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Resumo P2 Bioquímica

Os monossacarídeos contam com duas famílias: aldoses e cetoses,


Monitores: Fernanda Freitas e Iago Lopes possuem uma estrutura cíclica e são agentes redutores. Os dissacarídeos
contém uma ligação glicosídica. E os polissacarídeos são aqueles que
Carboidratos contém a partir de 20 monossacarídeos, eles contém de médio a alto peso

Carboidratos são biomoléculas nas quais atuam como principal fonte molecular, são não redutores e se diferem em identidade de

de energia pela oxidação (principalmente da glicose). Eles podem atuar monossacarídeos repetidos, comprimento das cadeias, tipos de ligações

como substâncias de adesão e reconhecimento. São definidos como unindo as unidades e grau de ramificação. Quando eles são formados por

poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou como substâncias que geram apenas um tipo de monossacarídeo (amido e glicogênio) são chamados de

compostos quando são hidrolisados. homopolissacarídeos. Já quando são formados por diferentes

Classes: monossacarídeos são chamados de heteropolissacarídeos.

- Monossacarídeos: glicose, galactose e frutose:Os


monossacarídeos são constituídos por apenas um tipo de molécula, - Amido: amilose e amilopectina. Amisole (região linear - ligação

seja por glicose, galactose e frutose. São monômeros que glicosídica x1-4) e amilopectina (região ramificada - ligação

apresentam duas famílias (aldoses e cetoses), são agentes glicosídica x1-6)

redutores. - Glicogênio: homopolissacarídeo de moléculas de glicose.

- Dissacarídeos: lactose (glicose + galactose), maltose (glicose + Sintetizamos no músculo e fígado

glicose) e sacarose (frutose + glicose). São carboidratos formados - Celulose: homopolissacarídeo com ligações glicosídicas B1-4 (por

por duas moléculas de monossacarídeos, sendo ligadas por isso não digerimos)

ligações glicosídicas e são solúveis em água. Eles necessitam ter


sua ligação glicosídica quebrada para estarem disponíveis para Glicoconjugados:

utilização em vias que resultem em energia. - Proteoglicanos: proteínas ligadas à carboidratos

- Polissacarídeos: amido, glicogênio muscular, celulose. - Glicoproteínas: carboidratos ligados a proteínas

Eles são formados pela junção de moléculas de monossacarídeos, - Glicolipídeos: lipídeos ligados a carboidratos

são insolúveis em água, não redutores e apresentam alto peso


molecular. Se diferem quanto a identidade das unidades de Carboidrato redutor: possui o grupo aldeído ou cetona livre, não estão

monossacarídeos repetidas, tamanho da cadeia, tipo de ligação e ocupados na ligação glicosídica.

grau de ramificação.
Digestão e Absorção de CHO
- lactase: quebra lactose, liberando glicose e galactose
- sacarase: quebra sacarose, liberando glicose e frutose

O processo de digestão e absorção inclui: Absorção e transporte de glicose, frutose e galactose para a
- Homogeneização mecânica (mastigação aumenta a superfície corrente sanguínea:
de contato com o alimento, mistura com a saliva que contém
enzimas amilases salivares);
- Secreção de enzimas digestivas, ácidos e bases (deixam o
local de digestão mais apropriado);
- Secreção de ácidos biliares;
- Hidrólise de oligômeros e dímeros;
- Transporte de nutrientes e eletrólito do lúmen intestinal até o
sangue;
O processo de digestão de CHO se inicia na boca a
partir da homogeneização mecânica e ação da enzima
amilase salivar, na qual atua no pH específico da boca. No A galactose e glicose seguem o mesmo caminho. Elas têm
estômago ela tem sua ação inativada devido ao pH ácido do afinidade pelo transportador SGLT1, mas só passam por ele na
ácido clorídrico, o qual será efetivo para o combate de presença de uma molécula de sódio. Dentro do enterócito, elas
patógenos sendo uma barreira de proteção. Em seguida, no independem de sódio para sair e saem pelo GLUT 2. Mas o sódio
intestino temos um pH mais básico e a enzima amilase precisa sair e começa a se acumular no citosol e então, o potássio
pancreática começa a hidrolisar ainda mais as moléculas de (K+) entra e há gasto de uma molécula de ATP, essa é a bomba de
CHO. Por fim, os CHO sofrem ação das dissacaridases sódio/potássio. Então a glicose e ou a galactose podem sair pelo
presentes no lúmen intestinal. Elas são: transportador GLUT 2. Já a frutose tem afinidade pelo transportador
- x-glicosidase: quebra compostos e libera glicose GLUT-5 e passa por ele sem a presença do sódio. Dentro do
(medicamentos hipoglicemiantes impedem a ação das enterócito ela também sai pelo GLUT 2 e cai na corrente sanguínea.
x-glicosidades) A glicose e a galactose envolvem um transporte ativo (com gasto de
ATP), já a frutose envolve um transporte passivo (sem gasto de GLUT 2 e liberação de Insulina:
ATP).
-Transporte ativo primário: apenas o sódio é transportado, ele
independe de outra molécula (como quando ele sai do enterócito)
-Transporte ativo secundário: o sódio só entra na célula se ele estiver
com outra molécula (como na presença de glicose e galactose)

