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Genética molecular

Titulo: Transcrição do ADN, Tradução e


Regulação da expressão genética
Conteúdo
 Reparação do ADN.
 Caraterísticas do Genoma Eucarionte.
 Transcrição do ADN: Características gerais,
etapas.
 Tradução: Generalidades, etapas, o código
genético.
 Regulação da expressão genética:Indução
enzimática, repressão enzimática.
Objectivos
• Descrever como as células transcrevem a informação
contida no DNA para poder expressá-la tendo em conta as
características gerais do processo e a essência de cada
uma das etapas.

• Descrever como as células expressam a informação


genética contida na sequência de bases dos ARNm em
forma de cadeias polipeptídicas, tendo em conta as
características gerais do processo, a essência de suas
etapas e partindo da necessidade e características do
código genético e os ribossomos.

• Descrever como as células procariotas regulam a


quantidade de enzimas mediante o conhecimento das
diferenças fundamentais do controle da transcrição de
gene segundo o modelo do operão.
Bibliografia:
Bioquímica Médica Tomo. II.
• Cáp. 33 Pág. 564-571.
• Cáp. 26 Pág. 461-473.
• Cáp. 27 Pág. 475-494
• Capítulo 28 p 497-507.
• Capítulo 29 p. 509-519.
• Capítulo 30 p. 521-536.
• Cap 32 p550-559.
• Cap 34 p573-587.
ADN
Reparação do ADN
• Não existe outra macromolécula cuja
integridade estrutural tenha para a célula o
significado vital que tem o ADN;sua
conservação constitui portanto uma
actividade principal da célula,tanto para evitar
a contaminação com DNA de fora como para
reparar qualquer dano produzido nas
próprias moléculas.
Características que contribuem à conservação do
material genético:
O sistema de
A própria estrutura do modificação-restrição,
DNA, sua associação pois por uma parte
com proteínas e sua
localização, que nos permite a identificação
eucariontes está do próprio DNA e por
separado do resto da outra, a degradação
célula por uma dobro dos DNA estranhos
membrana.
evitando a
contaminação.

A existência do
núcleo.
Os sistemas de
reparação.
Causas das alterações.

Não obstante, o DNA é uma molécula que


está exposta a danos como:
1. Instabilidade da ligação N-glicosídica.
2. Instabilidade química das bases.
3. Bases mal incorporadas.
4. Acção de agentes externos.
5. Bases mau apareadas.
6. Bases perdas.
7. Alterações das bases.
8. Ruptura de um dos fios.
9. Ruptura dos dois fios.
10. Ligação entrecruzada.
Sistemas de Reparação do ADN

. Osque não dependem desta


Os que dependem
reparação escura.
da luz: Este tipo inclui 3 mecanismos
Fotorreactivação. fundamentais:
-Reparação por cisão,
-Reparação por recombinação.
-Resposta SOS.
Fotorreactivação

• Em todas as células,das bacterianas até as


humanas, foi isolada uma enzima que intervém
na reparação do dano causado pela irradiação
com a luz ultravioleta; ela catalisa a ruptura dos
dímeros de timina (os dímeros de citosina e de
citosina-timina se formam em menor proporção
e também são reparados por esta enzima)
sempre que se produza uma forte irradiação
com luz visível (300-600 nm) preferivelmente luz
solar.
Reparação por cisão
• Este mecanismo compreende varias etapas catalisadas
mediante enzimas.
• Uma endonuclease reconhece a distorção provocada
pelo dímero de timina e produz a hidrólise do enlace
fosfodiéster para o lado 5' do dímero.

• A DNA pol I começa a acrescentar desoxinucleótidos ao


extremo 3' e produz o deslocamento da banda que
contém ao dímero até 20 nucleótidos. O segmento é
hidrolizado pela DNA pol I ou por outras endonucleases.

• O segmento separado é hidrolizado até


desoxinucleótidos simples mais o dímero de timina que
é expulso da célula e pode recuperar-se no meio de
cultivo.

• O passo final consiste em unir o novo fragmento ao fio


que se realiza por acção da DNA ligase.
Reparação por Cisão.
Quando por acção de algum agente
uma base resulta danificada se
produz uma distorção na molécula
do DNA que serve de sinal aos
sistemas de reparação.
Uma enzima N-glicosidase hidrolisa
o enlace N-glicosidico entre a base e
a desoxirribosa criando um sítio
AP (apurinico ou apirimidínico).
As endonucleasas AP hidrolisan
o enlace fosfodiéster imediato.
A DNA polimerasa I começa a
incorporar nucleótidos ao extremo
3 ' -OH, deslocando o fio danificado.
Uma endonuclease ou a própria
polimerase I separam o segmento
que estava danificada e a DNA ligase
fecha a brecha, lhe dando
integridade ao fio e deixando
a molécula reparada.
Reparação por cisão
Reparação por recombinação
• Quando na replicação a DNA pol III encontra um dímero
de timina, detém-se uns segundos e depois reinicia a
replicação soslayando a existência do dímero e
deixando brechas no fio filha.

• Desta forma não podem produzir-se células filhas


viáveis, pois as moléculas de DNA conteriam largas
brechas em qualquer lugar que se encontrasse um
dímero de timina; entretanto, é possível obter moléculas
filhas adequadas mediante um mecanismo conhecido
como intercâmbio de fitas irmãs.

• A idéia essencial consiste em que as brechas se


enchem com uma banda boa da outra molécula por um
mecanismo similar à recombinação.
Tipos de lesão do DNA que requerem
reparação por recombinação.

Ara em dobro cadeia

Enlace cruzado entre duas cadeias

Lesão em uma só cadeia.


