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CADERNO OFICIAL DA

ENFERMAGEM
RESUMOS ILUSTRADOS
Licenciado para - Francisco Marlon Luciano da Silva - 08062826309 - Protegido por Eduzz.com
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AUTORES : Maria Carolina Araujo


COAUTORES: Lairyane Olimpio / Italo Sabino
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SUMÁRIO
Abreviações ...........03
03 UTI/ Cardiologia/Pneumologia
03 Pediatria/Ginecologia e Obstetrícia Medidas de Conforto e
04 Gastroenterologia Higiene............................26
04 Renal Metabólico
04 Otorrinolaringologia e Bucomaxilo
04 Enfermagem 26 Higiene Oral
05 Exames 27 Prótese Dentária
06 Itens de Prescrição e Controles 27 Higienização da Cabeça
06 Infectologia 28 Higiene Íntima
07 Ortopedia 28 Banhos
07 Nutrição 30 Comadres e Papagaios
07 Neurologia e Psiquiatria
07 Fisioterapia
08 Oncologia / TMQ e Hematologia Posições para Exames.......31
08 Abreviações Gerais
31 Decúbito Dorsal Horizontal (DDH

ou Supina)
Regiões do Corpo........10 31 Decúbito Ventral (ou Prona)
31 Decúbito Lateral Esquerdo ou
10 Frontal
Direito
11 Dorsal 31 Litotomia
12 Abdominal 32 Decúbito de Fowler
13 Sistemas 32 Decúbito de Sims
13 Sistema Cardiovascular 32 Ginecológica
14 Veias e Artérias 32 Genupeitoral
15 Sistema Linfático 33 Trendelemburg ou Reverso
16 Sistem Digestório 33 Posição Ereta
17 Sistema muscular – Frontal 33 Kraske, Jekknife ou Canivete
18 Sistema muscular – Dorsal
19 Sistema muscular – Face e MMSS
Sinais Vitais (SSVV).......34
Precauções Padrão............23
34 Pressão Arterial
23 Higiene das Mãos
35 Pulso
25 Luvas de Procedimento
36 Respiração
25 Máscara e Protetor Ocular
39 Temperatura
25 Avental
39 Dor
26 Equipamento de Cuidados ao
40 Tratamento

Paciente
26 Materiais Perfurocortantes
02
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SUMÁRIO

Procedimentos Relacionados ao
Sistema Neurológico.....41
Procedimentos Relacionados ao
41 Escala de Coma de Glasgow Sistema Renal e Urinário....54
41 Escala para avaliar função motora
42 Escala de Ramsay
42 Avaliação Pupilar 54 Sondagem Vesical de Demora
56 Sondagem Vesical de Alívio
58 Uripen
Procedimentos Relacionados ao
Sistema Respiratório........42
Procedimentos Relacionados ao
42 Função Sistema Endócrino...........58
42 Inspiração e Expiração
43 Oxigenoterapia com cânula nasal
43 Inalação 58 Principais Órgãos
44 Nebulização 58 Glicemia Capilar
44 Tubagens Traqueais (TQT) 59 Insulinoterapia
45 Drenagem de Tórax

Procedimentos Relacionados ao
Procedimentos Relacionados ao Sistema Hematológico.......60
Sistema Cardiovascular...45
60 Doação de Sangue
45 Cateter Central (CVC)
48 Cateter Venoso Periférico (CVP)

Procedimentos Relacionados ao
Sistema Digestório........50
50 Sondagem Nasogástrica (SNG)/
Orogástrica
51 Sondagem Nasoenteral (SNE)
52 Sonda para Gastrostomia (GTT)
52 Alimentação por Sonda
53 Nutrição Parenteral Total (NPT)
53 Enteroclisma

02.1
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Abreviações - Siglário
Querido(a) estagiário(a), para um bom atendimento ao nosso paciente, é de extrema
importância que você tenha em mãos as siglas que comumente são utilizadas pela equipe
multidisciplinar, para conhecimento e para enriquecer sua anotação. Sabemos que as falhas na
comunicação são as principais causas que levam a ocorrência de erros, portanto, precisamos
estar atentos e evitar que isso ocorra. O uso de siglas e abreviaturas é uma prática universal
que já está incorporada ao cotidiano dos profissionais de saúde. Vamos aprender um
pouquinho?

U.T.I / Cardiologia / Pneumologia

Pediatria / Ginecologia e
Obstetrícia

03
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Abreviações - Siglário

Renal Metabólico

Otorrinolaringologia
& Bucomaxilo

Gastroenterologia

Enfermagem

04
05
Abreviações - Siglário
Exames
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06
Infectologia
Abreviações - Siglário
Itens de Prescrição e Controles
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07
Neurologia e Psiquiatria

Fisioterapia
Abreviações - Siglário
Ortopedia

Nutrição
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Abreviações - Siglário
Oncologia / T.M.O (Transplante de Abreviações Gerais
Medula Óssea) e Hematologia

08
09
Abreviações - Siglário
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10
Regiões do Corpo - Frontal

FO.CO
resumos
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11
Regiões do Corpo - Dorsal

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Regiões do Corpo - Abdominal

HIPOCÔNDRIO
HIPOCÔNDRIO epigástrio (r. hipocondríaca)
(r. hipocondríaca) DIREITO (r. epigástrica) esquerdo
r. lateral r. lateral
(lombar) direita (lombar) esquerda
umbigo (r.
umbilical)
região inguinal região inguinal
(ilíaca) direita (ilíaca) esquerda

hipogástrio
(r. púbica)

FO.CO
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quadrante superior quadrante superior


direito (qsd) esquerdo (qse)

quadrante inferior quadrante inferior


direito (qid) esquerdo (qie)
*vista anterior
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Sistema Cardiovascular
O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos (veias e artérias) e o coração. É
responsável pela circulação do sangue para todo o corpo, levando nutrientes e oxigênio para
as células.

Vasos Sanguíneos VASOS CAPILARES:


Os Vasos Sanguíneos constituem uma AMPLA rede de de Os vasos capilares são ramificações microscópicas de
"tubos" por onde o sangue circula. Existem três tipos de artérias e veias, que integram o sistema cardiovascular,
vasos sanguíneos, são eles: formando uma rede de comunicação entre as artérias e as
veias.
Suas paredes são constituídas por uma camada finíssima de
VEIAS E ARTÉRIAS: células, que permite a troca de substâncias (nutrientes,
oxigênio, gás carbônico) do sangue para as células e vice-
-Veias: São vasos que transportam sangue de diversas versa.
partes do corpo para o coração. Por ter uma parede mais
fina, sua circulação é lenta, e, dessa forma, a pressão do Coração
sangue no seu interior é baixa, fazendo com que haja Órgão que se localiza na caixa torácica, entre os pulmões,
dificuldade de retornar ao coração, por isso há a existência e tem a função de bombear o sangue para o corpo. Sua
de válvulas no interior das veias, que favorecem o aparência é oca, seu exterior é revestido por uma película
VASOS CAPILARES:
deslocamento até o coração. chamada pericárdio, e seu interior, por endocárdio. Suas
-Artérias: São vasos que transportam sangue que vem do paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio,
coração e é transportado para outras áreas do corpo. Sua sendo o responsável pelas contrações do coração.
O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades:
parede é mais densa, permitindo assim que a sua
duas superiores denominadas átrios (direito e esquerdo) e
musculatura se contraia e relaxe a cada batimento
duas inferiores denominadas ventrículos (direito e
cardíaco. As artérias se ramificam, como uma árvore, e vão
esquerdo). Os ventrículos possuem paredes mais grossas
se tornando cada vez mais finas, formando-se as arteríola,
que os átrios. O átrio direito comunica-se com o ventrículo
que por sua vez se ramificam ainda mais e dando origem
direito e o mesmo acontece do lado esquerdo. No entanto,
aos capilares.
não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os
dois ventrículos.

FO.CO
resumos
Importante destacar que a maior parte das veias (jugular,
safena, cerebral e diversas outras) transporta o sangue
venoso, ou seja, rico em gás carbônico. As veias pulmonares
transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões
para o coração.

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Veias e Artérias

FO.CO
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Sistema Linfático
O sistema linfático é o principal sistema de defesa do organismo. Ele é constituído pelos
nódulos linfáticos (linfonodos), ou seja, uma rede complexa de vasos, responsável por
transportar a linfa dos tecidos para o sistema circulatório.

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Sistema Digestório

cavidade oral
dentes faringe
língua
esôfago

fígado
vesícula biliar estômago

pâncreas
duodeno
colo transverso

colo ascendente colo descendente


ceco
colo sigmóide
apêndice vermiforme
reto
intestino delgado canal anal

Ânus

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www.anatomiaonline.com.br
Sistema Muscular- Frontal

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www.anatomiaonline.com.br
Sistema Muscular- Dorsal

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19
Sistema Muscular- Face e MMSS

http://www.kenhub.com.br
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Sistema Muscular- Superiores

www.anatomiaonline.com.br
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www.escolakids.uol.com.br
Esqueleto Humano

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Esqueleto Humano

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Precauções Padrão (P.P)


Precauções Padrão são medidas que devem ser adotadas afim de evitar a contaminação
do meio hospitalar, do paciente/cliente e da equipe multiprofissional. É necessário a
utilização das P.P para o cuidado com todo e qualquer paciente/cliente. Vejamos a seguir
cada uma delas:

HIGIENE DAS MÃOS


A higiene correta das mãos reduz infecções, •Antes de calçar luvas para inserção de
promovendo a segurança de pacientes, dispositivos invasivos que não requeiram
profissionais e demais usuários dos serviços de preparo cirúrgico;
saúde. É a medida individual mais simples e • Após risco de exposição a fluidos corporais;
barata de prevenir a propagação de infecções na •Ao mudar de um sítio corporal contaminado
assistência. Pode ser feita com água e sabão, para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente;
preparação alcoólica e anti-sépticos. •Após contato com objetos inanimados e
superfícies imediatamente próximas ao paciente;
• Antes e após remoção de luvas.

Indicação do uso de agentes anti-sépticos:


•Nos casos de precaução de contato
recomendados para pacientes portadores de

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Para cada produto utilizado há uma finalidade: microrganismos multirresistentes;
Indicação do uso de água e sabão: • Nos casos de surtos;
•Quando as mãos estiverem visivelmente sujas •No pré-operatório, antes de qualquer
procedimento cirúrgico (indicado para toda
resumos
ou contaminadas com sangue e outros fluidos
corporais. equipe cirúrgica);
•Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. •Antes da realização de procedimentos invasivos
•Antes e após ir ao banheiro. (e.g., inserção de cateter intravascular central,
•Antes e depois das refeições. punções, drenagens de cavidades, instalação de
•Antes de preparo de alimentos. diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros).
•Antes de preparo e manipulação de
medicamentos.
•Antes e após contato com paciente colonizado
ou infectado por C. difficile.
• Após várias aplicações consecutivas de produto
alcoólico.
•Nas situações indicadas para o uso de
preparações alcoólicas.

Indicação do uso de soluções alcóolicas:


•Antes de contato com o paciente;
•Após contato com o paciente ;
•Antes de realizar procedimentos assistenciais e
manipular dispositivos invasivos ;

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Precauções Padrão (P.P)


TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. Antes de iniciar qualquer
uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem
acumular microrganismos. Assim discorreremos sobre a técnica de higiene preconizada pela Agência de
Vigilância Sanitária (ANVISA):

I) Abrir a torneira e molhar as mãos,


evitando encostar-se a pia. 3) Ensaboar as palmas das
mãos, friccionandoas entre si.
2) Abrir a torneira e molhar as mãos,
evitando encostar-se a pia. Aplicar na
palma da mão quantidade suficiente de
sabonete líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos (seguir a
quantidade recomendada pelo
fabricante). Se for utilizar antisséptico é
só substituir.

FO.CO
4) Esfregar a palma da mão direita contra
o dorso da mão esquerda entrelaçando os
resumos
5) Entrelaçar os dedos e friccionar 6) Esfregar o dorso dos dedos de
uma mão com a palma da mão
os espaços interdigitais.
dedos e vice-versa. oposta, segurando os dedos, com
movimento de vai-e-vem e vice-
versa

8) Friccionar as polpas digitais e


9) Esfregar o punho esquerdo,
7) Esfregar o polegar direito, com o auxílio unhas da mão esquerda contra a
palma da mão direita, fechada em
com o auxílio da palma da mão
da palma da mão esquerda, utilizando-se
concha, fazendo movimento circular e direita, utilizando movimento
movimento circular e vice-versa.
vice-versa. circular e vice-versa. 24
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Precauções Padrão (P.P)


TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: Também fazem parte da Precaução Padrão
os seguintes itens:

Luvas de Procedimento:
São luvas limpas, não esterelizadas, que são
utilizadas no contato com fluído orgânico, em
procedimento no contato com pele, mucosa e no
contato de pele não íntegra. Após o uso, as luvas
devem ser removidas e desprezadas em lixo
infectante, afim de evitar a transmissão de micro-
organismos para o ambiente, ao próprio
profissional ou aos demais pacientes (infecção
cruzada). As mãos devem ser higienizadas antes e
após o uso de luvas.
10) Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de
sabonete. Evitar contato direto das mãos
Máscara e Protetor Ocular:
ensaboadas com a torneira.
Têm o objetivo de proteger a mucosa dos olhos, nariz
e boca durante procedimentos que possam
apresentar respingos de fluídos corporais (sangue,
urina, fezes, sangue, vômito etc.).

Avental:
Pode ser de pano não tecido (descartável), tecido de
algodão absorvível (lavável e reutilizável) ou tecido
impermeabilizado (descartável). Após o uso, retirá-
lo imediatamente de modo que haja manuseio
apenas do avesso do avental, evitando a
11) Secar as mãos com papel toalha descartável, contaminação. Deve ser jogado no Hamper e/ou lixo
iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No infectante, se descartável. Lave as mãos.

