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Metabolismo (Tutorial 2/4) Energéticos:

Amido= União de glicoses; Reserva em


Carboidrato plantas e algas;
Glicogênio= União de glicoses; Reserva em
 Podem ser chamados de: açúcar, glicídios,
animais e fungos; (presente no fígado e
sacarídeos, hidratos de carbono.
músculos, principalmente esquelético)
 São moléculas orgânicas mais abundantes na
(é esse tipo de carboidrato que nosso corpo
natureza.
transforma em glicogênio quando em
 Sua formula para muitos carboidratos é excesso no corpo para mandar para o fígado
(CH2O)n, por isso o “hidrato de carbono”. com ajuda da insulina e o glucagon
 Encontrados em leites, frutas, pão, massas... mantendo os níveis ideais de glicose no
 Funções: Energética, na dieta da maioria dos corpo)
organismos e como forma de armazenamento de Estruturais:
energia; Estrutural, como componentes de Celulose= Parede celular (plantas)
membrana celular e media de alguma forma Quitina= Exoesqueleto (artrópodes); Parede
comunicação intercelular (Glicocalise, parede do celular (fungos)
estomago, parede celular das plantas, Peptidoglicano(parede das bactérias)
exoesqueleto de alguns animais). Glicosaminoglicanos, os mais
 Classificação: complexos(ác.hialuronico; heparina
a) Monossacarídeos  1 molécula anticoagulante; matriz extracelular)
Molécula de carboidrato formada por
açucares simples;
Não sofrem hidrolise; Digestão do carboidrato
Possuem de 3 a 7 carbonos  As digestões deles começam na boca, pois o
principal polissacarídeo de origem vegetal que
ingerimos é o amido (composto por amilose e
amilopectina) e animal é o glicogênio.
 Durante a mastigação a α-amilase salivar atua
brevemente sobre o amido e o glicogênio
Formula geral: CnH2nOn
hidrolisando algumas ligações α(14). (nós
Principais: Hexoses (glicose, pão; frutose,
comemos coisas que contém celulose (que possui
frutas; galactose, leite) e Pentoses
ligações β(14)), mas nosso organismo n possui
(desoxirribose, RNA e ribose, DNA;
a enzima para quebrar esta molécula e por isso
formando suas estruturas)
quando comemos milho ele sai inteiro no cocô)
b) Oligossacarídeos  2 à 10 moléculas
 A amilopectina e o glicogênio são ramificados
São unidos por ligações glicosídicas;
contendo ligações α(16), dessa forma a α-
(Síntese por desidratação)
amilase não consegue quebrar tudo em glicose,
as moléculas que não tornam glicose são
chamadas dextrinas.

Classificação:
nº de monoss. + pref. ssacarideo
Ex. dissacarídeo, trissacarideo...
Os mais importantes são: Dissacarideos
Sacarose= glicose + frutose (sacarase)
Lactose= glicose + galactose (lactase)
Maltose= glicose + glicose (maltase)
c) Polissacarídeos  + de 10 moléculas
A maltose é um dissacarídeo específico,
São mais de 10 monossacarideos;
enquanto as dextrinas são carboidratos de cadeia
Os mais importantes são:
curta e podem incluir diferentes combinações de
unidades de glicose.
 A digestão cessa temporariamente no estomago, saldáveis. Porém, como somente os
pois a elevada acidez inativa a α-amilase. monossacarídeos são absorvidos qualquer defeito
 Após a digestão na boca tem a digestão pelas na dissacaridase (quebra) da mucosa intestinal
enzimas pancreáticas no intestino delgado; causa a passagem do carboidrato não digerido
 O conteúdo ácido do estomago ao chegar no para o intestino grosso. E sua consequência da
intestino ele é neutralizado pelo bicarbonato presença desse material osmoticamente ativo, a
secretado pelo pâncreas, e a α-amilase agua flui da mucosa para o intestino grosso,
pancreática continua o processo de digestão do causando diarreia osmótica.
amido. Isso é reforçado pela fermentação bacteriana,
 A digestão final é pelas enzimas sintetizadas causando gases, cólicas, diarreia e flatulência.
pelas células da mucosa intestinal. Ocorre no Respiração Aeróbica
epitélio mucoso do jejuno superior inclui a ação
de várias dissacaridases. Glicólise

