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✓ A via cíclica é uma via fixa, seus componentes todos fazem parte dela e não
saem da via. A única substância que entra e não faz parte da via cíclica é o
precursor.
Esse precursor é degradado em produtos que saem da via durante as reações.
Os metabólitos intermediários são regenerados.
✓ Metabolismo energético → tem como molécula central o ATP
✓ Reações que liberam muita energia (ºG muito negativo) → irreversíveis
✓ Reações que liberam pouca energia (ºG pouco negativo) → reversíveis
NO PÂNCREAS:
✓ As células pancreáticas (β das ilhotas de langerhans) possuem GLUT2 na
membrana plasmática (precisam de alta concentração).
✓ A glicose é usada pela célula pancreática com a finalidade de produzir ATP
✓ Assim que a glicose entra, aumenta a quantidade de ATP.
✓ O aumento de ATP intracelular leva ao bloqueio do canal de K+ ATP sensível
(que normalmente expele K+).
✓ O K+ ficando retiro na célula, despolariza a membrana e provocando abertura
do canal de Ca+, permitindo entrada do íon. Ca+ entrando na célula dispara o
mecanismo de transporte de vesículas do Golgi para a membrana. Essas
vesículas têm em seu interior a insulina.
✓ Resumindo: a entrada de glicose no pâncreas causa a secreção de insulina
✓ Quando a glicose chega no fígado, também chega a insulina
NOS TECIDOS:
✓ A insulina chega nessas células através dos receptores de insulina tirosina-
kinase
✓ Junto com a insulina chega a glicose que entra na célula pelo GLUT4
✓ O GLUT4 inicialmente não fica exposto na membrana, ele fica armazenado
dentro de vesículas expelidas pelo Golgi e se funde na membrana quando a
insulina entra na célula → cascata de fosforilação dependente de proteínas
quinases
✓ O GLUT4 pode ser exposto através do exercício físico
✓ Diabetes tipo I: indivíduo não produz insulina
✓ Diabetes tipo II: indivíduo produz insulina, mas célula tem resistência à ação dela
GLICÓLISE
✓ Processo citoplasmático, não depende de organelas
g.
✓ São os NADH que transportam prótons e elétrons para a fosforilação oxidativa
pra produzir energia. Toda vez que se consome NADH, perde-se um para a
fosforilação.
✓ A glicose em excesso é convertida em glicogênio e o glicogênio é convertido em
lipídio
✓ Quando a glicose entra na célula, a primeira reação a acontecer é sua
fosforilação. A glicose é fosforilada para que a glicose não saia da célula, com
gasto de ATP.
✓ 3 etapas irreversíveis da glicólise
✓ Como fazer o processo contrário se essas etapas são irreversíveis?
R: outras vias metabólicas com enzimas diferentes
Piruvato a PEP:
GLICOGENÓLISE
✓ Glicogênio → associação de moléculas glicose unidas por ligações α-1,4 e α-1,6
que formam uma molécula maior extremamente energética
✓ Primeira reação → a enzima fosforilase do glicogênio (ou glicogênio-fosfatase)
liberam moléculas de glicose-1-fosfato.
✓ Depois de liberada, a molécula de glicose-1-fosfato sofre ação da transferase de
desramificação que irá transferir o fosfato do carbono-1 para o carbono-6,
formando a G6P.
✓ Em seguida, a glicosidade de desramificação libera a molécula de glicose ao
quebrar os ramos (α-1,6). Sobra um polímero α-1,6 desramificado que se torna
substrato para nova ação da fosforilase.
✓ Para liberar outra molécula de glicose, toda a via é iniciada novamente.
✓ Para a G1P se converter em G6P, é necessário que ela se transforme antes em
glicose 1,6-bifosfato (adição de fosfato no C6) e depois a enzima
fosfoglicomutase irá quebrar a ligação do fosfato no C1, transformando a
molécula em G6P.
GLICOGÊNESE
✓ Transformação de glicose em glicogênio
✓ Primeira reação → glicose se converte em G6P pela ação da glicoquinase,
utilizando 1 ATP
✓ A G6P é convertida em G1P pela fosfoglicomutase (duas etapas)
✓ G1P é convertida em UDP-Glicose (glicose associada com uracila-difosfato). A
enzima UDP-glicose pirofosforilase utiliza 1 UTP para adicionar 1 UDP na
glicose, liberando um fosfato inorgânico (Pi)
✓ A UDP-Glicose pode ser então acrescentada às ramificações do glicogênio pela
glicogênio sintase, liberando o UDP.