Modelo para o papel da
proteína RecA na reparação
postreplicão (a). Uma região
del ADN monohebra que
contém uma lesão
permanece sem replicar(b).
Um entercambio de cadeias
meio pela proteína RecA
transfere uma cadeia
complementar desde DNA
homológo (C ).Uma
migração de ramificação
mediada pela proteína Rec
A produz um intercâmbio de
Holliday que é
seguidamente cindido.(D)
A lesão se pode reparar
agora e a cadeia transferida
pode ser deslocada pela
atividades DNA polimerase
e ligase.
Resposta SOS.
Neste mecanismo se produz a síntese do DNA de forma
contínua sobre os dímeros de timina, pelo qual se obtém
um produto que contém numerosos enganos.
Este sistema não está perfeitamente iluminado, mas ao
parecer determina uma perda da atividade corretora da
DNA pol III.
Muitos gens bacterianos estão envoltos na resposta é,
deles os que melhor se estudaram são o RecA e o LexA. O
gen lexA codifica uma proteína que atua como regulador da
síntese de numerosas proteínas, entre elas do RecA e LexA.
Quando esta proteha está presente (e normalmente o está),
os gens que intervêm no sistema é estão inativos,muito
pouco ARNm é transcrito a partir deles. Nestas condições
RecA não apresenta atividade proteolítica, entretanto,
quando a replicación é bloqueada.
Conceitos importantes
• Conceito genoma: e o conjunto de todos os genes que
possuem todos os indivíduos de uma espécie dada.

• Conceito de gen: estrutura de um ou vários sectores da


molécula de DNA que contêm em sua sequência de
bases azotadas a informação necessária para a síntese
de uma ou várias moléculas do ARN.

• Alelos: Forma alternativas do mesmo gene que


codificam essencialmente o mesmo produto e ocupam a
mesma posição (locus) nos cromossomas homólogos.

• Genótipo: Par de genes que determinam um carácter.


Conceitos importantes
• Fenótipo: Manifestação externa do genótipo.
• Homocigótico: Se os alelos forem idênticos.

• Heterocigótico: Se os alelos forem diferentes.

• Gene selvagem: Gene que supostamente conserva sua


forma original.

• Genes mutantes: forma alternativas dos genes que


aparecem evolutivamente por mutaçoes.

• Carácter Dominante: carácter que sempre se manifesta


no fenótipo.

• Carácter Recessivo: que solo se manifesta no fenótipo


se estiver em estado homocigótico.
Sector de ADN correspondiente a um gen, donde
se alternan exões e intrões.

exões

intrões

gen:
exões
Estrutura do gen em eucariotas
ZONA DE CODIFICAÇÃO
EXÕES
Promotor

TATA

INTRÕES1 INTRÕES 2.
CAP
Os genes são descontínuos: Também tem
sequencias codificadoras e não codificadoras:
 As sequências codificadoras dos genes se
chamam exões.
 As não codificadoras se chamam intrões.
(quase sempre de maior tamanho que os exões).
O número de exões é variável para os diferentes
genes.
Etapas na expresão da informação genética
• A replicação do ADN é o fundamento molecular da
transferência de informação de uma célula ou organismo
a seus descendentes.

Processo consta de 2 etapas fundamentais.

• Na primeira a sequência de bases do DNA se copia em


uma molécula específica do ARNm, esta etapa é a
transcrição.

• A segunda consiste em utilizar a seqüência de bases do


ARNm para, a partir dela, sintetizar uma cadeia
polipeptídica com uma seqüência específica de
aminoácidos, esta etapa é a tradução.
EXPRESÃO DA INFORMAÇÃO GENÉTICA

TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO

ADN ARN PROTEÍNAS

bases
Estes 2 processos
nitrogenadas que ocorrem de maneira contínua -em
alguns casos até simultaneamente constituem o
mecanismo fundamental,mediante o qual o DNA
determina as características estruturais e funcionais de
uma célula e de um organismo como um tudo.
Aspectos gerais da Transcrição
• A transcrição é o processo central no crescimento
e desenvolvimento das células,na qual os genes
que se encontram no ADN dos cromossomos são
seletivamente localizados,reconhecidos e
transcritos,produzindo ARN mensageiros,
ribosomais (estruturais) e de transferência
(adaptadores).

• Os precursores da síntese dos ARN são os 4


ribonucleósidos trifosfatados,ATP,GTP,UTP, CTP.

• Na reacção de polimerização, os ribonucleótidos


são acrescentados por enzimas denominadas
Transcriptases, ARN polimerases dependentes de
ADN.
Aspectos gerais da Transcrição
• A seqüência de bases dos ARN é complementar
ao fio de DNA, que se está copiando. Uma delas
se utiliza como molde ou patrão para a síntese do
ARN.

• O fio do ARN cresce no sentido 5‘-3 ', enquanto vai


copiando o fio do ADN que está em direção 3 ' -5 ',
logo a síntese é antiparalela e unidireccional.

• A reacção básica de polimerização consiste na


adição de um ribonucleótido trifosfatado ao
extremo 3’-0H do nucleótido precedente, com
liberação de pirofosfato,formando uma ligação
fosfodiéster.
CARÁCTER COMPLEMENTARIO,
ANTIPARALELO e UNIDIRECCIONAL

•O ARN que se copia é complementar a um dos dois fios do DNA, que


serve de molde.

• A fio do ARN cresce em sentido 5’- 3’ enquanto copia o fio de DNA


em direção 3’- 5’.

5’ 3’
5’ C UA A U G U U 3’
3’ 5’
GA T T ACAA
HEBRA CODIFICANTE

5’
CT AA T G T T 3’

CU AAUG UU 5’
3’
GA T T A C AA

HEBRA ANTISENTIDO O NO
CODIFICANTE
REQUERIMIENTOS
3’OH 5’P 5’P

ARN polimerase

RIBONUCLEÓTIDOS
TRIFOSFATADOS

ATP CTP GTP UTP

Mg2+
5’P 3’OH 3’OH

ADN dúplex ARN


Enzima: ARN POLIMERASE (E. Coli)
Síntesis de ARN
 5 SUBUNIDADES: (2,,’)
 ’ 
2 2 2  (2  ’) Holoenzima

Núcleo

•M > de 450 kD, uma dá maiores enzimas conhecidas.