GLUTs - Transportadores de glicose


GLUT 1 e 3: Em todos os tecidos de mamíferos - garantir a ingestão
básica de glicose. Independentes de insulina.
GLUT 2: Presente no pâncreas e fígado - no pâncreas, auxilia na
liberação de insulina, no fígado remove o excesso de glicose no
sangue. Independem de insulina
GLUT 4 - transportador de glicose nos músculos e tecido adiposo -
Transportar glicose para o músculo e tecido adiposo. Depende de O GLUT 2 tem baixa afinidade pela glicose, de modo que ele só
insulina. transporte ela quando ela está em alta concentração. Com o
GLUT 5 - presente no intestino. Transporta frutose. Independe de aumento da concentração de glicose na corrente sanguínea, o GLUT
insulina. 2 presente na membrana celular das células beta pancreáticas
passa a captar glicose, na qual já dentro da célula beta pancreática é
oxidada e gera ATP. O aumento da concentração de ATP/ADP faz
com que haja um fechamento dos canais de potássio na
membrana celular da célula beta pancreática. Com isso, há uma
despolarização da membrana que promove abertura dos canais
de cálcio e entra dentro da célula. Com o aumento da concentração
de cálcio intracelular, há uma sinalização para a liberação do
hormônio insulina, no qual é liberado para a corrente sanguínea.
Alguns aminoácidos também promovem um aumento da o GLUT4 a se direcionar para a membrana celular. Com isso, a
secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. glicose presente na corrente sanguínea consegue ser transportada
para o interior da célula (via GLUT 4) e lá ela será direcionada para
GLUT 4 no tecido muscular esquelético e adiposo: diferentes vias, a depender do contexto metabólico e hormonal do
momento. Assim, há uma redução da concentração de glicose na
corrente sanguínea, havendo redução na liberação de insulina.
A prática de atividade física favorece a translocação do GLUT4
para a membrana celular devido ao aumento da concentração de
cálcio intracelular.
O GLUT4 é direcionado para a membrana celular por meio de
sinalização de:
- insulina
- aumento de concentração de cálcio intracelular
- aumento de ADP/ATP intracelular.

GLUT 1 na produção e secreção de Glucagon

O GLUT 1 tem alta afinidade pela glicose. Quando


estamos em jejum a concentração de glicose reduz e há

O GLUT 4 é um transportador de glicose que se encontra no estímulo para a liberação de glucagon pelas células alfa

interior das células de miócitos e adipócitos. Ele deve sofrer uma pancreáticas. O aumento de sua concentração ocorre quando

sinalização para que se direcione até a membrana celular e promova há baixa disponibilidade de glicose na corrente sanguínea, por

o transporte de glicose para o interior da célula. A insulina liberada estímulo de alguns aminoácidos e devido a presença de

pelas células beta pancreáticas, ao chegar na membrana celular do adrenalina.

tecido muscular esquelético e adiposo, se liga em seu receptor de


insulina e desencadeia uma sinalização intracelular na qual estimula
Metabolismo
O metabolismo é um conjunto de reações químicas, onde ele
pode pegar moléculas maiores e transformar em moléculas menores
a fim de promover obtenção de energia. Assim como, ele pode pegar
moléculas menores e transformar em moléculas maiores a fim de
estocar e ou poupar nutrientes em momentos críticos. O metabolismo
envolve reações de anabolismo e catabolismo. Envolve diferentes
vias.

Via Glicolítica
É uma via CATABÓLICA que ocorre na presença ou ausência
de O2. Ela busca fornecer energia por meio da síntese de ATP. Seu
substrato é a GLICOSE. A via ocorre no CITOSOL das células.
Ela envolve duas fases e 10 reações bioquímicas:
- 1 fase preparatória
- 2 fase de pagamento
Na fase preparatória, a intenção é fazer com que a molécula
de glicose se mantenha dentro da célula.

FASE PREPARATÓRIA
1: fosforilação da glicose - hexoquinase, irreversível, gasta 1 ATP -
glicose → glicose-6-fosfato.
2: Glicose-6-fosfato → frutose-6-fosfato. Reversível.
3: Frutose-6-fosfato → frutose-1,6-bifosfato. Gasto de 1 ATP. Produto final da via glicolítica: piruvato
Irreversível. Enzima PFK1 Saldo total via glicolítiva: 2 ATPs
4: Clivagem (quebra) frutose-1,6-bifosfato em didroxicetona fosfato e Gastos 2 ATPs (primeira e terceira reação)
gliceroldeído-3-fosfato. Produz 4 ATPs (sétima e décima reação)
5: Didroxicetona fosfato em gliceroldeído-3-fosfato (ele sente ciúmes) Produz 2 NADH (cada um equivale a 2,5 ATPs na cadeia respiratória)

Destinos do Piruvato
Até aqui, tivemos o gasto de 2 moléculas de ATP. Portanto, nosso
saldo é negativo (-2).