FO.CO
caso de torneiras com contato manual para
fechamento, sempre utilize papel toalha.

resumos
o c
cêê ssaabbiiaa??
VVoSegundo diretrizes para promoção da segurança do
paciente na prática Assistencial da Enfermagem, a
higiene das mãos é um dos 10 passos a serem executados,
possibilitando a realização do "Cuidado Limpo e Cuidado
Seguro - Higienização das Mãos". A diretriz define que
higienizar as mãos é para remoção de sujidades, suor,
oleosidade, pelos e células descamativas da microbiota da
pele, com finalidade de prevenir e reduzir as infecções
relacionadas à assistência à saúde.
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Equipamentos de Cuidado ao Paciente: Materiais Perfurocortantes:


São utensílios utilizados no cuidado do paciente, tais
como bacia, comadre, papagaio, cuba-rim, cúpula e Os materiais perfurocortantes merecem cuidado
bandeja. especial e redobrado afim de prevenir acidentes. São
eles: agulhas, scalps, jelcos, lâmina de bisturi e
quaisquer outros instrumentos ou aparelhos cortantes
e pontiagudos. Esse material deve ser desprezado em
recipientes próprios e resistentes a cortes, furos ou
Comadre vazamentos, como o DESCARPACK. Após o descarte é
importante garantir que atende às normas de
Cúpula
segurança e que não ultrapasse 80% de sua
capacidade. Alguns cuidados a serem seguidos:
Comadre
Cuba-rim (acima)
•NÃO reencapar agulhas ou reconectar à seringa;
Bandeja (abaixo) Papagaio
•NÃO desacoplar lâmina de bisturi sem o auxílio de
instrumental de aço, utilizar técnica;
Devem ser manuseados com luva de procedimento, •Cabos de bisturi descartáveis devem ser descartados
devido à presença de resíduos de fluídos orgânicos do automaticamente sem a necessidade de desacoplar
paciente. O profissional deve realizar a limpeza e lâmina.
desinfecção dos equipamentos, utensílios e materiais
de superfície no posto de enfermagem, expurgo e na
Unidade do paciente, conforme a rotina institucional.

FO.CO
Medidas de resumos
Conforto e Higiene
A Higiene oral e corporal visa levar conforto e bem-estar geral ao paciente, uma vez que, tendo a mobilidade restrita,
dependerá de cuidados para que não haja mais comprometimento à sua saúde. Deve ser realizado com conhecimento
teórico, utilizando-se da técnica correta, o profissional deve se atentar para o uso de mecânica corporal.

Procedimento:
HIGIENE ORAL
•Explicar ao paciente o procedimento que será realizado.
•Reunir os materiais;
É a higienização dos dentes, língua, palato e
•Higienizar as mãos;
bochechas, deve ser realizada sempre após as • Calçar luvas;
refeições, com a finalidade de remover resíduos •Colocar o paciente em posição de Fowler;
alimentares. Deve ser realizada no mínimo 3x ao •Colocar a toalha de rosto sobre o tórax do paciente;
dia e orientar/estimular o paciente a fazer o •Oferecer a escova dental ou espátula com gaze e creme
mesmo, caso não tenha condições, auxiliá-lo ou dental;
realizá-la. •Oferecer água e cuba-rim para desprezar o bochecho;
•Orientar sobre a sequência correta: escovar no sentido da
raiz para a coroa, sendo a escovação superior inicialmente
e, depois, inferior; após a escovação das bochechas, palato
e língua;
•Se o paciente tiver condições para a auto higiene, deve-se
orientá-lo. Retirar a luva, higienizar as mãos e realizar a
anotação de enfermagem.
Posição de Fowler 26
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Medidas de Conforto e Higiene


PRÓTESE DENTÁRIA: Modelo de Anotação de Enfermagem:

É a limpeza da prótese dentária do paciente; 08h05- Realizado higiene oral e da prótese dentária,
podemos realizar ou orientá-lo a isso. Caso não utilizado creme dental e antisséptico para bochecho. -
tenha condições, auxiliá-lo. T.E (nome do profissional), COREN (registro do
profissional).

HIGIENIZAÇÃO DA CABEÇA:
É a higiene dos cabelos e é realizada, em geral, 3x
por semana afim de promover conforto e higiene
ao paciente.

Material:

•Luvas de procedimento;
•Escova para dentadura ou escova de dente;
•Copo com água para a dentadura identificado com o Material:
nome do paciente; •Luvas de procedimento;
•Limpador ou creme dental; •Bacia com água morna;
•Antisséptico bucal; •Toalha de banho;
•Cuba-rim; •Tecido impermeável;

FO.CO
•Toalha de rosto/ toalha de papel; •Shampoo e creme de cabelo;
•Gaze; •Pente.

resumos
Procedimento: Procedimento:
•Explicar ao paciente o procedimento que será •Explicar ao paciente o procedimento que será
realizado. realizado.
•Reunir os materiais; •Reunir os materiais;
•Higienizar as mãos; •Higienizar as mãos;
•Calçar luvas; • Calçar luvas;
•Remover a dentadura, com auxílio de gaze, e colocar •Retirar o travesseiro;
no copo, cúpula ou cuba-rim; •Proteger o ouvido do paciente com algodão e a
•Levar para a pia e forrar com uma toalha; cabeceira com plástico ou impermeável;
•Enxaguar cada dentadura em água corrente; •Realizar coxim e colocar sob os ombros do paciente;
•Iniciar a escovação com creme dental na escova ou •Posicionar a cabeça do paciente na ponta da cama ou
limpador de dentaduras; dentro do lavatório (bacia);
•Enxaguar as dentaduras embaixo de água corrente; •Verificar se a água está com a temperatura adequada;
•Orientar ou realizar higiene oral (mucosa e língua); •Apoiar a cabeça do paciente e umedecer o cabelo,
•Orientar o paciente a utilização de antisséptico bucal. ensaboar e massagear o couro cabeludo e cabelos;
•Solicitar que o paciente coloque as dentaduras; •Enxaguar a cabeça tendo cuidado com olhos, nariz e
•Recolher o material; boca;
•Garantir o conforto do paciente; •Secar, utilizar creme e pentear;
•Retirar as luvas; •Recolher o material;
•Realizar higiene das mãos e anotação de •Garantir o conforto do paciente;
enfermagem. •Retirar as luvas;
•Realizar higiene das mãos e anotação de enfermagem. 27
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Medidas de Conforto e Higiene


HIGIENE ÍNTIMA: Procedimento (em homens):

É a higiene, lavagem dos órgãos genitais. Deve ser •Explicar ao paciente o procedimento que será realizado
realizada sempre no sentido monte pubiano- região e colocá-la em posição (dorsal e MMII levemente
perianal, preservando a integridade e privacidade do afastados) e sobre a comadre;
paciente. É indicada antes de procedimentos como •Reunir os materiais;
cateterismo vesical, após a micção ou evacuação na •Higienizar as mãos;
troca de fraldas. •Calçar luvas;
•Ensaboar o corpo do pênis de cima para baixo até a
Material: região perianal;
•Retrair o prepúcio, fazendo a limpeza com gaze ou
•Luvas de procedimento;
algodão da glande e do meato uretral com movimentos
•Jarro com água morna;
circulares;
•Sabonete líquido;
•Enxaguar e secar;
•Comadre;
•Retirar a comadre.
•Toalha de banho;
•Certificar-se do conforto do paciente;
•Gaze ou bolas de algodão.
•Recolher o material;
Procedimento (em mulheres): •Retirar as luvas;
•Realizar higiene das mãos e anotação de enfermagem.
•Explicar ao paciente o procedimento que será realizado
e colocá-la em posição (posição ginecológica) e sobre a

FO.CO
comadre;
•Reunir os materiais;
•Higienizar as mãos;
•Calçar luvas;
resumos
•Ensaboar os grandes lábios de cima para baixo (região
distal à região perianal), desprezando o algodão e
enxaguar; BANHOS:
•Ensaboar o meato urinário com movimentos circulares;
•Enxaguar e secar; Tem como finalidade proporcionar bem-estar e conforto
•Retirar a comadre. ao paciente , melhorando a circulação, reduzindo
•Certificar-se do conforto da paciente; odores, abertura dos poros, permitindo melhor
•Recolher o material; avaliação da condição de pele do paciente. São
•Retirar as luvas; diferentes tipos:
•Realizar higiene das mãos e anotação de enfermagem. Banho de Aspersão:

É o banho de chuveiro, o paciente deambulante pode


realizar o procedimento ou com a cadeira de banho,
sendo auxiliado pela enfermagem.

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Medidas de Conforto e Higiene


Banho de Imersão: Procedimento:
Importante: O procedimento deve ser realizado por,
no mínimo, dois profissionais, dispostos um de cada
É a higiene dentro de banheira. Na área hospitalar é
lado do leito para que seja possível realizar o
mais utilizado em Pediatria. Deve se atentar para a
procedimento com eficácia garantindo mais conforto
temperatura da água. e rapidez no processo, expondo ao mínimo a
privacidade do paciente.

•Explicar ao paciente o procedimento que será


realizado;
•Reunir os materiais;
•Higienizar as mãos;
•Dispor o material no carro de inox próprio para
banho ou sobre a cabeceira e enxoval para troca do
leito próximo ao paciente;
•Calçar luvas;
•Colocar o paciente em Fowler;
•Realizar ou auxiliar na higiene oral;
Banho no Leito: •Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal;
•Soltar a roupa de cama e realizar a troca no
É um banho realizado no próprio leito do paciente momento correto;
quando o mesmo não encontra-se em condições para •Retirar a roupa do paciente, expor apenas a área a
tal. É um bom momento para avaliar a condição de pele ser lavada, preservando o paciente;
•Começar pelo rosto. Realizar ou auxiliar na higiene
do paciente, sua inspeção geral e promover massagem
do rosto até o pescoço utilizando compressas
de conforto. umedecidas em água morna. Após isso, secar com

FO.CO
toalha;
Material: •Realizar a higiene dos membros superiores (MMSS),
no sentido punho para região axilar e, após, lavar

resumos
•Luvas de procedimento; suas mãos ou auxiliar que faça;
•Jarra/ bacia com água morna; •Realizar a higiene do tórax até a região pubiana, a
•Sabonete líquido; seguir, secar e massagear. Colocar camisola limpa
•Comadre; preservando a sua intimidade;
•Toalha de rosto, banho, roupa para o paciente e
enxoval para troca do leito;
•Compressas;
• Material para higiene oral;

29
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Medidas de Conforto e Higiene


•Realizar higiene dos membros inferiores (MMII) USO DE COMADRE E PAPAGAIO:
iniciando do tornozelo até a coxa e, após, lavar seus pés.
•Lateralizar o paciente, lavar a região dorsal e secar, São recipientes de material plástico ou inox, utilizado
colocar comadre e retornar a posição no leito, para eliminações fisiológicas do paciente que se
posicionando para higiene íntima (descrita na página encontra acamado. O papagaio é utilizado apenas por
nº07); pacientes masculinos.
•Realizar o decúbito lateral e esquerdo, sempre no
sentido contrário ao primeiro decúbito, remover a
comadre, revisar a higiene da região dorsal;
•Remover o lençol sujo e molhado e enrolar, higienizar o
leito e realizar troca do enxoval, colocar fralda higiênica
(se necessário), trocar luvas, reposicionar o paciente em
decúbito dorsal e lateral, removendo completamente o
enxoval sujo e molhado.
• Posicionar e fechar a fralda e camisola, aquecer o

FO.CO
Material:
paciente e recolher o material utilizado.
•Comadre ou Papagaio;
•Luva de procedimento;

resumos •Papel higiênico;


•Impermeável para forrar o leito.

Procedimento:
•Orientar o paciente de como utilizar a comadre ou
papagaio e a utilização de papel higiênico;
•Higienizar as mãos;
•Calçar luvas;
•Posicionar o material de forma adequada e confortável;
•Deixá-lo sozinho para preservar sua privacidade;
•Se necessário, realizar a higiene íntima;
•Desprezar no banheiro o conteúdo fecal ou urinário;
•Realizar a higiene dos materiais conforme protocolo
institucional;
•Retirar luvas, higienizar as mãos e realizar anotação
de enfermagem, descrevendo volume, coloração, odor e,
se forem fezes, a consistência do bolo fecal.
•Desprezar enxoval sujo e molhado no Hamper;
•Realizar anotação de enfermagem.
Modelo de Anotação de Enfermagem:

Modelo de Anotação de Enfermagem: 10h15- Apresentou diurese espontânea em


comadre/papagaio na coloração amarelo ouro, aspecto
límpido, sem grumos, com odor característico. - T.E
09h00- Realizado banho no leito, massagem de conforto,
(nome do profissional), COREN (registro do profissional).
limpeza de unidade e troca de enxoval. - T.E (nome do
profissional), COREN (registro do profissional).

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Posições para Exames


DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL (DDH) DECÚBITO LATERAL ESQUERDO OU DIREITO:
OU SUPINA:

Consiste em deitar o paciente de costas com as pernas Consiste em deitar o paciente lateralmente no leito, com
estendidas e membros superiores estendidos ao lado do a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e
corpo e é utilizada para exames do tórax, abdômen e apoiada na superfície de repouso (travesseiro ou coxim).
extremidades, banho no leito, higiene íntima no paciente É utilizada para conforto do paciente ou verificação de
masculino e sondagem vesical de demora em pacientes temperatura retal.
masculinos.

DECÚBITO VENTRAL OU PRONA:


FO.CO
resumos
Consiste em deitar o paciente com o ventre para baixo e é
utilizada para exames na parte posterior do tórax, LITOTOMIA
cervical, lombar e glútea. Para aliviar o desconforto
nessa posição, é necessário a utilização de coxins/
travesseiros na região cefálica, MMSS, região ventral e Consiste em deitar o paciente em decúbito dorsal, com
MMII. as pernas afastadas e suspensas sobre perneiras e é
utilizada para exames dos órgãos genitais externos e
internos.

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Posições para Exames


DECÚBITO DE FOWLER: GINECOLÓGICA:

Consiste em deitar o paciente semissentado no leito (45º Consiste em deitar a paciente em decúbito dorsal
ou 60º) e é utilizada para conforto, higiene oral, para com as pernas flexionadas e afastadas, é indicado
melhora de quadros de dispnéia, pós operatório de para exames vaginais, como o exame
tireóide e abdome. A diferença entre os ângulos é se os colpocitológico, e uretrais, além de ser uma posição
MMII são ou não elevados. que favorece o parto natural.