•A holoenzima cobre ~ 75 pb.

• Actividade ARN polimerase 5’- 3’ sem iniciador.


ETAPAS DA TRANSCRIPÇÃO EM PROCARIOTES

1. Preiniciação

2. Iniciação

3. Elongação

4. Terminação

5. Posterminação
PREINICIAÇÃO

Compreende ou reconhecimento de sítios


específicos,união DNA-enzima e a
formação de um promotor datado e sua
transformação posterior em promotor aberto.
A enzima se desliza até a posição +1.
PROMOTOR
Segmento de DNA se localizado para o extremo 5´ do
sítio de início dá transcripção e que contém ás assinale
para:
•A união dá enzima ARN polimerase.

•Seu posterior activação.

•O controle dá união de proteínas reguladoras.


PREINICIAÇÂO
 promotor

promotor
 cerrado

promotor
 abierto
INICIAÇÃO

• Incorporação de ribonucleótidos trifosfatados a partir de la base +1.


• Formação de ligações 3´-5´ fosfodiéster.
• Uma vez formado o par AT se incorpora outro nucleósido trifosfatado ao
sítio de elongação; só se incorporará aquele capaz de formar um par com
a base +2.

• Consiste na formação de um complexo ternário entre a polimerase, o


DNA e um segmento do ARN que se está formando, o suficientemente
comprido para que o complexo seja estável e não se dissocie.
INICIAÇÃO: Eventos
A C CA T GG A T
5’ 3’
A 
3’ 5’
T G GT A C C T A

A C CA T G G A T
5’ 3’
A C 
3’ 5’
T G GT A C C T A
A C CA T GG A T
5’ 3’
U G G AU 
3’ A 5’
C A C C T A AC C T
C
A

A C CA T G G A T
5’ 3’

3’ 5’
A C C T A AC C T
ELONGAÇÃO
Consiste no aumento gradual da cadeia polirribonucleotídica por acção
fundamentalmente do núcleo da ARN pol.
Uma vez liberado o fator sigma, a polimerase adquire uma nova
conformação e se forma um complexo temario (polimerase : ADN: ARN
nascente) que é muito estável.
A reacção de elongação compreende os passos seguintes:
1. União à enzima do nucleósido trifosfato substrato, é específica tanto para
a base como para a ribose.
2. Ataque do P aos 3: -0H com a formação do enlace fosfodiéster, gerando
pirofosfato.
3.Liberação do pirofosfato da enzima, que é hidrolizado pelas
pirofosfatases.
4. Deslocação da polimerase com o passar do DNA em um nucleótido, com
o desenrolamento por diante e o re-enrolamento por detrás.

A zona de elongação tem uma longitude constante de 17 pb. O que


sugere que isto se deve a uma propriedade da enzima e não à sequência
de bases do ADN.
ELONGAÇÃO
ARN polimerase

ADN


Apareamiento
ADN/ARN ARN
ribonucleótidos
TERMINAÇÂO

Inclui o parada da elongação, liberação


do ARN formado e da ARN pol do ADN.
Estes eventos estão determinados por
sequências específicas do DNA e/ou o
concurso de proteínas específicas.
TIPOS DE TERMINAÇÂO

Independente de Dependente de
Factor Factor
Sinais de Proteínas específicas
terminaçâo que
no ADN se unen a ARN
(tallo e asa en ADN (rho)
e ARN)
Sinais de Terminação não dependentes de
rho: Características.

1.Uma seqüência repetida-invertida com um


segmento não repetido central, ou seja, a
seqüência em um fio do DNA é do tipo:
ABCDFG .... ZZYYZZ ...... G'F´E'D'C'B'A',
onde: A e A', B e B' e as demais são bases
complementares.
Desta forma a sequência é capaz de formar pares
de bases intracatenarios, dando lugar a uma
estrutura em «caule e asa» no ARN e
possivelmente também no ADN.

2.Uma seqüência rica no CG muitas esta vezes


localizada dentro do caule,embora possa
parcialmente encontrar-se dentro da asa.
Sinais de Terminação não dependentes de
rho: Características.

3. É usual que se presente a seguir uma


seqüência rica no A-T,que sai fora do
caule e faz que o ARN contenha uma
adenina seguida por 4 a 8 uridinas.

4.Tudo parece indicar que a formação da


estrutura em "caule e asa", na molécula
do ARN, está implicada notavelmente no
mecanismo da terminação.
Eventos posterminação

• Inclui as transformações que experimentam os


ARN antes de ser totalmente funcionais. Estas
transformações se conhecem com o nome de
Maturação.
• Funções do processamento ou maturação:
-Conferir estabilidade ao ARN.
-Facilitar o reconhecimento por outras
estruturas celulares.
-Constituir um ponto de regulação da expressão
génica.
Posterizarão da síntese dos ARN
• Os RNA não são sintetizados na sua forma
definitiva. Posteriormente à sua síntese ocurrem
hidrólises, modificações e adições.

• Os RNA ribossomais 5,8S, 18S e 28S resultam


da cisão, em várias etapas de um RNA de 45S.

• Para produzirem os RNAr, tanto as células


eucarióticas como as procarióticas sintetizam
grandes precursores que são depois
processados em RNA ribossomais.
Posterminação da síntese dos ARN
• Os RNAt e RNAr 5S dos eucariotas são
sintetizados no núcleo, na forma de precursores
com nucleótidos suplementares nas
extremidades;esses nucleótidos são eliminados,
observando-se logo em seguida adição de CCA
em todas as moléculas do RNAt que ainda não
possuam essa sequencia terminal.