O destino do piruvato será definido de acordo com a ausência


FASE DE PAGAMENTO
ou presença de:
A partir daqui, todas as reações serão multiplicadas por 2, pois
- Oxigênio
na 5° reação nós obtivemos mais uma molécula de
- Mitocôndria
gliceroldeído-3-fosfato.
6: Gliceroldeído-3-fosfato → 1,3-bifosfoglicerato. Produz um NADH
Fermentação do piruvato a lactato:
7: 1,3-bifosfoglicerado → 3-fosfoglicerato. Produção de 1 ATP
Na ausência de oxigênio, o piruvato é encaminhado para a via
8: 3-fosfoglicerato → 2-fosfoglicerato
do lactato, isso ocorre principalmente durante a realização de
9: 2 fosfoglicerato → fosfoenolpiruvato. Libera água
atividade física, em situações de hipóxia e/ou baixo aporte de
10: fosfoenolpiruvato → piruvato. Produz 1 ATP.
oxigênio.
É uma reação parcialmente reversível que ocorre no CITOSOL
Enzimas que tem que saber:
da célula, utilizando como cofator o NADH que foi produzido na 6°
- Hexoquinase (1° reação)
reação da via glicolítica. A enzima responsável é a lactato
- Fosfofrutose quinase PFK1 (3° reação)
desidrogenase. O NADH é convertido em NAD+ e posteriormente
- Aldolase (4° reação)
será utilizado na via glicolítica.
- Enolase (9° reação)
Essa reação dá origem ao lactato, também chamado de ácido
- Piruvato quinase (10° reação)
láctico, no qual está muito presente durante a realização de exercício
físico, o que colabora para o aparecimento de fadiga muscular visto a
redução do pH do meio. O piruvato que acabou de ser formado está localizado no
citosol e precisa entrar na matriz mitocondrial. Ele consegue
atravessar a membrana mitocondrial externa, pois ela é permeável, e
na membrana mitocondrial interna, ele passa pelo transportador de
piruvato.

Fermentação Alcóolica
É realizada pela enzima piruvato descarboxilase que pega o
piruvato e transforma em acetaldeído, depois a enzima álcool
desidrogenase transforma o acetaldeído em etanol. Primeiro, o piruvato deve ser convertido em Acetil-CoA, pois
somente o Acetil-CoA consegue entrar no ciclo. O Acetil-Coa pode
ser proveniente de moléculas de glicose, alguns aminoácidos e
ácidos graxos. Essa reação ocorre por meio do complexo enzimático
piruvato desidrogenase e há produção de NADH, liberação de CO2
e é uma reação irreversível. É uma reação bem complexa que
envolve algumas VITAMINAS como cofatores.

Ciclo de Krebs
O ciclo acontece na matriz MITOCONDRIAL, na presença de
O2, depende da cadeia respiratória e tem papel central no
metabolismo. Ele envolve algumas reações enzimáticas muito
complexas.
1- Condensação de Acetil-CoA com oxalacetato em CITRATO
2- Conversão de citrato em ISOCITRATO (mudou a posição
da hidroxila OH)
3- Conversão de isocitrato em ALFA-CETOGLUTARATO.
Produz 1 NADH (enzima alfacetodesidrogenase)
4- Descarboxilação de alfacetoglutarato em Succinil-CoA.
Produção de 1 NADH
5- Fosforilação a nível de substrato Succinil-CoA em
Succinato. Produz GTP a partir do GDP
6- Desidrogenação de Succinato em Fumarato. Produção de
O ciclo envolve 8 reações, tudo é multiplicado por 2, pois 1 FADH2
temos 2 moléculas de piruvato que foram consumidas. 7- Hidratação de Fumarato para Malato
8- Desidrogenação de Malato para Acetado. Produz 1 NADH

Alguns aminoácidos, quando degradados, entram como


intermediários do ciclo de Krebs. O oxaloacetato já está presente na
matriz mitocondrial, porém não precisa estar em altas concentrações,
pois ele é produzido a cada ciclo.
Ao final do ciclo, todos os carbonos da glicose saem na forma
de CO2, havendo 4 descarboxilações
Todo o ciclo se inicia novamente. Ao final, nós tivemos a
produção de:
1 NADH
3 NADH
1 FADH2
1 GTP
Cadeia Respiratória e Fosforilação Oxidativa
→ Que, ao serem multiplicados por 2, pois a reação é
duplicada, nós temos um total de:
2 NADH
A principal função da cadeia respiratória é a produção de
6 NADH
energia na forma de ATP. Ela está localizada na membrana
2 FADH2
mitocondrial interna e depende diretamente do oxigênio e do
2 GTP
escoamento de elétrons do ciclo de Krebs. Esses elétrons são
Que equivalem em:
carreados por seus transportadores universais:
1 NADH = 2,5 ATP
- NAD +
1 FADH2 = 1,5 ATP
- FAD
1 GTP = 1 ATP
No ciclo de Krebs, há produção de coenzimas reduzidas NADH
8 X 2,5 = 20 ATPs
e FADH2. Essas coenzimas transportam os elétrons pela cadeia para
2 X 1,5 = 3 ATPs
que haja produção de ATP. O NAD+ e FAD são transportadores
2 X 1 = 2 ATPs
universais de elétrons e quando estão carregados de elétrons eles
Oxidação completa de 1 glicose
ficam na forma de NADH e FADH2.
Via glicolítica = 4 ATPs + 2 NADH (2 x 2,5 = 5 ATP) = 9 ATPs
Além deles, nós temos outras moléculas transportadoras de
Fermentação do piruvato: 2 NADH = 2 X 2,5 = 5 ATPs
elétrons, que são:
Ciclo de Krebs: 25 ATPs
- Ubiquinona: chamada de coenzima Q, é hidrofóbica e tem a
Total: 34 ATPS → Oxidação completa a partir de 1 molécula de
capacidade de receber dois elétrons.
glicose
- Proteínas que contém ferro
Então, considerando a via glicolítica, fermentação do piruvato e
- Citocromos: são transportadores de elétrons
o ciclo de Kbrebs, 1 molécula de glicose tem o potencial de gerar 32
- Proteínas ferro-enxofre: tem uma ligação de ferro e enxofre.
moléculas de ATP.

