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Profa.

Ana Paula Salerno


IFRJ- Coordenação de Biotecnologia

Metabolismo de Glicose
Via Glicolítica e sua regulação
Origem da Glicose
 Dieta, glicose oriunda de outros tecidos
responsáveis pela manutenção da glicemia e
degradação do glicogênio;
 Degradação da carboidratos da dieta –
amilase salivar e amilase pancreática
(intestino) – absorção no intestino.
Transportador de Glicose (GLUT)
Nome Tecido Km Comentários

Todos os tecidos de mamíferos


GLUT1 principalmente eritrócitos e 1 mM Captação basal de glicose
barreira hemato-encefálica

No pâncreas, desempenha um
papel na regulação de insulina.
GLUT2 Fígado e células  do pâncreas 20 mM
No Fígado, remove o excesso de
glicose do sangue.

Todos os tecidos de mamíferos


GLUT3 1 mM Captação basal de glicose
principalmente neurônios

A quantidade na membrana
citoplasmática do miócito
GLUT4 Células musculares e adiposas 5 mM aumenta durante um treinamento
de resistência estimulado por
insulina

Transporta primordialmente
GLUT5 Intestino delgado e testículos
frutose
GLUT 1 e 3
Presente em todos os tecidos para a captação basal de
glicose.
Km= 1mM
GLUT 2
Presente no fígado onde remove o excesso de glicose do sangue e células  do
pâncreas onde participa da regulação de insulina.
Km= 15-20 mM
GLUT2 no pâncreas

The 'classical' pathway involves glucose transport (by means of glucose transporter 2, GLUT2),
sensing (by glucokinase) and metabolism (by glycolysis) to generate ATP, which leads to the
closure of ATP-sensitive K+ channels (Kir6.2). This depolarizes the plasma membrane, opening
voltage-dependent Ca2+ channels, which leads to an influx of extracellular Ca2+ and thus results in
insulin exocytosis.
Manu V Chakravarthy & Clay F Semenkovich. Nature Medicine 13, 241 - 242 (2007)
GLUT4
Presente nos adipócitos e no músculo onde sua concentração
aumenta na membrana com o aumento da insulina.
Km= 5 mM
Transportador de Glicose (SGLT1)
A
Via
Glicolítica
Primeiro
Estágio:

a fase
preparatória
Ação da Hexoquinase
Ação da Hexoquinase
Glicose 6-fosfato não é exclusivo da via glicolítica – essa não é a fase
comprometida.
Primeiro
Estágio:

a fase
preparatória
Segundo
Estágio:

a fase de
pagamento
Entrada de Frutose na via glicolítica

No Fígado

Nos músculos e rins a hexoquinase catalisa a fosforilação de Frutose em


Frutose 6-fosfato
Entrada de Galactose na via glicolítica

O defeito de origem genética em qualquer uma dessas enzimas provocam


galactosemia.
Entrada de Manose na via glicolítica
Destinos Catabólicos do Piruvato

GLICOSE

2 PIRUVATO

2 CO2

2 ETANOL + CO2 2 LACTATO


2 ACETIL CoA

2 CO2 + 4 H2O
Metabolismo anaeróbio - Fermentação
Fermentação Láctica

Lactato desidrogenase
Fermentação Alcoólica

Álcool desidrogenase

Piruvato
descarboxilase
Metabolismo
Aeróbio

oxidação máxima no ciclo


de Krebs (CK) –
metabolismo mitocondrial.
Regulação da Via
Glicolítica
HEXOQUINASE
4 isoenzimas diferentes
Hexoquinase I, II ou
Hexoquinase I, II III
ou III Hexoquinase IV
HexoquinaseIV (Glicoquinase)
(Glicoquinase)

 Presente nos Miócitos.  Presente nos Hepatócitos.

 Alta afinidade por glicose,  Baixa afinidade por glicose,


trabalha praticamente em Vmax assim continua em atividade
quando há disponibilidade de mesmo quando há grande
glicose. disponibilidade de glicose.

 Inibida alostericamente por  Sofre ação de uma proteína


Glicose-6-P reguladora quando há baixa
disponibilidade de glicose.
Regulação da Hexoquinase IV por
sequestro no núcleo celular

Existe no núcleo um inibidor protéico da hexoquinase IV que se liga a ela e a


mantém sequestrada no núcleo quando a frutose 6 P no hepatócito está alta. A
hexoquinase só é liberada para o citosol quando a concentração de glicose está
alta.
Regulação Alostérica da
Fosfofrutoquinase 1 (PFK1)
Controle da síntese e da degradação da
frutose 2,6 bisfosfato

Um baixo nível sanguíneo de glicose, sinalizado pelo glucagon, conduz à fosforilação da


PFK-2 e diminuição de sua atividade, conseqüentemente os níveis de frutose 2,6 BP caem,
tornando lenta a glicólise.
Altos níveis de frutose 6P estimulam a produção de frutose 2,6 BP, o que aumenta a
atividade da PFK-1, tornando a glicólise mais ativa
Regulação da Piruvato Quinase
Forma Hepática: L Forma Muscular: M

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