• Por outro lado observa-se também a metilaçâo


enzimática que originam as bases raras em
todas as moléculas de RNAt.
5’
5’ 3’
C C T A A T G T T C G G

C C U A A U G U U C G G
3’
3’ 5’
G G A T T A C A A G C C

ARNm

HEBRA NO CODIFICANTE O
“ANTISENTIDO” Híbrido
ADN:ARN

G G A T T A C A A G C C

OLIGONUCLEÓTIDO “ANTISENTIDO”
PROCARIONTES EUCARIONTES
ADN
Intrones ADN

G1 G2 G3 Exón1 Exón2 Exón3

transcrição

transcrição ARNhn

ARNm
Corte e empalme

ARNm
tradução
tradução

Proteínas

Proteína
Transcrição em eucariontes

• É mais complexa que em procariontes.


• Os promotores são reconhecidos por proteínas
acessórias às que logo se unem as ARN pol.
• A transcrição se realiza por três tipos de
enzimas ARN pol: ARN pol I, II, III
- ARN pol I (nucléolo): Sintetiza ARNr.
-ARN pol II (nucleoplasma): Sintetiza ARNm.
-ARN pol III (nucleoplasma): Sintetiza ARNt e
ARNr 5s.
Maturação ou Processamento do ARNm dos eucariontes

• Existem vários tipos de genes e para cada um


há promotores e factores de transcrição
diferentes.
• Não todos os genes se transcrevem a igual
velocidade, o que depende em grande medida
de promotor.
• Nos sítios de terminação não há regiões
polindrómicas, mas se grupamentos de T que
debilitam a união do híbrido DNA-ARN
• Os ARNm experimentam maturação.
Maturação do ARNm eucarionte

• Formação de uma estrutura no extremo 5


´terminal: o CAP (permite a ancoragem ao
Ribossomo).

• Formação de uma cauda do Poli A no extremo 3


´OH (de até 250 nucleótidos). Permite-lhe unir-
se a proteínas formando um complexo ARN-
proteína.

• Eliminação dos intrões.


Inibidores da transcrição
:
Pudessem considerar-se 2 tipos de inibidores: os que impedem
a separação das cadeias do DNA, que pelo general são também
inibidores da replicação, e os que actuam de forma directa
sobre as polimerases.
Antibióticos Acção na transcrição
Rifampicina Que actua sobre a subunidade
(empleada no tratamento alfa da ARN polimerase,
da tuberculosis) impedindo a fase de iniciação.
Alfa-amanitina Inibe a síntese do ARN em
eucariontes por actuar sobre a
ARN polimerase II.
Dactinomicina (Actinomicina D) Este se une ao DNA molde e
foi o primeir antibiótico interfere com o movimento da
utilizado no tratamiento ARN polimerase com o passar
quimioterapeútico de tumores. do DNA.
RESUMO
• A transcrição é o processo central no
crescimento e desenvolvimento da célula, na
qual a informação genética contida no DNA se
copia em um ARN m,ARNr,ARNt.
• Processo tem diferentes etapas preiniciação
iniciação,elongação,terminação.posterminação.

• Para começar a transcrição a polimerase deve


unir-se intimamente ao promotor e obter a
abertura da dobro fio do DNA, neste passado a
subunidad s(sigma) é fundamental; logo começa
a incorporação dos ribonucleósidos trifosfatados
cujas bases são complementares às do DNA; a
proteína NusA impede a terminação prematura
da cadeia.
• A terminação se produz graças a um sinal
específico no DNA, embora em ocasiões a
proteína Rho determina o afastamento da
síntese, sem que ao parecer existam sinais para
eles.

• Depois de terminada a síntese começa o


processo de maturação.

• Nos procariontes os ARNm não sofrem


modificações,mas os ARNr e ARNt se sintetizam
em forma de precursores de grande tamanho,
que devem ser cortados até alcançar sua forma
definitiva.
• Nos eucariontes existem 3 tipos do ARN
polimerase: o tipo I é do nucléolo e realiza a
síntese dos ARNr; os II e III são do
nucleoplasma e levam a cabo a síntese dos
ARNm, a primeira, e dos ARNt e o ARNr de 5 S,
a segunda.

• Os ARNm sofrem um complexo processo de


maturação.
EXPRESÃO DA INFORMAÇÃO
GENÉTICA

TRANSCRIÇÃO TRADUÇÃO

ADN ARN PROTEÍNAS


Código Genético.

• Para poder realizar a tradução é necessário a


existência de um código que permita
estabelecer a equivalência entre a sequência de
bases do ARNm e a sequência de aminoácidos
das proteínas, este é o chamado código
genético.
CÓDIGO GENÉTICO.
Segunda posición

Fen Tir Cis


Ser
Primera posición (extremo 5’)

Tercera posición (extremo 3’)


Ter Ter
Leu Ter Tri

His
Leu Pro Arg
GlN

AsN Ser
Ile Tre
Met Lis Arg

Asp
Val Ala Gli
Glu
Características do Código Genético
• O código genético está formado por 64 códões
cada um constituído por três bases azotadas
que codificam um aminoácido específico.

• Quando vários códões significam o mesmo


aminoácido se diz que são sinónimos. A
existência de codões sinónimos é um
mecanismo que permite atenuar a existência de
mutações.

• No ARNm os codões se encontram um a seguir


do outro sem nenhuma interrupção do códão de
iniciação até o de terminação.
CARÁCTER DEGENERADO.

Cada aminoácido é Cada códão


codificado por mais de um corresponde sozinho
codón. a um aminoácido.

GCU
Ala GCC
GCU Ala
GCA
GCG

codones sinónimos
CÓDIGO GENÉTICO.

NÃO E SUPERPUESTO.

Cada base nitrogenada forma parte


de um solo códão

5’ -A-U-C-C-G-G-G-U-A-A-A-C-C-G-G-A-U- 3’
Arg Val C- AsN Arg Ile
Ile
CÓDÃO DE INICIAÇÃO.