O fluxo de elétrons se da seguinte ordem:


NADH → Q → Cit b → Cit c → Cit (a + a3) → O2
O O2 é o aceptor final de elétrons devido ao seu potencial de II - Não é transmembrano
redução padrão.
Complexos multienzimáticos:
I, II, III e IV

I - Esse complexo é transmembrano.

No ciclo de Krebs, na reação de succinato a fumarato há


liberação de FADH2 que, no complexo ll (que é a enzima succinato
desidrogenase) libera seus elétrons para as proteínas ferro-enxofre e
eles são levados até a ubiquinona. Não há bombeamento de elétrons.

III - É transmembrano

O NADH chega até o complexo I e libera seus elétrons, ficando


na forma de NAD +. E há liberação de íons H + para a matriz
mitocondrial.Esses elétrons vão para as proteínas ferro-enxofre As ubiquinonas, levam os elétrons do complexo I e II para
e até a Ubiquinona por proteínas transportadoras. Nesse complexo lll, e ao chegarem lá são transportados até o citocromo C.
momento, 2 íons H + se ligam a ubiquinona, que fica na forma O citocromo C está próximo ao complexo III, mas não faz parte dele,
de UBIQUINOL. Ademais, há bombeamento de 4 H + da matriz ele está no espaço intermembrano. Há bombeamento de 4 H+ da
mitocondrial para o citosol. matriz para o espaço intermembrano. O citocromo só transporta 1
elétron por vez.
IV - É transmenbrano Após a passagem por todos os complexos e a redução
do oxigênio em água, há presença de um modelo
quimiosmótico, onde houve aumento da concentração de H+
no espaço intermembrano e redução na matriz mitocondrial.
Então, esses prótons precisam voltar para a matriz. Porém a
membrana mitocondrial interna é impermeável e há
necessidade de transportadores. Nela, nós temos a ATP
sintase que vai atuar como um transportador para a passagem
desses H+. Ela possui um domínio F0 que tem contato com a
membrana interna e F1 que tem contato com a matriz
Os elétrons chegam por meio do citocromo C no complexo IV e mitocondrial Ao passar pela ATP Sintase, os prótons chegam
são transportados até o receptor final de elétrons que é o OXIGÊNIO até o domínio F0 e essa parte começa a girar. Com isso, o
que se encontra na mitocôndria. Com isso, há formação de uma domínio F1 começa a liberar ATP. Esse processo é
molécula de água. Durante essa transferência de elétrons, há denominado catálise rotacional.
bombeamento de prótons (2H+) para o espaço intermembrano.

Para produzir 1 ATP, é necessário que 4 H+ passem pela ATP


Sintase

ACOPLAMENTO
Quanto mais elétrons estiverem sendo transportados, mais malato libera seus é elétrons, que se liga ao NAD+ e ele é convertido
síntese de ATP terá. em oxaloacetato e depois em aspartado (que sai pela lancadeira
DESACOPLAMENTO malato aspartato).
Algumas moléculas capazes de desviar parte dos H+ da ATP A regulação da fosforilação oxidativa se dá pela
Sintase e assim, há baixa produção de ATP. disponibilidade de ADP dentro da mitocôndria, necessidade de
Proteínas Termogeninas energia celular e relação ATP/ADP.
Presentes no tecido adiposo marrom, permitem o desvio de

Via das Pentoses Fosfatos e Anemia H emolítica


H+, havendo menor produção de ATP. Há produção de calor.