Obs.: Ao retirar o paciente da posição, é necessário


retirar um membro de cada vez, pois a descida
FOWLER EM 45º
brusca pode aumentar a circulação para os MMII e
provocar queda na pressão arterial.

FO.CO
FOWLER EM 60º
resumos GENUPEITORAL:

O nome Fowler provém do sobrenome do Consiste em deitar o paciente em decúbito ventral,


criador dessa posição, o cirurgião Dr. George com tórax e coxas flexionadas, elevando a região
R. Fowler (1848-1906). glútea, apoiando-se em joelhos e cotovelos.

DECÚBITO DE SIMS (LADO ESQUERDO):

Consiste em deitar o paciente lateralizado à esquerda


com o MID flexionado até o abdome enquanto o MIE
mantém-se esticado. Facilita a visualização do ânus,
sendo possível aplicar supositório, realização de Fleet
enema e/ou lavagem intestinal para a remoção de
fecalomas (enteroclisma). Como é uma posição desconfortável para a
maioria dos pacientes, e geralmente não é
recomendada para pacientes idosos,
recomenda-se a sua utilização apenas em
procedimentos muito específicos, como em
cirurgias ou procedimentos anais.

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Posições para Exames


TRENDELENBURG OU KRASKE, JACKKNIFE OU CANIVETE:
TRENDELENBURG REVERSO:
Nessa posição, o paciente pode ficar de duas formas:
Consiste em deitar o paciente em decúbito dorsal, com lateralizado ou em decúbito ventral, a posição
o acréscimo de angulação de 15º a 30º de inclinação dependerá do objetivo. A posição lateralizada é
ou elevação. As indicações podem variar. Em indicada, por exemplo, para cirurgias e procedimentos
Trendelenburg, pode ser utilizada para clientes que nos rins, quadril ou coluna, enquanto na outra, ventral,
realizaram cirurgias da região pélvica, estado de para cirurgias na região anal.
choque, tromboflebites, casos que se deseja melhor
irrigação cerebral, drenagem de secreção pulmonar,
etc.
Em Trendelenburg Reverso, é utilizada para cirurgias
de cabeça, pescoço e procedimentos ginecológicos,
pois reduz o fluxo sanguíneo nestas áreas. Ela
também facilita a respiração em pacientes com
sobrepeso e obesos.

TRENDELENBURG

FO.CO
TRENDELENBURG REVERSO
resumos
Esse posicionamento recebeu essa nomenclatura
devido ao cirurgião que a criou, Friedrich
Importante!
Trendelenburg (1844-1924). É imprenscindivel os cuidados de enfermagem
para o correto posicionamento do paciente e
verificar:
POSIÇÃO ERETA:
Se há compressão de vasos sanguíneos, órgãos,
Como o nome diz, a posição ereta consiste em manter o
nervos e proeminências ósseas (poir isso a
paciente em pé, com o tronco ereto e braços ao longo do
importância de coxins ou travesseiros);
corpo, palma das mãos para frente, pés ligeiramente
Contato do paciente com partes metálicas da
afastados e o olhar fixo na linha do horizonte.
mesa;
Hiperextensão de membros superiores ou
inferiores;
Fixação incorreta do paciente na mesa
cirúrgica.

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Aferição de Sinais Vitais


As alterações da função corporal geralmente refletem-se em todo organismo do paciente, podendo indicar
enfermidades. A dor é um sintoma que pode interferir na homeostase orgânica causando alterações dos sinais
vitais e hoje vem sendo apontada como quinto sinal vital. Fazem parte dos SSVV: Pressão Arterial (P.A), Pulso (P),
Respiração (R), Temperatura (T) e Dor.

Pressão Arterial
A Pressão Arterial é a medida da pressão exercida pelo 3) O braço deve estar na altura do coração, palma da
sangue na parede das artérias. Essa pressão depende da mão voltada para cima, cotovelo ligeiramente fletido;
força de contração do coração, da quantidade de sangue 4) Obter a circunferência aproximadamente por meio
circulante e da resistência das paredes do vaso. Ao medir do braço, após a medida, selecionar o manguito de
a PA, consideramos que: tamanho adequado ao braço;
A pressão máxima (ou sistólica), é o resultado da 5) Preparar o material, separando estetoscópio e
contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas *esfigmomanômetro adequado para o braço, caneta ou
grandes artérias, e a pressão mínima (ou diastólica), é a lápis e Papel para registro, algodão com antisséptico.
que ocorre assim que o coração relaxa na sua *(Veja abaixo a tabela com as medidas corretas:)
contratilidade.

MATERIAL: 6)Certificar-se de que o estetoscópio e

FO.CO
esfigmomanômetro estejam íntegros e calibrados;
-Bandeja;
7)Certifique-se de que o manguito está desinsuflado
-Estetoscópio;
antes de ser ajustado no membro do paciente
-Esfigmomanômetro;

resumos
8)Higienize as mãos antes de iniciar qualquer
-Bolas de algodão com álcool 70%
procedimento com o paciente e ao término;
9)Colocar o manguito sem deixar folgas, 2 A 3 cm acima
da fossa cubital do braço;
PROCEDIMENTO: 10)Centralizar o meio da parte compressiva do
1)Explicar o procedimento ao paciente, deixá-lo em manguito sobre a artéria braquial;
repouso por pelo menos cinco minutos em ambiente calmo; 11) Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso
2)Certificar-se de que o paciente não fumou nos 30 minutos radial;
anteriores, não ingeriu bebida alcoólica, café ou alimentos, 12) Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar
não praticou exercícios físicos há pelo menos uma hora e a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem
se está com a bexiga cheia; compressão excessiva;
3) Deve estar na posição sentada, pernas cruzadas, pés 13) Posicionar o manômetro na altura do olho;
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; 14) Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o
nível estimado da PAS obtido pela palpação;
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Aferição de Sinais Vitais


15)Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2-4
mmHg por segundo);
16)Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I
de Korotkoff) e, após aumentar ligeiramente a velocidade
de defl ação;
17) Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V
de Korotkoff);
17.1) Se sons de Korotkoff estiverem fracos, faça o paciente
levantar o braço, abrir e fechar a mão 5 a 10 vezes e inflar
o manguito rapidamente;
18) Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som SENDO:
para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à PAS: Pressão Arterial Sistólica;
deflação rápida e completa; PAD: Pressão Arterial Diastólica;
19)Se os batimentos persistirem até o nível zero, HAS: Hipertersão Arterial Sistêmica;
determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de DCV: Doença Cardiovascular;
Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero; DRC: Doença Renal Crônica;
DM: Diabetes Melito;
LOA: Lesão em Órgão-Alvo.

FO.COPulso
resumos Pulsação é a onda de expansão e contração das
artérias , resultantes dos batimentos cardíacos. Na
palpação do pulso, verificam-se frequência, ritmo e
tensão das artérias. O número de pulsações normais
no adulto é de aproximadamente 60 a 80 batimentos
por minuto, sendo que algumas literaturas
consideram até 100 batimentos por minuto.
20) Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em
torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser Artérias mais comuns para verificar a pulsação:
realizadas se as duas primeiras tiverem 5mmHg ou mais
de diferença.
21)Aguardar 1-2 minutos entre as medidas no mesmo
braço;
22)Considerar a média das duas últimas medidas;
23) Informar o valor de PA obtido para o paciente; ARTÉRIA RADIAL ARTÉRIA ULNAR ARTÉRIA CARÓTIDA
24)Anotar os valores exatos sem “arredondamentos”, o
braço em que a PA foi medida, a posição do paciente, o
tamanho do manguito e qualquer possível interferente.

ARTÉRIA TEMPORAL ARTÉRIA BRAQUIAL ARTÉRIA FEMORAL 35


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Aferição de Sinais Vitais

TERMINOLOGIA BÁSICA REFERENTE À PULSAÇÃO:

Taquicardia e Taquisfigmia: Pulso acima do normal,


pulsação acelerada;
Bradicardia ou Bradisfigmia: Pulso abaixo do normal,
pulsação lenta;
ARTÉRIA POPLÍTEA ARTÉRIA TIBIAL ARTÉRIA PEDIOSA Pulso Filiforme, fraco, débil: Termos que indicam
POSTERIOR
redução da força ou no volume do pulso periférico;
Pulso Irregular: Os intervalos entre os batimentos são
desiguais, também chamadas de arrítmicos;
Dicrótico: Os batimentos dão a impressão de dois
batimentos.

*PULSO
REGIÃO DO
APICAL
VALORES DE REFERÊNCIA:
MATERIAL:

FO.CO
ADULTOS: 60 A 100 BPM
-Luva de procedimento;
-Relógio analógico ou digital. CRIANÇAS: 80 A 120 BPM

PROCEDIMENTO: resumos BEBÊS: 100 A 160 BPM

1)Higienizar as mãos;
2)Explicar o paciente o que vai ser feito;
3)Manter o paciente confortável, com a área de verificação
apoiados sobre a cama;

Respiração
4)Colocar o dedo indicador, anular e médio sobre artéria,
fazendo uma leve pressão, suficiente para sentir a
pulsação; Respiração é o ato de inspirar e expirar, promovendo
5)Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; a troca de gases entre o organismo e o ambiente.
6)Contar a pulsação periférica durante um minuto; A frequência respiratória normal do adulto oscila
7)Se necessário, repetir a contagem; entre 16 a 20 respirações por minuto. Em geral, a
8)Deixar o paciente confortável; proporção entre frequência respiratória em ritmo de
9)Higienizar as mãos; pulso (batimento cardíaco) é de 1:4, ou seja, R = 20 e
10)Realizar anotação de enfermagem. P= 80.

Importante!
*Para a verificação do pulso apical, higienize o estetoscópio
com algodão embebido em álcool 70%, coloque a
campânula do estetoscópio na região hemitórax esquerdo DICA: A respiração, por apresentar a possibilidade de
abaixo do mamilo (5º espaço intercostal) e proceda à controle voluntário, deve ser contada sem que o
ausculta por 1 minuto, em seguida higienize o estetoscópio paciente perceba: observe a respiração, procedendo
e as mãos e proceda à anotação de enfermagem. como se estivesse verificando o pulso.

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Aferição de Sinais Vitais


MATERIAL: VALORES DE REFERÊNCIA:
-Relógio analógico com ponteiro ou digital.
RECÉM NASCIDOS: 40 A 45 RPM
LACTENTES: 25 A 35 RPM
PRÉ ESCOLARES: 20 A 35 RPM
PROCEDIMENTO:
ESCOLARES: 18 A 35 RPM
1)Higienizar as mãos; ADULTOS: 16 A 20 RPM
2)Deitar o paciente ou sentá-lo confortavelmente;
3)Observar os movimentos de abaixamento e elevação do
tórax. Os dois movimentos (inspiração e expiração) somam
ANORMALIDADES RESPIRATÓRIAS:
UM movimento respiratório;
4)Colocar a mão no pulso do paciente a fim de que ele não
perceba a contagem da respiração para não alterá-la; Alguns distúrbios que acometem o sistema
5)Contar durante um minuto os movimentos respiratórios; respiratório podem acabar por alterar as

FO.CO
6)Deixar o paciente confortável; características fisiológicas da respiração e promover
a instalação de alterações do ritmo respiratório que
7)Higienizar as mãos ;
fogem do padrão normal. São alterações do Ritmo

resumos
8)Realizar anotação de enfermagem.
Respiratório: Ritmo de Cheyne-Stokes, Kussmaul,
Taquipneia, Bradipneia, Ritmo de Biot, Hiperpneia,
Dispneia Suspirosa, Apneia e Ritmo de Catani. Veja
abaixo:

CHEYNE-STOKES:

Ritmo respiratório em que as incursões AUMENTAM


progressivamente de amplitude até o máximo e após
isso, DIMINUEM até uma apnéia.
TERMINOLOGIA BÁSICA REFERENTE À RESPIRAÇÃO: Nessa última fase, observam-se diminuição do tônus
Taquipneia, Polipneia: Aumento do número de respiração do paciente, pupilas mióticas e resposta mínima a
por minuto acima do normal; estímulos externos. Está relacionada a lesões
cerebrais difusas ou nos hemisférios.
Bradipnéia: Diminuição do número de respiração por
minuto abaixo do normal;
Apneia: Parada respiratória;
Ortopneia: Respiração difícil, que é facilitada em posição
vertical ou semi-sentado;
Respiração Ruidosa, estertorosa: Respiração com ruído
semelhante ao som de queda de água (cachoeira); RESPIRAÇÃO ATÁXICA OU BIOT:
Respiração Laboriosa: respiração difícil, envolvendo
músculos acessórios; É determinada por uma constante irregularidade,
Respiração Sibilante: Respiração com sons que com inspirações profundas esporádicas. É causada
assemelham a assobios; por lesões cerebrais difusas, depressão do centro
Dispneia: Dificuldade ou dor ao respirar; respiratório, lesão medular e compressão do bulbo.
Eupnéia: Respiração normal.

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Aferição de Sinais Vitais


HIPERPNEIA: APNÉIA:

É caracterizada por respirações profundas e rápidas,


Ausência ou interrupção momentânea da respiração.
causadas principalmente por acidose metabólica, coma,
É observada em disfunções do SNC, fadiga muscular,
infarto agudo do miocárdio, lesão de ponte e ansiedade.
obstrução de vias aéreas ou distúrbio da condução
neural.
As apneias de origem obstrutiva apresentam
mobilidade da caixa torácica, mas não há fluxo de ar.
Já nas de origem central, indicação absoluta de
entubação traqueal, não se observa fluxo de ar nem

FO.CO
movimentação da caixa torácica.
RITMO DE CANTANI:

O ritmo de Cantani é caracterizado pelo aumento da

resumos
amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular
e secundário à presença de acidose metabólica. Tal ritmo
pode ser evidenciado, por exemplo, em casos de
cetoacidose diabética e de insuficiência renal. No entanto,
vale lembrar que, à medida que ocorre o agravamento da
DISPNEIA SUSPIROSA:
acidose metabólica, pode haver o surgimento do ritmo de Consiste na presença de inspirações profundas,
Kussmaul, traduzido pela alternância sequencial de esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal.
apneias inspiratórias e expiratórias (veja logo a seguir). Ela se manifesta, em geral, em indivíduos com
distúrbios psicológicos ou, de maneira mais
corriqueira, devido a um eventual quadro emocional
ou de mudança de humor mais agudo.