AUG (Met)

CÓDÕES DE TERMINAÇÃO.

UAA, UAG, UGA


CÓDIGO GENÉTICO: CARACTERÍSTICAS.

1-É cuaxi universal .


2-Cada códão corresponde sozinho a um aminoácido, não é
ambiguo.
3-É degenerado: Existem códões sinónimos que codificam o
mesmo aminoácidos.
-Serina: 6 códões. Glicina: 4 códões.
-Só a Met e Tri
4-Quando vários códões significam o mesmo aminoácido se diz
que são sinónimos. A existência de codões sinónimos é um
mecanismo que permite atenuar a existência de mutações.
5-O códão AUG especifica à a Metionina, mais funciona como
códão de iniciação.
6- A leitura se realiza de maneira corrida, sem separação entre
um códão e outro, não é supreposto.
7-Os códões UAA, UAG e UGA são codões de terminação
conhecidos como códões “sem sentido” Não codificam nenhum
aminoácido.
Ribossomas
• O processo de descodificação se leva a cabo
nos ribossomas com a participação dos ARNt,
que contêm o triplete anticódão, que ao
aparelhar-se com os códões do ARNm facilitam
que cada aminoácido ocupe uma posição
precisa na cadeia polipeptídica.
Descodifição conversão de um lenguaje em outro.

ADN

ARNm
aa

aminoacil
ARNt aa

ACU

Proteína
Características dos ribossomas.

1. São associações supramacromoleculares


do ARNr e proteínas.
2. Possuem 2 subunidades, uma grande (L) e
outra pequena (S).

Ribossoma procarionte:
70S Ribossoma eucarionte: 80S
Subunidade maior : Subunidade maior:
 50S ARNr 5S e 23 S  60S ARNr 28S, 5,8S e
e 32 Proteínas. 5S e 50 Proteínas.
Subunidade menor : 30S Subunidade menor: 40S
ARNr 16S e 21 proteínas. ARNr 18S e 35 proteínas.
Características dos ribossomas.
• As subunidades têm uma estrutura assimétrica e só são
activas funcionalmente quando estão montadas:
formam-se os sítios P (peptidilo), A (aminoacilo) e E (de
saída).
• Montam-se espontaneamente quando estão no meio e
nas quantidades requeridas todos seus componentes.

• Apresentam dois domínios funcionais: região para a


tradução e região de saída ou de secreção.

• Durante a tradução existe uma especialização funcional


das duas subunidades, enquanto na 40S se produz o
reconhecimento codão -anticodão, na 60S é onde se
produz o enlace peptídico.

• Podem unir-se vários a um mesmo ARNm formando


estruturas chamadas polirribossomas ou polissomas.
Peptidilo

Saída Aminoacilo
Tradução: Conceito.
• Conceito é o processo mediante o qual a
informação contida na sequência de bases do
ARNm é traduzida à sequência de aminoácidos
de uma cadeia polipeptídica.

• A tradução constitui a etapa crucial no


mecanismo de expressão da informação
genética.

• É neste processo onde tem lugar a síntese das


proteínas específicas que tem que cumprir
funções determinadas na célula ou o organismo,
com o qual a informação contida nos genes
ficará totalmente expressa.
CARACTERÍSTICAS GENERALES DA
TRADUÇÃO.
• A síntese se desenvolve nos ribossomas, que
catalisa o mesmo a formação dos enlaces
peptídicos.
• Polimerização de unidades de aminoácidos.

• É unidireccional: do extremo N-terminal ao C-

terminal.
• É colinear com a leitura do ARNm.(5’-3’).
• É gradual e repetitiva: os aminoácidos se vão
incorporando um a um por um mesmo mecanismo.

• É acoplado, a energia necessária provém da


hidrólise do GTP.

• Carácter dirigido (ordem dos aminoácidos


determinado por o ordem dos codões no ARNm).

• Requiere da participação de proteínas específicas


em seu diferentes etapas.
ETAPAS DA TRADUÇÃO EM PROCARIOTES.

1. Preiniciação.

2. Iniciação.

3. Elongação.

4. Terminação.

5. Posterminação.
PREINICIAÇÃO.
Activação dos aminoácidos.

União enzimática dos aminoácidos


a um ARNt específico.

Garantizam a incorporação sitio


específicos dos aminoácidos e
incrementa o potencial de
transferência.
PREINICIAÇÃO: Enzimas

Aminoacil ARNt sintetases


Uma para c/u dos 20
aminoácidos (bacterias)

A double especificidade dá
aminoacil-ARNt sintetases
Garante a leitura correta
da mensagem genético.
Requerimentos.
1- Os diferentes aminoácidos.

2-Os diferentes ARNt: Podem existir diferentes ARNt para


um mesmo aminoácido e cada ARNt reconhece um codão
para o aminoácido no ARNm.

3- Enzimas aminoacil-ARNt sintetases.


-Poucas vezes aparecem mais de 20 tipos desta enzima
(1 por aminoácido).
-A sintetase que reconhece a um aminoácido reconhece
todos os ARNt que lhe correspondem.

-Consomem ATP para a síntese do complexo aminoacil-


ARNt.
-São muito selectivas para o aminoácido que reconhecem,
inclusive têm actividade editora.
EVENTOS.

• Activação dos aminoácidos catalisada por as


enzimas aminoacil- ARNt sintetases.
• Consta de 2 etapas:
1. Formação do aminoacil- AMP.

2. Formação do aminoacil- ARNt.

• A tradução correcta da mensagem genética


depende em elevado grau da especificidade da
segunda reacção (esta é a mais específica).
PREINICIAÇÃO

Adenosina
ATP
Aminoácido

Pirofosfato

Adenosina
Aminoacil adenilato

ARNt AMP

3’-Aminoacil 2’-Aminoacil
ARNt ARNt
INICIAÇÃO.