Inibidores da Cadeia Respiratória: A glicose entra na célula e é convertida a glicose-6-fosfato na

Se o complexos forem inibidos: via glicolítica. Mas, em outras situações a glicose-6-fosfato entra na

- I: não trava a cadeia via das pentoses:

- ll: não trava a cadeia - fase oxidativa: NADPH e ribose-5-fosfato

- lll: trava a cadeia - fase não oxidativa: ribose-5-fosfato

- IV: trava a cadeia


Mas, a inibição do I e ll, faz com que a produção de ATP seja Fase oxidativa:

menor. → 1. glicose-6-fosfato em 6-fosfoglicono betalactono. Cofator:

Transporte do ATP: Magnésio e NADP. O NADP vira NADPH. Ele é importante pois ao

Ele é transportado da mitocôndria pelas translocases, que são sintetizar lipídios e colesterol, nós precisamos de NADPH. No tecido

transportadores de ATP, ADP e P. adiposo e glândulas mamárias, na síntese de hormônios esteróides

Lançadeira Malato-Aspartato: Reoxidação do NADH produzido no há necessidade de NADPH. Então essa via está ocorrendo muito.

citosol Essa enzima é ativa na presença de insulina.

Como o NADH entra na matriz mitocondrial: No espaço →2. 6-fofoglicono betalactono em 6 fosfogliconato. Mg Cofator

intermembrana ele se liga ao oxaloacetato, é reduzido em NAD +, e


eles se transformam em MALATO pela malato desidrogenase e →3. 6-fosfogliconato convertido em ribulose-5-fosfato. Cofator

passam pela lançadeira Malato-Aspartato. Já dentro da matriz, o Magnésio e NADP que vira NADPH. A reação é reversível. Se atentar
que o produto final da fase oxidativa da via das pentoses fosfato é a
ribose-5-fosfato.
A ribose-5-fosfato é utilizada para síntese de DNA e RNA
(ácido desoxido nucleico e ácido ribonucleico). Para sintetizar DNA e
RNA, ATP, NADH, NADP e coenzima A é necessário a
ribose-5-fosfato.
Em tecidos com grande proliferação celular, como intestino,
pele, medula óssea ou no tumor, a concentração de ribose-5-fosfato
deve estar alta.

A fase oxidativa é importante para a produção de


ribose-5-fosfato (importante para síntese de DNA, RNA, ATP, NADH, Intermediários da via glicolítica: Frutose-6-fosfato e
NADP e coenzima A e de moléculas de NADPH (importante para a gliceraldeído-6-fosfato que são intermediários da via glicolítica, pelas
síntese de lipídios, hormônios esteróides, colesterol, ácidos graxos). enzimas da fase não oxidativa da via das pentoses fosfatos esses
Saber: Começa a fase oxidativa como glicose-6-fosfato, no final compostos são transformados em ribose-5-fosfato.
tem-se ribose-5-fosfato e no meio do caminho há produção de
NADPH. 1 reação catalisada pela transcetolase: A transcetolase consegue
A ribose é uma pentose. transformar ribose-5-fosfato e gliceraldeído-6-fosfato. Toda
transcetolase é uma transportadora de grupo com 2 carbonos.
Fase não oxidativa: de forma resumida, todas as reações são Reparem que precisamos de TPP como cofator (tiamina pirofosfato)
reversíveis e há conversão de 6-pentoses fosfato em 5 hexose
fosfato. No meio do caminho há produção de compostos com 5, 6 ou
7 carbonos.
Aqui termina a fase não oxidativa.

Existe uma síndrome chamada de Wernicke-Korsakoff decorrente da


Reação da transaldolase: transporta grupo com 3 átomos de
deficiência de tiamina. Essa deficiência pode ser do consumo e não
carbono. Nessa reação, a sedoheptulose-7-fosfato por meio da
absorção. Se não tem tiamina, não tem TPP (que é um cofator das
transaldolase transfere seus 3 carbonos para o gliceraldeído, que fica
reações da fase não oxidativa).
na forma de frutose-6-fosfato. Assim o sedoheptulose-7-fosfato ao
Isso é muito comum em alcoólatras, pois o álcool reduz muito
perder seus 3 carbonos fica na forma de eritrose-4-fosfato.
a absorção da B1 (tiamina). Com isso, há pouca tiamina há menos
TPP (tiamina pirofosfato) e as reações da fase não oxidativa não
ocorrem na intensidade que deveria.
Além disso, nesta síndrome há mutação no gene da
transcetolase e com isso as reações não ocorrem. Há redução da
velocidade da via das pentoses fosfatos gerando perda de memória,
confusão mental e paralisia parcial em casos mais graves.
Condições metabólicas:

