Você está na página 1de 82

Resumos Biologia & Geologia (BIOLOGIA) 10º Ano

Organização Biológica

Á escala global temos a biosfera que abrange os seres vivos e todos os

meios da terra onde existe vida.

Esta inclui o nível de ecossistema, que engloba os organismos que vivem numa

determinada área bem como os componentes abióticos do meio, tais como ar, agua,

18
solo, luz solar e respetivas interações com o meio.

20
O conjunto de seres vivos de um ecossistema e as relações que estabelecem

o
entre si constituem uma comunidade biótica. çã
di
Dentro da comunidade, um grupo de seres vivos da mesma espécie que
-E

interatuam numa determinada área num dado período de tempo constitui uma

população e cada individuo desta população denomina-se organismo


ito
rfe

Dentro do organismo, encontramos sistemas de órgãos (sistema circulatório)


Pe

formados por diferentes órgãos (coração) que trabalham em conjunto na realização de

funções específicas.
r
to

Cada órgão é constituído por tecidos constituídos por um grupo de células


semelhantes. Na célula é possível identificar vários organelos (organitos) como o

núcleo. Finalmente temos a molécula formada por um conjunto de átomos como o

ADN
Biodiversidade ou Diversidade Biológica

Diversidade ecológica → refere se á diversidade de comunidades presentes

nos diferentes ecossistemas

Diversidade de espécies → é relativa á variedade entre espécies encontradas

em diferentes habitats do planeta

Diversidade Genética → inclui variedade genética dentro e entre populações

18
pertencentes a mesma espécie

20
Quando falamos em biodiversidade referimos nos á diversidade de espécies

o
çã
Espécie→ conjunto de indivíduos, em regra morfologicamente semelhantes (partilham
di
o mesmo fundo genético) que podem cruzar se entre si originando descendência fértil.
-E

Em relação a plantas e bactérias a exceções a este conceito mas ainda assim continua a

ser utilizado
ito

Ecossistemas
rfe
Pe

Matéria orgânica → aquilo que os seres vivos podem produzir (nas células)

Matéria inorgânica → agua e sais minerais (natureza)


r
to

Um ser autotrófico é um ser que transforma a matéria inorgânica ou mineral


na sua própria matéria orgânica (plantas)

Um ser heterotrófico é um ser que transforma a matéria orgânica de outros

seres vivos na sua própria


Fluxo de Matéria

• Os seres fotossintéticos (1º nível trófico) produzem matéria orgânica a partir da

energia solar, água, sais minerais e CO2 – fotossíntese

• Os consumidores alimentam-se da matéria orgânica existente no corpo dos

produtores ou em outros consumidores.

• Os decompositores (fungos e bactérias) transformam a matéria orgânica em

18
matéria mineral, permitindo que esta regresse ao solo ou á água podendo ser

20
novamente usá-la pelos produtores.

o
çã
di
-E

A matéria circula dos produtores para os consumidores e de ambos para os


ito

decompositores e destes novamente para os produtores.


rfe
r Pe
to

O Fluxo de Matéria é Cíclico


Produtores Consumidores

Decompositores
Fluxo de Energia

• A energia luminosa é transformada em energia química pelas plantas e outros

seres fotossintéticos (algas, cianobactérias etc.)

• Esta energia é utilizada pelos seres fotossintéticos para as suas atividades e

alguma fica armazenada sob a forma de compostos orgânicos que constituem o

seu corpo (glicose, amido etc.)

18
• Os herbívoros ao comerem as plantas vão obter a energia nestas armazenada.

20
Dos consumidores de 1ª ordem a energia passa para os de 2ª ordem e assim

sucessivamente

o
çã
di
-E
ito
rfe

Há um fluxo de energia que passa do Sol para os seres autotróficos e destes


para os heterotróficos
r Pe
to

O fluxo de energia diminui á medida que o nível trófico aumenta


O Fluxo de Energia é Unidirecional


Papel nos ecossistemas

Autotróficos – Produtores (estão na base alimentar de todos os outros)

Heterotróficos – Consumidores

De diferentes níveis tróficos Decompositores (fungos/bactérias)


Ingestão alimentam se de outros níveis tróficos quando
são restos (mortos)

18
Absorção

20
Modo de nutrição

o
Autotróficos çã
di
-E

Quimiossíntese (monera) Fotossíntese


ito

Fonte de energia: química (de Fonte de energia: luz


outros compostos químicos) Ex. plantas; algas
rfe

(fitoplâncton);cianobactérias
r Pe

Heterotróficos
to

Absorção Ingestão
(digestão extracorporal ou sem digestão) (digestão intracorporal)

Ex.: Fungos
Passagem de micromoléculas de um Digestão intracelular Digestão extracelular
meio para o outro (através de espaços entre
Órgãos (estomago)
as células)

Digestão → Transformação de macromoléculas em micromoléculas


Evolução e extinção de espécies

A extinção de espécies é algo normal no mundo natural

No passado, as extinções em massa foram originadas por fatores climáticos e

geológicos como por exemplo:

• Grandes variações de temperatura (aquecimento

global/glaciação)

18
• Variação ao nível do mar (regressão/transgressão)

20
Movimento dos continentes

• Impactos de meteoritos cometas e asteroides

o
çã
Atualmente, o homem é considerado o principal responsável pela extinção de
di
espécies.
-E

O aumento da população humana leva a um maior uso de recursos pelas


ito

atividades humanas (agricultura, industria). Isto leva a degradação de habitats


rfe

alterações dos ciclos naturais e dos fluxos de energia, mudanças no número e

distribuição de espécies e ainda poluição do ar, agua e solo (efeitos diretos).


Pe

Consequentemente temos mudanças climáticas e perda de biodiversidade (efeitos


r
to

indiretos).

Muitos dos fármacos e outros produtos por nos usados provem de plantas ou

outras formas de vida dai a necessidade de criar programas de proteção de espécies. A

investigação na área da conservação avalia o impacte humano na biodiversidade e

desenvolve práticas para a preservar.


Células

Todos os seres vivos são constituídos por células. Existem seres vivos

constituídos por uma só célula- unicelulares- ou por enumeras - pluricelulares

Segundo a teoria celular:

• A célula é a unidade básica estrutural e funcional de qualquer ser vivo

18
• Todas as células provem de células pré-existentes

20
• A célula é a unidade de reprodução, desenvolvimento e de

o
hereditariedade dos seres vivos
çã
di
-E

Células e seus constituintes


ito
rfe

Eucariontes - Unicelulares/Pluricelulares
Pe

Seres Vivos
r

Procariontes - Unicelulares
to

*Vírus não são seres vivos

Procariontes → seres mais simples

Eucariontes → seres mais complexos


Célula Procariótica

18
20
o
çã
Ambas as células, procarióticas e eucarióticas, possuem os seguintes
di
concluintes:
-E

• Membrana celular – Regula o fluxo de substâncias entre a célula e o


ito

meio

• Citoplasma – Constituído pelo hidroplasma (citosol) + organelos


rfe

• Ribossomas – Responsável pela síntese de proteínas (não membranar).


Pe

• Flagelo/Fimbrias (pili) – As células apresentam ainda prolongamentos


r
to

da membrana celular designados por “pili” quando são pequenos e em grande número

e flagelos quando são grandes e em número mais reduzido contribuído para a

locomoção das células.

As células procarióticas, não apresentam organelos membranares, podendo

algumas realizar fotossíntese (cianobactérias). No entanto são ainda constituintes

destas células:
• Nucleoide – constituído pelo DNA. Ao contrário das células eucarióticas,

o nucleoide não possui invólucro nuclear sendo que o DNA não se encontra

separado por 2 membranas

• Parede celular – Protege a célula ajudando a manter a sua forma

• Capsula – E característica de algumas das células (não todas)

desempenhando uma função protetora

18
20
Célula Eucariótica

o
çã
As células eucarióticas possuem grande parte dos seus organelos envolvidos
di
por membranas designados por organelos membranares. Os seguintes são comuns as
-E

células animais e vegetais:


ito

• Núcleo – Zona central ou não que possui o material genético da célula,


rfe

possuindo invólucro nuclear (rede de 2 membranas que o envolvem)


Pe

• Ribossomas - Começa a síntese dos aminoácidos que é continuada no


r

reticulo endoplasmático
to

• Reticulo endoplasmático – Rede de membranas (labirinto) espalhadas


pela célula. É liso caso não possua ribossomas nas suas membranas e rugoso

caso possua. É responsável pela síntese de lípidos e proteínas além do

transporte de substâncias na célula (transporte intracelular)

• Complexo de Golgi – conjunto de várias estruturas espalhadas pela

célula. Termina a síntese de proteínas e lípidos.


• Mitocôndria – Tem um numero variável. Realizam a respiração aeróbia

para a obtenção de energia por parte das células

18
20
o
çã
di
-E

Esta célula, além dos constituintes já mencionados, possui ainda os seguintes:


ito

• Lisossomas - vesiculas golgianas especificas que contem enzimas


rfe

digestivas que digerem o que a célula não precisa e são responsáveis pela
Pe

secreção
r

• Centríolos – Constituintes não membranares situados perto do núcleo


to

responsáveis pela divisão celular



18
20
• Cloroplastos – organelos responsáveis pela fotossíntese

• Vacúolo central – As células vegetais possuem grandes vacúolos, sinais

o
çã
disso é o núcleo encostado á membrana celular. As células animais podem
di
possuir vacúolos mas se tal acontecer serão de pequenas dimensões. Estas
-E

estruturas são responsáveis pelo armazenamento de substâncias e pelo

equilíbrio hídrico.
ito

• Parede celular – Esta impede as trocas entre a membrana celular e o


rfe

exterior, possuindo plasmodesmos (canais de comunicação que atravessam a


Pe

parede) permitindo a passagem de substâncias


r
to

Agua – importância biológica

Sem água não á vida. Existe em grande abundancia nas células vivas tal como

nos espaços intracelulares.