Formação do complexo de iniciação 70S


(subunidades ribosomales,
ARNm, formilmetionil-ARNt, GTP,FI-1,2,3)
EVENTOS.

• Dissociação do ribossoma por acção do


IF-1.
• União do IF-3 a subunidade menor 30S
livre, impedindo sua união a 50S.
• União do IF-2 ligado ao GTP a 30S.
• União do fmet ARNt com a intervenção do
IF-2 ou do ARNm com a intervenção do
IF-3.
• União do ARNm ou do fmet ARNt
conforme o acontecido anteriormente.
EVENTOS.

• União da subunidade 50S o que provoca a


hidrólise do GTP unido ao IF-2.

• Abandono do ribossoma pelo IF-1, IF-2 e


IF-3.

• Esta etapa é a mais complexa de todas


mas tenha-se presente que da adequada
localização do codão de iniciação
depende que o resto do processo se leve
acabo com fidelidade requerida.
INICIAÇÃO.
Ribossoma 70S
E P A
FI1
FI3 1

50S
subunidad 30S
FI1 FI3 3'
fMet Seqüência de Shine-Dalgarno

2
ARNm
FI2 5' Codão de iniciação AUG
ARNt iniciador-FI2-GTP

fMet

FI2 Complexo de iniciação


30S
5' 3'
FI1 FI3
E P A
3
FI1 FI2 subunidad 50S
FI3
GDP + Pi fMet
Complexo de iniciação 70S
E A
P
3'
5'
ELONGAÇÃO.

Processo cíclico de incorporação dos aminoácidos e


formação da cadeia peptídica.
(FE-Tu, FE-Ts , FE-G)

1. União del
3. Translocação
aminoacil-ARNt
2. Formação
a sitio A
ligação
peptídico
ELONGAÇÃO: SUBETAPAS
aa-ARNt

complexo GTP FE-Tu

aa-ARNt-FE-Tu-GTP FE-Ts
GTP

GDP FE-Tu
Pi
ribossoma E
P A
3'
sitio P 1 União do 5'
sitio E sitio A aa-ARNt 2 Formação do ligação
Peptidil ARNt peptídico
5' 3'
ARNm códões
Ciclo completo

E P A

5' 3'

5' 3'

Ribossoma GDP FE-G


+
preparado para FE-G Pi GTP
començar outro E P A

ciclo 3' GTP


ARNt 5'
3 Translocação
RIBOSSOMA DURANTE A ETAPA DE ELONGAÇÃO.

formação do novo ligação


peptídico

ARNt4 saliente Sitio P Sitio A aa-ARNt7


entrante

Movimento do ribossoma
EVENTOS.
• União do aminoacil-ARNt ao codão situado no sítio A. O aminoacil-
ARNt entra formando parte de um complexo ternário FE-Tu-GTP-
aminoacil-ARNt.
• O único aminoacil-ARNt que não é reconhecido pelo complexo
binário FE-Tu-GTP é o fmet-ARNt.
• Hidrólise do GTP e saída Tu EF / GDP.
• Formação do enlace peptídico entre o carboxilo do aminoácido do
fmet ARNt ou do peptidil-ARNt e o amino do aminoácido do
aminoacil-ARNt situado no sítio A.
• No sítio P fica um ARNt descarregado e no A um peptidil-ARNt.
• União ao ribossoma do complexo binário EF-G / GTP.
• Hidrólise do GTP.
• Translocação do ribossoma e saída do FÉ-G, o GDP e o Pi.
• O ciclo de elongação se repete tantas vezes como aminoácidos
sejam necessário incorporar às proteínas, pelas quais constitui o
período de maior duração de todo o processo.
TERMINAÇÃO.

Detenção da elongação,
liberação da cadeia peptídica nova
formação e , além disso ocorre o
desmontagem de todo o aparelho da
biosínteses.(codões de terminação
FL-1,2,3)
TERMINAÇÃO

ARNm Codão de terminacão em sitio A


GTP FL Factores de liberação

FL
GTP

5' 3'

H2O
GDP + FL
Se libera o COOH Pi +
péptido

Se libera o ARNt

5' 3'

Se disocia ol ribossoma.

+
5' 3'
Subunidad 50S Subunidad 30S
EVENTOS.
• Ao ficar um codão de terminação no sítio A
(UAA, UAG, UGA) não se reconhece por
nenhum ARNt.
• FL-1 reconhece os codões UAA e UAG.
• FL-2 reconhece os codões UGA e UAA.

• Ao unir-se a algum dos codões o FL provoca a


hidrólise do enlace peptidil-ARNt, com o qual se
separa a cadeia polipeptídica de nova formação,
além disso ocorre o desmontagem de todo o
aparelho da bio síntese.
POSTERMINAÇÃO.

Modificações da proteína em sua


forma definitiva e funcional.
Posterminação.
1.Transformação do extremo N-terminal.
2. Eliminação do grupo formilo da metionina .
3. Separação de vários aminoácidos.
4. Acetilação de resíduos de lisina em histonas
5. Modificação de algumas cadeias laterais de aminoácidos.
6. Hidroxilação de prolinas e lisinas .
7. Fosforilação de serinas e tirosinas .
8. Formação de pontes disulfuro.
9. União de grupos prostéticos de forma covalente, por
exemplo hemo e biotina
10.Eliminação de fragmentos da cadeia polipeptídica, por
exemplo proinsulina em insulina .
11. Formação de agregados supramoleculares por interacção
com outras proteínas ou com organelos celulares.
Tradução em eucariontes.
• A tradução em eucariontes, como foi estudada em
reticulocitos de coelhos, segue em linhas gerais o
mesmo procedimento que nos organismos procariontes.