2° reação catalisada pela transcetolase: ➢ Se na célula eu preciso de muita ribose-5-fosfato e não precisa
de NADPH, a fase mais ativa é a não oxidativa, pois nela não
há produção de NADPH.
➢ Se precisa de muita Ribose-5-fosfato e muito NADPH a via Função do NADPH no sistema antioxidante:
mais ativa é a oxidativa. Glutationa: Uma proteína tem 2 enxofres ligados um ao outro,
➢ Se precisa de muito NADPH e não precisa de ribose-5-fosfato A glutationa está oxidada assim ela não funciona pois está no estado
→ a fase mais ativa é a oxidativa. Mas, há produção de oxidado. O NADPH dá seus 2 H + para ela, ela fica na forma
ribose-5-fosfato e para não desperdiçar seus carbonos, na fase reduzida. Com isso, a glutationa reduzida transforma uma outra
não oxidativa ela pode ser convertida em proteína em estado oxidado e assim essa proteína fica reduzida e a
gliceraldeído-6-fosfato ou frutose-6-fosfato que podem ir para glutationa fica oxidada. Essa proteína em sua forma reduzida
glicose-6-fosfato. Desse modo há produção de carbonos e não consegue dimunuir a concentração de espécies reativas de O2.
desperdício. Para essa proteína fazes isso, ela tem que ficar reduzida, ela
➢ Se precisa de muito NADPH e ATP, faz-se as duas fases só consegue isso por meio da glutationa.
(oxidativa e não oxidativa). Oxidativa para produzir NADPH e
ribose-5-fosfato. Com a necessidade de produção de ATP na
fase não oxidativa a ribose pode virar tanto
gliceraldeído-6-fosfato ou frutose-6-fosfato que pode dar
continuidade a via glicolítica e produzir ATP.

O NADPH é muito importante para não deixar acontecer o


estresse oxidativo no organismo. Os radicais livres são produzidos
naturalmente no nosso organismo. Em pequenas quantidades, eles Glutationa reduz a proteína que será responsável por reduzir
são bons sinalizadores, mas eles não podem ficar em alta as espécies reativas de O2.
concentração pois pode haver oxidação de proteínas, lipídios, DNA Alguns compostos como medicamentos levam a produção de
(leva a mutação). Com isso, o sistema antioxidante tenta equilibrar radicais livres. Essa redução de radicais livres é pela proteína
esse processo. glutationa peroxidase em sua forma reduzida, ela transforma o
Para o sistema antioxidante funcionar precisamos de NADPH, peróxido de hidrogênio em água, e assim ela fica oxidada. Para essa
no qual é fundamental. proteína voltar a ficar reduzida ela precisa da glutationa, que está
reduzida com a presença de NADPH. Quando a glutationa faz sua
atividade ela fica oxidada e a proteína glutationa peroxidase. Essa é a
importância do NADPH, que é produzido na via das pentoses fosfatos
em sua fase oxidativa.
Se não tem NADPH a glutationa não fica reduzida, não
consegue transformar uma proteína oxidada e reduzida, as espécies
reativas de O2 ficam aumentadas, há oxidação celular e pode levar
até a rompimento de membrana plasmática.

Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase: leva a menor


produção de NADPH e com isso, não há eficiência no sistema
antioxidante, há comprometimento na produção de lipídios, hormônios Mas, existem algumas situações em que a pessoa não tem

esteróides e colesterol. manifestação clínica, mas que ela pode vir a desenvolver.

Essa doença é hereditária e é caracterizada por anemia - Uso de drogas oxidantes: antibióticos, antimaláricos e

hemolítica onde as hemácias se rompem antes da hora. antibióticos tem como ação e efeito colateral um aumento na

Uma deficiência de glicose-6-fosfato gera a não produção de concentração de espécies reativas de O2. O sistema

NADPH, o sistema antioxidante fica menos ativo e na hemácia a antioxidante já não está funcionando bem devido a deficiência

capacidade de reduzir espécies reativas fica reduzida e há oxidação de glicose-6-fosfato e falta de NAPDH e há aumento de

da hemácia, ela se rompe e tem um tempo reduzido (normalmente ela radicais livres há oxidação e a hemácia pode começar a

tem 120 dias de vida). estourar.


- Favismo: consumo de feijão fava que tem um composto

Anemia hemolítica: há ruptura das hemácias. Essa hemólise pode chamado de divicina que aumenta concentração de radicais

ser por algumas situações como congênita e defeitos na membrana livres e têm todo o processo.

plasmática, pode haver produção defeituosa de Hb dentro das - Infecção: ativação de macrófagos e aumento de radicais livres.

hemácias, pode haver metabolismo defeituoso de eritrócitos. - Icterícia neonatal: aumento de espécies reativas de O2

Caso haja essa deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase, Em todos esses casos, há deficiência de glicose-6-fosfato.

a maioria das pessoas não apresentam sintomatologia.


A glicose ao entrar na célula vira glicose-6-fosfato, depois
glicose-1-fosfato e é a glicose-1-fosfato quem recebe o UTP. Quando
isso acontece, um grupo fosfato do UTP sai e forma-se a glicoseUDP
(UDPG).
A síntese de uma molécula de glicogênio se dá pela enzima
glicogenina. Se não tiver ela, não haverá a síntese de glicogênio.
As subunidades ligadas ao grupamento heme se desligam dele
Agora, ela pode ser incorporada ao glicogênio, porém ela só é
e se juntam, formando um precipitado chamado de Corpos de Heinz
incorporada na extremidade não redutora do glicogênio. Então a
→ Globinas da hemoglobina que se dissociam das hemácias já no
enzima glicogênio sintase dá início ao processo e retira o UDP da
processo de lise.
glicose e liga ela na extremidade não redutora, formando uma ligação
glicosídica alfa 1-4. Quando já se tem aproximadamente 11 resíduos
Glicogênese de glicose a enzima enzima ramificadora, vem e quebra uma ligação

