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Integração Metabólica

Capítulo 23 Lehninger
Parei na pg 888:Catecholamine hormones
Hormônios e mecanismos de ação

Os hormônios esteroides, vitamina D, retinoides e os


hormônios da tireoide entram na célula e agem via
receptores nucleares. O NO também entra a célula e ativa a
enzima citossólica guanilil ciclase.

Hormônios endócrinos são hormônios que são secretados na


corrente sanguínea e agem nas células do organismo todo.
Hormônios parácrinos são hormônios que são secretados no
tecido conjuntivo e difunde para as células alvo próximas,
por exemplo, as prostaglandinas. Hormônios autócrinos são
hormônios que são liberados e afetam a mesma célula
ligando-se em receptores na superfície celular.
Tipos e modo de ação de alguns hormônios
Ativação de hormônios
peptídicos

Os hormônios peptídicos são sintetizados e


armazenados na forma de um pró-hormônio.
Quando necessário, são processados por meio
de uma enzima proteolítica, tornando-se o
hormônio ativo.
Vários hormônios podem ser sintetizados a
partir de um mesmo gene

Por meio de diferentes


processamentos pós-tradução, ou
seja, a partir do processamento de
um mesmo polipeptídio, diferentes
hormônios peptídicos podem ser
sintetizados.
As catecolaminas

As catecolaminas são hormônios hidrossolúveis e são assim


nomeados por serem estruturalmente relacionados ao
composto catecol. Elas são sintetizadas a partir da tirosina e
são: L-DOPA, Dopamina,Norepinifrina e a epinifrina.

As catecolaminas são neurotransmissores e são sintetizadas


nos tecidos neurais. A epinifrina e norepinifrina também são
hormônios e são sintetizadas nas glândulas adrenais. As
catecolaminas são armazenadas de forma concentrada em
vesículas secretoras e liberadas por exocitose. Elas atuam em
receptores na superfície da membrana plasmática e o sinal é
traduzido em mensageiros secundários e mediam uma série de
respostas fisiológicas ao estresse agudo.
Hormônios parácrinos

Os eicosanoides são os representantes dos


hormônios parácrinos. Eles são derivados
do ácido araquidônico. Este último é
hidrolisado, pela ação de uma fosfolipase,
e ácido graxo livre e então
enzimaticamente modificado para dar
origem às prostaglandinas, aos
tromboxanos e aos leucotrienos. Estão
relacionados com a resposta imune,
inflamatória.
Hormônios Esteroides

Todos os hormônios esteroides são


derivados do colesterol. Todos os
hormônios esteroides agem por ligação
a receptores que modificam a expressão
de genes específicos, mas evidências
indicam que eles também ligam-se
receptores localizados na membrana
plasmática, possuindo assim efeitos
mais imediatos.
Hormônios da Tireoide

Os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) a partir


do precursor proteico tiroglobulina (Mr 660,000). Cerca de
20 resíduos de tirosina são enzimaticamente iodados na
glândula tireoide e dois resíduos de iodotirosina se
condensam para formar o precursor de tiroxina. Quando
necessário, a tiroxina é liberada por proteólise. A
condensação de uma monoiodotirosina com diiodotirosina
forma o hormônio T3 que também é liberado por
proteólise. Os hormônios da tireoide ligam-se me
receptores nucleares e estimulam o metabolismo
energético, especialmente no fígado e músculo, elevando
a expressão dos genes que codificam enzimas chaves do
catabolismo.
A hierarquia e a cascata hormonal

A cascata hormonal amplifica a


resposta ao estímulo ambiental em
milhares de vezes.
Função e especialidade de
alguns órgãos do corpo
humano.
O Fígado – carboidratos e proteínas
O fígado - Lipídios
O Tecido Muscular
O Ciclo de Cori

O lactato produzido na contração


intensa é parcialmente utilizado na
gliconeogênese.
O cérebro

O cérebro usa essencialmente glicose


como fonte de energia, mas em
situações de hipoglicemia ele se adapta
e utiliza os corpos cetônicos.
Produção e secreção de insulina
pelo Pâncreas