Esta molécula é um dipolo → tem uma parte da molécula mais positiva

(átomos de hidrogénio) e uma parte da molécula mais negativa (átomo de oxigénio)


As moléculas de agua ligam se entre si através de ligações de hidrogénio

quando um átomo de hidrogénio se aproxima o suficiente de um átomo de oxigénio

• Intervém em quase todas as reações químicas

• Atua como meio de difusão de muitas substancias´

• Reguladora da temperatura

• Excelente solvente

• Constitui químico vital

18
20
o
Compostos orgânicos (só podem ser formados nas células)
çã
di
-E

Biomoléculas – Todas as moléculas que constituem as células


ito

(orgânica/inorgânicas)
rfe

Qualquer molécula orgânica é constituída por C;H;O. Estas moléculas orgânicas


Pe

são constituídas por um esqueleto de carbono através do qual se formam cadeias mais
r

ou menos complexas.
to

Todos os compostos orgânicos são polímeros (macromoléculas) constituídos

por várias associações de monómeros (micromoléculas)


O trabalho celular resume se a 2 processos antagónicos: anabolismo e

catabolismos

Nos processos de anabolismo, ocorrem reações de condensação (síntese) onde

se acumula energia química.

Nos processos de catabolismo, ocorrem reações de hidrólise onde se obtém

18
energia necessária ao trabalho celular

20
Nas r

o
çã
Nas reações de condensação, os

monómeros unem-se formando


di
-E

polímeros (da se a junção de um

monómero ao polímero).
ito

Por cada reação estabelecida entre 2 monómeros forma-se uma molécula de água.
rfe
r Pe
to

Nas reações de hidrólise uma


molécula de água é gasta

para desdobrar o polímero

em monómeros
Após a ingestão de macromoléculas (proteínas) através dos alimentos, o

organismo desdobras em micromoléculas (aminoácidos) que vão ser absorvidas e

utilizadas nas células para, através de reações de condensação, formarem polímeros

de forma a armazenar energia química. Quando a célula necessita de energia química,

desdobra esses polímeros em monómeros através de reações de hidrólise.

Glícidos

18
Nestes compostos orgânicos ternários, os átomos de oxigénio e de hidrogénio,

20
tal com na água apresentam proporção de 1 para 2.

o
Podemos considerar 3 grupos de glícidos: monossacarídeos; oligossacarídeos e

polissacarídeos çã
di
➢ Monossacarídeos (oses) – são os monómeros dos glícidos sendo as suas
-E

unidades estruturais mais simples. Classificam-se de acordo com o n.º de átomos de


ito

carbono que possuem: trioses (3C); tetroses (4C); pentoses (5C) etc
rfe

Ex.: Glicose; Frutose; Galactose


Pe

➢ Oligossacariedeos – são moléculas constituídas por 2 a 10


r
to

monossacarídeos ligados entre si


Dois monossacarídeos ligados entre si – Dissacarídeos – Ex.: Maltose (glucose+

glucose); Sacarose; Lactose

Quando 3 monossacarídeos se ligam entre si – Trissacarídeos


➢ Polissacarídeos – São hidratos de carbono complexos formados por

cadeias lineares ou ramificadas de centenas ou milhares de monómeros

(monossacarídeos)

‫ ے‬Celulose – componente estrutural da parede celular dos vegetais

‫ ے‬Amido – material de reserva nas plantas. 2 polímeros de glicose

(amilose)

‫ ے‬Glicogénio – forma de reserva nos animais e em muitos fungos.

18
Acumula se no fígado e nos músculos

20
A celulose, a amilose a amilopectina e o glicogénio, apesar de todos serem

o
polímeros de glicose apresentam diferentes tipos de ligação entre os seus monómeros
çã
apresentando por isso características e funções diferentes
di
-E

Os glícidos apresentam função:


ito

Energéticos – muitos monossacarídeos são utilizados diretamente em

transferências energéticas. Alguns oligossacarídeos e polissacarídeos constituem


rfe

reserva energética como a sacarose, o amido e o glicogénio


Pe

• Estrutural – certos glícidos como a celulose desempenham funções


r

estruturais (celulose)
to

Proteínas

Estes compostos orgânicos são compostos quaternários sendo por isso

constituídos por C; O; H; N podendo ter outros elementos como P; Fe …

Podemos considerar: aminoácidos (monómeros); péptidos e as proteínas

➢ Aminoácidos – são os monómeros das proteínas. Existem muitos mas

apenas 20 fazem parte da constituição de péptidos e das proteínas.

18
Os aminoácidos possuem, ligados ao mesmo carbono, um grupo amina

20
e um grupo acido, um átomo de hidrogénio e um grupo simbolizado pela letra R

o
(radical). O que difere nos aminoácidos e o radical.

çã
di
-E

➢ Péptidos - 2 moléculas de aminoácidos


ito

reagem entre si estabelecendo-se uma ligação peptídica – esta é uma ligação


rfe

covalente que se estabelece entre o grupo amina de um aminoácido e o grupo ácido


Pe

de outro (entre 2 a 20 aminoácidos). Por cada ligação peptídica origina se uma


r

molécula de agua.
to

➢ Polipéptidos – ligação de aminoácidos (+20) formando cadeias

polipeptídicas sucessivamente maiores.


A substituição de um aminoácido na cadeia peptídica pode alterar

completamente a estrutura do polipéptido e a sua função.

As proteínas apresentam uma variedade muito grande graças ao:

‫ ے‬Tipo, número e ordem dos aminoácidos na cadeia

➢ Proteínas – As proteínas são macromoléculas de grande massa

molecular constituídas por uma ou mais cadeia polipeptídicas e possuem uma

18
estrutura tridimensional bem definida.

20
o
Estrutura das proteínas
çã
di
-E
ito

Estrutura Primaria
rfe

Estrutura Secundaria
Pe

Folha β pregueada
r
to

α hélice

Estrutura quaternária Estrutura terciaria

Estrutura Primaria – sequência linear de aminoácidos da cadeia polipeptídica. E

iniciada nos ribossomas não sendo ainda uma proteína (não são funcionais)
Estrutura Secundaria – ambas são determinadas pelas pontes de hidrogénio

que se estabelecem entre os átomos que compõem as ligações peptídicas

→α hélice

→ Folha β pregueada

Estas são cadeias peptídicas e formam-se no reticulo endoplasmático. Podem

18
ser proteínas funcionais mas é raro

20
Estrutura Terciaria – as cadeias com estrutura secundaria dobram e enrolam se

o
entre si adquirindo uma forma globular. Estas dobras são estabilizadas por ligações

entre as cadeias laterais dos aminoácidos


çã
di
-E

Estrutura quaternária – varias cadeias polipeptídicas globulares organizam se e

interagem
ito
rfe

Desnaturação das proteínas


Pe

Devido a vários fatores tais como o calor, alterações no pH… a proteína


r
to

pode perder a sua estrutura havendo perda das funções biológicas. A desnaturação é

um processo irreversível, mas em alguns casos a proteína pode voltar a restabelecer

ligações químicas mas estas ligações serão diferentes logo a função biológica da

proteína vai ser alterada


18
20
o
çã
di
Lípidos
-E

Substancias ternárias não solúveis em água e solúveis em solventes orgânicos


ito

(benzeno).
rfe

Ácidos gordos→ monómeros


Pe

➢ Triglicerídeos – constituído por 1 molécula de glicerol e 3 ácidos gordos.

Por cada ligação “ester” liberta se uma molécula de agua


r
to

Nos acidos gordos saturados, todas as ligaçoes entre os atomos de carbono são

simples, Nos insaturados, a cadeia hidrocarbonata contem uma ou mais ligaçoes

duplas. Quanto maior for o n.º de ligaçoes duplas existentes maior é a fluidez do lipido

➢ Fosfolipidos – Lipidos complexos, compostos celulares com funçao

estrutural a nivel das membranas biologicas.

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

1 grupo fosfato + 2 ácidos gordos


Pe

A extremidade hidrofílica, é (polar) estabelecendo assim ligações com a água

A extremidade hidrofóbica, é (apolar) não estabelecendo assim ligações com a


r
to

água

Estas moléculas com zonas hidrofílicas e hidrofóbicas denominam-se → anfipáticas


Ácidos nucleicos

Existem 2 tipos de ácidos nucleicos: o ácido desoxirribonucleico (DNA) e

ribonucleico (RNA) que contem informação genética:

Capacidade que o ADN tem de controlar o tipo de proteínas que cada célula

produz

São considerados as moléculas mais complexas dos seres vivos pois fazem o

18
controlo de todas as atividades celulares através de mecanismos complexos.

20
➢ Nucleótidos – monómeros.

o
Possuem:
çã
Grupo fosfato - confere as características ácidas aos ácidos nucleicos
di
-E

Pentose – desoxirribose (DNA) e a ribose (RNA)

Base azotada – de anel duplo: adenina; guanina


ito

- de anel simples: timina; citosina; uracilo


rfe

Os nucleótidos são classificados pela base azotada podendo existir 5 categorias:


Pe

nucleótido adenina…timina…

Numa cadeia polinucleotídica, o nº. e tipo de nucleótido é diferente assim


r
to

como a sequencia que que se encontram na cadeia .


É esta sequência de nucleótidos nas cadeias dos ácidos nucleicos que

determina a grande variedade de informação genética, consequentemente a enorme

variedade de espécies

DNA → constituída por duas cadeias polinucleotídicas unidas por pontes de

hidrogénio que formam uma dupla hélice

RNA → polímero de nucleótidos- cadeia simples


18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

Obtenção de matéria pelos seres vivos


Pe

Membranas
r
to

Colesterol

O colesterol tem um papel estabilizador na membrana uma vez que impede os fosfolípidos de
se agregarem mantendo assim a fluidez das membranas
Todas as membranas são formas por uma bicamada fosfolipídica e proteínas

(intrínsecas e extrínsecas)

Os fosfolípidos presentes na bicamada fosfolipídica,

apresentam a extremidade hidrofílica, voltada para o meio e as

extremidades hidrofóbicas voltadas umas para as outras.