(Síntese de Glicogênio) glicosídica alfa-1,4 e faz uma ligação glicosídica alfa-1,6 dando

O glicogênio é uma estrutura altamente ramificada que contém origem a uma ramificação.

milhares de unidades de glicose ligadas umas às outras por meio de A ramificação é importante para promover uma maior

ligações glicosídicas. Ele é uma forma de reserva de glicose, no qual compactação do glicogênio, interfere menos na osmolaridade e

será utilizada em estado de jejum ou quando há gasto de energia e aumenta a velocidade de degradação do glicogênio, pois ele só é

não há aporte de glicose via dieta. sintetizado e degradado pelas extremidades não redutoras.

A síntese ocorre no fígado e músculo (glicogênio hepático e


glicogênio muscular). Ela se dá quando há aumento da insulina e
Glicogenólise
redução do glucagon. Sua função é promover uma reserva de glicose.
(Degradação de Glicogênio)
Quando há um aumento de glicose e não há alta demanda de
A degradação de glicogênio ocorre no fígado e no músculo,
energia, essa glicose precisa ser ativada para ser encaminhada a
quando há aumento de glucagon e ou adrenalina e redução de
glicogênese, então o UTP (uridina trifosfato) se liga a ela pela enzima
insulina, em situações em que a glicemia sanguínea cai. No fígado
glicose-1-fosfato uridil transferase
ele será degradado por estímulo do glucagon a fim promover uma
manutenção da glicemia, e o músculo ele é degradado por estímulo
da adrenalina (durante atividade física, por exemplo) e promove Exercício físico: glicogênio muscular → glicose-1-fosfato →
glicose para fornecer energia para contração muscular. Isso tudo glicose-6-fosfato → via glicolítica → piruvato → CK → cadeia
ocorre em situação de JEJUM. respiratória → ATP
A principal enzima envolvida nesse processo é a glicogênio Estado alimentado:
fosforilase que quebra ligação glicosídica alfa-1,4 na extremidade ● Glicogênese hepática: - manutenção da glicemia
não redutora do glicogênio e adiciona um grupo fosfato na glicose ● Glicogênese muscular: - contração muscular
que foi liberada, formando a glicose-1-fosfato.
Existe uma enzima chamada de enzima desramificadora que Regulação da degradação de glicogênio:
é responsável por desfazer a ramificação, pois quando faltam 4 - Presença da glicogênio fosforilase
moléculas de glicose até o ponto de ramificação, a glicogênio - A regulação pode ser alostérica e devido a concentração de
fosforilase não consegue atuar (devido ao seu tamanho), então é cálcio no músculo ou por modificação covalente (fosforilação)
necessário que essa ramificação seja desfeita. Ela quebra a ligação A glicogênio fosforilase se torna mais ativa se ela estiver fosforilada e
glicosídica alfa 1,6 e libera uma molécula de glicose, que se liga a menos ativa se ela estiver desfosforilada.
extremidade não redutora pela enzima transferase. Posteriormente,

Gliconeogênese
essa glicose-1-fosfato é convertida em glicose-6-fosfato.
No fígado, as moléculas de glicose-6-fosfato sofreram ação da
enzima glicose-6-fosfatase na qual retira seu grupo fosfato e a
É a síntese de uma nova molécula de glicose a partir de
glicose é liberada para a corrente sanguínea. No músculo, NÃO HÁ
compostos não carboidratos, ocorre quando há redução da insulina e
presença da glicose-6-fosfatase, assim a glicose não consegue sair
aumento de glucagon. A partir de 12 horas de jejum, as reservas de
da célula muscular, entrando na via glicolítica, posteriormente ciclo de
glicogênio hepático já estão baixas e o organismo começa a
krebs até sua completa oxidação a fim de fornecer energia para o
gliconeogênese a fim de promover a manutenção da glicemia. Ela
músculo.
ocorre no fígado e nos rins.
Substâncias gliconeogênicas:
Jejum curto: glicogênio hepático → glicose-1-fosfato →
- piruvato: vem da quebra de aminoácidos glicogênicos,
(glicose-6-fosfatase)→ glicose → sangue → manutenção da glicemia
que perdem seu grupamento amina.
- lactato: presente no músculo devido a baixa Gliconeogênese a partir do PIRUVATO (que vem de aminoácidos)
concentração de O2 e nas hemácias, pois elas não têm
mitocôndrias.
- aminoácidos: alguns são glicogênicos e após perder
seu grupamento amina, eles se transformam em
piruvato.
- glicerol: o TGL é degradado em ácidos graxos e
glicerol
- intermediários do CK: vem da quebra de aminoácidos
em situações de jejum prolongado.
Essa via, ocorre em sentido contrário a via glicolítica, porém ela não
realiza as reações irreversíveis (1, 3, 10), o que se faz necessário a
presença de outras enzimas.
- via glicolítica: reações irreversíveis e enzimas → (1º -
hexoquinase), (3º - PFK-1) e (10º - piruvato quinase).

