloca que temos
somente três alternativas distintas diante do fato da existência do universo: ou o universo é
auto-criado; ou o universo é eterno; ou o universo foi criado por algo eterno.

>> Destas, a única alternativa que elimina uma causa eterna é o universo ser auto-criado. Mas,
afirmar que o universo é auto-criado, é um absurdo lógico. Para algo criar a si mesmo, esse
algo teria que existir antes de si mesmo. E, implícito nessa proposta, vem o outro equívoco de
se dizer que o universo surgiu por “acaso”, isto é, não existe e nem é preciso uma causa. Mas,
“acaso” é uma abstração sem valor real. Causa e justificativas de um fato podem até ser
desconhecidas, mas nunca inexistentes.

>> Se o universo não é auto-criado, então a alternativa seria que ele é eterno. Mas, um
universo eterno não é aceito pelo paradigma da ciência atual. O paradigma científico fala em
princípio do universo. A matéria é contingente, limitada e mutável. Tempo e espaço passaram
a existir somente com o surgimento do universo. Portanto, se o universo não é eterno, e nem
auto-criado, então é necessário que exista algo criador, distinto do universo, que explique e dê
origem à existência desse universo.

>> Sendo distinto do universo, essa causa de tudo pode ser eterna, por pertencer a outra
realidade, e pode então ser infinita. E se essa entidade primeira é a causa de tudo, então ela
não só pode, mas é, necessariamente, infinita, por não pertencer à realidade do começo e fim,
qualidades comuns a matéria e tempo (senão se retorna ao problema lógico acima). E,
eliminado o conceito de “acaso”, essa entidade, sendo iniciadora de tudo, tem que ser criativa;
portanto, ela é uma personalidade.

E mais, como existe inteligência na criação, essa entidade criadora também tem que ser
inteligente, porque, somente a inteligência pode criar inteligência; um universo
físico/mecânico não pode produzir inteligência.

E mais, como existe vida no universo, essa entidade criadora também tem que ser viva, porque
só a vida pode criar vida, como a realidade demonstra (ainda que insistam no contrário,
baseados ou na especulação teórica, sem nenhuma prova; ou baseados em experimentos
manipulados por cientistas, provando apenas que vida surge do físico quando for guiada por
uma inteligência criadora).

Assim, a conclusão inevitável é que, não sendo o universo eterno e nem auto-criado, é
necessário que haja uma entidade criadora infinita, transcendente, soberana e pessoal; ou
seja, essa entidade acaba tendo uma definição igual ao do Deus da Bíblia, conforme crê o
Cristianismo. A verdade é que, não importa que passos se tome mais atrás para tentar
“explicar” a realidade como algo “natural”, Deus sempre acaba aparecendo. Ainda bem,
porque senão, tudo, inclusive minha existência, seria um mero acidente cósmico, ou seja,
minha existência seria um absurdo.

E o mais maravilhoso é que esse tremendo Criador é também misericordioso; Ele me chama
para um relacionamento eterno com Ele no seu perdão e amor em Cristo, dando assim um
significado e sentido para minha vida.

PROVA MATEMÁTICA DA EXISTÊNCIA DO DEUS TREMENDO

Nós ainda estamos no amanhecer da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais
a obra de um Criador inteligente. Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de
humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de
uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para minha fé: através da lei matemática podemos provar sem erro que
nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.

Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e
lhes de uma boa agitada. Agora tente pegá-la na ordem de um a dez, pegando uma moeda de
cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número
um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 1000 e assim por
diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.
Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter
acontecido por acaso. A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse
100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente
queimaria nossa vegetação de dia, enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que
sobrevivesse.
Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus
Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos esquente só o
suficiente!
Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual nos congelaríamos, se desse muito mais,
nos assaríamos.
A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá as estações; se a Terra não tivesse sido
inclinada assim, vapores do oceano mover-se-iam norte-sul, transformando-nos em
continentes de gelo.
Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que é hoje, nossos mares
poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até
mesmo as mais altas montanhas se encobririam.
Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.
Se o oceano fosse só dez pés mais fundo, o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a
vida vegetal não poderia existir.
E, perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ CHANCE em um bilhão que a vida no planeta
seja um acidente.
É cientificamente comprovado o que o salmista disse: "Os Céus declaram a Glória de Deus e o
firmamento as obras de Suas mãos".
Relato do Dr. A. Cressy Morrison - ex-Presidente da Academia de Ciências de Nova York

CIÊNCIA E RELIGIÃO

Ciência pode ter fé e religião, conhecimento?