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL:

Inpirações profundas seguidas de pausas e expirações


curtas também seguidas de pausas. Dentre as suas TAQUIPNÉIA
possíveis causas, a principal é a vigência de acidose, com
Consiste na aceleração do ritmo respiratório (FR > 20).
destaque para a acidose diabética, complicação possível
Diferentes situações podem desencadear esta
da Diabetes Melitus, principalmente do tipo I (DM1).
condição, como: acidose metabólica, patologias
restritivas do tórax, atelectasias, Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), distúrbios da
ventilação mecânica com o paciente (auto-PEEP),
acúmulo de secreção traqueal, obstrução das vias
aéreas artificiais, barotrauma, dor e hipoxemia.

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Aferição de Sinais Vitais


BRADIPNÉIA: TERMINOLOGIA BÁSICA REFERENTE À
TEMPERATURA:
A bradipneia (FR<16) está relacionada à depressão do
sistema nervoso central (SNC), muitas vezes induzida por Pirexia, hipertermia: e hiperpirexia: Aumento da
drogas e traumas. temperatura corporal acima de 37,8ºC;
Subfebril e febril: Aumento da temperatura corporal
de 37.1º a 37.7ºC.
Hipotermia e hipopirexia: Redução da temperatura
corporal abaixo de 35°C;

Temperatura
Temperatura Corporal é o equilíbrio entre produção e
perda de calor no organismo, mediado pelo Centro
Termorregulador que é chamado de hipotálamo,
localizado no cérebro.
Pode ser verificada nas regiões axilares, inguinal, bucal e
retal. A região axilar é a mais comumente verificada,
porém, as mais fidedignas são a temperatura oral e retal, Dor
FO.CO
por serem internas e não sofrerem alterações do ambiente
externo. É uma experiência sensorial e emocional
MATERIAL: desagradável, associada a um dando real ou potencial

resumos
-Bandeja contendo luva de procedimento (se necessário
dos tecidos, ou descrita em termos de tais danos, pode
ser aguda ou crônica.
para aferição de Temperatura Retal) e termômetro
digital;
-Bola de algodão e álcool 70%.

PROCEDIMENTO:
1)Preparar o material; DOR AGUDA:
2)Higienizar as mãos;
3)Orientar o paciente sobre o procedimento a ser Está relacionada a afecções traumáticas, infecciosas
realizado; ou inflamatórias; há expectativa de desaparecimento
4)Realizar desinfecção do termômetro, do bulbo para o após a cura da lesão. Há respostas neurovegetativas
corpo, com algodão embebido em álcool 70%; associadas que afetam os valores dos SSVV.
5)Secar as axilas com a toalha do paciente;
6)Ligar o termômetro, aguardar indicação de leitura,
colocar o termômetro na região axilar e retirar após DOR CRÔNICA:
toque do alarme;
7)Realizar desinfecção do termômetro, do corpo para o É aquela que persiste após um tempo razoável para
bulbo, com algodão embebido em álcool 70%; cura de uma lesão ou que está associada a processos
8)Recolher o material; patológicos crônicos, que causam dor contínua ou
9)Higienizar as mãos; recorrente.
10)Realizar anotação de enfermagem.
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Aferição de Sinais Vitais

AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DOLOROSA: Após avaliação da dor, devem ser estabelecidas


condutas de controle e alívio da queixa dolorosa.
Deve ser realizada por meio de exame físico, avaliando- Valores menores que 5, utilizar medidas não
se as características da dor, aspectos farmacológicas, e maiores que 5, utilizar medidas
psicossocioculturais do indivíduo e os prejuízos advindos farmacológicas.
da dor.

ESTRATÉGIAS PARA AVALIAÇÃO DA DOR:


Tratamento
Autorrelato: É a descrição das características da dor Farmacológico: É a utilização de fármacos
é indicado para o indivíduo com capacidade de (periféricos, central ou combinado), que devem ser
compreensão e verbalização; administrados conforme a prescrição médica. Após a
Observação do Comportamento: Vocalização-choro, administração do medicamento (em torno de 60min),
é necessário que se faça uma avaliação de melhora ou
gemidos; Expressão facial-contração muscular;
piora dessa dor, para que o profissional possa dar
Movimento corporal e postural de proteção.
prosseguimento ao tratamento do paciente.
Biológico: Alteração dos valores dos sinais vitais:
Pressão Arterial, Frequência Respiratória e
Frequência Cardíaca.

FO.CO
resumos
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA DOR:
Não farmacológico: É o controle da dor por meio de
técnicas de distração relaxamento, pode ser utilizada
estimulação cutânea com compressas frias, mornas,
ESCALA NUMÉRICA DE 0 A 10: compressas com solução mentolada, etc.

SEM DOR DOR LEVE DOR MODERADA DOR INTENSA

PROCEDIMENTO:
ESCALA DE DOR FACIAL:
1)Avaliar e mensurar a dor, utilizando escalas de
mensuração;
2)Avaliar fatores de melhora e de piora;
3)Administrar medicações conforme prescrição
médica;
4)Administrar técnica não farmacológica;
5)Reavaliar dor após conduta depois de 1 hora;
6)Valorizar a queixa da dor, lembrando-se sempre dos
padrões culturais de cada paciente;
6)Descrever a avaliação da dor e conduta em anotação
de enfermagem.
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Procedimentos Relacionados
ao Sistema Neurológico

O Sistema Nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e
regulando as atividades corporais. Este é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso
Periférico (SNP).

OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SNC SÃO:


Medula Espinhal;
Cérebro;

SNC Bulbo (ou medula oblonga);


Cerebelo; e
Ponte.

OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SNP SÃO:

Nervos;
Gânglios;

SNP Terminações nervosas;

FO.CO
Para avaliação deste sistema, veja a seguir algumas

resumosESCALA PARA AVALIAR A FUNÇÃO MOTORA:


escalas que podem propiciar uma avaliação mais
fidedigna, de forma padronizada:

A função motora é frequentemente avaliada ao se


observarem os movimentos espontâneos.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW: As respostas anormais são a falta de resposta motora
ou as respostas de extensão do membro afetado, o que
indica um prognóstico ruim.
É um instrumento para avaliar a resposta do paciente aos
estímulos oculares, verbais e motores. A escala fornece
parâmetros para o profissional por meio da avaliação
criteriosa sobre a evolução do Estado Clínico do paciente.

Após o somatório dos valores obtidos com melhores


respostas ocular, motora e verbal, obtém-se o score final,
que varia entre 3 e 15. Se for obtido um somatório com
score abaixo de 10, é um indicativo de que existe
necessidade de atenção; um score de 7 ou menor,
geralmente é interpretado como COMA. O valor normal é
de 15.

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ESCALA DE RAMSAY PARA AVALIAÇÃO DA SEDAÇÃO: TIPOS DE PUPILAS:

A Escala de Ramsey é utilizada para avaliar o nível de sedação em Isocóricas: São do mesmo tamanho e reagem à luz;
pacientes sob efeito de medicações sedativos.

GRAU DE SEDAÇÃO RESULTADOS


01 Ansioso, agitado ou inquieto. 01 Sed. Inadequada
02 Cooperativo, aceitando ventilação, orientado e tranquilo. 02 Aceitável Anisocóricas: Quando apresentam tamanhos diferentes,
NÍVEL CLÍNICO

03
04
Dormindo, resposta discreta ao estímulo tátil ou auditivo.
Dormindo, resposta mínima ao estímulo tátil ou auditivo.
03 Aceitável
04 Aceitável ou seja, uma está contraída e a outra dilatada. (AVC, TCE)
05 Sem resposta a estímulo auditivo ou tátil, porém com resposta à dor. 05 Sed. Excessiva
06 Sem resposta a estímulos dolorosos. 06 Sed. Excessiva

Midríase: Quando estas se apresentam grandes e


AVALIAÇÃO PUPILAR (REFLEXO FOTOMOTOR)
dilatadas; (Anóxia, hipóxia severa, inconsciência, estado
É feita por meio da avaliação da reatividade e do tamanho das de choque, parada cardíaca, TCE)
pupilas, devemos avaliar sua resposta à luz, incidindo a luz da
lanterna sobre cada pupila. Assim que a luz focar a pupila, ela se
contrairá e relaxará, indicando que o paciente não tem alterações
neurológicas, mas a ausência dessa resposta pode indicar Mióticas: Quando ambas estão contraídas e não
alterações. apresentam reação à luz. (Lesão do SNC, uso abusivo de
O tamanho das pupilas deve ser mensurado com régua própria; drogas (toxinas).
seu tamanho ideal é entre 3,5 e 5,0mm. No momento da
mensuração, o examinador pode realizar uma avaliação
comparativa entre uma pupila e outra, podendo detectar

FO.CO
assimetrias que também indicam alterações neurológicas. Veja a
seguir:

se liga na dica!
resumos
A palavra Midríase é maior que Miose, com isso, midríase
refere-se a dilatação das pupilas, ou seja, o aumento das
1 2 3 4 5 6 7 8 9 pupilas, enquanto Miose é menor, refere-se a diminuição das
ESCALA DE TAMANHO DAS PUPILAS (MM) pupilas.

Midríase: Palavra MAIOR = AUMENTO das pupilas= dilatação;


Miose: Palavra MENOR= DIMINUIÇÃO das pupilas= retração;

Procedimentos Relacionados ao
Sistema Respiratório
O Sistema Respiratório humano é constituído por dois pulmões e por várias estruturas que conduzem o ar para dentro e para fora das
cavidades pulmonares. Estas estruturas são: fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os
alvéolos, sendo que os brônquios, bronquíolos e alvéolos localizam-se na parte interna dos pulmões.

FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: INSPIRAÇÃO & EXPIRAÇÃO:


INSPIRAÇÃO: Promove a entrada de ar nos pulmões, esta
O Sistema Respiratório é responsável pelo fornecimento de ocorre pela contração da musculatura do diafragma e dos
oxigênio e remoção de gás carbônico do organismo, auxilia músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas
também no metabolismo celular e atua em conjunto com o sistema elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica forçando
circulatório. o ar a entrar nos pulmões.

EXPIRAÇÃO: Promove a saída de ar dos pulmões, esta ocorre


pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos
músculos intercostais.

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O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o •Introduzir aproximadamente 5 cm do cateter em uma das
volume da caixa torácica, forçando o ar a sair dos pulmões. narinas;
Abrir o fluxômetro conforme a prescrição médica
Este é um processo fisiológico que em alguns pacientes podem *A água do umidificador deve ser recolocada quando estiver
estar comprometido, não funcionando adequadamente. Para abaixo do nível*
propor a melhora da respiração nesses casos, podemos realizar •Retirar as luvas e higienizar as mãos;
alguns procedimentos de enfermagem relacionados à •Realizar anotação de enfermagem.
OXIGENOTERAPIA:

OXIGENOTERAPIA INALAÇÃO

A Oxigenoterapia é definida como a administração de oxigênio É um método utilizado para administrar medicamentos,
com finalidade terapêutica. Ela é indicada quando o paciente fluidificar secreções e oferecer aporte de oxigênio, desta
apresenta os seguintes sinais e sintomas: forma deve ser prescrito pelo médico e determinará o volume
e tipo de diluente, e a prescrição ou não de broncodilatadores
-Respiração ruidosa; e o mucoliticos.
- Taquipneia;
-Taquicardia;
-Ortopneia (dificuldade de respirar estando deitado, respirando Material:
melhor apenas na posição sentado) - Saturação de oxigênio menor •Fluxômetro calibrado;
que 90%; •Rede de oxigênio ou ar comprimido;
-Agitação, cansaço, cianose, batimentos de asa de nariz •Inalador desinfetado ou esterilizado;
(alargamento e abertura das narinas durante a respiração). •Máscara e extensão de borracha;

FO.CO
•Soro fisiológico ou água destilada cpm;
A seguir, descreveremos alguns procedimentos de Enfermagem •Solução medicamentosa, conforme prescrição médica.
relacionados à oferta de oxigênio:

resumos
Procedimento:
OXIGENOTERAPIA COM CÂNULA NASAL: •Orientar o paciente quanto ao procedimento;
•Higienizar as mãos;
O oxigênio é um procedimento terapêutico destinado a prevenir e
•Calçar as luvas;
tratar a hipóxia, proporcionando aumento do conteúdo de
•Colocar o paciente em fowler ou semi-fowler;
oxigênio no sangue arterial, desta forma deve ser prescrito pelo
•Preparar a inalação cpm;
médico e determinará o volume de oxigênio necessário para cada
•Instalar a inalação do paciente;
paciente.
•Abrir o fluxômetro de 5 a 8l/min ou cpm;
•Desligar o fluxômetro ao término da inalação e posicionar o
paciente confortavelmente;
Material: •Realizar a higiene do inalador conforme protocolo
institucional;
•Cânula nasal dupla estéril; •Retirar as luvas e higienizar as mãos;
•Umidificador •Realizar anotação de enfermagem.
•Extensão plástica ou de borracha estéril;
•Fluxômetro calibrado para rede de oxigênio;
•50 ml de água destilada estéril;
•Luvas de procedimento.

Procedimento:
•Orientar o paciente sobre o procedimento;
•Higienizar as mãos;
•Calçar as luvas;
•Colocar a paciente em posição confortável, no geral fowler ou
semi-fowler;
•Realizar higiene das narinas;

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Respiratório

NEBULIZAÇÃO TUBAGENS TRAQUEAIS (TRAQUEOSTOMIA - TQT)

É um método utilizado para fluidificar secreções e oferecer aporte São tubos introduzidos dentro do canal traqueal que têm como
de oxigênio, desta forma deve ser prescrita pelo médico, o qual objetivo manter as vias aéreas desobstruídas, proteger as vias
determinará o volume de oxigênio necessário para cada paciente. aéreas isolando-as do aparelho digestivo, permitir a
Tem o objetivo de: ventilação com pressão positiva e facilitar a aspiração de
secreções da traquéia e dos brônquios. Podem ser metálicos ou
-Umidificar o ar inspirado; de plástico.
-Oferecer aporte de oxigênio; e
-Fluidificar secreções.