Todas as reações são multiplicadas por 2


1º reação: piruvato em oxaloacetato. Enzima piruvato carboxilase.
Gasta 1 ATP. Ocorre na matriz mitocondrial. O piruvato estava no
citosol, foi para a matriz pelo transportador de piruvato e lá ocorre a
reação.
O oxaloacetato tem que sair da matriz e ir para o citosol, então piruvato carboxilase. Já na matriz, ele é convertido em
ele é convertido em malato pela malato desidrogenase fosfoenolpiruvato pela PEP carboxilase (pois o NADH já foi produzido
mitocondrial, que passa pela lançadeira malato-aspartado e no lá no citosol) e ele passa pelo seu transportador, chega ao citosol e
citosol, o malato sofre ação da malato desidrofenase citosólica. dá continuidade a todas as outras reações até haver a formação de
uma molécula de glicose.
2º reação: oxaloacetato em fosfoenolpiruvato. Enzima PEP Ciclo de Cori
carboxilase. Ocorre quebra de 1 GTP.
3º reação: igual na via glicolítica: fosfoenolpiruvato para
2-fosfoglicerato.
4º reação:2-fosfoglicerato para 3-fosfoglicerato.
5º reação: 3-fosfoglicerato para 1,3-bifosfoglicerato. Gasta 1 ATP.
6º reação: 1,3-bifosfoglicerato para gliceroldeído-3-fosfato. NADH
como cofator.
7º reação: gliceroldeído-3-fosfato para frutose-1,6-bifosfato.
8º reação: frutose-1,6-bifosfato em frutose-6-fosfato. Irreversível.
Enzima frutose-1,6-bifosfatase.
9º reação: frutose-6-fosfato em glicose-6-fosfato.
O músculo contém glicogênio muscular, que na presença de
10º reação: glicose-6-fosfato em glicose. Enzima
adrenalina durante a execução de exercício físico rigoroso, será
glicose-6-fosfatase.
quebrado para liberar glicose. Essa glicose irá entrar na via glicolítica
A Glicose passa pelo GLUT e é liberada para a corrente sanguínea.
e formar ATP (para contração muscular) e piruvato. Devido a falta de
O2 em atividade física anaeróbica, esse piruvato será convertido a
Gliconeogênese a partir do LACTATO (que vem do músculo e
lactato. O lactato, sai da célula muscular e vai até o fígado. No fígado
hemácias)
ele sofre todas as reações da gliconeogênese e há formação de uma
O lactato é convertido a piruvato, havendo a produção de 1
nova glicose a partir dele, havendo gasto de energia, que por sua vez
NADH no citosol. Então esse piruvato vai para a matriz mitocondrial
cai na corrente sanguínea para sofrer diferentes destinos, à depender
pelo transportador de piruvato e lá é convertido a oxaloacetato pela
do contexto metabólico. Se o contexto metabólico permitir, essa glicerol → glicerol-3-fosfato → didroxicetona fosfato →
glicose será encaminhada para o músculo e será armazenada na gliceroldeído-3-fosfato → continuação da via.
forma de glicogênio muscular, no qual, quando necessário, será
utilizado para fornecer energia ao músculo e o ciclo se inicia Metabolismo do Etanol
novamente. Para metabolizar o etanol, há um alto consumo de NAD+,
Gliconeogênese a partir de AMINOÁCIDOS havendo formação de acetaldeíno + NADH + H+ (o que leva à uma
Em estado de jejum prolongado, o organismo começa a oxidar redução do pH)
proteínas, liberando aminoácidos. Esses aminoácidos ao perderem
seu grupamento amina, sua cadeia carbônica pode ser utilizada para
formação de piruvato e síntese de glicose na gliconeogênese. Os
aminoácidos não glicogênicos são LEUCINA e LISINA.
Alguns aminoácidos ao serem degradados, geram piruvato e
formam intermediários do CK que podem ser utilizados na
gliconeogênese.
Gliconeogênese a partir de GLICEROL Quando há o consumo de álcool e não há consumo de glicose,

Em estado de jejum prolongado, o glucagon sinaliza para o o organismo precisa sintetizar glicose para promover a manutenção

tecido adiposo liberar triacilglicerol que será quebrado em ácidos da glicemia. Porém, ao mesmo tempo está ocorrendo a

graxos e glicerol. Então, o glicerol pode ser encaminhado ao fígado e metabolização do etanol, o qual gera um alto consumo de NAD+. O

lá ele sofre ação da enzima glicerol quinase que transforma ele em NAD+ é utilizado na síntese de glicose, seja pela utilização de

glicerol-3-fosfato havendo gasto de ATP. Depois, a glicerol-3-fosfato piruvato, lactato ou aminoácidos. Então, devido a metabolização do

desidrogenase transforma em didroxicetona fosfato. Então, o etanol, não é possível produzir uma quantidade adequada de glicose,

diidroxiacetona fosfato é convertido em gliceroldeído-3-fosfato o que promove uma queda da glicemia.

(presente na 7º reação da gliconeogênese) e ele entra na via até


haver formação de glicose.

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