 É nesse processo que ocorre a produção de ATP,


e é a partir dele que faz nosso organismo/célula
funcionar;
 Ocorre no citoplasma das células, pois lá é onde
fica as enzimas utilizadas nesse processo;
 Durante a glicólise acontece 10 reações químicas
com enzimas diferentes;
 Saldo: 2ATP; 2NADH; 2Piruvato;
 Ela pode acontecer de forma duas formas:
a) Aeróbica, que é com a presença de oxigênio;
Glicólise Ciclo de Krebs Cadeia
respiratória
b) Anaeróbica, que é na falta de oxigênio (isso
acontece quando estamos praticando
atividade física;
Glicólise  Fermentação

 Dissacaridases são enzimas que vão hidrolisar


(quebrar) as moléculas dos dissacarídeos (Por ex.
a maltose será quebrada em glicose e glicose,
monossacarídeo de formação). Elas são
secretadas
 Após a quebra dos dissacarídeos em
monossacarídeos vem a absorção deles pela
mucosa do intestino.
 O duodeno e o jejuno absorvem a maior parte dos
glicídios ingeridos. Porém, diferentes glicídios
são absorvidos de formas e por mecanismos
diferentes.
 Galactose e glicose, por exemplo, são
transportadas para o interior das células mucosas
por um processo ativo, no qual requer energia e
uma captação concomitante de íons de sódio; a
proteína transportadora é o cotransportador de
glicose 1 dependente de sódio (SGLT-1). Fase 1 (investimento, reação 1 a 5)
 Já a frutose requer um transportador de
1. Na primeira reação é adicionada um grupo de
monossacarídeo independente de sódio (GLUT-
fosfato no carbono 6 da glicose, esse fosfato vem
5). Todos os três monossacarídeos são
do ATP que ao reagir se torna ADP
transportador das células mucosas intestinais para
a circulação porta por outro transportador, o
GLUT-2.
 Os processos de absorção dos carboidratos são
extremamente eficientes, em indivíduos
A enzima que age fazendo o fosfato do ATP se enzima Gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase. É
ligar a glicose é a Hexocinase, essa reação é liberado uma molécula de H+ que será capturada
irrevessivel: pelo NAD+ que ao capturar vira NADH.
2. Acontece uma reação de isomerização, quando
ocorre uma mudança estrutural, onde a Glicose
6-fosfato vira Frutose 6- fosfato pela enzima
Fosfoglicose-homerase. É uma reação reversível:

3. É adicionado outro grupamento fosfato de um


ATP, mas no carbono 1. Transformando a em
Frutose 1,6-bifosfato, feito pela ação da enzima 8. Vai aver a perca de um agrupamento fosfato, pela
Fosfofrutocinase. Não é reversível: ensima Fosfoglicerato-cinase. Transforma se em
3 fosfogliceradio sendo reversível;

Até então já foram utilizadas duas moléculas de ATP.


4. Acontece a quebra da molécula da Frutose 1,6- 9. Agora o forfoglicerato vai mudar de lugar
bifosfato, quem catalisa é a enzima Alsolase. deixando de ser no carbono 3 para o 2, a ensima
Transformando se em duas moléculas a Di- que catalisa essa reação é a Fosfoglicerato-
hidroxiacetona fosfato e Gliceraldeido 3-fosfato. mutase, em 2-fosfoglicerato. É reversível;
É uma reação reversível.

10. Vai ser perdido dois H e 1 O, ou seja, duas


moléculas de H2O, transformando em
5. Nessa reação apenas a Di-hidroxiacetona fosfato Fenoenoipiruvato pela enzima Enolase. Podendo
da anterior será utilizada e através da enzima ser reversível;
Triose-fosfato-isomerase é transformada em
Gliceraldeido 3-fosfato. É uma reação reversível:
6.

11. O Fosfato na molécula do carbono 2 é perdida


pela enzima Piruvato-cinase, capturado pelo
ADP que vira ATP;
Fase 2 (compensação, reação 6 a 10)

