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Imaginem um prédio...
As torres gêmeas de NY, por
exemplo...as que caíram...
Que função tinham na sociedade?
Agora imaginem o susto quando
um europeu viu pela primeira vez
um macaco...
O funcionalismo é uma Escola de Pensamento que procura explicar aspectos da
sociedade em termos de funções. Para ele, cada instituição exerce uma função
específica na sociedade e o seu mau funcionamento significa um problema.
Galton começou a trabalhar no problema das diferenças individuais em 1869, antes de Wundt escrever a
obra Princípios de psicologia fisiológica (1873-1874). As experiências com psicologia animal já eram
realizadas na década de 1880, antes de Titchener seguir da Inglaterra para a Alemanha para estudar com
Wundt.
Portanto, a maioria dos trabalhos a respeito das funções da consciência, das diferenças individuais e do
comportamento animal estava sendo realizada ao mesmo tempo em que Wundt e Titchener optaram por
excluir essas áreas das suas definições de psicologia.
Somente com a chegada da nova psicologia aos Estados Unidos é que as funções mentais, as diferenças
pessoais e os ratos de laboratório ganharam destaque na psicologia.
Darwin e a origem das espécies por meio da seleção
natural
• Darwin formulou as ideias sobre a luta pela sobrevivência e a “sobrevivência do mais apto” após a
leitura de Ensaio sobre a população (1789), de autoria do economista Thomas Malthus, que observou
que o suprimento de alimentos tende a crescer em proporção aritmética, enquanto a população
humana, em progressão geométrica. O resultado inevitável seria, como Malthus descreveu em tom
melancólico, muitos seres humanos vivendo praticamente em condições de inanição.
• Somente os mais fortes, espertos e adaptáveis sobreviveriam.
• Darwin aplicou o princípio malthusiano a todos os organismos humanos para desenvolver a sua teoria
da seleção natural. Esses seres vivos que sobrevivem à batalha e atingem a maturidade tendem a
transmitir a seus descendentes as mesmas habilidades e vantagens que lhes permitiram prosperar.
• Além disso, como a variação é uma das leis gerais da hereditariedade, a prole também apresenta
variações; alguns descendentes acabam tendo suas boas qualidades mais desenvolvidas que as dos
pais. As qualidades tendem a sobreviver e, ao longo de várias gerações, ocorrem mudanças que
podem ser bastante significativas, a ponto de produzirem as diferenças observadas hoje entre as
espécies.
• A seleção natural não foi o único mecanismo de evolução reconhecido por Darwin. Ele também
concordava com a doutrina de Lamarck, de que as modificações na forma, derivadas da experiência
durante o ciclo de vida do animal, podem ser transferidas às gerações subsequentes.
Outras obras
O segundo importante trabalho sobre a evolução, A ascendência do homem (1871), reunia as provas da
evolução humana a partir das formas de vida mais simples, enfatizando a semelhança entre os
processos mentais humanos e animais.
Darwin realizou um estudo intensivo sobre as expressões emocionais em humanos e animais. Sugeriu
que as mudanças dos gestos e das posturas típicas de vários estados emocionais podiam ser
interpretadas com base no evolucionismo.
Na obra A expressão das emoções no homem e nos animais (1872) ele explicou as expressões
emocionais como vestígios dos movimentos que, em dado momento, tiveram alguma função prática.
As expressões emocionais, então, evoluíram ao longo do tempo, e somente sobreviveram aquelas que
se mostraram úteis.
A influência de Darwin na psicologia
• A teoria da evolução suscitou a
intrigante possibilidade da continuidade
do funcionamento mental entre os
humanos e os animais inferiores. Se a
mente humana fosse uma evolução das
mentes mais primitivas, será, então,
que haveria semelhanças entre o
funcionamento mental dos animais e
dos homens?
• Dois séculos antes, Descartes insistiu na
existência de uma diferença entre o
funcionamento humano e o animal.
• Os psicólogos perceberam a importância do estudo do comportamento
animal para a compreensão do comportamento humano e concentraram a
pesquisa no funcionamento mental dos animais, introduzindo um novo
tópico no laboratório de psicologia.
“Frenologia”
• O objetivo de Galton era incentivar o nascimento de indivíduos mais notáveis ou mais
aptos na sociedade e desencorajar o nascimento dos inaptos. Para essa finalidade,
fundou a ciência da “eugenia”, palavra por ele cunhada.
• Eugenia, ele afirmou, lida com as “questões relacionadas com o termo grego, Eugenes,
isto é, de boa estirpe, hereditariamente dotado de qualidades nobres” . Galton
desejava impulsionar o aperfeiçoamento das qualidades herdadas da raça humana.
Argumentava que os seres humanos, assim como os animais de criação, podiam ter as
características melhoradas mediante a seleção artificial.
• Se as pessoas de muito talento fossem selecionadas e acasaladas geração após
geração, o resultado seria uma raça humana extremamente talentosa. Propôs o
desenvolvimento de testes de inteligência para selecionar homens e mulheres
brilhantes, destinados à reprodução seletiva, e recomendou que os melhores
recebessem incentivos financeiros para se casarem e procriarem.
• Seu argumento era de que a superioridade, ou a ausência dela, deviam-se
exclusivamente a uma função hereditária, e não à oportunidade.
Métodos estatísticos
• Adolph Quetelet foi o primeiro a usar métodos estatísticos e a
curva normal de distribuição em dados biológicos e sociais. A
curva normal fora empregada em trabalhos sobre a distribuição de
medidas e erros na observação científica, mas não havia sido
aplicada à variabilidade humana até ele demonstrar que as
medidas de altura de 10 mil indivíduos ficavam próximas da curva
normal. A sua expressão “o homem médio” explicava a descoberta
de que a maioria das medidas físicas ficavam distribuídas em torno
da média ou do centro da distribuição e poucas se encontravam
próximas de qualquer extremo.
• Galton ficou impressionado com os dados de Quetelet e presumiu que resultados
similares seriam obtidos para as características mentais. Por exemplo, Galton
descobriu que as notas atribuídas nos exames das universidades seguiam a curva
normal. Dada a simplicidade da curva normal e à sua consistência em vários traços,
ele sugeriu que qualquer conjunto grande de medidas ou de valores das
características humanas podia ser descrito satisfatoriamente por dois números: o
valor médio da distribuição (a média aritmética) e a dispersão ou a faixa de
variação em torno desse valor médio (o desvio-padrão).