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

Este modelo é designado por modelo de mosaico fluído uma vez que é

constituído por um conjunto de pequenas peças que se movimentam constantemente.


r
to

Os fosfolípidos, adquirem movimentos laterais e de flip-flop


As proteínas, adquirem apenas movimento lateral

A membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva uma vez que

facilita a passagem de certas substâncias e dificulta/impede a passagem de outras


18
Transporte não mediado

20
o
çã
A membrana plasmática, é atravessada livremente por várias substâncias, a
di
favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio de maior concentração (em
-E

soluto) para o meio de menor concentração até atingir a isotonia


ito

Meio Hipertónico Meio Hipotónico


rfe

Maior concentração em soluto Menor concentração em soluto


Soluto
Pe

Menor percentagem de água Maior concentração em água


r
to

Este exemplo trata-se de um transporte passivo onde não houve gastos de

energia e o soluto passou do meio hipertónico para o meio hipotónico através de

difusão
Osmose

Meio Hipertónico Meio Hipotónico

+ Soluto - Soluto

- Água + Agua

Maior pressão osmótica Menor pressão osmótica(tonicidade)

Agua

18
Menor potencial hídrico Maior potencial hídrico

20
Contra o
gradiente

o
çã
di
Quantidade de água num meio em relação ao outro
-E

A osmose é um processo de difusão somente para a água


ito
rfe

Quanto maior for a concentração de soluto na agua, menor será a quantidade

de agua e maior será a pressão osmótica


Pe

A agua desloca se assim do meio de menor pressão osmótica para o meio com
r
to

maior pressão osmótica


• Pressão que se cria e que gera agua para o meio

• Pressão para não haver osmose

• Em consequência da entrada de agua a pressão osmótica diminui

• Diretamente proporcional á concentração


18
20
Sempre que ocorre uma diferença significativa de concentração entre o meio

o
intracelular e o meio extracelular as moléculas de agua são as primeiras a deslocar-se.
çã
di
Célula vegetal
-E

Quando colocada num meio hipotónico (+ água), o vacúolo aumenta de volume

encostando o núcleo e os restantes constituintes celulares á parede celular ficando a


ito

célula turgida apresentando coloração mais clara.


rfe

Nestes casos, a pressão exercida sobre a parede celular (pressão de turgescência) é


Pe

contrabalançada pela resistência que esta oferece não se registando alterações de


r
to

volume.

Quando colocada num meio hipertónico (-agua), o vacúolo diminui de volume e

o citoplasma retrai se desprendendo se parcialmente da parede celular ficando a

célula plasmolisada e apresentando coloração mais intensa.


Célula animal

Quando o meio é hipotónico, há entrada de água para as células ficando estas

turgida (aumento de volume). Uma vez que estas células não possuem parede celular,

da pressão exercida, pode resultar o rebentamento da célula dando se a lise celular

Por outro lado na presença de um meio hipertónico, a célula perde água

diminuindo assim o seu volume. Fica plasmolisada

18
20
Difusão simples

o
çã
Não implica gasto energético. As moléculas deslocam-se sempre a favor do
di
gradiente de concentração a fim de atingirem a isotonia. Só podem atravessar
-E

livremente a membrana moléculas:

• pequenas
ito

• não polares
rfe

• lipossolúveis
r Pe
to

Difusão facilitada

Na difusão facilitada o transporte de substancias ocorre a favor do gradiente

de concentração, mas as partículas não se movimentam livremente intervindo neste

processo as proteínas.

Estas são proteínas designam se por permeases e são especificas, ou seja, cada

permease estabelece ligações químicas com um único tipo de substâncias.


Em A (difusão simples) o numero de

18
moléculas a entrar na célula é sempre

diretamente proporcional ao gradiente de

20
concentração.

o
Em B (difusão facilitada), o número de çã
di
moléculas a entrar na célula é diretamente
-E

proporcional ao gradiente de concentração enquanto existem permeases disponíveis.


ito

Quando todas as permeases específicas para aquela substancia se encontram


rfe

“ocupadas” a velocidade de entrada estabiliza


Pe

➔ Para pequenas diferenças de concentração a velocidade de transporte é

diretamente proporcional ao gradiente de concentração mas superior a A


r
to

➔ Para grandes diferenças de concentração a velocidade de transporte


mantem se constante

A difusão facilitada é realizada mais facilmente do que a difusão simples.


Transporte Ativo

No transporte ativo á transporte de substâncias contra o gradiente de

concentração. Ex.: Iões K+ e Na+

Este transporte de substâncias, realizado contra o gradiente de concentração

requer gasto de energia. Existe também a intervenção de proteínas especificas

designadas proteínas ATPase

18
20
o
çã
di
-E
ito

ATP – molécula energética produzida na célula que serve de intermediaria entre os


rfe

fenómenos que libertam energia os fenómenos que gastam energia.


Pe

Só há transporte de uma molécula se houver transformação de uma molécula

de ATP em ADP + P para que o fosforo se ligue a uma proteína alterando a sua
r
to

estrutura permitindo o transporte da molécula



Transporte em quantidade

Endocitose e Exocitose

18
20
o
çã
di
-E
ito

Tipos de endocitose
rfe
r Pe
to

Sólidos Líquidos e Lípidos


Endocitose mediada por recetores

➔ As macromoléculas entram na célula ligadas a recetores específicos

18
(glicolípidos/glicoproteínas)

20
➔ A membrana plasmática invagina formando vesiculas endociticas

o
➔ Digestão Intracelular (seres unicelulares)
çã
di
-E

Nos ribossomas e no reticulo


ito

endoplasmático, começa a síntese de proteínas


rfe

(enzimas) que fica completa no complexo de


Pe

Golgi.

Do complexo de Golgi soltar-se-ão


r
to

vesiculas golgianas chamadas lisossomas, que


contem no seu interior enzimas digestivas.

A membrana dos lisossomas funde-

se com uma membrana de uma vesicula de

endocitose formando se assim um vacúolo


digestivo onde as moléculas contidas na vesicula de endocitose serão digeridas (decompostas em moléculas mais

simples). A célula aproveita alguns dos produtos da digestão e a parte residual é enviada para o exterior da célula

através de exocitose.
Heterofagia → Digestão de substâncias, captadas por endocitose

Digestão Intracelular em vacúolos digestivos

Autofagia → Digestão dos próprios organitos celular em vacúolos

autofágicos

Ocorre no interior das células em vacúolos digestivos


(lisossomas + vesiculas endociticas)

➔ Digestão Extracorporal/Extracelular (fungos)

18
20
As hifas dos fungos, elaboram enzimas

o
digestivas que lançam para o substrato ocorrendo ai

a digestão de moléculas complexas que o


çã
di
-E

constituem.

Desta forma moléculas complexas como o


ito

amido desdobrar se ao em glicose podendo ser


rfe

absorvida pelas hifas do fungo


r Pe
to

➔ Digestão Intracelular/extracelular/extracorporal (animais - em


regra)

A hidra de água doce, possui uma cavidade gastrovascular

e uma só abertura por onde entram e saem substâncias. Por este

facto possui um tubo digestivo incompleto. A cavidade

gastrovascular da hidra possui 2 camadas de células. A 2º camada


produz enzimas digestivas que são lançadas para a cavidade gastrovascular e iniciam a

digestão. A 1º camada capta as partículas semi digeridas e completa a digestão em

vacúolos digestivos

Os resíduos não digeridos passam depois por exocitose para a cavidade


gastrovascular saindo com a água.

Concluímos então que a hidra realiza digestão intra/extra celular.

18
20
➔ A planaria possui igualmente uma

cavidade gastrovascular, mas mais ramificada

o
aumentando a área de contacto com todas as células çã
di
(maior área de absorção) e consequentemente consegue um maior aproveitamento dos
-E

nutrientes.

Possui ainda um órgão captador de alimento (faringe) que facilita a


ito

obtenção de alimento. Tal como na hidra a sua digestão é intra/extra celular, possuindo
rfe

também um tubo digestivo incompleto


Pe

➔ A minhoca possui 2 aberturas


r
to

(boca e ânus) tendo assim um tubo digestivo


completo.

Tem um tubo digestivo mais

diferenciado (faringe; esófago; papo; moela;

intestino) permitindo que haja ação mecânica para


o fracionamento de alimento, ação química (enzimas) e ainda a acumulação de alimento

não precisando de ingerir alimento a toda a hora.

Tem uma absorção muito mais eficiente graças á prega intestinas que

aumenta a superfície interna do intestino

A minhoca tem uma urina muito diluída

18
➔ O homem tal como a minhoca

20
possui um tubo digestivo completo mas mais

o
diferenciado sendo por isso mais eficaz.

Possui 2 glândulas anexas


çã
di
(fígado/pâncreas). A digestão do homem inicia-se na
-E

boca onde sofre ação química da saliva e ação


ito

mecânica dos dentes que trituraram os alimentos


rfe

forma-se então o bolo alimentar.

De seguida o bolo alimentar passa


Pe

para o estomago onde sofrera novamente ação


r
to

química e mecânica.

As glândulas gástricas produzem suco gástrico e acido clorídrico uma vez

que as enzimas do suco gástrico atuam apenas em meio com pH acido. No estomago

existem ainda movimentos peristálticos responsáveis pela ação mecânica. Forma-se então

o quimo.

O quimo passa para a parte inicial do intestino, o duodeno, e aqui,

sofrem se novamente ações químicas e mecânicas.


O fígado produz bílis (vesicula biliar) que emulsiona os lípidos de forma

a que as enzimas atuem mais eficazmente e ainda neutraliza a acidez. → ação mecânica

O pâncreas produz suco pancreático que juntamente com o suco

intestinal vai desempenhar uma ação química – enzimas. O quimo passa assim a quilo

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Quando todas as macromoléculas tiverem passado micromoléculas da se a


absorção.

