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CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA
ENGENHARIA DE AQUICULTURA
Natal,
Fevereiro/ 2022
LUCIANO HISTER PONTES FILHO
Monografia Apresentada à
Coordenação do Curso de
Engenharia de Aquicultura da
Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como
Requisito Parcial à Obtenção
do Título de Bacharel em
Engenharia de Aquicultura.
Natal
Fevereiro/ 2022
Natal
Fevereiro/ 2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA
ENGENHARIA DE AQUICULTURA
Esta monografia, apresentada pelo aluno Luciano Hister Pontes Filho ao Curso de
Bacharelado em Engenharia de Aquicultura do Centro de Biociências, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi julgada adequada e aprovada, pelos
Membros da Banca Examinadora, na sua redação final, para a conclusão do Curso e
à obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Aquicultura.
Natal/RN
2022
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Josineide Bezerra Hister Pontes e Luciano Hister Pontes
(in memorian) com todo meu amor e gratidão, por todo alicerce que me deram ao longo
da minha vida, desejo ter sido merecedor do esforço e dedicação dado por vocês durante
minha trajetória acadêmica e humana.
À Andressa Jully Bento de Medeiros, por todo companheirismo, compreensão e
colaboração, muito obrigado por ter estado ao meu lado nessa fase importante da
minha vida.
Ao meu orientador Prof. Dr. Wallace Silva Do Nascimento pelo suporte e amparo
ao longo do curso e por ter me conduzido a realização deste trabalho, de forma
admirável e exemplar.
Ao meu co-orientador Prof. Dr. Deusimar Freire Brasil por ter me auxiliado muito
nos estágios e pesquisas, além de ter sido um grande incentivador para área da
aquicultura e ensinado o verdadeiro significado do cooperativismo.
Da mesma forma, agradeço ao Prof. M.Sc Emerson Eduardo Silva de Moura, por
servir como referência e ter contribuído para eu seguir na área da aquicultura, desde
quando foi meu professor no curso técnico em aquicultura, EAJ/UFRN, em 2014, e
novamente neste curso de bacharelado em engenharia de aquicultura.
Ao Prof. Esp. José Holmes Do Rêgo Barros por ter se disponibilizado a contribuir
ao presente estudo e ao qual manifesto meu agradecimento.
Não posso deixar de agradecer ao Prof. M.Sc Alexandre Magno Cavalcanti da
Rocha (in memorian) por seus ensinamentos e por alegrar o Departamento de
Oceanografia e Limnologia, onde sempre será lembrado pelas histórias, alegrias e
risada contagiante.
Aos meus colegas acadêmicos que de alguma forma me auxiliaram ao longo do
curso.
SUMÁRIO
PÁGINA
RELAÇÃO DE TABELAS.....................................................................................6
RELAÇÃO DE FIGURAS.....................................................................................7
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................10
1.1. AQUICULTURA.....................................................................................10
1.2. PISCICULTURA.....................................................................................11
2. OBJETIVOS..................................................................................................11
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................11
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.........................................................................12
3. METODOLOGIA.............................................................................................13
4. REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................13
4.1. ALIMENTAÇÃO DA TILÁPIA....................................................................14
4.1.1 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DA TILÁPIA..................................14
4.1.2 FASES DE DESENVOLVIMENTO NUTRICIONAL DA TILÁPIA..18
5. CONCLUSÃO ............................. ...................................................................22
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 23
RELAÇÃO DE TABELAS
PÁGINA
7
RELAÇÃO DE FIGURAS
PÁGINA
8
RESUMO
9
Abstrac
(Oreochromis niloticus). Tilapia form different nutrients for growth, reproduction and
health: essential amino acids for formation such as proteins in most tissues and fish;
energy for maintenance of basic metabolism and growth; cellular fats that are essential
membrane components and energy source; which are important for the formation of
bones and teeth; form, which act as enzymatic components in different changes of
general processes. The requirements of these nutrients are dependent on several factors
such as: fish development stage, species, water temperature, among others. However,
a balanced nutrition can help to demonstrate its full genetic potential in productive
performance and better resistance to diseases. Thus, a methodology used to carry out
10
1. INTRODUÇÃO
1.1 Aquicultura
Estuda e desenvolve técnicas de reprodução e cultivo de organismos
aquáticos, como peixes, moluscos, algas e crustáceos. Um dos principais objetivos
da aquicultura é o cultivo de organizamos aquáticos e procura garantir produtos para
o consumo. A aquicultura é uma atividade econômica que apresenta um elevado
potencial para o suprimento da demanda por proteína animal no Brasil e no mundo,
pois comparada com a produção de outras atividades, apresenta uma taxa de
produção maior considerando-se o mesmo espaço utilizado (KUBITZA, 2015).