Assim como no fígado, o pâncreas


possui o transportador de glicose
GLUT2 que não é dependente de
insulina e um eficiente transportador
de glicose. A elevação da glicemia
favorece a sua oxidação, resultando na
elevação da concentração de ATP. Este
por sua vez, inicia o processo que
culmina na liberação da insulina.
Efeitos da insulina no metabolismo

A insulina favorece a utilização


da glicose em todos os tecidos ao
ativar o transportador GLUT4. No
fígado, ativará a biossíntese de
glicogênio, TAG, VLDL e inibirá a
gliconeogênese e a β-oxidação
dos ácidos graxos. No músculo,
ativará a biossíntese de
glicogênio e a glicólise.
Efeitos do Glucagon no
metabolismo

O glucagon irá desfavorecer o consumo


de glicose pelos tecidos ao inibir o
GLUT4, reservando glicose para o
cérebro e outros tecidos. No fígado irá
ativar a oxidação dos ácidos graxos, a
glicólise e a gliconeogênese. Em casos
extremos de hipoglicemia, a
cetogênese. A glicogênese e a glicólise
serão inibidas. No músculo em repouso,
a oxidação de ácidos graxos e corpos
cetônicos será favorecida. No tecido
adiposo, as lipases serão ativadas e a
gliceroneogênese será inibida.
Reserva metabólicas em um homem de 70 kg e um homem obeso de 140 kg
Metabolismo em jejum
prolongado ou hipoglicemia
severa.

Nessas condições, proteínas são utilizadas


para a síntese de glicose via gliconeogênese
no fígado. Quando a hipoglicemia é muito
severa, a taxa de consumo de oxaloacetato
supera a de reposição de intermediários do
ciclo. Há um acúmulo de acetilCoA o que
resulta na cetogênese.
Concentração de corpos cetônicos em função do tempo de jejum ou hipoglicemia
Efeitos Metabólicos e fisiológicos da Epinifrina
Regulação da massa corporal. Regulação da
massa adiposa
Ação do hormônio leptina

O hormônio leptina age no hipotálamo


que responde produzindo norepinifrina
que age nos receptores β3 – adrenérgicos
ativando a cascata do AMPc. Essa por sua
vez, ativa a síntese da proteína
desacopladora e a degradação dos
triglicerídeos.
Regulação do apetite e do gasto
energético

O núcleo arqueado do hipotálamo


recebe informações fisiológicas,
gerando uma série respostas
neurológicas. Insulina e Leptina ativam
o centro anorexigenico e inibem o
orexigênico, induzindo à perda de
apetite e ao gasto energético.
Ghrelina ativa o centro orexigênico,
aumentando o apetite, já o PYY inibe.
Mecanismo de transdução de
sinal do hormônio Leptina

A leptina atua nos receptores via uma cascata


fosforilativa, via cinase Janus, semelhante à
insulina, resultando na ativação de
transcrição de genes específicos. Janus em
referência ao deus romano Janus.
Mecanismo de ação da insulina
O hormônio Adiponectina

Atua na regulação sistêmica da


utilização de glicose e lipídios pelos
tecidos. A sua deficiência resulta da
diabetes tipo 2.
Adiponectina e a sua ação sobre
o metabolismo dos lipídeos

Ao ativar a AMP cinase, essa por sua vez


ativa a ACC cinase, tornando-a inativa.
Assim a biossíntese de ácidos graxos é
inibida e a sua oxidação estimulada.
Receptores ativados por
proliferadores de peroxissomas
(PPAR)

Esses receptores, regulam o metabolismo dos


lipídios de acordo com a ingestão de alimentos.
PPARα e PPARδ regulam a oxidação dos ácidos
graxos, já o PPARγ ativa a biossíntese de TAG e a
diferenciação de fibroblastos em adipócitos.
Hormônio Ghrelina

Ele antecede as refeições causando a


sensação de fome. A insulina segue as
refeições dando a sensação de
saciedade.

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