A existência nas paredes do intestino válvulas coniventes, vilosidades e

microvilosidades aumentão a área de contacto e consequentemente a área de

absorção facilitando-a.

Cada vilosidade possui capilares sanguíneos e 1 capilar linfático para onde

passaram os nutrientes (meio interno).


Sangue, absorve:

Aminoácidos, glicose, agua, sais minerais, vitaminas hidrossolúveis

Linfa absorve:

Ácidos gordos ,glicerol e vitaminas lipossolúveis

Glândulas exócrinas →produz substancias que são lançadas no meio externo

(glândulas do tubo digestivo) – secreção de substancias

18
Glândulas endócrinas →produz substancias que são lançadas diretamente no meio

20
interno

o
Meio interno → meio que rodeia a célula/caso exista liquido circulante
çã
Meio externo → interior de órgãos que são prolongamentos do exterior do corpo
di
-E
ito

Vantagens Tubo Digestivo Completo


rfe
Pe

• Os alimentos deslocam-se num único sentido

• Digestão/absorção dos alimentos é sequencial → Maior eficácia no


r
to

aproveitamento dos alimentos


• A digestão pode ocorrer em vários órgãos logo há maior ação química e

mecânica

• Eficiência na eliminação de resíduos


Obtenção de matéria pelos seres autotróficos

› ATP

A energia luminosa e a energia química não podem ser diretamente utilizadas

pelas células. Parte desta energia é transferida para o ATP (molécula facilmente

hidrolisada)

Reações de hidrólise – desfosforilação – reações exoenergéticas (degradação de

18
substancias) →Catabolismo

20
Reações de síntese – fosforilação – reações endoenergéticas (síntese de substancias)

→Anabolismo

o
çã
A energia química libertada na desfosforilaçao de ATP é utilizada para novas
di
reações químicas ou liberta-se sobe a forma de calor
-E
ito
rfe
r Pe
to

As reações exoenergéticas libertam energia que o ADP vai buscar para formar ATP

As reações endoenergéticas gastam energia e vão busca la ao ATP

ATP→ADP + P

ADP + P→ATP
› Fotossíntese (plantas, algas, cianobactérias)

Este processo de anabolismo tem como função sintetizar compostos orgânicos

a partir de matéria inorgânica.

Da fotossíntese resulta a glicose e é o composto mais simples formado nas

células

18
Cloroplastos

20
A folha como podemos observar,

o
possui 2 epidermes revestidas por uma

cutícula impermeável, um tecido clorofilino


çã
di
(mesofilo) formado por um conjunto de celulas
-E

fotossintéticas, e ainda um feixe condutor e


ito

alguns estromas.
rfe

➔ É dentro dos cloroplastos que se


Pe

realiza a fotossíntese. Estes organitos possuem tilacoides (as colunas de tilacoides têm

o nome de granas).
r
to

Os pigmentos fotossintéticos

encontram se ligados á parte exterior da

membrana dos tilacoides e são eles que

captam a energia luminosa. Existem

diferentes tipos de pigmentos para poderem

captar radiações com diferentes


comprimentos de onda.

As clorofilas (a e b) são os pigmentos mais abundantes e são estes que dão cor

verde á planta. Existem porem outros como os carotenoides (xantofilas e carotenos)

As clorofilas, absorvem radiações correspondentes a faixa azul-violeta

vermelho-alaranjado enquanto os carotenoides absorvem radiações correspondentes

a faixa violeta-azul. As radiações correspondentes á cor verde não são absorvida e são

18
por isso refletidas daí vermos verde.

20
+ pigmentos →+ frequências absorvidas →+ eficácia fotossintética

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Correspondência entre nomenclaturas (imagem – texto):

• NADP+ ≡ T
• NADPH ≡ TH2 -- transportadores de hidrogeniões
› Fase fotoquímica

A luz incide nos pigmentos fotossintéticos excitando-os e fazendo-os perder

eletrões (2e-) – pigmentos fotossintéticos ficam oxidados

Estes eletrões vão automaticamente passar para a membrana do tilacoide e

vão “saltar” de proteína em proteína. Estas sucessivas reações de oxirredução e

redução levam á libertação de energia que vai ser utilizada pelo ADP para formar ATP

18
(fosforilação)

20
Por outro lado a luz provoca a fotólise da agua de onde resultam 2H+ ; 2e- e

oxigénio que é libertado. Parte dos eletrões formados vão para os pigmentos

o
çã
fotossintéticos repondo os que de lá saíram. Os hidrogeniões e os restantes eletrões
di
passam para o estroma e são incorporados em moléculas acetoras (NADP+) –
-E

transportadoras - formando NADPH – moléculas reduzidas


ito

Da fase fotoquímica resultam moléculas de ATP e NADPH


rfe
Pe

› Fase química/Fase não dependente diretamente da luz


r

A fase química é um conjunto de transformações que ocorrem no estroma do


to

cloroplasto.

Moléculas acetoras de CO2 captam este gás e reagem com moléculas com 5C

originando uma molécula com 6C que devido a sua instabilidade se divide formando

moléculas com 3C. Estas moléculas constituídas por 3C sofrerão uma redução

assegurada pelos hidrogénios da molécula NADPH .Formam-se assim trioses (açucares


com 3 carbonos). Estas reagem entre si formando glicose que será utilizada

diretamente pelas células ou formara glícidos mais complexos (amido)

As restantes da trioses vão servir para regenerar moléculas acetoras de CO2

assegurando a ciclicidade do ciclo de calvin.

As reações de síntese dos compostos orgânicos formados necessitam energia e

como tal vão busca-la ao ATP formado na fase fotoquímica. Este ATP será novamente

18
sintetizado na fase fotoquímica

20
o
› Quimiossíntese
çã
A quimiossíntese utiliza ao contrário da fotossíntese energia química
di
-E

(compostos químicos). Os compostos químicos do substrato são oxidados perdendo

eletrões e protões. Este fenómeno liberta energia a qual vai ser utilizada para a
ito

fosforilação de ADP em ATP. Os protões e os eletrões libertados pelos compostos


rfe

químicos são depois utilizados para reduzir NADP+ formando NADPH.


Pe

A segunda fase da quimiossíntese é igual á da fotossíntese


r
to

Fotossíntese e Quimiossíntese

➔ Semelhanças

‫ ے‬Síntese de compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos

1ª etapa:

• Redução de transportadores de hidrogénios

18
• Mobilização de energia que permite síntese de ATP

20
2ª etapa:

o
Processo cíclico em que ocorre:

• Fixação de CO2
çã
di
• Oxidação dos transportadores e redução de moléculas intermediarias das
-E

reações cíclicas
ito

• Hidrolise do ATP
rfe

• Síntese de compostos orgânicos


Pe

➔ Diferenças
r
to

- Fonte de energia que desencadeia o processo:


Fotossíntese: Energia luminosa absorbida pelos pigmentos fotossintéticos

Quimiossíntese: Energia química resultante da oxidação de substratos minerais

- Fontes de hidrogénio/Eletrões

Fotossíntese: protões / eletrões vêm da água

Quimiossíntese: protões/eletrões provem da oxidação dos compostos minerais


Transporte nas plantas

Sistema vascular → Sistema que permite distribuição de matéria por todas as

partes do corpo da planta

A nível estrutural podemos considerar 2 grupos:

18
• Plantas não vasculares - São plantas pouco diferenciadas. Vivem

geralmente em zonas húmidas e o movimento de água é feito por osmose célula a

20
célula, absorvem água por todo o corpo. (Hepáticas/Musgos)

o

çã
Plantas vasculares - São plantas com ou sem semente que possuem
di
-E

vasos condutores responsáveis pelo transporte de água e solutos


ito

Bruta (agua e sais minerais) - xilema


rfe

Seiva
Pe

Elaborada (agua e compostos orgânicos) - floema


r
to

Xilema (lenho/tecido traqueano)


É construído por vasos xilémicos formados por células mortas colocadas topo a

topo, cujas paredes transversais desapareceram

As paredes laterais apresentam espessamentos de lenhina (substancia

impermeável) com aspetos diferentes.


Floema (tecido crivoso/líber)

É constituído por tubos crivosos (células vivas) cujas paredes

transversais possuem orifícios (placa crivosa). Alem destas existem ainda

células de companhia com importantes funções. Células crivosas -

anucleadas

18
20
o
A folha apresenta uma epiderme

(superior/inferior), um tecido clorofilino çã


di
(mesofilo) onde estão situadas as células
-E

fotossintéticas. Na epiderme das folhas, situa-


ito

se ainda os estromas responsáveis pelas

trocas gasosas. Cada estroma possui células guarda, ostíolo e uma camara estomática
rfe
Pe

Absorção de agua e solutos


r
to

A absorção nas plantas é muito eficaz devido á presença de pelos

radiculares que aumentam bastante a área de

absorção.

Em geral, as células da raiz tendem a ser

hipertónicas, ou seja a entrada de agua dá se


facilmente através de osmose. Por outro lado, as células da raiz possuem grande

concentração de iões e minerais pelo que estes vão passar para o interior da raiz por

transporte ativo.

IAVE:

A sobreirrigação do solo conduz a uma diminuição do oxigénio existente nos poros do


solo, disponível para as células da raiz; se as células da raiz têm menos oxigénio
disponível, a taxa de produção de ATP(energia) através da respiração aeróbia também

18
é menor; ora, os micronutrientes são acumulados na raiz por transporte ativo, ou seja,

20
com gasto de energia (são transportados contra o gradiente de concentração) ; assim,
verifica-se uma menor capacidade de transporte e , por conseguinte, de acumulação de

o
micronutrientes no interior das células da raiz.