11
que a qualidade dos recursos naturais, como água e solo, são fatores limitantes para
o sucesso da produção (VALENTI, 2002). A aquicultura é dividida de acordo com o
organismo cultivado e, no Brasil, os ramos da aquicultura que mais se destacam são
a piscicultura e a carcinicultura.Tornou-se também cada vez mais evidente que, sob a
condições da aquicultura, a nutrição adequada desempenha um papel crítico na
manutenção do crescimento normal e da saúde dos organismos aquáticos.
1.1.1 Piscicultura
12
2. Objetivos
13
3. Metodologia
4. Revisão de Literatura
16
De acordo com Cyrino et al., (2002), as exigências em aminoácidos essenciais das
Tilápias do Nilo; arginina, histidina, isoleucina, leucina, metionina, fenilanina, treonina,
triptofano e valina, são similares a dos demais animais, com base na porcentagem de
proteína bruta. A deficiência desses aminoácidos essenciais na dieta provoca redução
na eficiência da utilização de proteína, retarda o crescimento, diminuem o ganho de peso
e a eficiência alimentar e pode reduzir a resistência a doenças pelo comprometimento
dos mecanismos de resposta imunológica.
Segundo as Tabelas Brasileiras para Nutrição de Tilápias, os valores de
exigências de proteína bruta, proteína digestível e principais aminoácidos, estão
descritos na Tabela 2, contruída pela Nutri.time.
Tabela 2.
Estimativa das exigências de proteína e aminoácidos para Tilápias
Fonte: Nutri.time
Outra exigência a ser considerada essencial no processo nutricional das Tilápias
Nilo é a energia, mesmo não sendo um nutriente, todavia resulta da oxidação dos
nutrientes durante o metabolismo, podendo ser liberada na forma de calor ou
armazenada para uso posterior nos processos metabólicos do organismo deste animal.
A necessidade de energia dos peixes é menor do que em outros animais
homeotérmicos, porque os peixes precisam manter a temperatura corporal, não
necessitam de muita energia para locomoção e requerem menos energia para excretar
o nitrogênio. Cerda de 90% do nitrogênio são eliminados na forma de amônia, enquanto
que nos animais homeotérmicos a excreção e feita sob a forma de ácido úrico e ureia
(FERNANDES et al., 2001).
As Tilápias aproveitam muito bem os carboidratos e as gorduras como fonte de
energia. Isto permite poupar a proteína das rações para uso predominante no
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crescimento. Conhecer a energia digestível dos alimentos é fundamental na formulação
de rações suplementares e completas. O balanço entre a energia digestível e a proteína
nas rações é fundamental para maximizar a eficiência alimentar e o crescimento dos
peixes afirma (KUBITZA, 2011).
Segundo Kubitza (1999), tilápias apresentam apenas exigência em ácidos graxos
da família linoleico – 18:2), sendo 1% o suficiente para alevinos de Tilápia do Nilo.
Segundo NRC (1993) a exigência é de 0,5%.
As tilápias absorvem minerais e vitaminas, absorvem minerais, como o cálcio,
diretamente da água, quando criadas naturalmente em viveiros, elas precisam de
alimentos naturais, para assim absorverem a inserção de fitoplâncton e zooplâncton.
Porém, com a intensificação do cultivo, principalmente em “raceway” e tanques-rede, há
necessidade de enriquecimento vitamínico e mineral nas rações. As vitaminas e os
minerais desempenham papel importante na formação dos tecidos ósseos e
sanguíneos, no crescimento muscular e em diversos processos metabólicos e
fisiológicos essenciais para o adequado crescimento, saúde e reprodução dos animais
(KUBITZA, 2011).