Agora temos 2 moléculas de Gliceraldeido 3-


fosfato e as reações serão duplicadas.
7. Será adicionado um grupo fosfato no carbono 1
do Gliceraldeido 3-fosfato que virará 1,3
bifosfoglicerato, esse fosfato veio de um fosfato
inorgânico(corrente sanguínea), pela reação da
Ciclo de Krebs 1. Basicamente a crista mitocondrial é formada por
uma camada bilipidica, 3 proteinas
 Acontece na matriz mitocondrial, na transmembrana, outras menores que transporta os
mitocôndria; ions H+ de uma Transmembrana para outra e a
 Ele existe otimizar a retirada de energia da proteina ATP synthase.
Glicose, graças a ele extraímos tudinho dela; 2. Para dar inicio a produção dos ATPs as
 Saldo: 2ATP; 8NADH; 2FADH; libera 6CO2 moleculas de NADH e FADH2 dos outros
processos são nescessárias
1. O piruvato pós glicólise ele perde um carbono 3. A NADH chega a 1ºProteina transm. e libera os
CO2 (esse CO2 é oq nós expiramos) e forma uma elétons armazenados, ele passa pelas tres
molecula chamada Acetil; proteinas e ao passar ele faz com que 3 ions de
2. Mas só o Acetil não consegue entra no ciclo de H+ que então na Matriz mitocondrial vá para o
Krebs, então uma enzima chamada Coenzima A espaço intermembrana
se liga ao Acetil e forma a Acetilcoenzima A 4. Os elétros percorrem este caminho pela atração
3. Durante essa reação elétrons são liberados e são de Oxigenio. E ao passar na ultima proteina ele
capturados pela NAD+ que ao absorver se torna libera mais energia atrainho molécula de
NADH. oxigenio + hidrogenio, formando agua H2O.
5. Já o FADH2 como possui menos energia ele
acaba passando por menos protéinas, no caso
duas e essa passagem faz impuncionar duas
moléculas de H+ para a matriz intermembrana
6. Enfim, quando as moleculas de H+ retornam a
matriz passam pela proteina ATP synthase
fazendo-a girar e produzir ADP que ao se ligar
com uma molécula de fosfato gera o ATP.