• Não obstante, em cada passo se destacam diferenças


específicas que vêm dadas principalmente por 3
factores fundamentais:
1. Os ribossomas eucariontes são maiores e complexos
que os procariontes.
2. Os ARNm de eucariontes são quase sempre mono
cistrónicos, codificam para uma só cadeia polipeptídica.
3. No processo intervém um número muito major de
proteínas não ribossomais.
Considerações energéticas.

• A síntese proteica é um gasto energético


considerável para a célula.
Nociones sobre o direccionamiento de proteínas.

As proteínas possuem determinadas seqüências de aa que


atuam como sinais que permitem que estas cheguem a seu
destino final.
- O destino de uma proteína sintetizada nos ribossomos
associados à retículo endoplasmático rugoso e possua, ficar
formando parte deste organelo.
-Ao aparelho do Golgi.
-Formar parte dos lisosomas.
-Da membrana plasmática ou sair ao exterior da célula,são
chamadas proteínas de secreção.
- As proteínas que se sintetisam em os ribossomos livres são
liberados no citosol e podem passar a organelos como as
mitocondrias ou o núcleo.
Nociones sobre o direccionamiento de proteínas.

Distribução das proteinas


Inibidores da tradução.
Antibióticos Acção na tradução.
Cloramfenicol inibe a peptidil transferase em procariontes

Estreptomicina une-se a uma proteína da subunidade


menor e impede a união do aminoacil- ARNt
ou causa enganos de leitura do código
durante a elongação.
Tetraciclina Inibe a uniao del aminoacil-ARNt a
subunidad menor do ribosoma.
Eritromicina Inibe a translocação.

Neomicina Inibe a iniciação da cadeia peptídica e


provoca enganos de leitura no ARNm.
Puromicina Presenta uma similitude muito grande aos
aminoacil-ARNt provocando terminação
prematura da cadeia peptídica.
RESUMO
• O código genético ela relação de equivalencia entre a
secuencia de bases nitrogenadas del ARNm e la
secuencia de aminoácidos de uma proteína.

• E ribossoma está composto por ARN ribosomal e


proteínas que se organizan em uma subunidad maior
e uma menor.

• A tradução constitui a etapa crucial do processo geral de


expressão da informação genética, pois nela se
produzem as proteínas cujas funções específicas
determinam um organismo.
RESUMO

• Etapas preiniciação,iniciação,elongação,terminação
e posterminação.

• A tradução em eucariontes é similar em linhas gerais


a como ocorre em eucariontes ,mas existem
diferenças sobre tudo no número maior de proteínas
não ribossomais que o processo requer.
Regulação da expressão genética
Regulação da expressão genética
• Corresponde-se com a regulação da quantidade de
enzimas presentes na célula em um momento
determinado. É um mecanismo importante e decisivo
para a célula.
Classificação das
enzimas de acordo a sua
concentração
intracelular:

1. Constitutivas: 2. Indutíveis: sua 3. Reprimíveis:


concentração concentração sua
celular aumenta como concentração
virtualmente resposta à diminui como
constante ao presença no meio resposta a uma
longo de todo o de uma substância do
ciclo celular substância meio (chamada
(síntese contínua) (chamada indutor) co-repressor)
Características gerais dos mecanismos de regulação .
1. As moléculas que ocasionalmente se utilizam, são
sintetizadas só no momento para ser empregadas.

2. Uma actividade enzimática que consome energia de


maneira inútil em um momento dado, ou utiliza uma
substância que é substrato de outra reacção de maior
prioridade, está frequentemente inibida.

3. Quando existem várias vias possíveis de produção de


energia, a célula utiliza a que produz maior quantidade
por unidade de tempo.

4. Uma alteração de uma via bio sintética, que reduz a


produção de moléculas deficientes, resulta eficaz e
tende a conservar-se.
5.Característica essencial destes mecanismos de
regulação é que eles se ligam e desligam segundo há
necessidade.

6.Não existem exemplos de mecanismos que estejam


completamente desligados e sempre existe um nível
basal de funcionamento. Por comodidade para fazer
referência a um sistema que funciona a seu nível basal,
diz-se que está desligado.

7.Nos sistemas bacterianos, onde várias enzimas actuam


deforma sucessiva em uma rota metabólica, todas estão
pressentem ou todas estão ausentes; este fenómeno
chama de regulação coordenada.

8.A regulação da expressão da informação genética, pode


realizar-se ao nível pre-transcripcional, transcripcional e
pos-transcripcional; o segundo caso é o mais frequente
e o mais económico.
Sector de ADN correspondiente a um gen, donde
se alternan exões e intrões.

exões

intrões

gen:
exões
Conceito de gen: estrutura de um ou vários sectores da molécula de
DNA que contêm em sua sequência de bases azotadas a informação
necessária para a síntese de uma ou várias moléculas do ARN.

Estrutura do gen em eucariotas.


Promotor ZONA DE CODIFICAÇÃO EXÕES

TATA

INTRÕES1 INTRÕES 2.
CAP
Modelo do operão.
• Nos DNA bacterianos se distinguem vários
sectores do ponto de vista funcional:

• Genes estruturais (cistrões): codificam a


síntese de polipéptidos específicos.
• Locus o sitio operador: adjacente aos cistrões e
controla a expressão dos cistrões.
• O conjunto de segmentos de DNA composto
pelo operador e os cistrões que estão sob seu
controle recebe o nome de operão.
• Locus promotor: vinculado estruturalmente ao
locus operador, ao qual se une a ARN
polimerase.
Modelo do operão.
• Gene regulador: codifica a síntese de uma
proteína que determina o funcionamento dos
cistrões .

• Esta proteína é alostérica e tem duas


conformações que diferem em afinidade pelo
locus operador. A proteína que codifica o gene
regulador se denomina proteína repressora ou
repressor. O gene regulador pode encontrar-se
adjacente aos cistrões ou afastados deles.