Transporte no xilema
çã
di
-E

Hipótese da pressão radicular

Na raiz da planta, devido á osmose, desenvolve-se uma pressão radicular que


ito

explica a ascensão de água no xilema em algumas situações.


rfe

Visto que as células da raiz são hipertónicas em relação ao solo, dá-se a entrada
Pe

de agua por osmose. A acumulação de água gerada provoca uma pressão radicular que
r

força a agua a subir pelo xilema. Esta pressão é verificada num processo denominado
to

de exsudação onde há saída de agua quando se corta o caule de um “videira” e num

processo conhecido por gutação onde á saída de agua pelas folhas do “morangueiro”

Esta hipótese é valida para plantas de pequeno porte mas não explica a

ascensão de agua e sais minerais a grandes alturas.


Hipótese tensão-adesão-coesão

Na transpiração, há perda de água através

dos estromas e consequentemente, as células em

volta do estroma ficam hipertónicas. As restantes

células, cedem agua por osmose que provem do

xilema. As células do xilema ficam com baixo

potencial de agua o que gera uma tensão. Graças a

18
essa tensão dá-se aspiração de água para as partes superiores das plantas. Deste

20
modo, cria-se um défice de água na raiz que vai gerar a entrada de agua para a mesma

o
por osmose assegurando assim o fluxo de agua entre zonas com alto potencial hídrico

e baixo potencial hídrico.


çã
di
-E

Por outro lado, durante a ascensão, as moléculas de água permanecem muito

unidas (coesão) e aderem às paredes dos vasos (adesão) formando uma coluna
ito

continua
rfe

Clima quente e seco -> + transpiração -> maior tensão ao nível do


xilema
Pe

Controlo da transpiração
r
to

Na presença de luz, as células guarda realizam a fotossíntese e como tal


produzem glicose. A célula fica hipertónica, dá-se a entrada de água, a célula fica

turgida e o estoma abre.

(básico)
Enzima fosforilase: Amido Glicose
(insolúvel) (solúvel)
H+
CO2 + H2O → H2CO3 Maior concentração de H+ → pH mais baixo→meio acido

HCO3

• Durante o dia, há baixo nível de CO2 , (meio básico).

A enzima fosforilase atua→o meio fia hipertónico→entra agua→célula turgida


18
estoma abre

20
• Durante a noite, o CO2 não é consumido na fotossíntese. (meio acido)

o
çã
Meio acido→enzima inativa→acumulação de amido e CO2→célula hipotónica
di


plasmolisada
-E

estoma fecha 
ito

• O iao k+ entra por transporte ativo→célula hipertónica→entra agua→fica turgida


rfe

estoma abre
r Pe
to

Cobertura pilosa nas folhas -> + humidade na superfície da folha -> menos difusão de H2O

(g) -> menos transpiração


Transporte no floema

18
20
o
Apos interromperem o trânsito da seiva elaborada, a parte superior do tronco,

çã
torna-se mais volumoso devido á acumulação de seiva. A parte inferior sobrevive
di
durante algum tempo mas quando esgota as suas reservas acaba por morrer.
-E

Morrendo a raiz morre o resto da planta.


ito

O transporte no floema efetua-se sob pressão.


rfe

Transporte no floema
Pe

A glicose formada durante a


r

fotossíntese (no mesofilo foliar), é


to

convertida em sacarose e passa por


transporte ativo para as células de

companhia e destas para o floema por

difusão.
Quando nos tubos crivosos, a concentração de sacarose aumenta, a pressão

osmótica das células envolventes aumenta dando se a saída de agua do xilema para o

floema o que leva a um aumento de pressão de turgescência e consequentemente á

passagem da solução pelas placas crivosas até regiões com baixa pressão osmótica.

Aqui, a sacarose passa por transporte ativo para as células de companhia e

destas para o órgão especifico por difusão. A medida que a sacarose sai, á uma

diminuição da pressão osmótica que leva á saída de agua para o xilema.

18
20
Nos órgãos da planta para onde a sacarose passou, esta é convertida em

glicose para ser utilizada pela célula ou para formar substâncias de reserva (amido)

o
IAVE: çã
di
A glucose produzida nas células do mesofilo foliar (tecido fotossintético da folha) é
transformada em sacarose que é transportada ativamente para os tubos crivosos (
-E

floema) ;a entrada de sacarose nos tubos crivosos provoca um aumento da pressão


osmótica no interior dos mesmos, o que provoca a entrada de agua proveniente do
ito

xilema; devido á entrada de agua, aumenta a pressão de turgescência forcando o


deslocamento da seiva floémica para a célula seguinte; a sacarose é transportada
rfe

deste modo ate aos órgãos de consumo. Com a saída da sacarose do floema para os
órgãos de consumo, ocorre uma diminuição da pressão osmótica nos tubos crivosos, o
Pe

que provoca a saída de água para as células vizinhas


r
to

Transporte nos animais

Nos animais simples, o transporte de substâncias efetua-se por difusão célula a

célula →não tem sistema de transporte (hidra e planaria)

Todos os sistemas de transporte, possuem:

• Fluido circulante (hemolinfa/sangue)

• Órgão propulsor

18
• Sistema de vasos/lacunas

20
Tem como função:

o
▪ Transporte de nutrientes/O2 çã
di
▪ Transporte de materiais resultantes do metabolismo celular
-E

▪ Transporte de hormonas

▪ Defesa do organismo
ito

▪ Distribuição de calor metabólico pelo organismo


rfe
r Pe
to

A taxa metabólica dos animais, prende se á


quantidade de oxigénio e nutrientes que o

sistema de transporte consegue transportar e

a velocidade com que o faz.


Os animais que possuem um sistema circulatório aberto, possuem

normalmente uma taxa metabólica muito baixa devido á lentidão com que o

transporte de substâncias é feito. Fluido circulante→hemolinfa

Os insetos, constituem uma exceção a este caso apresentando uma taxa

metabólica alta. Tal facto deve-se a um sistema de transporte de gases respiratórios á

parte levando o oxigénio diretamente às células

18
A hemolinfa, é impulsionada por um coração tubular para a aorta dorsal e

20
desta para vasos condutores com uma extremidade aberta. A hemolinfa, passa então

para camaras (lacunas) fluindo diretamente entre as células. Quando as camaras

o
çã
relaxam, a hemolinfa é aspirada novamente para o coração através dos ostíolos.
di
-E

Animais como a minhoca que possuem este


ito

tipo de sistema circulatório possuem uma


rfe

taxa metabólica alta devido á velocidade

com que as substâncias são transportadas.


Pe

O sangue é bombeado pelos arcos aórticos (corações) para o vaso ventral que se
r
to

ramifica formando uma rede de capilares onde se vão efetuar as trocas de substancia.

Dos capilares, o sangue dirige-se para o vaso dorsal e deste novamente para os

corações.
Transporte nos vertebrados

Os peixes possuem uma circulação simples, ou seja, o sangue passa

18
apenas uma vez no coração e quando passa é venoso. Os peixes têm

20
uma taxa metabólica relativamente baixa uma vez que o sangue é

o
impulsionado para a circulação pulmonar e sistémica de uma só vez
çã
o que conduz a uma perda de pressão (velocidade) muito grande ao
di
longo do percurso. Tendo baixa velocidade, o transporte de
-E

substâncias vai ser mais lento.


ito
rfe

Os anfíbios e repteis, possuem uma circulação dupla incompleta.


Pe

Embora possuam apenas um ventrículo, a mistura de sangue é parcial


r

uma vez que as aurículas não se contraem ao mesmo tempo. O


to

sangue vai á circulação pulmonar e volta para o coração para ser


impulsionado para todo o corpo. Assim, o sangue possui mais pressão

(velocidade) mas devido á pouca oxigenação resultante da mistura

parcial de sangue os anfíbios apresentam uma taxa metabólica pouco

alta.
Os mamíferos, têm uma circulação dupla completa ou

seja o sangue além de passar 2 vezes no coração não há

mistura de sangue venoso com sangue arterial. Desta

forma, tal como nos anfíbios o sangue é impulsionado

para a circulação sistémica com alta pressão, e como

não há mistura de sangue, há uma maior disponibilidade

18
de oxigénio o que permite uma maior capacidade

20
energética→ Maior taxa metabólica

Transporte nos vertebrados

o
No coração, existem movimentos de
çã
di
contração/relaxamento que ajudam o fluxo
-E

do sangue. Quando o sangue, chega ás


ito

aurículas, estas contraem-se enviando o


rfe

sangue para os ventrículos (Sístole auricular)


Pe

Quando chega aos ventrículos, o

sangue é impulsionado por estes para a


r
to

circulação sistémica ou pulmonar (Sístole


ventricular) o miocárdio do ventrículo

esquerdo, tende a ser mais espesso para poder impulsionar o sangue a todo o corpo,

viajando a sim com mais pressão.

No final da sístole ventricular, o miocárdio relaxa “aspirando” o sangue das

veias (cavas/pulmonares) para o seu interior (Diástole)


No coração, assim como nas veias, existem pequenas válvulas que impedem o

refluxo do sangue.

Vasos sanguíneos: Artérias→Arteríolas→Capilares→Vénulas→Veias

O sangue é impulsionado para as artérias sendo nestas onde se atingem valores

máximos de pressões tendo por isso maior espessura. Ao longo do seu trajeto vai

perdendo pressão e com isso velocidade atingindo os capilares com uma pressão

18
muito baixa uma vez que neles ocorre uma grande ramificação. Esta baixa velocidade

20
registada ao nível dos capilares e as finas paredes, permitem a troca de substancias

entre as celulas e o fluido circulante.

o
çã
A seguir, os capilares reúnem se em vénulas e estas em veias onde a velocidade
di
com que o sangue é transportado aumenta mas é muito baixa. Graças a este facto, as
-E

veias são muitas vezes rodeadas de músculos para que estes impulsionem o sangue.

Por outro lado, possui válvulas que impedem o refluxo do sangue alem dos
ito

movimentos respiratórios que aproximam o coração das veias mais afastada e


rfe

juntamente com a diástole ajudam o sangue a voltar ao coração


Pe

Fluidos circulantes
r
to

Na extremidade arterial dos capilares, a pressão sanguínea


supera a pressão osmótica e por esse motivo, plasma,

algumas celulas e leucócitos atravessam a parede do

capilar e passam para o meio interno formando a linfa

intersticial.
Na extremidade venosa, a pressão osmótica supera a pressão do sangue e

sendo o sangue um meio hipertónico, parte da linfa vai regressar ao capilar sanguinio.