✓ Glicogênio sintase → não promove a ramificação do glicogênio, ela inicia a
síntese ou adiciona glicose linearmente.
✓ Glicosil-4,6-transferase → enzima que realiza a ramificação α-1,6 do glicogênio
QUANDO SE REALIZA:
✓ Gliconeogênese → no jejum
✓ Glicólise → logo após refeição
✓ Glicogênese → excesso de glicose no organismo
✓ Glicogenólise → período de jejum mais prolongado
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
✓ Última etapa da degradação total da glicose, porém vários intermediários de
outras vias metabólicas (lipídios, aminoácidos) também culminam na fosforilação
oxidativa
✓ Produz a maior parte da energia das 3 etapas
✓ Nomes: cadeia respiratória, cadeia transportadora de elétrons, respiração
celular, etc
✓ Redução de O2 a H2O com elétrons doados pelo NADH e FADH2, produzindo
várias moléculas de ATP.
✓ Teoria quimiosmótica → explica a fosforilação oxidativa na mitocôndria.
- Graças ao gradiente de prótons [H+] transmembrana que existe fluxo de
elétrons e produção de ATP no espaço entre as membranas da mitocôndria.
- FADH2 e NADH transportam elétrons até os complexos mitocondriais
- Fluxo de elétrons acoplado ao fluxo de [H+] → cada elétron que passa pela
cadeia respiratória faz entrar um próton no espaço transmembrana, formando
um gradiente transmembrana de prótons (potencial eletroquímico
transmembrana) que contribuirão para a formação do ATP.
✓ Reação de oxidação → perda de elétrons (NADH e FADH2)
✓ Na matriz mitocondrial → complexo de piruvato desidrogenase, enzimas do ciclo
de Krebs e enzimas de β oxidação e oxidação de aminoácidos
METABOLISMO DE LIPÍDIOS
✓ 1 ácido graxo produz cerca de 2 a 3 vezes mais ATP que 1 glicose
✓ Importância dos lipídios:
o Armazenamento de energia
o Constituição e ancoragem da membrana plasmática
o Pigmentos (retinal, caroteno)
o Cofatores (vitamina K)
o Detergentes (sais biliares)
o Transportadores (dolicóis)
o Hormônios (sexuais)
o Mensageiros intra e extracelulares (fosfatidilinositol)
o Proteção mecânica
o Isolante térmico
✓ Estrutura → grupo carboxila + cadeia hodricarbônica (4 a 36 carbonos) saturada
ou insaturada
- Quanto maior a cadeia de hidrocarbonetos, mais energia fornecida, pois os
carbonos serão liberados na forma de acetil-CoA (iniciador do ciclo de Krebs).
- Cada acetil-CoA tem 2 carbonos
✓ Segunda rodada:
-
Equação geral para formação de palmitato:
Equação global:
LIPÓLISE ou β-OXIDAÇÃO
✓ Quando há baixa concentração de glicose no sangue, há liberação de glucagon,
que estimula a ação da “Lipase de triacilgliceróis hormônio sensível”
✓ A gordura é armazenada no organismo na forma de triglicerídeos (1 glicerol + 3
AGs)
✓ Essa enzima lipase quebra a ligação éster (que mantem o AG ligado ao glicerol),
deixando o AG disponível para a β-OXIDAÇÃO, que ocorrerá com a retirada de
pares de carbono (2 em 2), formando acetil-CoA (vai para o ciclo de Krebs)
✓ Os AGs, liberados na corrente sanguínea, para serem transportados, se
associam a proteínas (como a albumina), para serem transportador até o fígado
ou músculo, onde serão fontes de energia.
✓ O glicerol fornece 5% da energia com a lipólise. É baixa pois ao ser quebrado
utiliza molécula de ATP.
✓ Para o AG entrar na mitocôndria, são necessárias 3 reações (transportador da
carnitina):
1. Acil-CoA sintase (o CoA é retirado para entrar na mitocôndria mas lá dentro
é ligado novamente à molécula)
2. Carnitina acil transferase I
3. Carnitina acil transferase II