Todavia, as exigências da maioria dos minerais são satisfeitas através dos
minerais presentes nos alimentos naturais e rações balanceadas. Os alimentos de
origem animal como farinha de carne e ossos, são boas fontes de minerais, já as rações
formuladas com farelo vegetal é necessário adicionar minerais como cálcio e fósforo.
A exigência de vitaminas das tilápias pode ser suprida nos alimentos naturais e
rações balanceadas. Em sistema de cultivo é necessário que as exigências sejam
supridas devido o acesso de alimento natural ser limitado. Este tipo de ração além de
apresentar maior digestibilidade e aproveitamento pelos peixes, facilita a observação do
consumo, permitindo minimizar as perdas de ração e ajuste na taxa de alimentação.
Faz se necessário evidenciar que existe hoje algumas estratégias de alimentação
na cria, recria e engorda de tilápias, em viveiros de terra com plâncton e ou em rações
comerciais para peixes que estão disponíveis em grande variedade de apresentações
(em pó, peletizada, extrusada), formulações, níveis de proteína bruta (PB) e tamanho do
grânulo. Os tipos de ração devem utilizados de acordo com o sistema e a fase de criação
dos peixes.
Na criação em viveiros, a quantidade de ração que deve ser oferecida,
diariamente, é ajustada de acordo com um percentual sobre o peso vivo (%PV) dos
peixes, que varia de 6 a 1%. A frequência alimentar (número de refeições por dia) varia
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de 3 a 1 refeições diárias. A temperatura da água exerce forte influência sobre o
metabolismo dos peixes, afetando diretamente o seu apetite e o consumo de alimentos.
Fonte: Mfrual
Na primeira semana da Fase 1b ainda deve ser fornecida a ração em pó 40%PB,
porém deve ser iniciado a oferta de peletes de 2mm de 35-36%PB. Como os peixes
maiores e vorazes geralmente são os que se alimentam primeiro, procure fornecer
primeiro os peletes de 2mm na quantidade que os peixes forem capazes de consumir
(visualizar a sobra de ração nos anéis de alimentação). Em seguida, deve ser ofertada
a ração farelada, para que os menores peixes do lote ainda possam se alimentar
adequadamente e também crescer.
Após esta primeira semana, a alimentação deve seguir exclusivamente com
peletes de 2mm. No final desta fase (peixes próximos a 30g) é possível iniciar o
fornecimento de peletes de 3-4mm com 32%PB. Durante as fases de berçário, o
produtor deve procurar alimentar os peixes próximo da saciedade em cada refeição, no
entanto, sem que haja muito desperdício (sobras) de ração. Nessa fase, chamada de
Berçário os alevinos masculinizados são transformados em juvenis, pronto para
avançarem para a fase de engorda.
Na Fase 2 - recria os peixes passam a ser alimentados com ração contendo 32%
de proteína e peletes de 3-4mm, em quantidades entre 5 e 3% do peso vivo/dia, dividida
em 3 ou 2 refeições. A quantidade de ração fornecida deve ser reajustada de acordo
com a resposta alimentar. Quando se deseja que os reprodutores ganhem peso, a taxa
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de alimentação diária deve ficar entre 0,8 e 1% da biomassa total estocada (machos e
fêmeas). Uma única refeição diária deve ser oferecida, para que todos os peixes tenham
oportunidade de se alimentar.
Chame-se de Engorda a etapa de crescimento vigoroso a partir dos juvenis
preparados para se desenvolverem e depositarem o máximo de filé. Portanto, essa
etapa é caracterizada pela necessidade de maiores quantidades de alimento. Ou seja,
há uma maior necessidade de se adequar o trato por meio do fornecimento diário de
alimentos e um monitoramento regular da produção.
Fonte: SENAR
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5. Conclusão
23
6. Referências
FISH, Nutrition. All rights reserved.Third Edition 671 Copyright 2002, Elsevier Science
(USA).
FURUYA, W. M. Redução do impacto ambiental por meio da ração. In: III Seminário
de aquicultura, maricultura e pesca, 2007, Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: FAZU,
2007. p. 121-139.
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