Os produtos do metabolismo celular são lançados na linfa intersticial que vai ser

posteriormente recolhida para um capilar linfático que mais tarde se ligará a uma veia

onde circule sangue venoso.

IAVE:

A partir do sangue, são transferidos para o fluido intersticial os nutrientes (e o

18
oxigénio) essenciais ao metabolismo celular; o fluido intersticial troca com as células os

20
nutrientes e os resíduos metabólicos; a renovação permanente do fluido intersticial
permite que haja nutrientes (e oxigénio) disponíveis para o metabolismo celular,

o
impedindo, também, a acumulação de resíduos metabólicos

Metabolismo celular
çã
di
-E

Anabolismo/Catabolismo
ito

Para ocorrerem reações de anabolismo é necessário gastar energia proveniente


rfe

do ATP. Por outro lado, as celulas não têm capacidade de armazenar ATP. Toda a

energia libertada nas reções de catabolismo, é libertada sob a forma de calor ou é


Pe

imediatamente utilizada para fosforilar ADP.


r
to

A fotossíntese e a respiração aeróbia são processos que se complementam já


que, os produtos de um são os reagentes do outro.

Correspondência entre nomenclaturas (imagem – texto):

• NAD+ ≡ T
• NADH ≡ TH2 -- transportadores de hidrogeniões/eletrões
Fermentação

Existem 2 tipos de

fermentação: alcoólica/láctea. Em

abas ocorre uma fase inicial

denominada glicólise. Nesta fase, a

molécula de glicose, desdobra-se

em acido pirúvico (3C) graças á

18
intervenção de 2 moléculas de ATP

20
que desencadeiam o processo. Neste processo, são libertados eletrões que vão ser

o
usados para reduzir moléculas transportadoras (NAD+)→(NADH) ficando a glicose
çã
oxidada. A energia libertada nestas reações é utilizada para formar 4 ATP mas como 2
di
ATP foram utilizados na ativação do processo o rendimento energético da glicólise é de
-E

2 ATP.
ito

Fermentação Alcoólica (leveduras)


rfe

De seguida, o acido pirúvico é reduzido ocorrendo descarboxilação libertando-


Pe

se CO2 e formando se Etanol (2C). Os eletrões transferidos para o ácido pirúvico


r

deixam a molécula transportadora livre e pronta para ser reduzia na glicólise.


to

Fermentação láctea (bactérias)

Neste processo, o ácido pirúvico é reduzido formando acido lácteo (3C) e as

moléculas transportadoras são recicladas

Em ambos os processos o rendimento energético é 2 ATP resultantes da

glicólise
Mitocôndrias exclusivas de células
Respiração Aeróbia eucarióticas

18
20
Tal como na fermentação, ocorre a glicólise, de onde resultam 2 moléculas de

o
acido pirúvico, 2 ATP e 2 NADH reduzidos.
çã
De seguida, as 2 moléculas de ácido pirúvico passam para o interior da
di
-E

mitocôndria sendo desdobradas formando 2 acetil coenzima A (2C) compostos mais

simples. Desta reação, resultam 2 CO2 e 2 NADH.


ito

Cada molécula de acetil coenzima A entra no ciclo de Krebs. Dos 2 ciclo


rfe

resultam 4 CO2 (descarboxilação), 6 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP.


Pe

Na fase final, os NADH e os FADH2 cedem os seus eletrões ás proteínas da


r

membrana interna dispostas por ordem crescente de capacidade de se reduzir para


to

que as dissipações de energia sejam mínimas.

Como os FADH2 tem uma capacidade para se reduzirem diferente dos NADH,

vão ceder os seus eletrões a proteínas mais distantes na cadeia do que aquelas a quem

os NADH cederam. Desta forma, os eletrões, percorrem uma maior distancia,

ocorrendo mais reações de oxidação/redução permitindo formar 3 ATP por cada


NADH enquanto os eletrões dos FADH percorrem uma menor distancia permitindo

formar apenas 2 ATP por cada FADH.

O último recetor de eletrões é o oxigénio originando H2O.

Deste modo. Como produtos finais da respiração aeróbia, vão se formar:

2 ATP + 2 ATP + 10 NADH x 3 =30 ATP + 2 FADH2 x 2 =4 ATP →38 ATP

Na realidade formam-se 36 ATP uma vez que os 2 NADH formados na glicólise

18
vão atravessar a membrana da mitocôndria e só depois vão ser transferidos para a

20
membrana interna tendo agora uma capacidade de se reduzir menor e por esse

motivo dam origem a apenas 4 ATP em vez de 6

o
çã
di
-E

Nota: a respiração aeróbia, possui muitas fases para que as dissipações de energia sob

a forma de calor sejam mínimas para que toda a energia libertada seja usada para
ito

fosforilar ADP – Fosforilação oxidativa


rfe
r Pe
to

Trocas gasosas

Nos animais mais simples (hidra) as trocas gasosas ocorrem por difusão célula a

célula.

Difusão Indireta

Minhoca/ra: Superfície respiratória→ tegumento →Hematose cutânea

As trocas gasosas efetuam-se da pele para o fluido circulante que se encarrega

18
de levar o O2 as celulas e trazer o CO2 de modo a este seja expulso do corpo do

20
organismo através do tegumento

o
çã
Estas trocas gasosas são possíveis graças a glândulas que produzem uma
di
substancia que mantem a pele sempre húmida e uma grande vascularização
-E

favorecendo a difusão dos gases.


ito
rfe

Peixe : Superfície respiratória→branquias (evaginações) →Hematose Branquial


Pe

Nos peixes, a água entra pela boca e dirige-

se para as branquias. Aqui, fica em contacto


r
to

com as lamelas dos filamentos branquiais


onde ocorrem as trocas gasosas. Como a

percentagem de O2 na agua é mt baixa,

estes animais possuem um mecanismo de

contra corrente que permite aproveitar ao

máximo o oxigénio persente na agua. Neste,


o sangue e a agua circulam em sentidos opostos permitindo que o sangue contacte

com agua cada vez mais rica em O2 e mais pobre em CO2 . Desta forma há sempre

difusão de O2 da agua para o sangue e CO2 no sentido contrario.

Mamíferos/Aves etc… : Superfície Respiratória →Pulmões (invaginações)

→Hematose pulmonar

Os pulmões são superfícies respiratórias com grande eficiência uma vez que:

18
• São bastante ramificados existindo milhões de alvéolos

20
• Possuem uma fina parede alveolar

o
São fortemente capilarizados nos alvéolos

• çã
A diferença de pressões favorece as trocas gasosas
di
Os movimentos de inspiração e expiração são graças á contração e relaxamento do
-E

diafragma e de músculos intercostais


ito
rfe

→Difusão direta
Pe

Insetos: Superfície respiratória → traqueias (invaginações) – espiráculos


r
to

Há um fornecimento direto de oxigénio ás celulas não intervindo o sistema


circulatório.

Nos insetos voadores, a ventilação é mais ativa devido a movimentos

musculares que levam á contração e relaxamento das traqueias o que leva á inspiração

e expiração e junto aos músculos existem sacos de ar que funcionam como reservas de

ar facilitando a ventilação
Em geral todas as superfícies respiratórias tendem a :

• Estar sempre húmidas favorecendo a difusão dos gases respiratórios

• Ser estruturas de pequena dimensão e espessura facilitando a difusão

• Ter uma morfologia que lhes permite uma grande área de contacto entre o

meio interno/externo (grande vascularização)

Coordenação Nervosa

18
Homeostasia → manutenção das condições do meio interno dentro de limites

20
compatíveis com a vida

o
Retroação/Feedback negativo →Anula a variação (EX:. variação

Mecanismos de
temperatura)
çã
di
controlo
-E

Retroação/Feedback positivo → Acentua a variação a alterar (EX:. contrações


ito

uterinas / produção de adrenalina em situações de stress)


rfe
Pe

Sistema nervoso → Central (encéfalo/espinal medula)


r

→Periférico (nervos sensitivos/aferentes e motores/eferentes)


to

Os neurónios, são celulas nervosas

constituídas por dendrites, o corpo

celular e, o axónio e a arborização

terminal. O axónio apresenta secções

envolvidas em bainha de mielina que é


uma associação de células Shewan atuando como um isolante elétrico, aumentando a

velocidade propagação do impulso elétrico (nos vertebrados).

Existem 3 tipos de neurónios: Sensitivos/motores/inter - neurónios sendo que estes

últimos não possuem a bainha de mielina apresentando uma resposta mais lenta aos

estímulos.