• Como a união do repressor ao operador


determina a inibição da transcrição, estamos em
presença de um sistema de regulação negativa.
Estrutura do operão.
Regulação transcripcional.

Os mecanismos moleculares
se classificam em 2 grandes
tipos:

Na regulação negativa
A a célula apresenta um
inibidor, cuja acção Na regulação positiva
determina que a transcrição A moléculas que provocam
se encontre desligada. uma activação do promotor.
 Na regulação negativa a Que na positiva, a união
união do efector (que está determina uma activação da
acostumado a ser uma transcrição.
proteína) ao DNA provoca a
inibição da transcrição.

As regulações positiva e negativa não são excludentes,


e de fato existem sistemas que estão regulados pelas
2 formas.
Indução enzimática.
• O fenómeno mediante o qual a presença de uma
substância no meio provoca a síntese de uma
determinada enzima, ou grupo de enzimas, lhe dá
actualmente o nome de indução da síntese de enzimas
ou indução enzimática.

• As substâncias capazes de provocar a indução recebem


o nome de indutores, estes são metabolizados pela
enzima e suas concentrações diminuem com o tempo.

• Existem substâncias, relacionadas estruturalmente com


os indutores naturais, que têm um poderoso efeito
indutor, mas não são metabolizadas pelas enzimas,
denominadas indutores gratuitos.
Operão lactose(lac).
• Os dois estados possíveis do operão lac:

(a) Na ausência de lactose, o repressor possui sua


conformação mais activa e se encontra unido
ao operador não permitindo a união da ARN
polimerase.

(b)Incorpora-se a lactose que se une ao repressor


e o separa do operador, permitindo a união da
ARN polimerase e desencadeando todo o
mecanismo da síntese da ß-galactosidase
(Gal),permease (PER) e a acetilase (AC).
• A presença do indutor é o sinal que liga o sistema
e seu desaparecimento, ou desliga.

• Mais neste caso também existe uma proteína


específica conhecida como proteína activada
pelo catabolito (CAP) (catabolite activator protein),
também de tipo alostérico, com afinidade pelo
DNA na conformação R, mas para adquirir esta
conformação é necessário que antes esteja
unida AMPc.

• A união do complexo AMPc-CAP ao DNA


estimula a acção da ARN polimerase e com isso
a transcrição.
• Este sistema serve como regulador positivo
de muitos operões relacionados com a
utilização de distintos monossacáridos.

• Quando falta a glucose todos estes operões


estão em condições de ligar-se, mas tenha
seu indutor presente, devido a que o
sistema de transporte da glucose e o
produtor do AMPc estão acoplados de tal
maneira que quando se transporta a
glucose, não pode produzir o AMPc e vice-
versa.
Repressão enzimática.

• O fenómeno,no qual a presença de uma


substância no meio é capaz de provocar a
inibição da síntese de uma enzima ou grupos de
enzimas, recebe o nome de repressão da
síntese de enzimas ou repressão enzimática.

• À substância que provoca a repressão lhe dá o


nome de co-repressor.

• Modelo do operão descrito antes; tomara-se


como exemplo o operão que controla a síntese
do triptófano na E. Coli.
Operão triptofano (trip).
• As enzimas que sintetizam triptófano estão submetidas
a um segundo tipo de controle, no qual a tradução
desempenha uma função fundamental. Como se
observa na figura anterior entre o operador e o
primeiro cistrão existe uma zona designada com a
letra L,que corresponde à zona não traduzível do ARNm
em seu extremo 5’-P.

• O surpreendente neste caso , esta zona se traduzir em


um péptido de 13 aminoácidos chamado péptido guia,
que contém vários códões para um aminoácido
determinado; se ao traduzir-se essa zona o aminoácido
está abundante na célula, a transcrição se inibe, em
caso contrário continua.
Regulação da síntese de proteínas nos eucariotas:
• A zona de transcrição está relacionada com a
eucromatina, a qual se transcreve de forma activa,
enquanto a heterocromatina apenas faz isso.

• Os genes transcritos pela ARN polimerase II apresentam


promotores complexos que permitem a união não só dos
factores gerais de transcrição, a não ser, factores
génico específicos que umas vezes estimulam o
processo o inibem.

• Um mesmo gene pode estar sob o efeito dos 2 tipos de


factores (activadores e inibidores) e nesses casos o
efeito de um deles prepondera sobre o outro.
• As hormonas jogam um papel fundamental.
Conclusões.
• A regulação da expressão genética pode
realizar-se em 3 níveis fundamentais: pre-
transcripcional,transcripcional e pos-
transcripcional.

• O nível transcripcional se refere aos


mecanismos que actuam directamente
estimulando (positivo) ou inibindo (negativo) a
síntese dos ARNm.

• Pode ser por indução enzimática ou repressão.


Conclusões.
• Explicação molecular com a aparição do modelo
do operão lac e trip.
Orientação do estudo independente
• Estudar os aspectos segundo a bibliografia orientada.
• Realize um quadro comparativo entre a replicação e a
transcrição atendendo a:
• Precursores.
• Enzimas participantes.
• Duração da síntese.
• Tipo de síntese.
• Cadeia copiada.
• Energia requerida.
• Produtos e seu destino.
Orientação do estudo.

• Seguir os aspectos do sumário pelo Texto Bioquímica


médica Tomo II.
• Realize um quadro resumo da replicação, transcrição e
tradução, tendo em conta:
• Características gerais.
• Requerimentos.
• Preiniciação.
• Iniciação
• Elongação.
• Terminação.
• Posterminação
• Produto final e seu destino.
AULA A SEGUIR?
MUTAÇÕES.

Inactivação de genes Activação de


Supresores do tumor Oncogenes
Relaciona-se o hábito de fumar com as
alterações que conduzem ao câncer?

O hábito de
fumar é um fator
de risco provado
para o Câncer
de diferentes
localizações

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