Material:
•Fluxômetro calibrado para rede de oxigênio;
•Máscara de nebulização simples ou *Venturi de tamanho INCISÃO PARA INSERÇÃO DA
CÂNULA DE TRAQUEOSTOMIA
adequado;
•Extensão plástica corrugada (traqueia) estéril;
•250 ml de água destilada estéril;

FO.CO
•Frasco nebulizador;
•Etiqueta adesiva para identificação.

resumos

CUIDADOS NA MANUTENÇAO DO TRAQUEOSTOMA


*MÁSCARA DE VENTURI

-Manter o traqueostoma pérvio, aspirando-o sempre que


Procedimento:
necessário e mantendo a parte interna da cânula limpa e sem
•Orientar o paciente sobre o procedimento; sujidades internas, por meio da lavagem diária;
•Higienizar as mãos; -Manter a cânula de traqueostomia presa por cadarço
•Calçar as luvas; cirúrgico, limpo e seco, realizando sua troca diariamente ou
•Colocar a paciente em posição confortável, no geral fowler ou semi- sempre que necessário.
fowler;
•Colocar máscara no paciente já conectada na traqueia;
•Abrir fluxômetro cpm;
*A água do frasco nebulizador dor deve ser mantida no nível
indicado no frasco e trocada conforme rotina da instituição*;
CADARÇO
•Retirar as luvas e higienizar as mãos;
•Realizar anotação de enfermagem. SONDA DE ASPIRAÇÃO

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Respiratório
DRENAGEM DE TÓRAX -Calçar as luvas e conectar o sistema de drenagem ao dreno de
tórax e à fonte de aspiração se esta for indicada;
Consiste na introdução de um dreno tubular em uma das -Conectar o dreno ao tubo de entrada de coleta de drenagem do
cavidades pleurais através de uma incisão cirúrgica, com o frasco ou câmara;
objetivo de retirar coleções líquidas ou gasosas que venham a -Manter as pontas dos conectores estéreis;
interferir no bom funcionamento do sistema respiratório. -Marcar o nível original de líquido com adesivo na parte externa
da unidade de drenagem;
-Marcar a data e o horário no nível de drenagem.
CONECTADO
AO PACIENTE RESPIRO

DRENO INSERIDO +/- 2CM


ABAIXO DO SELO DÁGUA

CUIDADOS COM A TROCA DO SISTEMA DE DRENAGEM :


-Se estiver trocando o sistema de drenagem, solicitar ao
paciente para inspirar profundamente, segurar o ar e abaixar-
se levemente enquanto o sistema está sendo trocado de modo
As principais indicações da drenagem torácica são:
rápido;
-Pinçar o dreno por alguns minutos enquanto realiza a troca;
-Pneumotorax: quando há acúmulo de ar na cavidade pleural; -Se a indicação da drenagem for devido a presença de
-Hemotórax: quando há acúmulo de sangue na cavidade pleural; pneumotórax, pinçar o dreno por período mínimo, apenas para
-Epiema pleural: quando há acúmulo de pus na cavidade pleural; a troca do frasco;
-Hidrotórax: quando há acúmulo de líquido na cavidade pleural; -Se for indicado, conectar o tubo de controle de aspiração da
-Quilotórax: quando há acúmulo de linfa na cavidade pleural. câmara para a fonte de aspiração;
-Ajustar o regulador de fluxo de aspiração até notar um suave
borbulhamento na câmara de controle de aspiração;
-Desprezar as luvas e materiais descartáveis;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O DRENO DE TÓRAX: -Administrar analgésico prescrito;
-Colocar o paciente em uma posição confortável;
O COREN-SP relacionou algumas boas práticas de enfermagem -Checar se a posição dos sistemas de drenagem e do sistema de
com cuidados com drenos de tórax, envolvendo a troca selo aspiração estão ABAIXO DO NÍVEL DO TÓRAX;
d’água, a troca do sistema de drenagem e desobstrução do dreno

FO.CO
de tórax, confira:

resumos
CUIDADOS COM A TROCA DO SELO D'ÁGUA:

-Preparar o paciente e a família sobre o procedimento a ser


realizado;
-Higienizar as mãos;
-Organizar o material adequado para o procedimento;
-Abrir o recipiente de solução salina ou de água;
-Abrir o sistema de drenagem e deixá-lo em pé; -Não fixar a extensão do dreno no berço ou na cama do paciente;
-Encher os frascos ou câmara em nível apropriado, até que o final -Cuidar e orientar a família para que o frasco de drenagem seja
da haste esteja 2 cm abaixo do nível do líquido ou até a linha de mantido em nível inferior ao tórax da criança;
marcação a ser atingida; -Observar a oscilação da câmara de selo d’água;
-Se a aspiração for utilizada, despejar o líquido dentro do orifício -Suspeitar de vazamento de ar se houver borbulhamento e o
de controle de aspiração até a quantidade designada ser paciente não apresentar pneumotórax.
alcançada usualmente 20 cm de nível de pressão de água; -Checar a segurança das conexões do dreno;
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-A cada seis horas marcar a drenagem na coleta da ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM, O QUE ANOTAR?
câmara/frasco;
-Monitorar o sistema de drenagem por oscilação no controle de Confira as recomendações do COFEN para Anotações de
aspiração da câmara; Enfermagem Dreno de Tórax:
-Checar a flutuação do selo na câmara de água com as
-Data e hora do procedimento;
respirações.
-Local da inserção do dreno;
-Aspecto da pele no local da inserção;
-Aspecto e característica da secreção drenada – serosa, hemática,
CUIDADOS NA DESOBSTRUÇAO DO SISTEMA DE DRENAGEM
purulenta, com sedimentos;
-Para ordenhar, segurar o dreno próximo ao tórax e ordenhá-lo -Volume drenado;
entre os dedos e a palma da mão. -Volume do selo d’água;
-Mover a outra mão para a próxima porção mais baixa do dreno e -Oscilação;
ordenhar. -Troca e tipo do curativo;
-Soltar a primeira mão e mover para a próxima porção do dreno. -Troca do frasco;
-Continuar em direção ao frasco de drenagem. -Intercorrências e/ou providências adotadas – contaminação do
-Para comprimir colocar lubrificante nos dedos de uma mão e material e/ou sistema, desconexão acidental, etc.;
apertar com força o dreno de tórax com os dedos da outra mão. -Nome completo e Coren do responsável pelos procedimentos.
-Apertar o dreno abaixo da porção comprimida, com os dedos
lubrificados e escorregar os dedos para baixo em direção ao
sistema de drenagem.
Modelo de Anotação de Enfermagem:
-Lentamente soltar o pressionamento dos dedos não lubrificados Realizado troca de selo d’agua do dreno torácico inserido no
e então fazer o mesmo com os dedos lubrificados. HTXE; desprezado 700ml de secreção sanguinolenta, sem odor
-Repetir uma ou duas vezes, notificar se não conseguir limpar os fétido. Mantido selo d’agua com 500ml de SF 0,9%, sem
coágulos do dreno. intercorrências. T.E, Coren: XXXXX.
-A cada seis horas monitorar: curativo do dreno, adequação do

FO.CO
tipo de fita, quantidade e característica dos sons respiratórios,
sinais de enfisema subcutâneo.
-A cada quatro a seis horas, monitorizar sinais vitais.

resumos
Procedimentos Relacionados ao
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular ou Circulatório é composto por uma rede de tubos de vários tipos e calibres, os quais são denominados de veias,
artérias, vênulas e arteríolas. Tem o objetivo de propiciar a circulação do sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
Em alguns pacientes, esse sistema pode ser acessado por um cateter para introdução de líquidos necessários à manutenção da saúde.
Assim, descreveremos a seguir algumas formas de cateterização do sistema circulatório.

CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) TIPOS DE CATETER:

A Cateterização Venosa Central consiste na colocação de um 1)Cateter Central de Longa Permanência;


cateter na veia cava superior, inferior ou jugular. É um 2)Cateter Central de Inserção Periférica (PICC);
procedimento médico realizado em unidade de internação ou em 3)Cateter Central de Curta Permanência.
Centro Cirúrgico, sendo necessário, após a sua inserção, a
realização de radiografia na área de inserção do cateter
CATETER CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA
elucidando sua localização correta. São eles:
A Cateterização Venosa Central consiste de longa permanência,
ou seja, pode ser utilizada por semanas, meses e até anos. Alguns
exemplos são o Cateter do tipo Port-a-Cath, Cateter de Hickman,
Cateter Permcath, Cateter de Broviac, entre outros. São
indicados para terapia medicamentosa via endovenosa de longa
duração, por ser um cateter que oferece mais conforto e
Segurança ao paciente durante o tratamento.
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Cardiovascular

CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)


PORT-A-CATH
SOB A PELE
É um dispositivo vascular de inserção periférica com localização
central, com lúmen único ou duplo, é de fácil instalação e com o
tempo de permanência prolongado, podendo durar de 3 a 6
meses (até 12 meses em alguns casos). São indicados para
terapia medicamentosa via endovenosa e longa duração, por ser
um cateter que oferece mais conforto e segurança ao paciente
PORT-A-CATH

VEIA CAVA
SUPERIOR
durante o tratamento. É um procedimento médico realizado em
CORAÇÃO
uma unidade de internação e pode ser realizado por enfermeiro
capacitado e previamente habilitado.
PORT-A-CATH CATETER DE HICKMAN

INCISÃO NA PELE

ENTRADA NA
VEIA

VEIA CAVA
SUPERIOR
INCISÃO NA PELE

PERMCATH BROVIAC

Material para Inserção do Cateter:


•Solução para antissepsia; FO.CO Manutenção do Cateter:

-Como o PICC não tem tempo de permanência especificada, é

resumos
•Luvas estéreis; necessário a permeabilização do cateter diariamente,
•Máscara; preservando a luz e fluxo adequado do cateter, para isso é
•Gorro; necessário a realização de injeções em flush de solução salina
•Cateter selecionado (Hickman, Broviac, Port-a-Cath, etc); 0,9% ao término de cada infusão venosa e também a cada turno
•Material de sutura (fio de nylon agulhado); de 8, 12 ou 24 horas, conforme protocolo institucional e
•Gazes estéreis; prescrição de enfermagem.
•Campos estéreis (avental, campo estéril e campo fenestrado); -Inspecionar o local da inserção e o trajeto da veia de inserção
•Solução fisiológica 0,9% com equipo de gotas, para de infusão do PICC, observando sinais flogisticos (dor, rubor, calor, edema e
após a punção; perda de função, que pode caracterizar-se por endurecimento
•Xilocaína 2% sem vasoconstritor, agulha 40x12 para aspiração do vaso sanguíneo).
e 30x7 para a realização do botão anestésico; -Realizar avaliação comparativa dos membros; o membro de
inserção pode ter sinais de edema, alterações na circulação
*Observação: o profissional de enfermagem deve preparar o (trombose), ou sinais de extravasamento (saída da solução
material é auxiliar o médico durante todo o procedimento.* intravenosa para o espaço extravascular).
-Realizar curativo, sendo adequada a primeira troca após 24
horas do procedimento de inserção, e as trocas subsequentes
conforme necessidade. Para uma avaliação adequada, o
curativo de escolha deve ser de película transparente, e em caso
de sujidade, umidade ou desprendimento, deve ser trocado.

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Cardiovascular

CATETER VENOSO PERIFÉRICO Jelco 14 e 16: usado em adolescentes e adultos, em cirurgias


importantes e sempre que é necessário infundir grandes
Consiste na introdução de um cateter em veia periférica, no geral
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige veia
é utilizado para acesso vascular periférico, sendo as vias de
calibrosa.
acesso mais comuns os membros superiores. Veja quais são eles:
Jelco 18: usado em crianças mais velhas, adolescentes e adultos,
SCALP / ESCALPE quando é necessário administrar sangue, hemoderivados e
outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige veia
São cateteres agulhados indicados para terapia de curta duração, calibrosa.
com troca a cada 24 horas. Indicado para infusões imediatas, não Jelco 20: para uso em crianças, adolescentes e adultos, é
sendo necessário manter o acesso no paciente após. Os calibres do adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e
scalp são sempre ÍMPARES e vão do número 19 a 27, e quanto outras infusões venosas (hemoderivados).
menor o número, maior é o calibre.
AGULHA Jelco 22: indicado para bebês, crianças, adolescentes e adultos
(idosos) e para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em
ADAPTADOR LUER veias pequenas e frágeis, quando deve ser mantida uma
ASAS DE
EMPUNHADURA
velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de pele
PROTETOR
resistente.

