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RESUMOS
BIOQUÍMICA
GLICÓLISE OCORRE NO CITOPLASMA
PARTE 1
SIGNIFICADO
Na glicólise (do grego glykys = doce, e lysis = quebra), uma
molécula de glicose é degradada em uma série de reações
catalisadas por enzimas para liberar duas moléculas do
composto piruvato, contendo cada uma delas três átomos de
carbono.
FASES DA GLICOSE
Fase preparatória: gasto energético (2 ATPs) e formação de
2 moléculas de gliceraldeído-3-fosfato.
Fase de recuperação: produção de 4 ATPs na oxidação de 2
gliceraldeído-3-fosfato → 2 Piruvatos e formação de 2
NADHs.
REAÇÃO E EXPLICAÇÃO
Glicoquinase: hepatócito e ilhotas β-pancreáticas;
No hepatócito a glicoquinase é regulada pelos níveis
de glicose no sangue, ou seja, quando os níveis de
glicose na sangue estão aumentados, o excesso de
glicose é transportado para o fígado, onde a
glicoquinase o converte em glicose-6-fosfato.
A glicoquinase é inibida pelos autos níveis de frutose-6-fosfato
O nome quinase se aplica a todas as enzimas que catalisam As células β-pancreáticas são responsáveis pela
a transferência do grupo fosfato terminal do ATP para um liberação de insulina quando os níveis de glicose
receptor; estão aumentados, ou seja, a presença de insulina
Esta enzima é inibida pelo seu produto de reação; após a ingestão de alimentos ativa a glicoquinase no
Esta reação é irreversível; hepatócito.
Há formação de ATP
GLICÓLISE PARTE 3
GLICÓLISE ANAERÓBICA
Em anaerobiose, o próprio piruvato produzido pela glicólise serve
como aceptor dos elétrons do NADH, assegurando o provimento
de NAD+.
A glicólise anaeróbica é chamada fermentação. Existem muitos
tipos de fermentação que obedecem a um padrão comum, sendo
a primeira etapa, onde a glicose é convertida a piruvato, com
produção de NADH, é seguida por uma segunda etapa de
conversão de NADH a NAD+.
Segundo as enzimas que a célula dispõe, o piruvato pode ser
convertido a compostos diferentes, como por exemplo, lactato
O glicogênio é um polímero de glicose que constitui uma forma de reserva deste açúcar.
A vantagem biológica de armazenar glicose polimerizada é a redução da osmolaridade, resultante do
menor número de partículas em solução.
GLICOGÊNIO
Forma prontamente mobilizável de glicose.Ramificações feitas para aumentar solubilidade e velocidade de
síntese e degradação.
REAÇÃO E EXPLICAÇÃO
1 5
Fosforilação de glicose, com consumo de ATP, catalisada O UDP produzido é reconvertido a UTP à custa de ATP,
pela glicoquinase no fígado ou hexoquinase no músculo. pela nucleosídico difosfato quinase.
6
2
Isomerização da glicose 6-fosfato a glicose 1-
3 é hidrolisado por ação
O pirofosfato formado na reação
da pirofosfatase, produzindo fosfato inorgânico.
fosfato pela fosfoglicomutase.
ÓRGÃOS E GLICONEOGÊNESE
REAÇÃO E EXPLICAÇÕES
PRECURSORES DA
GLICONEOGÊNESE
EXERCÍCIO
Gliconeogênese durante o exercício fornece glicose ao
músculo esquelético através do Ciclo de Cori.
CICLO DE CORI
REGULAÇÃO
A Glicólise e a Gliconeogênese ocorrem na mesma célula.
No entanto, as duas vias NÃO ocorrem simultaneamente.
Se isto ocorresse, haveria um gasto de energia inútil.
A regulação do funcionamento das duas vias é feita pelo
ATP e seu derivado (AMP) que atuam em enzimas
alostéricas.
ATP E AMP
Lembrar que na célula quando a concentração de ATP é
elevada, a concentração de AMP é baixa, e vice-versa.
A Fosfofrutoquinase (Glicólise) é inibida por ATPe
estimulada por AMP;
A Frutose 1,6-bisfosfatase (Gliconeogênese) é inibida por
AMP;
BALANÇO ENERGÉTICO
CATABOLISMO DE MOLÉCULAS
ORGÂNICAS
SALDO ENERGÉTICO
Etapa Salto em ATP
Glicólise 2
Ciclo de Krebs 2
Cadeia respiratória 32 ou 34
Total 36 ou 38
M E T A B O L I S M O METABOLISMO DE
D O S L I P Í D E O S CORPOS CETÔNICOS
FONTES DE ÁCIDOS GRAXOS PARA A
A síntese de corpos cetônicos ocorre na matriz
OXIDAÇÃO mitocondrial do hepatócito.
Biossíntese endógena a partir de carboidrato