Cadeia respiratória Respiração anaeróbia

 Ocorre nas cristas mitocondriais (ivaginaçoes da Fermentação Lática


mitocondria)
 Ocorre em algumas bactérias, como os
 É a ultima etapa da respiração celular e a que lactobacilus. Ocorre nos tecidos muscular
mais produz ATP humano quando se faz exercicio físico (fadiga
 Saldo: 34ATP muscular é o ác. lactico se acumulando).
1. O Piruvato da glicolise com o NADH + H que receptores são proteínas presentes na membrana
sede seu H para o piruvato transformando ele em das células musculares e são ativados pela
Ác. Láctico (lactato); ligação da insulina.
2. Essa reação acaba liberando duas moléculas de  A insilina quando secretada, porconta do
ATP aumento dos niveis de glicose, se liga aos
receptores de insulina. Essa ligação desencadeia
Insulina
uma cascata de eventos dentro da célula que
 Um hormônio produzido pelas células beta do resulta em respostas metabólicas específicas.
pâncreas, desenpenhando um papel fundamental 1. A translocação de transportadores de glicose
no controle dos níveis de glicose no sangue. do citoplasma para a membrana celular. O
 Principais mecanismos de controle são: transportador mais importante envolvido
1. A concentração de glicose no sangue. nesse processo é o transportador de glicose
Quando os níveis de glicose aumentam, tipo 4 (GLUT4). Quando a insulina se liga
como após uma refeição, as células beta aos receptores, ocorre uma série de eventos
pancreáticas detectam esse aumento e de sinalização intracelular que resultam na
liberam insulina na corrente sanguínea. A incorporação dos transportadores GLUT4 na
insulina ajuda a glicose a entrar nas células, membrana celular. Esses transportadores
onde pode ser usada como fonte de energia permitem que a glicose seja captada do
ou armazenada como glicogênio. sangue e transportada para dentro da célula
2. Retroalimentação negativa: Após a liberação muscular.
de insulina, ela age nos tecidos-alvo 2. Uma vez que a glicose entra nas células
(músculos, fígado e tecido adiposo) que musculares, ela pode ser utilizada para
facilita a captação de glicose. E conforme a produzir energia por meio da glicólise e do
glicose é captada pelas células, os níveis ciclo de Krebs, ou pode ser armazenada
sanguíneos de glicose diminuem, o que reduz como glicogênio para uso posterior. A
a estimulação das células beta pancreáticas e insulina também estimula a síntese de
a secreção de insulina é reduzida. proteínas musculares e a inibição da
3. Estímulo por nutrientes: Outros nutrientes, degradação de proteínas, promovendo assim
como aminoácidos, também estimulam a o crescimento e a recuperação muscular.
secreção de insulina. Durante uma refeição,  Além disso, a ativação dos receptores de insulina
além do aumento dos níveis de glicose, a também tem efeitos no metabolismo dos lipídios.
presença de aminoácidos provenientes da Inibindo a lipólise (quebra de gordura) nos
digestão das proteínas também estimula as tecidos adiposos, reduzindo a liberação de ácidos
células beta pancreáticas a liberarem graxos na corrente sanguínea. Isso favorece a
insulina. Isso garante que os nutrientes sejam utilização de glicose como fonte de energia nos
corretamente utilizados pelas células. músculos, enquanto os ácidos graxos são
4. Vários hormônios e neurotransmissores. Por preservados como reserva de energia.
exemplo, o glucagon, que é produzido pelas
Glicogênese
células alfa do pâncreas, tem um efeito
oposto à insulina e estimula a liberação de  É o processo pelo qual a glicose é convertida em
glicose do fígado, enquanto inibe a secreção glicogênio;
de insulina. Outros hormônios, como  É uma forma de armazenamento de glicose nos
incretinas (GLP-1 e GIP), e tecidos animais, principalmente no fígado e nos
neurotransmissores, como acetilcolina, músculos;
também podem estimular a secreção de  Ocorre principalmente em duas etapas: glicólise
insulina. e glicogênese propriamente dita:
5. Os níveis de ácidos graxos, hormônios 1. Glicólise: Primeiramente a glicose é
gastrointestinais, hormônios do estresse convertida em uma forma intermediária
(como o cortisol) e hormônios sexuais. Esses chamada glicose-6-fosfato por meio da
fatores podem modular a resposta da célula glicólise, trasportada para célula e convertida
beta pancreática à glicose e outros estímulos. com a ajuda da enzima hexoquinase. Que
após isso ela passa por uma série de reações
Insulina e músculo
enzimáticas para ser convertida em glicose-
 Os receptores de insulina nos músculos 1-fosfato;
desempenham um papel crucial na regulação do 2. Síntese do glicogênio: Na segunda etapa, a
metabolismo da glicose, como foi dito. Esses glicose-1-fosfato é convertida em uridina
difosfato-glicose, que é a molécula crônica não controlada pode levar a
precursora do glicogênio. Essa conversão complicações a longo prazo, como danos aos
ocorre por meio da ação da enzima vasos sanguíneos, nervos, rins e olhos.
fosfoglicomutase, que transforma a glicose-
1-fosfato em glicose-1,6-bisfosfato. Em
seguida, a enzima glicogênio sintase catalisa
a transferência da uridina difosfato-glicose
para a extremidade não redutora da molécula
de glicogênio em crescimento, formando
uma ligação alfa-1,4-glicosídica. Essa
ligação é repetida várias vezes, adicionando
mais moléculas de uridina difosfato-glicose,
resultando no crescimento linear do
glicogênio.
 A regulação é feita por meio de várias vias de
sinalização e hormônios, como a insulina. A
insulina estimula a glicogênese, aumentando a
atividade da glicogênio sintase e inibindo a
glicogenólise (quebra do glicogênio). Por outro
lado, hormônios como o glucagon e a epinefrina
inibem a glicogênese e estimulam a glicogenólise
(armazenar glicose e fornecer energia quando
necessário).
Hiperglicemia

 Ocorre quando os níveis de glicose no sangue


estão elevados, geralmente acima dos valores
considerados normais.
 Alguns dos fatores são:
1. Diabetes mellitus: A causa mais comum de
hiperglicemia crônica. No diabetes tipo 1, o
pâncreas não produz insulina suficiente, ou
nenhuma insulina, resultando em altos níveis
de glicose no sangue. No diabetes tipo 2, as
células tornam-se resistentes à insulina,
dificultando a entrada de glicose nas células;
2. Alimentação inadequada: Uma dieta rica
em carboidratos refinados, açúcares e
alimentos com alto índice glicêmico pode
levar a picos de glicose no sangue e,
consequentemente, hiperglicemia;
3. Desequilíbrios hormonais: Como excesso
de hormônios contrarregulatórios (glucagon,
cortisol, hormônio do crescimento) ou
deficiência de insulina;
4. Estresse: Físico ou emocional pode levar a
um aumento na produção de hormônios do
estresse, como o cortisol, que pode elevar os
níveis de glicose no sangue;
5. Medicamentos: Como corticosteroides,
diuréticos, medicamentos para tratar
condições cardíacas, podem afetar a
regulação da glicose.
 Sintomas: aumento da sede, aumento da
frequência urinária, fadiga, visão turva, perda de
peso não intencional, entre outros. Quando

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