TUBO EXTENSOR Jelco 24: para uso em recém-nascidos, bebês, crianças,


adolescentes e adultos (idosos). É indicado para a maioria das
infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal
Bege (19G): Indicado para veias de grande calibre (adolescente, para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais
adulto e idoso), para infusões de medicamentos em grande ou veias internas do antebraço em idosos.
dosagem e coleta de sangue.
Verde (21G) e Azul (23G): Indicados para veias de médio calibre
(adolescente, adulto e idoso), infusões de medicamentos em

FO.CO
grandes e médias dosagens e coleta de sangue.
Laranja (25G) e Cinza (27G): Indicados para veias de pequeno
calibre (crianças ou neonatos) e infusões de medicamentos em
baixa dosagem.

resumos Material para Punção:

CATETER SOBRE AGULHA -Cateter escolhido;


-Bolas de algodão;
Também chamados de Jelco, Abocath, Acquavena, Vialon, entre -Álcool 70%;
outros. São cateteres indicados para terapia de curta duração, -Adesivo para fixação do cateter;
com troca a cada 72 horas. Os calibres do jelco são sempre PARES -Garrote;
e vão do número 14 a 24, e quanto menor o número, maior é o -Luvas de procedimento.
calibre.
Procedimento:
CATETER
TAMPA

-Preparo do material;
AGULHA PRÉ
-Higienizar as mãos;
LUBRIFICADA FILTRO
-Orientar sobre a necessidade de procedimento, sobre a
punção no membro de menor utilização;
-Manter o paciente sentada ou deitada com membro a ser
CÁPSULA
funcionado apoiado;

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Cardiovascular

-Posicionar-se confortavelmente e proceder a colocação do


HEPARINIZAÇÃO DOS CATETERES
garrote para visualização da veia a ser puncionada;
-Após a escolha, retirar o garrote, colocar as luvas de É a introdução de solução de heparina (água destilada
procedimento, realizar antissepsia com algodão e álcool 70% diluindo heparina) no cateter, visando mantê-lo permeável. A
sobre a área de punção, introduzir o cateter rumo ao acesso solução de heparina é um medicamento com ação
venoso em ângulo de aproximadamente 15º; anticoagulante e deve ser prescrita pelo médico em
-Após a punção realizar a fixação do cateter, retirar as luvas e prescrição médica ou por meio de protocolos institucionais,
higienizar as mãos; devendo assim ser preparada conforme a rotina da
instituição.
*Observação 1: A fixação do cateter deve ser feita com técnica
favorecendo sua troca diária. Deve ser feita diariamente para
avaliação dos sinais logísticos, portanto, fixar permitindo que a
troca possa ocorrer sem danos para a área da função.
*Observação 2: Realizar a punção dos membros superiores do
distal para o proximal.

HEPARINA SERINGA ÁGUA DESTILADA

LOCAIS MAIS COMUNS PARA

FO.CO
PUNÇÃO VENOSA (MMSS)

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO DOS CATETERES


-Estar atento para o bom fluxo e refluxo do cateter;
resumos
-Realizar fixação que facilite a troca diária do curativo do
cateter e sua visualização;
-Valorizar queixas do paciente referentes à dor;
-Realizar troca da punção na presença de extravazamento e dos
sinais flogísticos (dor, edema, calor e rubor);
-Na presença de sinais logísticos no local de inserção do cateter
periférico, realizar a troca da punção. No cateter central,
acionar o enfermeiro ou o médico para avaliação do local de
inserção do mesmo;
-No cateter com infusão contínua com bomba de infusão ou gota
a gota, manter o controle da infusão, avaliando sempre a
permeabilidade do cateter;
-No cateter sem infusão contínua, mantê-lo salinizado,
aqualizado ou heparinizado, conforme rotina da instituição.

SALINIZAÇÃO DOS CATETERES


É a introdução de soro fisiológicos 0,9% em seringa de 10 ml,
injetado em bólus no cateter, visando mantê-lo permeável, feita
por meio da Prescrição de Enfermagem conforme o protocolo
institucional (Parecer 09/2010 COREN SP).

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Digestório
O Sistema Digestório humano é formado por um tubo musculoso que apresenta as seguintes regiões: boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus, sendo a ele associados órgãos e glândulas que participam do processo de
digestão. São elas: pâncreas e fígado.

CONCEITO E FUNÇÃO:
SONDA
NASOGÁSTRICA

É responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes


ESÔFAGO
necessários às diferentes funções do organismo, como
crescimento, energia para reprodução, locomoção, entre outras.
É dividido em trato gastrointestinal superior, trato ESTÔMAGO
gastrointestinal inferior e glândulas acessórias. SONDA NASOGÁSTRICA

Em várias patologias ou intervenções terapêuticas, esse sistema


pode ser comprometido, prejudicando o processo de
alimentação do paciente. Veja a seguir alguns procedimentos: Material
-Toalha de rosto;
-Copo com água;
-Cuba rim;
-Gaze;
-Luvas de procedimento;
-Estetoscópio;
-Xilocaína gel;
-Seringa de 20ml;
-Adesivo para fixação;

FO.CO
-Sonda gástrica levine nº12/ nº14 (para dieta) e nº16/nº18
(para drenagem);
-Coletor, se a sonda for permanecer aberta (para drenagem); e
ASSISTÊNCIA AO PACIENTE NA ALIMENTAÇÃO:

resumos
-Biombo, se necessário.

-Conservar a dignidade do paciente envolvendo-o de forma Evolução do Procedimento:


ativa;
-Colocar o paciente em posição de fowler; -Orientar o paciente sobre o procedimento;
-Dar tempo para que o paciente esvazie a boca após cada -Preparar o material;
colherada; -Higienizar as mãos;
-Permitir ao paciente escolher em que ordem quer receber os -Colocar o paciente em posição de fowler ou semi fowler;
alimentos; -Colocar a toalha de rosto sobre o tórax do paciente;
-Preparar a bandeja, cortando os alimentos em pedaços -Colocar a cuba-rim disponível para eventual vômito;
pequenos; -Realizar a medida da sonda colocando a ponta proximal no
-Usar talheres especiais, se necessário; ápice do nariz, prosseguir para lóbulo inferior da orelha e em
-Avaliar o cansaço do paciente durante a alimentação; seguida para a altura do apendice xifoide (sobre a ponta distal
-Estimular e avaliar a capacidade sobre a auto alimentação. do osso esterno) demarcar essa medida com adesivo;

SONDAGEM NASOGÁSTRICA/ OROGÁSTRICA:

Consiste na introdução de uma sonda via nasal/oral até o


estômago, tem a finalidade de preparar o paciente para
cirurgias, estabelecer uma via para alimentação, para
administração de medicamentos e para aliviar distensão
abdominal por meio da drenagem do conteúdo gástrico.

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Digestório
-Colocar as luvas de procedimento;
-Abrir pacote de gaze e colocar uma pequena quantidade de
Material
Xilocaína gel, lubrificar a ponta proximal do cateter com gaze e -Toalha de rosto;
xilocaína gel; -Copo com água;
-Colocar água na boca do paciente (paciente que consegue -Cuba rim;
deglutir) e o oriente que a sonda será introduzida via narina; -Gaze;
quando for solicitado, ele deve deglutir a água, favorecendo por -Luvas de procedimento;
meio da peristalse o deslize da sonda pelo esôfago e o fechamento -Estetoscópio;
da glote; -Xilocaína gel;
-Introduzir a sonda até a área demarcada; -Seringa de 20ml;
-Observar possíveis sinais de cianose ou desconforto, se houver, -Adesivo para fixação;
retirar a sonda imediatamente e reiniciar a passagem; -Sonda enteral c/ fio-guia;
-Após a introdução da sonda, realizar testes que confirmarão se -Biombo, se necessário.
a sonda está no local proposto (cavidade gástrica) de duas
formas:
-Aspirar o suco gástrico com a seringa de 20 ml, o retorno dessa Evolução do Procedimento:
substância indica que a sonda está no local correto;
-Injetar ar em torno de 10 ml pela sonda, com auxílio de uma -Reunir material;
seringa (quantidade de ar varia de acordo com a idade) e -Higienizar as mãos;
auscultar com estetoscópio posicionado sobre a região -Explicar o procedimento ao paciente;
epigástrica, se ouvir um som borbulhante, significa que está no -Elevar a cabeceira decúbito fowler ou semi-fowler;
estômago; -Proteger o tórax do paciente com a toalha;
-Após o teste, realizar a fixação do cateter com adesivo, sem -Medir a sonda do nariz ao lóbulo inferior da orelha, descer
causar desconforto visual; até a cicatriz umbilical;
-Retirar as luvas, higienizar as mãos e realizar a anotação de -Marcar medida com adesivo;

FO.CO
enfermagem. -Calçar as luvas de procedimento;
-Injetar solução líquida (soro fisiológico) na sonda sem retirar
o fio-guia, para lubrificá-l,a favorecendo a retirada do fio guia
após sua passagem;

resumos
SERINGA COM AR
-Iniciar a sondagem por uma das narinas;
-Orientar o paciente a respirar pela boca, facilitando a
introdução das sonda;
-Observar possíveis sinais de cianose ou desconforto; se
EPIGÁSTRIO houver, retirar a sonda;
CORRETA FIXAÇÃO
-Colocar a paciente em decúbito lateral direito para favorecer
a peristalse gástrica, o que ajudará na progressão da sonda
LOCAL DA AUSCULTA
até próximo à válvula pilórica;
SONDAGEM NASOENTERAL: -Retirar o fio-guia;
-Verificar se a sonda está locada no estômago, realizando os
Consiste na introdução de uma sonda via nasal até a porção pós
testes já abordados;
pilórica. Deve ser realizada por médico ou por enfermeiro e é
-Fechar a sonda;
indicado para melhorar o aporte nutricional do paciente por
-Fixar a sonda sem causar desconforto visual, retirar as
meio de dietas especiais.
FARINGE luvas, higienizar as mãos e fazer anotação de enfermagem;
SONDA -O médico ou enfermeiro deve solicitar raio-x abdominal para
ENTERAL

ESÔFAGO verificar o posicionamento da sonda, que deverá confirmar-se


pós-pilórica antes de administrar a dieta.
ESTÔMAGO

PILORO

INTESTINO INTESTINO
GROSSO DELGADO

51
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Digestório
SONDA PARA GASTROSTOMIA (GTT): ALIMENTAÇÃO POR SONDA

Consiste em um procedimento cirúrgico realizado pelo médico O paciente pode alimentar-se por via oral (boca), enteral
sobre o estômago, com o objetivo de administrar líquido ou (através de sondas) e parenteral (via endovenosa por soluções
alimentos, para descompressão pós-operatória e como método especiais), sendo a via oral a mais desejável. Os pacientes que
auxiliar de dilatação esofágica, sendo também usada para não podem pôr ao alimento na boca, mastigar ou engolir, mas
nutrição prolongada. É a opção utilizada nos casos de pacientes que são capazes de digerir-los e absorvê-los, podem ser
que não conseguem se alimentar pela boca, ou não conseguem alimentados via sonda.
ingerir calorias suficientes pela dieta habitual, correndo o risco
de desnutrição. A gastrostomia deve sempre ser recomendada ADMINISTRAÇÃO DA DIETA POR SONDA
quando o intestino está funcionando corretamente para
absorver os nutrientes. É realizada pelo gastroenterologista que Pode ser:
deve fazer o acompanhamento da pessoa, além do enfermeiro 1) Intermitente (em bólus): Aspirar a dieta com a seringa;
que deve fornecer orientações sobre como cuidar da ferida e os acoplá-la na sonda. Empurrar, bem devagar, o êmbolo, para
cuidados com a sonda. que aos poucos a dieta seja dada para o paciente. Tentar não
ultrapassar 20l/min. Colocar aos poucos a dieta até oferecer o
volume total orientado pelo nutricionista para aquele horário.
Sempre após cada dieta, aspirar 20 ml de água filtrada com a
*VISTA LATERAL
seringa e injetar na sonda para lavá-la.

FO.CO
WWW.TUASAUDE.COM/GASTROSTOMIA/

2) Gotejamento lento e contínuo através da Bomba de Infusão:

resumos
Observação: A Enfermagem deve estar atenta para o orifício da Para administração por bomba de infusão, encaixar o equipo
gastrostomia com curativo diário. A dieta via sonda de da bomba com a pinça fechada no frasco de dieta enteral.
gastrostomia deve ser feita gota a gota com os mesmos Pendurar o frasco de alimentação enteral no suporte, em
cuidados da administração por sonda gástrica ou enteral. posição bem mais alta que o paciente para facilitar a descida
da dieta. Abrir a pinça para que a dieta desça até o final
VIA SECUNDÁRIA PARA
ADM DE MEDICAMENTOS
VIA PRINCIPAL PARA DIETA equipo. Fechar a pinça e colocar o equipo na bomba de infusão
e seguir as instruções corretas de cada bomba. Conectar o
VIA PARA ENCHIMENTO DO BALÃO extremo do equipo na sonda e regular na bomba a velocidade
de administração da dieta de acordo com a prescrição. Abrir a
pinça do equipo e iniciar a oferta da dieta.
HTTPS://PT-BR.FACEBOOK.COM/NOCAMINHODAENFERMAGEM/PHOTOS/A.404033123082265/1458881107597456/?TYPE=3
ANEL/DISCO PARA FIXAÇÃO

SONDA

BALÃO DE ANCORAGEM

*Modelo Tube

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Digestório

3) Gravitacional: Para a administração por via gravitacional, CUIDADOS COM O PACIENTE QUE RECEBE A NPT
deve-se encaixar o equipo de dieta no frasco descartável ou, se for
o caso, direto no frasco da dieta (se for sistema fechado). A pinça -Controle de via de acesso, avaliando a infusão;
do equipo deve estar fechada. Pendurar o frasco de alimentação -Controle da inserção do cateter;
enteral em suporte, em posição bem mais alta que o paciente (até -Trocar diariamente a fixação do cateter, avaliando sinais
pelo menos 60 cm acima da cabeça do paciente) para facilitar a flogísticos;
descida da dieta. Abrir a pinça para que a dieta desça até o final do -Controle da infusão em gota a gota, utilizando bomba de
equipo. Fechar a pinça e encaixar a ponta do equipo na sonda e infusão;
regular a velocidade de administração com a pinça do equipo. A -Manter a NPT em via única, exclusiva, não interagindo com
infusão da dieta deve ser por gotejamento, ou seja, gota a gota, outros medicamentos;
deverá ocorrer de forma bem lenta (aproximadamente 40 a 60 -Atentar para o conforto e bem-estar do paciente durante o uso
gotas por minuto). da nutrição parenteral.

FO.CO
resumos DEMONSTRAÇÃO DE UMA BOLSA PARA NUTRIÇÃO PARENTERAL

Importante! ENTEROCLISMA
-Realizar teste de refluxo conforme rotina estabelecida por
profissional nutricionista; É um procedimento realizado via retal, com o objetivo de
-Administrar dieta conforme prescrição médica ou orientação favorecer a remoção de resíduos de fezes (para o preparo de
e prescrição do nutricionista; cirurgias, por exemplo), promoção de alívio da distensão
-Acompanhar a infusão da dieta e, ao término, realizar abdominal, diminuição de flatulência, melhora da constipação
lavagem da sonda com 20 a 40 ml de água filtrada; etc, através da introdução de solução aplicada diretamente no
-Realizar troca da fixação da sonda sempre que necessário, intestino, pelo ânus.
observando para que essa fixação não atrapalhe a visão do
paciente; e
-Realizar higiene oral no mínimo três vezes ao dia.

NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT):

Quando o paciente não tolera administração de dieta por via


oral ou enteral, pode receber nutrição parenteral, sendo esta,
por via endovenosa periférica (até 7 a 10 dias) ou central (acima
de 7 dias), a depender de sua osmolaridade, pois a NPT oferece
substância hipertônica e pode agredir a parede dos vasos
periféricos. Ela oferece todos os nutrientes essenciais como
vitaminas, eletrólitos, lipídios e glicose de alta concentração,
ÂNUS SONDA RETAL
atendendo a necessidade nutricional do paciente. É indicada POSIÇÃO DE SIMS PARA O PROCEDIMENTO

com o objetivo de evitar a malnutrição, principalmente em


pessoas que, por algum motivo, não têm um trato
gastrointestinal funcional ou que precisam dar descanso para o
estômago ou intestino.
53
CLISTER: HTTPS://PORTAL.COREN-SP.GOV.BR/WP-CONTENT/UPLOADS/2013/07/PARECER_COREN_SP_2010_32.PDF
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Material Evolução do Procedimento:


-Solução prescrita; -Orientar o paciente e família sobre o procedimento;
-Suporte de soro; -Encaminhar o paciente a sala de procedimentos ou colocar
-Equipo macrogotas; biombo.
-Gaze; -Colocar a máscara e higienizar as mãos.
-Sonda retal; -Calçar luvas de procedimento.
-Luvas de procedimento; e -Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo com MIE
-Comadre ou Fralda descartável. estendido e MID fletido (Posição de SIMS);
-Conectar a solução à sonda retal;
-Lubrificar a sonda com a própria solução que será utilizada;
-Introduzir a sonda lentamente no ânus, cerca de 5 a 7 cm nas
crianças e 10 a 13cm no adulto.
-Infundir lentamente a solução aquecida de acordo com prescrição
médica;
-Retirar a sonda retal e comprimir as nádegas;
-Oferecer a comadre, colocar fralda ou encaminhar o paciente ao
vaso sanitário, conforme condições clínicas;
-Anotar quantidade e características da eliminação intestinal;
-Organizar material, ambiente e garantir conforto do paciente;

FO.CO
-Checar e anotar o procedimento;
-Desprezar o material em lixo apropriado.

resumos
Procedimentos Relacionados ao
Sistema Renal e Urinário
O Sistema Excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de
excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de ureteres, bexiga urinária e pela uretra. É responsável pela filtração
do sangue e remoção das excreções. Em algumas patologias e/ou tratamento, podemos ter alterações que interfiram na filtração ou
eliminação urinária, assim descreveremos alguns procedimentos relacionados.

CATETERISMO VESICAL TIPOS DE CATETERISMO:

Consiste na introdução de uma sonda vesical estéril até a bexiga SONDA VESICAL DE ALÍVIO (SVA): É a introdução da sonda para
através do meato urinário (uretra), seus objetivos são aliviar esvaziamento da bexiga e posterior retirada. Conhecida como
retenção urinária, avaliar a urina residual após micção, eliminar Nelaton.
conteúdo urinário para realização de procedimento cirúrgico ou
diagnóstico, proporcionar irrigação vesical, proporcionar SONDA COM VIA ÚNICA, PODE SER DE MATERIAL
LÁTEX OU CLORETO DE POLIVINILA
conforto ao paciente com incontinência urinária e obter material
para exames laboratoriais.

SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD): É a introdução da sonda


BEXIGA URINÁRIA com permanência em sistema fechado estéril, com saco coletor,
podendo ficar até 14 dias ou de acordo com protocolo
URINA institucional. Conhecida como Foley.
SONDA COM BALONETE INFLADO BALONETE INFLADO
COM ÀGUA
DESTILADA

BOLSA COLETORA EM DUAS OU TRÊS VIAS,


SISTEMA FECHADO PODE SER DE
MATERIAL LÁTEX
OU SILICONE 54
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Renal e Urinário
-Retirar as luvas de procedimento; 
Material -Higienizar as mãos;
-Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível; 
-Cuba-rim; -Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade
-Gaze estéril; suficiente de antisséptico na cuba redonda, pacotes de gaze
-Sonda Foley de escolha de acordo com a uretra do paciente; sobre o campo estéril, a sonda (testar o balonete); 
-Seringa de 10ml e 20ml com ponta que encaixe no dispositivo para -Acrescentar aproximadamente 10 ml de xilocaína gel na
insuflar balonete; seringa, tendo-se o cuidado de descartar o primeiro jato e de
-Agulha 40x12; não contaminar a seringa (pode-se segurá-la com o próprio
-Luvas estéreis; invólucro e retirar o êmbolo com uma gaze, (apoiando-o no
-Campo fenestrado; campo). Após, dispor a seringa com a xilocaína sobre o campo
-Bolsa coletora, de sistema fechado; (neste caso, para cateterismo em paciente masculino;
-Xilocaina gel; -Calçar as luvas estéreis; 
-Água destilada. -Dobrar gazes e colocar na cuba com o antisséptico; 
-Conectar o cateter de Foley ao coletor em sistema fechado; 
-Lubrificar a sonda por cerca de 10 cm; 
-Proceder à antissepsia do meato uretral;

Cateterismo Vesical Feminino:

-Utilizar os dedos indicador e polegar da mão não dominante

FO.CO
para separar os pequenos lábios e visualizar o meato uretral; 
-Realizar a antissepsia no sentido púbis-ânus e, na sequência,
Procedimento grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral até períneo,
-Lavar as mãos; com as gazes que foram embebidas no antisséptico. Usar a
gaze uma vez e descartá-la; 

resumos
-Reunir o material e levar até o paciente; 
-Remover o antisséptico degermante da região com soro
-Promover ambiente iluminado e privativo; 
fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia
-Explicar o procedimento ao paciente;  descritos; 
-Calçar luvas de procedimento;  -Retirar as luvas de procedimento; 
-Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário, -Higienizar as mãos; 
proceder à higienização com água e sabão; -Calçar as luvas estéreis; 
-Colocar o campo fenestrado de maneira a permitir a
visualização do meato uretral; 
-Posicionamento do paciente: 
-Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à
Masculino: em decúbito dorsal horizontal, com os membros fenestra do campo; 
inferiores afastados;  -Inserir o cateter lubrificado através do orifício uretral da
Feminino: posição litotômica (em decúbito dorsal, com as pernas paciente; 
afastadas, os joelhos fletidos e os pés apoiados sobre a cama) e -Introduzir o cateter mais 3 a 4cm, após a urina começar a
coberta com um lençol; fluir, a fim de assegurar que o balão não se encontra na uretra

MEATO
URETRAL

PACIENTE MASCULINO BEXIGA

SONDA VESICAL

*VISTA LATERAL
PACIENTE FEMININO
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Renal e Urinário
Cateterismo Vesical Masculino Fixação correta da Sonda Foley:

-Afastar o prepúcio; 
-Segurar o pênis com uma gaze com a mão não dominante, REGIÃO INTERNA DA COXA REGIÃO SUPRA-PÚBICA
mantendo-o perpendicular ao abdome; (PACIENTE FEMININO) (PACIENTE MASCULINO)
-Realizar antissepsia com as gazes embebidas com solução
antisséptica degermante, do meato uretral para a periferia. Usar a
gaze uma vez e descarta-la; 
-Remover o antisséptico degermante da região com soro
fisiológico, obedecendo aos mesmos princípios de assepsia
descritos anteriormente; 
-Retirar as luvas de procedimento; 
-Higienizar as mãos; 
-Calçar as luvas estéreis; 
-Manter o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio; 
-Aplicar o lubrificante/anestésico, lentamente, através do meato
uretral com auxílio da seringa luer slip de 20 ml; 
-Aguardar alguns segundos para o início da ação do
lubrificante/anestésico;  Observação: Pendurar a bolsa coletora em suporte localizado
-Introduzir o cateter vesical até encontrar resistência;  abaixo do leito (e não nas grades).
-Inclinar o pênis em um ângulo de 45° em direção ao abdome e
continuar introduzindo o cateter, o que facilita a passagem na
uretra bulbar;  Modelo de Anotação de Enfermagem:
-Introduzir o cateter até a bifurcação em “Y”, 15 a 20cm, e até o
refluxo de urina.
16h- Realizado cateterismo vesical de demora, com
auxílio de xilocaína gel, utilizado sonda foley nº16, em
sistema de coletor fechado, com retorno de diurese na
BEXIGA coloração amarelo claro e sem sedimentos. Fixado sonda
com fita micropore em região X. - Enfermeiro(a) (nome
do profissional), COREN (registro do profissional).
SONDA
VESICAL
MEATO
URETRAL
Sondagem Vesical de Alívio (SVA)

Material

FO.CO
*VISTA LATERAL
-Cuba-rim;
-Pinça cheron;

Tamanho dos Calibres (Frenchs)


resumos -Algodão;
-Sonda uretral de calibre (Fr) adequado;
-Xilocaína gel;
-Luvas estéreis;
-Seringa de 20ml;
-Gaze;
-Agulha 40x12;
-Água destilada;
-Adesivo;
-Biombo;
-Impermeável;
-Material para higiene íntima.

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Renal e Urinário
Procedimento Sondagem Vesical de Alívio - Masculino:
-Lavar as mãos;
-Reunir o material e levar até o paciente;  -Higienizar as mãos;
-Promover ambiente iluminado e privativo;  -Reunir o material e levar ao local do procedimento;
-Explicar o procedimento ao paciente;  -Explicar o procedimento ao paciente, solicitar sua permissão,
assim como a importância da colaboração;
-Calçar luvas de procedimento; 
-Inquirir limiar de dor;
-Verificar as condições de higiene do períneo, se necessário,
-Calçar as luvas de procedimento;
proceder à higienização com água e sabão;
-Isolar o ambiente com os biombos;
-Fazer a higiene íntima rigorosa com água e sabonete neutro;
-Posicionamento do paciente: 
-Inspecionar a região, quanto à presença de lesões, flogose,
Masculino: em decúbito dorsal horizontal, com os membros hiperemia, secreções, corrimentos, odor, anomalias, etc.;
inferiores afastados;  -Retirar o material utilizado na higiene íntima, e;
Feminino: posição litotômica (em decúbito dorsal, com as pernas -Retirar as luvas e higienizar as mãos novamente.
afastadas, os joelhos fletidos e os pés apoiados sobre a cama) e -Abrir o material para cateterismo vesical estéril sobre a mesa
coberta com um lençol; auxiliar;
-Colocar a clorexidina tópica ou o PVP-I tópico na cúpula;
Sondagem Vesical de Alívio - Feminino: -Colocar o lubrificante anestésico na seringa (6 ml mulher);
-Abrir o material descartável sobre o campo (sonda, gaze, etc.)
-Higienizar as mãos; -Calçar as luvas estéreis;
-Reunir o material e levar ao local do procedimento; -Com o uso da mão não dominante, retrair o prepúcio expondo a
-Explicar o procedimento ao paciente, solicitar sua permissão, glande com o apoio de uma gaze, realizar a antissepsia pelo
óstio uretral;

FO.CO
assim como a importância da colaboração;
-Inquirir limiar de dor; -Introduzir 20 ml de lubrificante na uretra masculina
-Calçar as luvas de procedimento; lentamente e comprimir o meato uretral;
-Isolar o ambiente com os biombos; -A depender do limiar de dor do paciente, aguardar alguns
minutos;

resumos
-Fazer a higiene íntima rigorosa com água e sabonete neutro;
-Inspecionar a região, quanto à presença de lesões, flogose, -Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até
hiperemia, secreções, corrimentos, odor, anomalias, etc.; observar a drenagem de urina;
-Retirar o material utilizado na higiene íntima, e; -Colher o material para exame laboratorial, se for o caso;
-Retirar as luvas e higienizar as mãos novamente. -Aguardar o término da drenagem e retirar a sonda;
-Abrir o material para cateterismo vesical estéril sobre a mesa -Acomodar o paciente;
auxiliar; -Recolher o material, dando o destino adequado a cada item
-Colocar a clorexidina tópica ou o PVP-I tópico na cúpula; (lixo contaminado ou comum, expurgo);
-Colocar o lubrificante anestésico na seringa (6 ml mulher); -Retirar as luvas e higienizar as mãos;
-Abrir o material descartável sobre o campo (sonda, gaze, etc.) -Observar e anotar o volume urinário, cor e aspecto; secreções,
-Calçar as luvas estéreis; anomalias, etc;
-Separar os pequenos lábios com o polegar e indicador da mão não -Retornar o prepúcio para sua posição normal.
dominante, expondo o vestíbulo da vagina realizando a
antissepsia pelo óstio uretral; partindo, em sequência, para as
regiões mais externas, com movimentos anteroposteriores;
-Colocar o campo fenestrado; Modelo de Anotação de Enfermagem:
-Injetar cerca de 6m de lubrificante na mulher lentamente;
-Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar
a drenagem de urina; 15h- Realizado cateterismo vesical de alívio, sem
-Colher o material para exame laboratorial, se for o caso; intercorrências, utilizado sonda uretral, nº12. Desprezado
-Aguardar o término da drenagem e retirar a sonda; 400ml de diurese amarelo claro, odor característico e sem
-Acomodar o paciente; sedimentos. Enfermeiro(a) (nome do profissional), COREN
-Recolher o material, dando o destino adequado a cada item (lixo (registro do profissional).
contaminado ou comum, expurgo);
-Retirar as luvas e higienizar as mãos;
-Observar e anotar o volume urinário, cor e aspecto; secreções,
anomalias, etc
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SVD: HTTPS://WWW.GOV.BR/EBSERH/PT-BR/HOSPITAIS-UNIVERSITARIOS/REGIAO-NORDESTE/HU-UNIVASF/ACESSO-A-INFORMACAO/NORMAS/PROTOCOLOS-INSTITUCIONAIS/CATETERISMOVESICALDEDEMORA.PDF
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URIPEN Procedimento

Consiste em um cateter externo com uma película fina de -Lavar as mãos;


borracha (camisinha), que se encaixa no pênis do paciente e é -Reunir o material e levar até o paciente;
acoplada em uma bolsa de drenagem aberta, afim de coletar urina -Explicar o procedimento ao paciente;
em homens que apresentam incontinência urinária. -Solicitar higienização do pênis ou realizar a higienização local
quando o paciente for dependente;
-Oferecer privacidade;
-Calçar as luvas;
-Posicionar o dispositivo urinário externo no pênis do paciente,
desenrolando-o até a base;
-Fixar a borda do dispositivo à pele com micropore;
-Adaptar o frasco coletor ao dispositivo, deixando o frasco
abaixo do nível da bexiga;
-Vestir a fralda ou roupa;
-Certificar-se que o paciente está confortável;
-Organizar o leito do paciente;
-Retirar luvas, lavar as mãos e realizar anotação de
Material
enfermagem.
-Dispositivo urinário externo padronizado na instituição;
-Micropore; Observação: Deve ser trocado diariamente, durante o banho ou
-Frasco coletor; higiene íntima.