Num neurónio em repouso (não transmite nenhuma mensagem), o potencial

18
de membrana (diferença de potencial entre o interior e o exterior da membrana)

20
chama –se potencial de repouso…. Dizemos que a célula esta normalmente polarizada

– por cada 3 Na+ que saem entram 2 K+ o que faz com que em repouso, a membrana

o
çã
seja mais eletricamente positiva extracelularmente do que intracelularmente
di
+++++++++++++
-E

----------------------

Porem, um estímulo altera a permeabilidade da membrana impedindo o transporte


ito

ativo de iões o que resulta da difusão dos mesmos. Consequentemente, numa


rfe

determinada secção da membrana vai ocorrer uma despolarização ou seja uma


Pe

inversão de cargas gerando-se um potencial de ação


++++-------++++
r

-----++++++--------
to

Esta alteração (potencial de ação), propaga-se para a zona imediatamente a seguir

voltando rapidamente á sua forma original. Este processo vai se repetindo e

propagando ao longo do axónio. Resumindo, o impulso nervoso é transmitido através

de sucessivas despolarizações e polarizações


Bainha de mielina na propagação do impulso nervoso

Na fibra nervosa mieilinizadas, o potencial de ação despolariza a membrana do axónio

unicamente nas regiões doa nódulos de ranvier pois o efeito isolante da bainha de

mielina impede a despolarização nas zonas que envolve

Desta forma o impulso nervoso “salta” de nodulo em nodulo permitindo uma

velocidade de propagação muito mais elevada em relação á que se verifica nos axónios

18
desmielinizações

20
Comunicação de neurónios entre si

o
Caso haja contacto com a arborização terminal de um neurónio com as dendrites do
çã
neurónio seguinte, o impulso eletromagnético passa de uma membrana para a outra e
di
-E

continua o seu percurso. (sinapse elétrica)

Caso entre os neurónios exista uma pequena fenda, ocorrem sinapses onde o neurónio
ito

pre sináptico, produz neurotransmissores que contem a mensagem química que são
rfe

largado na fenda sináptica e recebidos pelos recetores especificos do neurónio pós


Pe

sináptico o que faz alterar a permeabilidade da membranas gerando um novo


r

potencial de ação continuando a transmissão da mensagem sendo a mensagem nestes


to

casos de natureza eletroquímica devido a ser um impulso elétrico transmitido por ia


química entre neurónios (neurotransmissores)


Coordenação Hormonal

No sistema hormonal (sistema endócrino), estão envolvidas glândulas

endócrinas que produzem hormonas que vão atuara sobre células alvo. O sistema endócrino é

constituído por células, tecidos e/ou órgãos cuja função é produzir e segregar hormonas

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

diretamente no sangue e/ou fluidos intersticiais


r Pe
to

Hormonas→ são moléculas segregadas em células do sistema endócrino que atuam


sobre células-alvo.

O hipotálamo recebe informações(estímulos) de diferentes áreas do organismo e

envia sinais diretamente para a hipófise.

Esta possui dois lobos (lobo anterior/posterior).


O lobo anterior recebe os sinais emitidos pelo hipotálamo através de uma

conexão vascular onde são transportadas hormonas produzidas no hipotálamo que

estimulam esta área da hipófise. Como consequência, esta vai segregar outras hormonas

para corrente sanguínea que atuaram noutras glândulas do organismo estimulando-as ou

inibindo-as. Ex: Imagem

O lobo posterior recebe os sinais emitidos pelo hipotálamo através de impulsos

nervosos, armazena hormonas produzidas e transportadas por células nervosas

18
desprovidas de mielina (neuro secretoras) que mais tarde liberta para a corrente

20
sanguínea. Ex: Imagem

o
Atuação das hormonas
çã
di
-E

Uma dada hormona, uma vez na corrente sanguínea, chega a diferentes células

do organismo, atuando apenas naquelas que possuem recetores específicos para essa
ito

hormona. → Especificidade da atuação das hormonas


rfe

Os recetores específicos podem localizar-se tanto na membrana plasmática


Pe

como no citoplasma das células alvo. A ligação entre o recetor e a hormona desencadeia
r

diferentes alterações que levam ao aparecimento de um determinado efeito (resposta da


to

célula-alvo á hormona) contribuindo assim para homeostasia


Estas interações são normalmente reguladas por mecanismos de retroação negativa

(feedback negativo)
Processo que a partir de um estímulo, que causa uma mudança no
organismo é gerada uma resposta que cancela a ação desse mesmo estímulo.

Ex.: Estimulo Frio; Resposta: tremer


18
20
o
çã
di
-E
ito

Sistema nervoso e hormonal


rfe


Pe

Ambos utilizam mensageiros químicos (neurotransmissores e hormonas)

• As hormonas são lançadas na corrente sanguínea podendo atuar em grande


r
to

número de células a grande distancia, enquanto os neurotransmissores atuam nas


células imediatamente continuas

• Grande parte da mensagem nervosa é de natureza elétrica e passa ao longo

das células enquanto a mensagem hormonal é de natureza química e é levada

na corrente sanguínea
• A mensagem nervosa é mais rápida embora o seu efeito tenho curta duração

enquanto a mensagem hormonal é mais lenta, mas o sei efeito é geralmente mais

duradouro

Coordenação neuro-hormonal – termorregulação e osmorregulação

Termorregulação

O ambiente terrestre apresenta grandes oscilações de temperatura,

18
contrariamente ao ambiente aquático. Por esse motivo, a regulação de temperatura de

20
certos indivíduos depende de mecanismos homeotérmicos que ajudam a manter a

temperatura do meio interno em valores compatíveis com a vida

o
çã
di
Seres ectotérmicos/exotérmicos → Os seres
-E

ectotérmicos, não possuem mecanismos para regular a


ito

temperatura interna pelo que a sua temperatura varia com a

temperatura do meio ambiente.


rfe

Porem, para regularem a sua temperatura, estes seres


Pe

possuem comportamentos/características que lhes permite


r

aproveitar energia do sol a seu favor.


to

Seres ectotérmicos chamados poiquilotérmicos

apesar de também não possuírem mecanismos de

regulação da temperatura não possuem características

que lhes permita aproveitar a energia do sol/meio -

temperatura variável com a temperatura do meio


Seres endotérmicos/homeotérmicos → estes seres,

mantém uma temperatura interna constante

independentemente da temperatura ambiente.

É o caso das aves e mamíferos alguns peixes e

insetos. Este ser são também chamados seres

homeotérmicos (mecanismos homeotérmicos)

18
Nestes seres, a homeotermia é possível graças a um conjunto de

20
comportamentos, características morfológicas e fisiologia do ser.

o
çã
➢ Por um lado, animais com maior taxa metabólica (circulação
di
-E

dupla completa) produzem maior calor interno apresentando a temperatura do

corpo +/- constante - animais endotérmicos.


ito
rfe

➢ Por outro lado, animais com menor taxa metabólica, produzem


Pe

menos calor interno sendo este obtido por absorção do calor externo – animais

ectotérmicos
r
to

Termorregulação no organismo humano

Nos seres humanos a regulação da temperatura é resultante de uma interação

entre o sistema nervosos e o sistema hormonal.

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe

Os mecanismos homeotérmicos dos seres endotérmicos podem:


Pe

• Aumentar/diminuir a produção de calor interno (metabolismo/contração


r

muscular)
to

• Aumentar/diminuir as perdas de calor para o ambiente


O hipotálamo possui um termostato responsável pela regulação da temperatura. Nos

seres humanos a regulação da temperatura é, na maior parte das vezes regulada por

mecanismos de feedback negativo

• O aumento ou diminuição da temperatura constitui um estímulo.


• Recetores sensoriais na pele detetam o estímulo e enviam uma mensagem

por nervos sensitivos ate ao centro de regulação de temperatura (termostato)

no hipotálamo

• No hipotálamo a informação é interpretada e é preparada a resposta

adequada.

• A resposta do organismo a um estímulo térmico é sempre elaborada no

hipotálamo e a resposta homeostática é conseguida através de nervos

18
motores e/ou resposta hormonal

20
• A resposta é efetuada nos órgãos efetores o que vai compensar o desvio

provocado pelo estímulo

o
çã
A contração muscular, é um processo metabólico que liberta calor e como tal a
di
-E

sua redução diminui a temperatura do organismo. Por outro lado, o seu aumento

aumenta a temperatura do organismo caso necessário.


ito

Por vezes como resultados de infeções, a temperatura interna do organismo pode


rfe

elevar-se e nessas situações quando a temperatura se aproxima dos 42ºC, os


Pe

mecanismos de feedback negativo passarão a mecanismos de feedback positivo e aí o

organismo deixa de elaborar respostas para baixar a temperatura e esta continua a


r
to

aumentar. Como resultado muitas vezes é necessário intervir com medicamentos que

contrariam esta situação.

Os organismos homeotérmicos conservam a sua atividade normal constante uma

vez que não sofrem grandes oscilações de temperatura interna desde que as variações do

meio externo não sejam extremas.


Estes organismos têm por isso uma atividade metabólica mais elevada e por isso

a necessidade maior de consumir alimentos

Osmorregulação

Todos os seres vivos possuem água e sais tanto nas células como nos fluidos

intersticiais. A questão é saber como é que os seres vivos mantem a concentração de

18
água e sais dentro dos limites homeostáticos (compatíveis com a vida).

20
Seres osmoconformantes → seres que estão em equilíbrio osmótico com o

meio, ou seja, apresentam uma concentração de sais nos fluidos corporais que varia com

o
a concentração do meio. çã
di
Não possuem mecanismos para regular a concentração de sais nos seus fluidos
-E

corporais
ito

Ex: Invertebrados marinhos isotónicos em relação a água do mar


rfe

Seres osmorreguladores→ seres que apresentam uma concentração de sais nos


Pe

seus fluidos muito diferentes da do meio possuindo mecanismos que permitem manter

uma concentração ideal de sais


r
to

Ex.: Peixes de vertebrados



Peixes de água doce.

Peixes de água doce têm uma concentração de

solutos nos seus fluidos internos muito superior á da

agua onde vivem sendo os seus fluidos hipertónicos

em relação ao meio.

Tendem a ganhar muita agua por osmose e a perder muitos sais por difusão

necessitam então de: perder agua e ganhar sais

18
Nestes peixes, ao nível das guelras, á uma grande passagem de agua por osmose

20
pelo que, para equilibrar a entrada de agua estes peixes não bebem agua, e excretam

o
uma grande quantidade de urina muito diluída – este facto deve-se á presença de
çã
grandes glomérulos que aumentam a filtração e á ausência de Ansa de Henle o que
di
diminui a reabsorção
-E

Já a perda de iões por difusão é corrigida graças a células presentes nas


ito

branquias que reabsorvem saias da agua por transporte ativo


rfe

Peixe marinho
Pe

Nestes peixes, os fluídos corporais são


r

hipotónicos em relação ao meio.


to

Dessa forma, tendem a perder água para o

meio por osmose e a ganhar sais por difusão.

Necessitam de ganhar água e perder sais.