Ciência e religião são práticas humanas freqüentemente vistas como opostas ou excludentes. As religiões
têm preceitos mais estáveis, mas as ciências alteram seus preceitos e mudam as interpretações dos
fatos. A fé religiosa não se baseia em comprovações materiais, ao passo que convicções científicas são
contestadas por experimentações. Talvez por isso, a ciência tem sido considerada uma ameaça por
certos religiosos, assim como a religião tem sido vista como obscurantista por certos cientistas.

As contradições entre esses dois campos da cultura têm produzido tensões por vezes trágicas: é difícil
salvar vidas de certas crianças enfermas, quando a religião de seus pais proíbe transfusões de sangue;
religiosos fundamentalistas ainda hoje tomam como heresias as teorias evolucionistas, pela mesma
interpretação da bíblia com que, no século 16, o Tribunal da Inquisição condenou Giordano Bruno à morte
na fogueira. No entanto, há cientistas religiosos, como Georges Lemaitre, abade belga que há quase um
século compreendeu a expansão evolutiva do universo. Ele me lembra outro belga, Jan Talpe, que foi
meu colega na Universidade de São Paulo; padre e bom físico, ele também se opôs à ditadura, que o
aprisionou, torturou e deportou. Para estes e outros cientistas religiosos, o conhecimento da natureza não
os afastava de Deus, mas os aproximava.

No entanto, para ciência e religião conviverem, depende de como se faz ciência e se pratica religião: para
religiosos sectários, qualquer convicção além da sua é inaceitável; para cientistas arrogantes, qualquer
conhecimento não científico é misticismo ou fraude. De fato, são visões de mundo distintas; mesmo que
se usem métodos, como o do carbono catorze, para datação radiativa de relíquias sacras, é tão inútil
provar cientificamente a existência ou a inexistência de Deus, quanto refutar ou confirmar resultados
científicos, com base em convicções religiosas.

Sendo ambas dimensões da cultura, ciência e religião certamente também têm elementos em comum.
Preceitos religiosos, como os de solidariedade ao próximo ou o de veto ao incesto, podem ser vistos
como importantes sabedorias ancestrais. Desde o início das civilizações, há mais seres humanos que
atendem a princípios ético-morais por conta das religiões, do que por obediência a leis seculares ou
princípios filosóficos. Nessa medida, pode-se atribuir a religiões, além de seu componente de
transcendência, uma sabedoria que tem servido à vida em sociedade.Em contrapartida, as investigações
científicas, ao produzirem conhecimento, também desenvolvem pontos de fé, convicções partilhadas por
seus praticantes. Princípios como o da conservação da energia são exemplos de "dogmas da fé
científica". Quando Enrico Fermi, um dos pioneiros da física nuclear, interpretou a radiação beta como
sendo a emissão de um elétron por núcleos instáveis, considerou duplamente inaceitável perceber que a
energia e a quantidade de movimento angular pareciam não se conservar, ao nêutron se transmutar em
próton. Sem titubear, garantiu que junto do elétron se emitiria outra partícula, não visível e somente
detectada anos depois, que respondia pelas quantidades faltantes. Ou seja, para salvar o dogma,
simplesmente "inventou" o neutrino! Portanto, ciência pode exigir fé, o que parece ser próprio das
religiões, assim como religiões ou filosofias podem promover sabedoria, algo que se espera das ciências.
A ciência surgiu depois das religiões, mas não as substitui, nem substitui as filosofias. Enormes desafios
de nossos dias, como o da sustentabilidade sócio-ambiental, exigem que se combinem conhecimentos
transformadores das ciências com sabedorias duradouras, mais próprias das filosofias ou das religiões,
sem sectarismos de parte a parte. É claro que precisaremos também nos acautelar diante de problemas
que envolvem estas práticas humanas, como as ciências a serviço da destruição ou as religiões a serviço
do poder; e também vice versa, pois até mesmo alguns vícios elas têm em comum...
Fonte: www.novaescola.com.br

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