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Apesar deste “erro do estímulo”, Titchener veio demonstrar que existe um grande rigor
com este tipo de psicologia científica, nomeadamente o estruturalismo. Abrindo portas
para que outros autores optassem por correntes onde estudavam não só a medição da
consciência, mas a sua funcionalidade.
2) Descreva a importância do darwinismo para os estudos
psicológicos, concretize com exemplos concretos.
O darwinismo foi responsável por diversos estudos psicológicos e influenciou algumas escolas
de pensamento. Nomeadamente o naturalismo britânico e o funcionalismo. Até aqui a
psicologia era abordada por estudos laboratoriais controlados. No entanto, estes estudos
foram fulcrais para o desenvolvimento da psicologia como ciência. Se por um lado, Titchener
(1867-1927) não baseava os seus estudos na psicologia aplicada, nem no estudo animal ou na
análise das diferenças individuais, por outro lado, as investigações científicas de Darwin,
nomeadamente a ideia da seleção natural, vieram despertar o interesse de muitos psicólogos
para outro tipo de abordagem psicológica.
Através da sua obra sobre a “Teoria da evolução”, o naturalista Charles Darwin (1809-1882)
deu origem a uma série de estudos naturalistas e experiências com animais, onde o objetivo
era analisar as competências das diferentes espécies. Um destes estudos foi levado a cabo por
Thorndike (1874 – 1949). No entanto, não tinham validade ecológica, pois o ambiente em que
os estudos ocorriam eram artificias, limitando as competências naturais dos animais. Deste
modo, a teoria evolutiva de Darwin, veio dar aos psicólogos o interesse pelo estudo humano e
animal numa ótica que analisa a funcionalidade adaptativa dos comportamentos.
Um dos exemplos desta análise, surgiu com a observação das ilhas Galápagos, onde Darwin
comparou a variedade de tendilhões e as diferenças dos seus bicos. Esta tentativa de
observação levou Darwin a entender que as diferenças dos seus bicos se deviam ao facto de
cada ilha ter recursos alimentares distintos (e.g., insetos, frutos como nozes), pois nas ilhas
com recursos alimentares como nozes, sobreviviam os tendilhões com os bicos robustos, já nas
ilhas onde o alimento predominante eram os insetos, sobreviviam os tendilhões de bico
estreito e afiado, moldando assim, ao longo dos anos, a fauna e flora.
Além de William James, outros autores mostravam interesse por esta corrente funcionalista
nos Estados Unidos, destacando-se dois termos importantes deste movimento: a adaptação
(ou adequação) e a aplicação (ou funcionalidade) dos processos psicológicos.
Um dos autores que se destaca na psicologia aplicada é James Cattel (1860-1944). Cattel
desenvolveu estudos onde media os tempos de reação necessários à identificação de letras,
estudou o efeito de drogas no comportamento e na consciência, estudou os efeitos da
atenção, da fadiga, e efetuou estudos na área dos testemunhos. Tendo sido pioneiro nas
experiências sobre a fiabilidade nos testemunhos.
Através destes estudos, a psicologia aplicada afirma-se dentro das demais escolas de
pensamento. Era uma psicologia objetiva com estudos concretos.
Por sua vez, o condicionamento operante, diz respeito ao uso de um reforço positivo ou
negativo (punição) para aumentar ou diminuir um determinado comportamento. Este reforço,
é dado após o comportamento. Se o comportamento for positivo, dá-se um reforço positivo
(como uma festa, comida, etc) , se o comportamento for negativo, dá-se um reforço negativo
(repreensão). Assim, existe uma associação entre um comportamento e uma consequência,
moldando o comportamento conforme se reforça ou pune. Um dos exemplos práticos é o
treino com cães. Quando se quer que um cão se sente, assim que o cão adota este
comportamento, deve-se reforçar positivamente com festas ou comida por exemplo. Se o cão
não se sentar, não se deverá recompensar de forma que só repita o comportamento quando é
recompensado.
7) Refira dois exemplos/estudos ou situações que retratem
investigações que comprovam a teoria da Gestalt (pode dar
exemplos pessoais).
Dorothea Dix foi importante para o avanço da psicologia na medida em que criou diversos
movimentos com o intuito de mostrar que os doentes mentais poderiam ser curados e
ajudados. Nesse sentido, Dorothea Dix contribuiu para diversas melhorias em hospícios,
manicómios, escolas e hospitais. Fica também na história por ter contribuído para a criação de
47 hospitais e escolas para doentes mentais.
Pinel (1745-1826), humanizou o tratamento de doentes mentais, exemplo disso foi o que fez
na clínica de Bicêtre (para homens) e na clínica da Salpêtrière (para mulheres), onde prestava
os devidos cuidados como alimentação adequada e trabalhos leves aos doentes mentais,
contrariamente do que era prática na época, onde o castigo e a punição eram práticas comuns.
Pinel, defendia que as doenças mentais poderiam ser tratadas como qualquer outro tipo de
enfermidade. Acrescentando, que se tem muito a aprender sobre a natureza humana através
do estudo deste tipo de doentes.
Fase anal – Esta fase está relacionada com o controlo de esfíncteres. No entanto, esta
necessidade de controlo dá à criança o poder do controlo, ou da oposição, para se afirmar.
Existe uma relação entre o excesso de controlo e traços obsessivos e perfecionistas, bem
como, por outro lado, a ausência de controlo pode contribuir para adolescentes frágeis com
estruturas psíquicas pouco sólidas.
Fase fálica - Pedro Strecht (2001), esta fase consciencializa a criança das diferenças entre os
sexos. Intensifica-se a curiosidade do porquê dessas diferenças sexuais. Strecht, defende que é
importante uma explicação adequada à vivência e idade da criança, par não gerar bloqueios na
compreensão.
Resumo – Segundo Freud, os estádios de desenvolvimento da sexualidade assentam em cinco
etapas:
1) Fase oral – sendo que a satisfação, e/ou acalmia é reposta pela boca (i.e., pela
alimentação);
2) Fase anal – abarca o período desde o ano e meio até sensivelmente os três anos, e
associa-se ao treino do controlo dos esfincteres;
3) Fase fálica – quando a criança descobre os órgãos genitais como fonte de prazer, ou
acalmia;
A regressão: Protege o sujeito contra a ansiedade, através de memórias passadas nas quais se
sentem seguros.
A negação: Ocorre quando o individuo não aceita a verdade ou a realidade factual. É uma
medida protetora, na medida em que prepara o individuo para a realidade a enfrentar (ex.
morte de familiar).