FO.CO
-Material para higiene íntima;
-Fralda;
-Luvas de procedimento;

resumos
-Biombo, se necessário.

Procedimentos Relacionados ao
Sistema Endócrino
É um sistema formado por um conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções orgânica,
estas são denominadas de hormônios. Os hormônios são lançados na corrente circulatória, atuando em várias partes do organismo no
controle ou auxílio de suas funções.

PRINCIPAIS ÓRGÃOS O pâncreas secreta o hormônio insulina, este é responsável pelo


metabolismo da glicose no corpo humano. Podemos encontrar
Os principais órgãos produtores de hormônios no homem são: a outros distúrbios que demandam ações de enfermagem, assim
hipófise, o hipotálamo, a tireoide, as paratireoides, as descreveremos alguns procedimentos relacionados a esse
suprarrenais, o pâncreas e as gônadas sexuais. sistema:
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE

GLICEMIA CAPILAR

TIREÓIDE
Consiste em um exame sanguíneo que proporciona um
resultado imediato da concentração de glicose nos vasos
capilares, possibilitando a identificação de possíveis sinais de
hiperglicemia ou hipoglicemia que poderão ocasionar
PÂNCREAS

SUPRARRENAIS
alterações no estado geral do paciente, tais como: síncope,
perda de consciência e convulsões.
OVÁRIOS
(MULHER)

TESTÍCULOS
(HOMEM)
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Endócrino
-Auxiliar o cliente a manter-se posicionado confortavelmente;
-Informar o resultado obtido ao paciente;
-Recolher todo o material, deixar o quarto em ordem, desprezar
a fita e a lanceta no coletor de perfurocortantes, e os outros
materiais no expurgo;
-Limpar o glicosímetro com álcool a 70%;
*VALOR DE REFERÊNCIA CONSIDERANDO JEJUM DE NO MÍNIMO 8H. -Retirar as luvas e lavar as mãos;
-Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e
guardar em local apropriado;
-Realizar higienização das mãos;
-Realizar a anotação de enfermagem registrando o valor
Material
obtido;
-Checar a prescrição médica.
-Luvas de procedimento;
-Lanceta própria, caneta lancetadora ou agulha de calibre 13x4,5;
-Glicosímetro; Modelo de Anotação de Enfermagem:
-Fita reagente específica do aparelho que será utilizado;
-Bola de algodão e álcool 70%.

FO.CO
09h30- Realizado teste de glicemia capilar, resultado de
89mg/dl. Checado prescrição médica. T.E (nome do
profissional), COREN (registro do profissional).
Procedimento

-Higienizar as mãos com água e sabão;


-Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
resumos INSULINOTERAPIA
-Preparar o material e organizar a bandeja;
É o nome do tratamento dado ao paciente portador de Diabetes
-Conferir a prescrição médica, o horário em que deve ser feito o
Mellitus que recebem insulina injetável diariamente. A DM é
controle, o nome do paciente, enfermaria e leito;
uma doença caracterizada pela produção insuficiente ou a não
-Orientar o procedimento ao cliente;
-Realizar higienização das mãos com álcool gel a 70%; produção do hormônio insulina. A insulina é um hormônio
-Calçar as luvas de procedimento; regulador do nível de glicemia no organismo, seu efeito consiste
-Escolher, se possível, com o cliente o local para punção digital; em transportar a glicose para o interior das células,
-Realizar a antissepsia do local onde será realizada a punção possibilitando assim que esta utilize a glicose como substrato
digital com o algodão embebido em álcool a 70%. Aguardar secar; para produção de energia necessária ao metabolismo do corpo.
-Conectar a tira reagente no glicosímetro;
-Segurar a lanceta sem tampa e fazer uma leve pressão na face
lateral da polpa digital de modo a favorecer o seu enchimento
capilar, em seguida lancetar o dedo e obter uma gota suficiente
para preencher o campo reagente;
-Aproximar a tira reagente e deixar cair sangue na tira reagente
já conectada ao glicosímetro; caso não seja possível conseguir a
gota de sangue, repetir o procedimento;
-Realizar uma leve compressão no local puncionado com uma bola
de algodão seca até hemostasia;
-Aguardar o resultado do glicosímetro; Na ausência dessa substância, o paciente deve administrá-la
diariamente; a via de administração mais comum é a via
subcutânea (SC), sua aplicação diária inspira alguns cuidados e
orientações, uma vez que o paciente pode fazer a
autoadministração do medicamento devido a sua periodicidade
de aplicação. Descreveremos a seguir alguns cuidados:

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GLICEMIA: HTTPS://WWW.GOV.BR/EBSERH/PT-BR/HOSPITAIS-UNIVERSITARIOS/REGIAO-CENTRO-OESTE/HU-UFGD/ACESSO-A-INFORMACAO/POPS-PROTOCOLOS-E-PROCESSOS/GERENCIA-DE-ATENCAO-A-SAUDE-GAS/DIVISAO-DE-ENFERMAGEM/POP-DE-004_-_CONTROLE_DE_GLICEMIA_CAPILAR_NO_PACIENTE_ADULTO-1.PDF
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Cuidados de Enfermagem na Insulinoterapia


(autoadministração)

DELTÓIDE
-Orientar o paciente e/ou familiar sobre a importância da dose
correta, horário correto, conservando a droga em ambiente
ABDOMINAL
correto (sob refrigeração conforme fabricante);
-Realizar treinamento com paciente e/ou familiar com supervisão
das primeiras aplicações, diminuindo o risco de acidentes no GLÚTEOS
preparo e na aplicação;
VASTO LATERAL
-Orientar e supervisionar paciente e/ou familiar para que o DA COXA

medicamento seja aplicado sempre com esquema de rodízio,


alternando entre deltóide, glúteo, vasto lateral da coxa ou região
abdominal.

*VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE INSULINOTERAPIA SUBCUTÂNEA (SC)

Procedimentos Relacionados ao
Sistema Hematológico
Hematologia é o ramo da ciência da saúde que estuda o sangue, seus distúrbios e suas doenças. Estuda seus elementos figurados, como os
glóbulos vermelhos (hemáceas), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas, além de estudar os órgãos onde são produzidas essas células,
tais como a medula óssea, o linfonodo e o baço. Um dos procedimentos mais comuns aos pacientes hospitalizados é a necessidade da
transfusão de sangue, sendo sua doação o primeiro fator relevante em hemoterapia que inspira cuidados de Enfermagem. Vejamos a

FO.CO
seguir:

Doação de Sangue - Etapas: -Pesar no mínimo 50 kg.

resumos
-Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
-Estar alimentado. Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas
A doação é um ato nobre, de muita responsabilidade e que pode
que antecedem a doação de sangue. Caso seja após o almoço,
ajudar a salvar até 4 vidas por doação. Inicialmente é realizado
aguardar 2 horas.
uma avaliação com coleta de dados; verificação da pressão
-Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue
arterial, pulso e temperatura; verificação de hematócrito por
se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
capilar periférico para avaliar a presença de anemia e entrevista
-A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais
clínica rápida realizada por profissional da saúde do banco de
para o homem e de três doações de sangue anuais para as
sangue. Nessa fase, é essencial que o doador fale a verdade sobre o
mulher.
que é perguntado.
-O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de
dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.
Requisitos para Doação de Sangue:
Além de estar gozando de boa saúde, é necessário:

-Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha


sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir
consentimento formal do responsável legal); Pessoas com idade
entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito
antes dos 60 anos.
-Apresentar documento de identificação com foto emitido por
órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de *Observação: Uma pessoa adulta tem, em média, 5 litros de
Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional sangue. Em cada doação, o máximo de sangue retirado é de 450
de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional ml.
emitida por classe), serão aceitos documentos digitais com foto.
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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Hematológico

Impedimentos Temporários: Fracionamento do Sangue

-Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento O sangue doado passa por um processo chamado fracionamento
dos sintomas; (separação das células no qual são obtidos os componentes
-Período gestacional; sanguíneos que são transfundidos a vários pacientes). As
-Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para células são separadas em Plasma, Glóbulos Vermelhos,
cesariana; Plaquetas e Crioprecipitado, sendo que todos os contêm
-Amamentação: até 12 meses após o parto; leucócitos.
-Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a
doação;
-Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em
cavidade oral ou região genital impedem a doação);
-Extração dentária: 72 horas;
-Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;
-Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de
fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia,
colectomia: 6 meses;
-Transfusão de sangue: 1 ano;
-Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de
vacina;

FO.CO
HTTPS://BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/BIOLOGIA/SANGUE.HTM

-Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos


6 meses;
-Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções
Conservação das células do sangue após seu

resumos
sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a fracionamento
exposição).

Impedimentos Definitivos:
-Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
-Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças
transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV),
doenças associadas ao vírus HTLV I e II e Doenças de Chagas;
-Uso de drogas ilícitas injetáveis;
-Malária.

Após a doação:
É realizado teste de compatibilidade:
-É realizado o teste ABO e RH no sangue doado, por meio tipagem
sanguínea;
-É realizado a identificação de anticorpos, para que seja feito um
cruzamento com o sangue do receptor e verificado se não há
incompatibilidade entre doador e receptor;
-Esses testes são realizados para prevenir efeitos adversos na
terapia da transfusão pela equipe que atua no banco de sangue.
PLASMA(65%)

LEUCÓCITOS E PLAQUETAS
(4%)

HEMÁCIAS (41%)

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Procedimentos Relacionados ao
Sistema Hematológico

Composição da Bolsa com o Componente -Tubo Seco com Ativador de Coágulo: Tampa e rótulo
Doado vermelhos, utilizado para obtenção de soro e aceleração da
coagulação do sangue coletado. Quando o exame exigir este
-Deve conter Fator RH, Grupo ABO; tipo de tubo, não substituir pelo que contém gel separador,
-O que o que a bolsa contém (hemácia plaqueta, plasma), quantas pois esta substância interfere na análise.
unidades e mL;
-Nome do conservante anticoagulante; -Tubo com Gel Separador de Soro: Tampa e rótulo amarelos.
-Se o paciente for designado, ou seja, autodoação, deve conter um Esses dois componentes (ativador de coágulo+gel) fazem com
enunciado e nome do paciente; que o sangue coagule mais rapidamente e, após a coagulação,
-Código do produto; o gel realiza a separação física entre a porção celular e a
-Data da coleta; líquida (soro).
-Grau de armazenamento e data de validade.

FO.CO
-Tubo com anticoagulante EDTA(ácido
etilenodiaminotetracético): Utilizado para a maioria dos testes
hematológicos. A proporção de sangue e anticoagulante deve

resumos
ser obedecida para evitar alterações morfológicas.

-Tubo com anticoagulante CITRATO DE SÓDIO a 3,2%


tamponado: Tampa e rótulo azuis. Possui citrato de sódio, que
é utilizado com objetivo de inibir a coagulação, preservando os
Indicação dos componentes do sangue fatores. A proporção do sangue e anticoagulante deve ser
-Sangue total: É indicado para reposição de volume com rigorosamente obedecida, para não interferir no resultado do
capacidade de transportar oxigênio; exame.
-Eritrócitos: É indicado em anemia sintomáticas;
-Plaquetas: É indicada em sangramentos com diminuição -Tubo com anticoagulante HEPARINA (anticoagulante
importante de plaquetas; natural): Esse tubo possui heparina de lítio, um aditivo que
-Plasma: É indicado em expansão de volume circulatório para ativa enzimas antiplaquetárias que bloqueiam a cascata da
repor fatores de coagulação deficientes; coagulação.
-Crioprecipitado: É indicado para reposição de fibrinogênio.
-Tubo com anticoagulante FLUORETO DE SÓDIO e EDTA: Tampa
e rótulo cinzas. Com as funções de inibidor glicótico e
anticoagulante, respectivamente, esses compostos são
Transfusão de Hemocomponentes: utilizados para análises que incluem dosagem de glicose.
É a infusão do hemocomponente que pode ser por um acesso
-Tubo para coleta de sangue a vácuo para VHS com CITRATO
venoso central ou periférico. Para cada hemotransfusão, é
necessário o uso de equipo único. DE SÓDIO: Tampa e rótulo pretos. Utilizado para coleta de
sangue destinado aos testes de velocidade de
hemossedimentação (VHS) em laboratório clínico. A
Coleta de Exames Laboratoriais e Tubos para velocidade de hemossedimentação é um marcador de resposta
Coleta
inflamatória.

A análise do sangue é feita por meio de amostras que devem ser tante!
ImAporordem
coletadas em tubos específicos para cada tipo de análise, sendo de de coleta venosa foi definida para evitar a
extrema importância conhecê-los para a realização de uma coleta contaminação por aditivos nos próximos tubos quando são
de material biológico. Assim, seguem os tubos e sua designação: necessários de mais de uma coleta venosa em um mesmo
paciente. A sequência de utilização dos tubos deve ser:
1. Azul
2. Amarelo ou vermelho
3. Verde
4. Rosa/lilás/roxo
5. Cinza.
Bons Estudos!!
62
FO.CO

MARIA CAROLINA ARAUJO


resumos

POR:
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