Para contrariar este facto, ingerem grandes quantidades de água que já contem

muitos sais e retém água reduzindo a filtração.


Consequentemente, a urina destes peixes é mais concentrada uma vez que os

seus glomérulos são muito pequenos ou ate mesmo ausentes

O excesso de sais é depois eliminado por células especializadas localizadas

branquias utilizando transporte ativo

Repteis marinhos e aves que retiram o seu alimento do mar

Eliminam o excesso de iões através de glândulas presentes na cabeça

18
denominadas glândulas do sal. Como possuem grande taxa metabólica, perdem muita

água, mas compensam isso produzindo urina muito concentrada e bebendo água do mar

20
No ambiente terrestre a necessidade de economizar água é muito grande pelo

o
çã
que apenas aves e mamíferos possuem ansas de henle. Só desta forma conseguem
di
produzir urina mais concentrada do que os seus fluidos corporais
-E

Caso extremos englobam o rato canguru que devido as suas longas ansas de

henle reabsorve a maior pate da água, sobrevivendo quase sem beber e o camelo que
ito

produz urina ate 8x mais concentrada que os seus fluidos corporais aproveitando assim
rfe

grande parte da água


Pe

Curiosidade- quando tem água disponível consegue bérber 80Lt em 10m


r
to

Osmorregulação no ser humano

Nefrónio

Ureter

18
20
o
Conj. Tubos
uriníferos
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Os rins são formados por milhões de nefrónios que são pequenas estruturas que

possuem um tubo urinífero (unidade estrutural do rim) e uma rede de vasos sanguíneos

que se relacionam com esse tubo. O rim é por isso um órgão fortemente vascularizado.
A cápsula de Bowman possui no seu interior um novelo de capilares (glomérulo

de Malpighi que resulta da capilarização da artéria aferente. Mais tarde estes capilares

voltam a reunir-se noutra arteríola a(arteríola eferente) que sai da cápsula

Formação da urina

Apos a filtração, ocorrida na cápsula de Bowman, muitas substâncias regressam

á corrente sanguínea. No tubo contornado proximal, glicose, aminoácidos e outras

substâncias regressam á corrente sanguínea.

18
20
O filtrado glomerular desloca-se para Ansa de Henle (estrutura que se localiza

na zona medular do rim). Aqui, na porção descendente, a membrana das células é

o
permeável á água e impermeável a sais e iões. Desta forma, dá-se a saída de agua por
çã
osmose de novo para a corrente sanguínea. A saída de água nesta fase, torna o filtrado
di
glomerular mais concentrado.
-E

Contudo, na parte ascendente da ansa de hensel, a membrana da célula é


ito

permeável a iões e não a água. Assim, sais e iões atravessam a membrana (por difusão
rfe

e/ou transporte ativo) para o fluido intersticial, aumentando a concentração do mesmo.


Pe

A seguir, o tubo contornado distal volta a ser permeável a água. Uma vez que a

concentração do fluido intersticial é bastante elevada, esta sai do tubo urinífero por
r
to

osmose para o fluido intersticial sendo reabsorvida mais á frente ao nível do tubo

contornado distal.

Nesta zona, a secreção é particularmente ativa, sendo que k+, H+, NH3, e outras

substâncias toxicas(amonia) passam dos capilares tubulares para o tubo urinífero.

De seguida, o filtrado entra no tubo coletor. Aqui dá-se a reabsorção de água e

ureia para o sangue


Por vezes, quando ocorrem perturbações como perda de água por transpiração,

são desencadeados, mecanismos de feedback negativo que permitem que a pressão

osmótica do meio não se altere. A osmorregulação humana é mais um eficaz mecanismo

de coordenação neuro-hormonal

Mecanismos de osmorregulação

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

A quantidade de urina produzida depende da quantidade de agua ingerida e/ou


da quantidade de perda de agua por exemplo por transpiração

Quando ingerimos pouca agua ou transpiramos muito, o volume do plasma

diminui aumentando a sua pressão osmótica. No hipotálamo osmorecetores captam

estas alterações de volume e de osmolaridade do sangue e estimulam o lobo posterior

da hipófise a libertar uma hormona (ADH-hormona antidiurética). Esta hormona atua

nas células alvo dos tubos coletores do rins aumentando a sua permeabilidade a agua.
Desta forma, mais água vai ser reabsorvida e como tal, o volume de água no plasma

aumenta para valores normais diminuindo a sua pressão osmótica. A urina resultante é

então mais concentrada e com menor volume.

Caso haja um excesso quando bebemos agua, o volume do sangue aumenta

diminuindo a sua pressão osmótica. Novamente, osmorecetores presentes no hipotálamo

captam estas alterações e enviam uma mensagem para o lobo posterior da hipófise a fim

de diminuir a quantidade de ADH libertada. Assim, a permeabilidade das células dos

18
tubos coletores a agua diminui havendo uma menor reabsorção de agua. Desta forma

20
mais água é expelida, diminuindo o volume do sangue, aumentando a sua pressão

osmótica. A urina formada é agora menos concentrada e com maior volume

o
çã
A osmorregulação tem ainda um papel fundamental na estimulação do centro de sede
di
localizado no hipotálamo.
-E
ito
rfe
r Pe
to

Hormonas Vegetais

• Circulam em fluidos circulantes (xilema/floema)

• Ou por difusão célula a célula

Meio ambiente -----> Resposta da planta (Movimento)


Luz
Temperatura
Humidade Tropismo Nastias
Contacto … Crescimento contra ou a Não envolvem crescimento

18
favor do estímulo

20
Tropismo Positivo → Crescimento em direção ao estímulo

o
Tropismo Negativo → Crescimento oposto ao estímulo çã
di
Em resposta a fatores externos, as plantas produzem mensageiros químicos –
-E

hormonas vegetais(fito-hormonas) que atuam em células alvo desencadeando respostas

anatómica, fisiológicas e comportamentais


ito
rfe

Hormonas Vegetais
Pe

• Função reguladora

• São compostos orgânicos


r
to

• Atuam em pequenas doses


• São sintetizadas por células que não pertencem a um órgão específico

• São produzidas em certas zonas e atuam nesse local ou são transportadas

para outro local da planta onde promovem respostas fisiológicas


Ação das hormonas vegetais depende

• Da concentração

• Do órgão onde atua

• Do estado de desenvolvimento da planta

• Da interação com outras hormonas

Auxina

18
Quando a luz incide perpendicularmente no

20
ápice (extremidade do Coleóptilo), este é estimulado

produzindo a hormona auxina que se distribui

o
uniformemente pelo coleoptilo não havendo inclinação

deste
çã
di
-E

Quando a luz incide lateralmente o lado exposto

a luz produz auxina que migra para o lado menos exposto á luz fazendo esta area
ito

crescer. O coleoptilo fica mais longo de um lado do que do outro, dai a inclinação.
rfe

Em baixas concentração, as auxinas estimulam o crescimento de raízes embora


Pe

quando presente em grandes quantidades, inibe o crescimento da raiz estimulando o


r

crescimento caules e coleoptilos.


to

A mesma hormona pode inibir o crescimento de um órgão e estimular outro


Exemplos Práticos

As auxinas produzidas no ápice inibem o desenvolvimento lateral da planta. Na poda,

com o objetivo de fazer a planta crescer lateralmente, o ápice é removido. Desta forma,

não á produção de auxinas e a planta cresce lateralmente

Se a planta for colocada na horizontal, a zona do caule e da raiz voltada para baixo,

18
recebem uma maior quantidade de auxinas. Desta forma, o caule irá inclinar para cima e

20
a raiz para baixo uma vez que exposta a grandes quantidades de auxinas é inibido o seu

desenvolvimento na zona voltada para baixo. (Gravitropismo)

o
çã
di
-E
ito

As auxinas usadas em flores em que não ocorreu fecundação, levam ao


rfe

desenvolvimento do fruto sem semente.


Pe

• Estimula alongamento do caule


r

• Estimula formação de raízes


to

• Estimula/inicia floração/frutificação

• Inibem a queda de folhas e frutos

Meristema → tecido vegetal presente em células em divisão celular.

Zonas merismáticas →ápice (meristemas); raízes; sementes


Etileno (gás)

• Estimula amadurecimento dos frutos

• Estimula inicio da floração

• Estimula queda das folha flores e frutos

• Inibe o crescimento de raízes e gamas laterais

No outono há menos auxina devido ao menor período de luz o que estimula a

18
produção de etileno. Como consequência, dá se a queda das folhas

20
As frutas são colhidas verdes e conservadas em zonas com baixa concentração de

o
etileno. Poucos dias antes de chegarem ao consumidor, as frutas são pulverizadas
çã
com este gás o que acelera de imediato o seu amadurecimento.
di
-E

Giberelinas

• Estimula o alongamento do caule


ito

• Estimula a germinação de sementes


rfe

• Estimula o desenvolvimento do fruto


Pe

• Estimula a floração de algumas plantas


r
to

Citocininas

• Promovem a divisão celular

• Estimula o desenvolvimento de gemas laterais

• Inibem a ramificação de raízes

• Atrasa o envelhecimento das plantas


Acido abcisico

• Estimula o fecho dos estomas em condições de stress hídrico

• Inibe germinação de semente e gomos

• Inibe o crescimento

A luz estimula a formação de acido abcisico que vai atuara no transporte ativo

de iões dos estomas para que a célula fique turgida e possa fechar

18
Apesar de o uso de hormonas vegetais ser um grande avanço na agricultura possui ainda

20
muitos contra-argumentos á sua utilização.

o
• Não á controlo quanto ás quantidades de hormona que foram usadas em
çã
determinado produto antes de chegarem ao consumidor
di

-E

Promovem alterações nos ecossistemas uma vez que vão existir espécies que vão

estar mais desenvolvidas e por isso vão prejudicar o desenvolvimento de outras


ito

espécies
rfe

• O valor nutricional dos alimentos baixa


Pe

Pode representar um risco para a saúde humana


r
to

Você também pode gostar