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Governador Valadares – MG
Julho 2011
VÂNIA RODRIGUES DE SOUZA
Agradeço a Deus por ter me proporcionado tal oportunidade, dando-me forcas para
superar as dificuldades, por ter me dado saúde perfeita e me dotado da capacidade
infinita para realização deste projeto.
Bertrand Russell
RESUMO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA---------------------------------------------------------------13
3 CONCLUSÕES---------------------------------------------------------------------------------29
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS--------------------------------------------------------30
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1 INTRODUCAO
2 REVISÂO BIBLIOGRAFICA
Tabela 2: Principais locais favoráveis a infecção no meio urbano e rural por Leptospiras
no Brasil.
55%
Domicilio
Ambiente de Trabalho 32%
Situações de Lazer
13%
28%
Domicilio
Ambiente de trabalho 54%
Lazer 17%
habitantes de 2004 a 2006, sendo a sexta causa de morte entre as doenças notificáveis
da capital com taxa de mortalidade global de 11 a 19%. São Paulo é a cidade do Brasil
onde se registra o maior número de casos da doença de Weil com uma taxa de
mortalidade de 46 % (NETO, 2010).
No Brasil, durante o período de 1985 a 1993, foram notificados 20.341 casos de
leptospirose humana. Nesse período houve 2.232 óbitos por leptospirose. Em 2004,
entre janeiro a outubro, o total de casos foi de 2.775, com 340 óbitos e entre janeiro a
outubro de 2005 foram confirmados 2307 casos de leptospiroses em humanos, com
260 óbitos (KOURY, 2006).
Na cidade de Porto Alegre, em 1966, foram encontrados 19,2% de positivos para
Leptospirose também em trabalhadores de esgotos, identificando-se as sorovariedades
icterohaemorrhagiae, australis e sentot (ALMEIDA et al., 1994).
No estado do Rio Grande do Sul, em 1962, foram identificados 2,3% de
reagentes à prova de soroaglutinaÇão para leptospirose entre trabalhadores de
esgotos, predominando as sorovariedades canicola, icterohaemorrhagiae e
copenhageni (ALMEIDA et. al , 1994).
Em Minas Gerais poucos trabalhos epidemiológicos referentes à leptospirose
foram realizados. A Fundação Ezequiel Dias, laboratório de referência do estado para o
diagnóstico da leptospirose, recebeu 411 amostras de sangue de pacientes com
suspeita da doença no período de 1988 a 1993, que foram examinados pela reação de
soroaglutinaÇão macroscópica (SAM) obtendo-se 28,5% de positividade (OLIVEIRA et
al., 1993).
No Brasil, em 2008, de acordo com o Ministério da Saúde foram registrados
3.306 casos de leptospirose, sendo 949 na sudeste e 63 no estado de Minas Gerais.
Segundo a Vigilância Epidemiológica da Prefeitura Municipal de Uberlândia, no ano de
2008, foram registrados no município 11 casos suspeitos de leptospirose e dois casos
confirmados de leptospirose humana (CASTRO et al., 2011).
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Sinais
Fonte: GONCALVES, A.T.S Leptospirose em São Miguel: caracterização dos primeiros isolados
humanos de Leptospira sp. e diferenciação molecular de estirpes isoladas principais
reservatórios silváticos.Univ. Lisboa, 2009.
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não funciona bem na fase crônica da doença, pois detecta anticorpos melhor na fase
aguda (SILVA, 2007).
Os exames complementares para o diagnostico da leptospirose são usados para
indicar as alterações funcionais nos diferentes órgãos acometidos pela leptospira, entre
esses exames podemos citar: Hemograma completo, urinalise, Bioquímica Sérica
(SILVA, 2007).
O hemograma pode mostrar anemia, plaquetopenia e leucocitose. Os valores de
bilirrubina podem chegar a níveis bastante elevados, principalmente à custa da
bilirrubina direta. Os níveis de uréia e creatinina podem estar bastante elevados e
tipicamente, ao contrário de outras causas de insuficiência renal aguda, pode ocorrer
hipocalemia. Exames de gasometria, raios-X de tórax e eletrocardiograma também
auxiliam no acompanhamento clínico da leptospirose (SANTOS, 2009).
Os achados anatomopatológicos e histopatológicos constituem também
importantes fontes de informação para o diagnóstico da leptospirose (BIAZOTTI, 2006).
O Ministério da Saúde do Brasil considera um caso suspeito como caso
confirmado de leptospirose humana, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
isolamento de leptospiras a partir do sangue, urina ou líquor; MAT com soroconversão,
sendo necessárias 2 a 3 amostras, com intervalos de 15 dias, evidenciando aumento
de títulos de 4 vezes ou mais; quando não houver disponibilidade de 2 ou mais
amostras, um título igual ou superior a 800 na MAT confirma o diagnóstico. Títulos
menores (entre 100 e 800) poderão ser considerados de acordo com a situação
epidemiológica do local; Soroaglutinação Macroscópica (SAT) positiva ou ELISA-IgM
positivo confirma o caso, quando não for possível a realização de MAT; quando não
houver possibilidade de confirmação laboratorial, o diagnóstico poderá ser
fundamentado apenas nos critérios clínico-epidemiológicos; nos casos suspeitos que
evoluírem para óbito sem confirmação laboratorial, amostras de tecidos poderão ser
encaminhadas para exame imunohistoquímico (JOUGLAR, 2005).
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3 CONCLUSOES
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ENNA, Z.M; ROLANDO, P.P. Leptospirose. Puesta al día. Rev. Chil. Infect, 2007; 24
(3): 220-226.